Mirage III versus Sea Harrier
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Já agora ainda sobre a guerra das Malvinas dois pequenos acasos que fizeram toda a diferença a favor da Inglaterra e do poder aéreo na zona. Os ingleses pretendiam no final dos anos 70, desactivar o velho porta-aviões Hermes. O navio devia ser desactivado em 1982. Mas depois de muitas discussões em fins de 1979, foi decidido manter o navio no activo e equipá-lo com uma rampa para treinamento dos Sea Harrier. Se tivesse sido desactivado seria uma baixa de peso na guerra de 82.
Quanto ao Invencible havia planos da Austrália para o comprar em 1983. Chegou mesmo a ser assinado um acordo de venda entre os dois países. Ora se a guerra tivesse começado um ano mais tarde, é provável que os britânicos o tivessem vendido à Austrália ficando apenas com o Illustrious e mais tarde o Ark Royal. Portanto, se guerra tivesse começado em 83, é possível que os britânicos tivessem apenas o Illustrious para actuar no Atlântico Sul.
Pequenos acasos, que podiam mudar tudo.
Um abraço
Zé
Quanto ao Invencible havia planos da Austrália para o comprar em 1983. Chegou mesmo a ser assinado um acordo de venda entre os dois países. Ora se a guerra tivesse começado um ano mais tarde, é provável que os britânicos o tivessem vendido à Austrália ficando apenas com o Illustrious e mais tarde o Ark Royal. Portanto, se guerra tivesse começado em 83, é possível que os britânicos tivessem apenas o Illustrious para actuar no Atlântico Sul.
Pequenos acasos, que podiam mudar tudo.
Um abraço
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- rodrigo
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Para quem tiver tempo:
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http://www.margencero.com/malvinas/memorias4.htm
http://primahost3.prima.com.ar/faa/conflicto/index_conflicto.html
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João Guimarães Rosa
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Re: Mirage III versus Sea Harrier
Jose Matos escreveu:...O meu desafio e a minha provocação neste tópico é que me expliquem como é que na guerra das Falkand, os Sea Harrier abatarem dois Mirage III da Argentina. Sendo o Mirage III, um caça teoricamente superior ao Sea Harrier e com uma perfomance supersónica, como é que foi abatido por um caça subsónico como o Sea Harrier??
Apesar da sua surpresa não vejo como o resultado seria diferente:
1- Velocidades surpersônicas não fazem diferença alguma em um combate ar-ar, as velocidades médias (desde a 2ªGMM) continuam inalteradas(por volta de 600 Km/h, nesta velocidade um piloto aguenta no máximo uns 30 min em combate) já que o ORGANISMO HUMANO não sofreu evolução desde os anos 40.
2- Os Mirrage são Interceptadores ou seja devem abater seu alvo a distância (fora do campo visual) e não no corpo a corpo, com certeza não são páreos para aeronaves bem mais manobráveis como os Harriers.
3- O nível de adestramento dos pilotos Argentinos era lastimável, dizem que se os pilotos trocassem seus aviões, os Ingleses pilotando os Mirrages, teriam abatidos os argentinos do mesmo jeito
- rodrigo
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Isso não é um pouco radical? Se tirassem os AIM-9L dos harriers, qual teria sido o resultado?O nível de adestramento dos pilotos Argentinos era lastimável, dizem que se os pilotos trocassem seus aviões, os Ingleses pilotando os Mirrages, teriam abatidos os argentinos do mesmo jeito
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- Lauro Melo
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Re: Mirage III versus Sea Harrier
VALENTIM,
Como assim
Apesar da sua surpresa não vejo como o resultado seria diferente:
1- Velocidades surpersônicas não fazem diferença alguma em um combate ar-ar, as velocidades médias (desde a 2ªGMM) continuam inalteradas(por volta de 600 Km/h, nesta velocidade um piloto aguenta no máximo uns 30 min em combate) já que o ORGANISMO HUMANO não sofreu evolução desde os anos 40.
Como assim
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Re: Mirage III versus Sea Harrier
Lauro Melo escreveu:Como assim
Bom o que sei a respeito é o seguite, de forma mais simples possível:
Quando uma aeronave se encontra em combate com outra, vence aquela que enquadrar primeiro a aeronave inimiga em seu alvo e para isso é necessário realizar manobras mais violentas, que excedem os "g" nosmais que o corpo humano está acostumado. Desta forma as manobras realizadas tentem a causar a inconciência do piloto. Não sei se existe uma forma de calcular isso, mas desde a 2GM existe uma certa convenção a esse respeito, ou seja para uma velocidade de combate Dogfight de 600 Km/h o piloto teria por volta de 30 mim de conciência quando sujeito a manobras de combate com elevados valores de força "G".
Apesar das grandes velocidades supersônicas existente hj, as aeronaves quando voando nessas velocidades não executam manobras bruscas, apenas voando em võo reto nivelado.
Quando elas encontram com o alvo inimigo, estarão sujeitas a manobras mais agresivas e para isso terão que baixar de velocidades para aumentar sua manobrabilidade e evitar que o piloto apague. Espero ter exclarecido, o Slip com certeza pode complementar...
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Marechal-do-ar escreveu:É verdade Valentim, mas usar a velocidade tambem é uma estratégia usada por pilotos experientes mas que estão em aeronaves pouco manobraveis.
Imagine vc em uma aeronave pouco manobrável e vc aumenta sua velocidade para fugir e para isso tem que evitar manobras bruscas, para não causar stress estrutural, agora imagine seu inimigo aproveitando seu vôo reto e nivelado para enquadra-lo perfeitamente na mira...
Não precisa ir muito longe não: Os F-14 tiveram até filme em Hollywood com Tom Cruiser, mas a realidade da aeronave sempre foi outra, a de "caixão com asas", tanto que a função primária dos F-18 era a de proteção aos F-14, coisas da Guerra Fria...
Valentim, velocidade e aceleração são coisas diferentes.
Um avião pode puxar uma manobra com muitos Gs ( que são uma mediada da aceleração normal) a 300km/h ( por exemplo a infame Cobra do Flanker), e puxar outra manobra , diferente, com os mesmos Gs a 2000km/h. A resistência estrutural pode depender da velocidade do aparelho, mas isto não siginifica que manobras com Gs razoáveis sejam proibidas a elevadas velocidades.
O combate aéreo tem-se realizado nos últimos anos na fronteira do supersónico, e a tem tendência a aumentar, com a importância cada vez maior dos mísseis BVR, motores de spuercruzeiro e ooutros funções que permitem um muito maior tempo de voo supersónico.
Quanto aos F-14 serem "caixões com asas", haverá várias dezenas de pilotos iraquianos que não partilharão da mesma opinião. E o mais curioso é que o F-18 até tem a "honra" de ser o único aparelho americano das últimas décadas a ser abatido por um avião inimigo ( MiG-25 na Guerra do Golfo).
Um avião pode puxar uma manobra com muitos Gs ( que são uma mediada da aceleração normal) a 300km/h ( por exemplo a infame Cobra do Flanker), e puxar outra manobra , diferente, com os mesmos Gs a 2000km/h. A resistência estrutural pode depender da velocidade do aparelho, mas isto não siginifica que manobras com Gs razoáveis sejam proibidas a elevadas velocidades.
O combate aéreo tem-se realizado nos últimos anos na fronteira do supersónico, e a tem tendência a aumentar, com a importância cada vez maior dos mísseis BVR, motores de spuercruzeiro e ooutros funções que permitem um muito maior tempo de voo supersónico.
Quanto aos F-14 serem "caixões com asas", haverá várias dezenas de pilotos iraquianos que não partilharão da mesma opinião. E o mais curioso é que o F-18 até tem a "honra" de ser o único aparelho americano das últimas décadas a ser abatido por um avião inimigo ( MiG-25 na Guerra do Golfo).
- Alitson
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VALENTIM escreveu:Marechal-do-ar escreveu:É verdade Valentim, mas usar a velocidade tambem é uma estratégia usada por pilotos experientes mas que estão em aeronaves pouco manobraveis.
Imagine vc em uma aeronave pouco manobrável e vc aumenta sua velocidade para fugir e para isso tem que evitar manobras bruscas, para não causar stress estrutural, agora imagine seu inimigo aproveitando seu vôo reto e nivelado para enquadra-lo perfeitamente na mira...
Não precisa ir muito longe não: Os F-14 tiveram até filme em Hollywood com Tom Cruiser, mas a realidade da aeronave sempre foi outra, a de "caixão com asas", tanto que a função primária dos F-18 era a de proteção aos F-14, coisas da Guerra Fria...
Caro Valentim
Acho q vc está exagerando um pouco, pois a função do F-14 era ser o CDF ou caça de defesa da frota em primeiro nível e interceptador de bombardeiros de longo alcance, atuando inclusive como mini-AWACS...
Nunca houve a necessidade de o F/A-18 protege-lo em ação, principalmente porque ninguem era muito louco de chegar perto dele, a não ser os iraquianos que perderam mais de 120 caças para menos de 5% destes...
E quanto ao filme To Gun, este é um celebre filme, mas chamar o F-14 de caixão com asas, ai vc ja esta pegando bem pesado, pois as versões A e B tinham problemas com o apagamento dos motores sim, mas estas quedas podiriam até serem colocadas como de atrito normal, principalmente se tratando de caças embarcados...
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- VICTOR
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Na era do combate BVR, a velocidade supersônica voltou a ser importante. Basta ver que o prórpio F-22 Raptor foi construído para voar a Mach 1,5 sem usar pós-combustão. Se o combate chegar a WVR, aí sim as velocidades tendem a ser menores.
O F/A-18 nunca teve a função de proteger o F-14. O F/A-18 substituiu o A-7 Corsair II na tarefa de ataque leve, com a função secundária de defesa aérea. Basta ver El Dorado Canyon e Desert Storm, por exemplo. E quanto ao caixão com asas, isso já foi bastante discutido, o desempenho do F-14 fala contra essa afirmação. E não foi só em conflitos dos EUA contra inimigos mais fracos, mas também na Guerra Irã-Iraque, com condições muito mais parelhas.
VALENTIM escreveu:Não precisa ir muito longe não: Os F-14 tiveram até filme em Hollywood com Tom Cruiser, mas a realidade da aeronave sempre foi outra, a de "caixão com asas", tanto que a função primária dos F-18 era a de proteção aos F-14, coisas da Guerra Fria...
O F/A-18 nunca teve a função de proteger o F-14. O F/A-18 substituiu o A-7 Corsair II na tarefa de ataque leve, com a função secundária de defesa aérea. Basta ver El Dorado Canyon e Desert Storm, por exemplo. E quanto ao caixão com asas, isso já foi bastante discutido, o desempenho do F-14 fala contra essa afirmação. E não foi só em conflitos dos EUA contra inimigos mais fracos, mas também na Guerra Irã-Iraque, com condições muito mais parelhas.
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Victor, dizer que F-14 contra mig 21/23 é condição parelha você ta forçando a barra... Sera que teve algum conflito entre F-14 e F-15? F-14 e Su 27? Claro ambos em igualdade numérica.
Se analisar friamente Marechal o F-14 é contemporaneo do Mig-23 e do Mig-25, além do F-15, ou seja, podemos perfeitamente compará-los e creio que os Tomcat saíram-se muito melhor nos combates contra Mig-23 e 25 (iraquianos) e mesmo os da USN derrubaram 02 Mig-23 Líbios.
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O Mig 23 é de 65 se não me engano e o F-14 é de 74 (depois eu procuro), um usa no máximo misseis SARH e outro usa misseis ARH (na fase final) é injusto uma comparação, e os Mig 25 iraquianos podiam ser abatidos até por ALXs ja que só voavam em missões de reconhecimento e sem armas.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Alitson
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Marechal-do-ar escreveu:O Mig 23 é de 65 se não me engano e o F-14 é de 74 (depois eu procuro), um usa no máximo misseis SARH e outro usa misseis ARH (na fase final) é injusto uma comparação, e os Mig 25 iraquianos podiam ser abatidos até por ALXs ja que só voavam em missões de reconhecimento e sem armas.
Ta bom então!!!!!!!!!!
As vezes nem mesmo o F-14 conseguia acompanhar o MiG-25 devido a sua velocidade Mach 3 e altitude 24000m... Como um ALX chegaria perto dele, so se fosse estacionados... HEHEHEHEHEHE!!!!!!!!
Até hj o MiG-25MR é respeitado como aeronave de reconhecimento fotografico e eletronico, assim como o Mirage IV, devido a motivos bem obvios...
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