Victor escreveu:abraço!Vamos aproveitar para ter umas boas discussões porque depois só em junho hahauuahuahua
![[082]](./images/smilies/082.gif)
![[082]](./images/smilies/082.gif)
![[082]](./images/smilies/082.gif)
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Victor escreveu:abraço!Vamos aproveitar para ter umas boas discussões porque depois só em junho hahauuahuahua
VICTOR escreveu:Esse alcance de 50 km do Derby é típica coisa de folheto do fabricante: um míssil do tamanho de um Python com alcance de 50km? Bem, eles medem isso com o caça lançador a Mach 1 em posição head-on com o inimigo a Mach 1. Eu consideraria o alcance citado do 530 como mais realista do que o dos israelenses, mas como estou sem tempo para pesquisar vou aceitar seu argumento por ora.
VICTOR escreveu:Quanto a disparar dois Derbys e dar a volta, é essa a idéia dos ARH em geral. O único senão é quando há uma disparidade muito grande de alcance de radar e mísseis, o que eu sinceramente acho que é o que acontece no caso F-5 / Derby vs. M2000C / S530D. O próprio Mathias propunha um cenário interessante com o R-27ER que não é fácil de ser contra-argumentado.
VICTOR escreveu:Outra coisa importante: os SARH de hoje não precisam de onda contínua por tempo integral como no tempo do Vietnã. Por exemplo, o AIM-7 na versão M já tinha INS e a versão P já tinha midcourse update com TWS, o que já diminui bastante a necessidade de iluminação.
VICTOR escreveu:Eu jamais diria que SARH é melhor que ARH, mas é importante dizer que:
- os SARH evoluíram muito desdo o Vietnã (vide Irã / Iraque e Guerra do Golfo), com INS, MCU;
- uma disparidade muito grande de allcance de radar e armas ainda pode sobrepujar a vantagem ARH
Luís Henrique
Sem querer ser chato. Mas, para mim, capacidade BVR são mísseis com guiagem por radar ativo (ARH)! os Mísseis "BVR" guiados por radar semi-ativo (SARH) tiveram uma performance pífia em todos os cenários que atuaram! não da pra comprar um míssel como o Super-530 (nunca o confundi com o R530...) com mísseis como AMRAAM, R-77, MICA e Derby/R-Darter.
Sobre o alcance do radar, até admito que provavelmente o alcance do RDI seja melhor do que o do Grifo, mas com o que você prefere estar equipado numa arena Ar-Ar, RDI/Super-530 ou Grifo/Derby ?! Garanto que 99% dos foristas vão preferir a segunda opção.
Também não confundi o Magic I com o Magic II, especifiquei no meu texto que o míssil citado era o Magic II, entretanto creio que esse míssil não supere o MAA-1 Piranha em performance e se excede creio que não seja por muito. Então, não há razão para operar este míssil se já possuímos um de performance similar e de fabricação nacional.
Mesmo colocando 10mi por aeronave, 12 F-16 A/B modernizados custariam 180mi. Mesmo assim temos as seguintes vantagens:
- Pagaríamos o Dobro...
1. Para comprar os aviões e não alugar.
2. Para operar um avião com maiores capacidades tanto na arena Ar-Ar como na arena Ar-Terra
3. Para manter a logística de forma bastante simplificada, com os três principais aviões da FAB operando os mesmos mísseis e bombas
4. Para manter uma ótima cadeia logística e futuramente substituir os F-5BR e AMX por outro avião multi-role já testado em combate e com muito mais unidades construídas o que no futuro certamente vai baratear os custos de operação da aeronave (i.e Mirages Chilenos)
Ahhh... falando ainda sobre alcance, quem dispara primeiro... eu gostaria de ver a manobrabilidade de um míssil de 250kg no final do seu alcance útil... acho que se ele atingir um C-130 já está de bom tamanho!
Segundo o forista Marechal-do-ar, a taxa de acerto na guerra Irã-Iraque foi de 10%, adquirir HOJE aviões/mísseis com esse desempenho pífio, se temos aqui mesmo uma solução de melhor proposta na minha opinião é infundado
O Super 530 é considerado equivalente ao AIM-7F com eletrônicos de transistores e sensor de varredura cônica. Era muito susceptível a interferência mas com aerodinâmica e desempenho superior com boa aceleração e velocidade final. O alcance era de 35km (prático de 25km), mas as primeiras versões do Cyrano IV só acompanhavam alvos a cerca de 40km. Podia engajar alvos voando a 6000 metros mais alto que a aeronave como os Mig-25 que o Mirage F-1 não podia acompanhar.
O Super 530 usa um motor foguete sólido SNPE Angele a base de Butalane (composto CTPB) de dois estágios. O primeiro estágio acelera o míssil em 2 segundos e sustenta a velocidade por 4 segundos. O míssil é acelerado a até Mach 4,6. A bateria elétrica mantém o míssil funcionando por até 60 segundos. A ogiva Thompson-Brandt pré-fragmentada de 30kg é acionada por um espoleta radar ou contato.
O Super 530D (Doppler) foi a última versão. Entrou em serviço em 1984 e será substituído pelo Mica e Meteor. Foi desenvolvido para o Mirage 2000 com o radar RDI Pulso-Doppler bem mais capaz que o Cyrano e com capacidade de detectar e atacar alvos voando baixo. O sensor radar semi-ativo Super AD.26 é reprogramavel. O alcance foi aumentado para 40km com novo motor e velocidade final de mais de Mach 4. Podia engajar alvos voando a 10000 metros acima ou abaixo da aeronave. É considerado equivalente ao AIM-7M com eletrônicos digitais e sensor menos susceptível a interferência. O Super 530D entrou em serviço em 1986 no Mirage 2000.
O Super 530 foi usado em combate na Guerra Irã-Iraque na década de 80. O Iraque afirma que conseguiu 36-37 vitórias em cerca de 100 disparos com o Super 530 contra aeronaves do Irã. Este número é maior que todos as vitórias dos Mirage com todas as armas de 1981 a 1988. As vitórias confirmadas entre 1982 e 1988 dos Mirage F.1EQ foram 11 usando os mísseis Super 530D/F. Foram seis F-4E, um F-5E, um C-130 e três F-14A.
Ver primeiro ele até poderia ver, mas disparar primeiro eu questiono, já que o Derby tem um alcance na ordem de 50km, e o Super-530D 40km, acho que é uma impossibilidade matemática...
Gostaria de perguntá-lo! se entra-se em combate BVR, gostaria de estar sentado no trio Mirage2000C/RDI/Super530D ou no trio F-5BR/Grifo/Derby ?!
Designed primarily as an air superiority fighter and interceptor, the Mirage 2000 also functions as a low-level strike bomber with nuclear capability and is France's most important warplane of the later 1980s and early 1990s, and though bearing a visual similarity to the Mirage III series is a far more advanced aircraft with good radar (possessing an all-altitude search range of 100 km/62 miles), automatic leading-egde slats, relaxed stability and fly-by-wire controls for optimum performance once the pilot's inputs have been assessed in relation to aircraft conditions and translated into appropriate commands.
The Mirage 2000 first flew in March 1978, and the type is in production as France's main interceptor and air-superiority fighter with secondary reconnaissance, close support and interdiction capabilities. The first production aircraft began to enter service in 1983, and the initial 50 aircraft have the Thomson-CSF RDM non-coherent multi-mission radar, though later machines have the more capable RDI pulse-Doppler air interception radar.
...and RDI radar optimised for look-down/shoot- down intercepts with two MATRA Super 530D missiles. With RDM radar, Mirage 2000Cs carried Super 530F and Magic 1 missiles
ZeRo4 escreveu:O Derby não é do tamanho do Python, é maior! o que ele utiliza são alguns componentes do Python, como cabeça de guerra, espoleta e etc.
A foto acima demonstra bem isso! O Derby é bem maior que o Python!
Mas o que vemos hoje em dia é o constante desenvolvimento dos mísseis ARH, enquanto os SARH pararam no tempo! não há como negar... os mísseis ARH são superiores em todos os quesito