Egito vs Israel
Moderador: Conselho de Moderação
- talharim
- Sênior
- Mensagens: 9831
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
- Localização: Santos-SP
- Agradeceram: 212 vezes
Egito vs Israel
Deixando um pouco de lado esse monstruoso imbróglio que se passa na nossa querida FAB ..............(Meu deus imaginem se isso acontece também na vez do EB e MB ),
Vamos comentar um pouco mais sobre o "equilíbrio" militar no Oriente Médio.
Eu digo "equilíbrio" entre aspas porque enquanto Israel for apoiada militarmente pelos EUA nem se todos os países árabes juntos atacassem Israel venceriam...........
Mas apenas considerando a hipótese de um conflito entre um país X contra Israel lutando sozinho,quais seriam as chances de um país árabe sozinho vencer Israel ?
Temos que limitar nossas análises a apenas 3 países que possuem potencial militar para vencer um conflito armado convencional contra Israel.
São eles Egito,Arábia Saudita e Iran.
Os outros países árabes não vale a pena mencionar,apesar de estarem alguns muito bem armados (Emirados,Jordânia,Kuwait) principalmente por se tratarem de armamento estritamente defensivo.
Com relação ao Iran,já foi muito discutido no Fórum sobre a real capacidade militar desse país,possui de longe a maior população do Oriente Médio,possui FAs respeitáveis mas obsoletas no momento................com exceção da "chuva de mísseis" que poderiam lançar sobre Tel Aviv mais nada poderia ser feito para ferir Israel.
Com relação a Arábia Saudita,é um caso totalmente a parte.Possuem FAs muito modernas,mas possuem um fator limitador muito importante:São extremamente dependentes dos EUA e Reino Unido militarmente falando..................os sauditas também são criticados pela falta de profissionalismo de suas FAs,aliados a um corte repentino na cadeia logística fornecida pelos EUA e Reino Unido realmente não daria para saber até onde iriam num conflito contra Israel...
Por último o Egito,que considero o país mais capaz de fazer frente militar contra Israel,inclusive lutar uma guerra aberta 1 contra 1.Possuem um parque militar respeitável,possuem razoável dependência técnológica (inclusive em material militar ocidental),possuem uma interessante mix de armas orientais e ocidentais em seu arsenal...........população e economia capazes de suportar uma guerra de tempo e intensidade por vários meses....
Dados recentes sobre o inventário militar das FAs Egípcias:
Mísseis Balísticos:
SS-1 (Scud B/C) 24 lançadores 100 mísseis
Satélites
NILESAT-1/2 Satélite de comunicações
Pessoal:
450.000 militares na ativa das 3 forças + 254.000 reservistas de 1° classe.
Forças de segurança e paramilitares = 405.000
Exército:
Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams
835 Tanques M60 A3
600 Tanques M60 A1
500 Tanques T-62
500 Tanques T-55 (na reserva)
APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2
250 Blindados BMR-600
160 Blindados Fahd
600 YPR-765
220 BMP-1
180 V-150/V-300 comando
Reconhecimento
300 BRDM-2
675 BTR-40/152
Artilharia Auto-Propulsada
164 155mm M-109 A2
124 122mm SP122
MLRS
100 122mm BM-11
200 122mm Saqr 18/30/36/45
26 ER-MLRS
Radares Terrestres
6 AN-TPQ-36
2 AN-TPQ-37
Mísseis Anti-Tank
870 lançadores BGM-71 C/D/E TOW II
250 lançadores Milan
1400 lançadores AT-3 (Sagger)
200 lançadores Swingfire
540 lançadores TOW II A/B
Força Aérea
Aviação de caça
177 caças F-16 C/D
34 caças F-16 A/B (já modernizados para o padrão C/D)
18 caças Mirage 2000C
25 caças F-4E Phantom
150 caças F-7 Shenyang/MIG-21 MF (14 operacionais,os restantes em reserva)
59 caças Mirage-5 (6 convertidos para reconhecimento)
42 caças Alpha Jet/Alpha Jet MS-2
Transporte
6 Beechcraft 1900C
1 Boeing 707
24 C-130H/C-130H-30 Hércules
9 DHC-5D Buffalo
4 Gulfstream III/V
3 Mystére Falcon 20
Treinadores
48 L-59
30 L-29 Delfin
10 L-39 Albatros
54 Embraer EMB-312 Tucano
36 Al-Gumhuriya
Helicópteros
35 helicópteros de ataque AH-64A Apache
65 helicópteros de ataque SA-342 L/M Gazelle
19 Helicópteros de transporte pesado CH-47C/D Chinook
2 S-70A Blackhawk
25 Westland Commando MK.2
17 UH-12E Hiller
Helicópteros Navais
11 SH-2G Seasprite
9 SA-342L Gazelle
5 Westland Sea King MK 47
AEW-AWACS
3 E-2C Hawkeye (sendo modernizados para o padrão 2000)
2 E-2C Hawkeye 2000
ELINT/ASW
4 Beechcraft 1900C
UAVs/Mini UAVs
48 R4E-50 Skyeye
2 Camcopter UAV
50 324 Scarab
Mísseis AR-AR
AIM7-F/M Sparrow (550 mísseis)
AIM 9-L/P Sidewinder (1.100 mísseis)
R-550 Magic (número indefinido)
R-530D Super (número indefinido)
Mísseis AR-TERRA,Bombas guiadas
AGM-65 Maverick (1.100 mísseis)
AS-30L (número indefinido)
AGM-114 Hellfire (1.000 mísseis)
HOT (número indefinido)
GBU-15 (50 bombas)
GBU-12 (390 bombas)
Aviônicos
LANTIRN (30 unidades)
Mísseis TERRA-AR
MIM-23B Improved Hawk - 16 baterias
SA-2 (Guideline) - 40 baterias
SA-3 SP - 50 baterias
SA-3 (Goa) - 3 baterias (recentemente modernizados)
Crotale - 12 baterias
SA-6 (Kub) - 14 baterias (recentemente modernizados)
Sparrow - 18 baterias
MIM 72-A Chaparral - 80 lançadores
Avenger - 25 lançadores
SA-7 (Grail) - 2000 lançadores
Outros Radares/Sistemas de defesa aérea
18 Skyguard AD System
Canhão Anti-Aéreo 57mm 57x2 SP - 40 unidades
Canhão Anti-Aéreo 35mm Oerlikon-Buhrle 35x2GDF-002 - 36 unidades (parte integral do sistema Skyguard)
Canhão Anti-Aéreo 23mm ZSU 23X4 SP (Gun Dish) - 360 unidades
Canhão Anti-Aéreo 23mm ZU 23x2 - 117 unidades
Radar AN/TPS-59 (V)2 - 5 unidades (recentemente modernizados para o padrão (V)3)
Radar AN/TPS-59/M34 - 8 unidades (recentemente modernizados)
Radar AN/TPS-63 - 42 unidades
Radar P-15 Flat Face - (número indefinido)
Radar P-12 Spoon Rest - (número indefinido)
Radar TRS-2100 (Tiger-S) - 15 unidades
Marinha
Submarinos
4 Subs Classe Romeo - Armamento inclui Harpoon SSM,8x533mm torpedos e 28 minas.
Navios
2 Fragatas Leves classe El-Suez (Descubierta) - Armamento inclui 8xHarpoon SSMs,24xAspide SAMs,6x324mm torpedos.
2 Fragatas Classe Jianghu - Armamento inclui 4xHai Ying-II SSMs.
2 Fragatas Classe Damiat (Knox) - Armamento inclui 1 helicóptero Seasprite,8x Harpoon SSMs,1x20mm Phalanx,4x324mm torpedos.
4 Fragatas Classe Mubarak (Oliver Hazard Perry) - Armamento inclui 2 helicópteros Seasprite,4xHarpoon SSMs,36xStandard SAM,1x20mm Phalanx,6x324mm torpedos.
+ 103 navios diversos (lanchas patrulha,caça-minas,corvetas,apoio logístico,hovercrafts).
Falows,
Vamos comentar um pouco mais sobre o "equilíbrio" militar no Oriente Médio.
Eu digo "equilíbrio" entre aspas porque enquanto Israel for apoiada militarmente pelos EUA nem se todos os países árabes juntos atacassem Israel venceriam...........
Mas apenas considerando a hipótese de um conflito entre um país X contra Israel lutando sozinho,quais seriam as chances de um país árabe sozinho vencer Israel ?
Temos que limitar nossas análises a apenas 3 países que possuem potencial militar para vencer um conflito armado convencional contra Israel.
São eles Egito,Arábia Saudita e Iran.
Os outros países árabes não vale a pena mencionar,apesar de estarem alguns muito bem armados (Emirados,Jordânia,Kuwait) principalmente por se tratarem de armamento estritamente defensivo.
Com relação ao Iran,já foi muito discutido no Fórum sobre a real capacidade militar desse país,possui de longe a maior população do Oriente Médio,possui FAs respeitáveis mas obsoletas no momento................com exceção da "chuva de mísseis" que poderiam lançar sobre Tel Aviv mais nada poderia ser feito para ferir Israel.
Com relação a Arábia Saudita,é um caso totalmente a parte.Possuem FAs muito modernas,mas possuem um fator limitador muito importante:São extremamente dependentes dos EUA e Reino Unido militarmente falando..................os sauditas também são criticados pela falta de profissionalismo de suas FAs,aliados a um corte repentino na cadeia logística fornecida pelos EUA e Reino Unido realmente não daria para saber até onde iriam num conflito contra Israel...
Por último o Egito,que considero o país mais capaz de fazer frente militar contra Israel,inclusive lutar uma guerra aberta 1 contra 1.Possuem um parque militar respeitável,possuem razoável dependência técnológica (inclusive em material militar ocidental),possuem uma interessante mix de armas orientais e ocidentais em seu arsenal...........população e economia capazes de suportar uma guerra de tempo e intensidade por vários meses....
Dados recentes sobre o inventário militar das FAs Egípcias:
Mísseis Balísticos:
SS-1 (Scud B/C) 24 lançadores 100 mísseis
Satélites
NILESAT-1/2 Satélite de comunicações
Pessoal:
450.000 militares na ativa das 3 forças + 254.000 reservistas de 1° classe.
Forças de segurança e paramilitares = 405.000
Exército:
Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams
835 Tanques M60 A3
600 Tanques M60 A1
500 Tanques T-62
500 Tanques T-55 (na reserva)
APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2
250 Blindados BMR-600
160 Blindados Fahd
600 YPR-765
220 BMP-1
180 V-150/V-300 comando
Reconhecimento
300 BRDM-2
675 BTR-40/152
Artilharia Auto-Propulsada
164 155mm M-109 A2
124 122mm SP122
MLRS
100 122mm BM-11
200 122mm Saqr 18/30/36/45
26 ER-MLRS
Radares Terrestres
6 AN-TPQ-36
2 AN-TPQ-37
Mísseis Anti-Tank
870 lançadores BGM-71 C/D/E TOW II
250 lançadores Milan
1400 lançadores AT-3 (Sagger)
200 lançadores Swingfire
540 lançadores TOW II A/B
Força Aérea
Aviação de caça
177 caças F-16 C/D
34 caças F-16 A/B (já modernizados para o padrão C/D)
18 caças Mirage 2000C
25 caças F-4E Phantom
150 caças F-7 Shenyang/MIG-21 MF (14 operacionais,os restantes em reserva)
59 caças Mirage-5 (6 convertidos para reconhecimento)
42 caças Alpha Jet/Alpha Jet MS-2
Transporte
6 Beechcraft 1900C
1 Boeing 707
24 C-130H/C-130H-30 Hércules
9 DHC-5D Buffalo
4 Gulfstream III/V
3 Mystére Falcon 20
Treinadores
48 L-59
30 L-29 Delfin
10 L-39 Albatros
54 Embraer EMB-312 Tucano
36 Al-Gumhuriya
Helicópteros
35 helicópteros de ataque AH-64A Apache
65 helicópteros de ataque SA-342 L/M Gazelle
19 Helicópteros de transporte pesado CH-47C/D Chinook
2 S-70A Blackhawk
25 Westland Commando MK.2
17 UH-12E Hiller
Helicópteros Navais
11 SH-2G Seasprite
9 SA-342L Gazelle
5 Westland Sea King MK 47
AEW-AWACS
3 E-2C Hawkeye (sendo modernizados para o padrão 2000)
2 E-2C Hawkeye 2000
ELINT/ASW
4 Beechcraft 1900C
UAVs/Mini UAVs
48 R4E-50 Skyeye
2 Camcopter UAV
50 324 Scarab
Mísseis AR-AR
AIM7-F/M Sparrow (550 mísseis)
AIM 9-L/P Sidewinder (1.100 mísseis)
R-550 Magic (número indefinido)
R-530D Super (número indefinido)
Mísseis AR-TERRA,Bombas guiadas
AGM-65 Maverick (1.100 mísseis)
AS-30L (número indefinido)
AGM-114 Hellfire (1.000 mísseis)
HOT (número indefinido)
GBU-15 (50 bombas)
GBU-12 (390 bombas)
Aviônicos
LANTIRN (30 unidades)
Mísseis TERRA-AR
MIM-23B Improved Hawk - 16 baterias
SA-2 (Guideline) - 40 baterias
SA-3 SP - 50 baterias
SA-3 (Goa) - 3 baterias (recentemente modernizados)
Crotale - 12 baterias
SA-6 (Kub) - 14 baterias (recentemente modernizados)
Sparrow - 18 baterias
MIM 72-A Chaparral - 80 lançadores
Avenger - 25 lançadores
SA-7 (Grail) - 2000 lançadores
Outros Radares/Sistemas de defesa aérea
18 Skyguard AD System
Canhão Anti-Aéreo 57mm 57x2 SP - 40 unidades
Canhão Anti-Aéreo 35mm Oerlikon-Buhrle 35x2GDF-002 - 36 unidades (parte integral do sistema Skyguard)
Canhão Anti-Aéreo 23mm ZSU 23X4 SP (Gun Dish) - 360 unidades
Canhão Anti-Aéreo 23mm ZU 23x2 - 117 unidades
Radar AN/TPS-59 (V)2 - 5 unidades (recentemente modernizados para o padrão (V)3)
Radar AN/TPS-59/M34 - 8 unidades (recentemente modernizados)
Radar AN/TPS-63 - 42 unidades
Radar P-15 Flat Face - (número indefinido)
Radar P-12 Spoon Rest - (número indefinido)
Radar TRS-2100 (Tiger-S) - 15 unidades
Marinha
Submarinos
4 Subs Classe Romeo - Armamento inclui Harpoon SSM,8x533mm torpedos e 28 minas.
Navios
2 Fragatas Leves classe El-Suez (Descubierta) - Armamento inclui 8xHarpoon SSMs,24xAspide SAMs,6x324mm torpedos.
2 Fragatas Classe Jianghu - Armamento inclui 4xHai Ying-II SSMs.
2 Fragatas Classe Damiat (Knox) - Armamento inclui 1 helicóptero Seasprite,8x Harpoon SSMs,1x20mm Phalanx,4x324mm torpedos.
4 Fragatas Classe Mubarak (Oliver Hazard Perry) - Armamento inclui 2 helicópteros Seasprite,4xHarpoon SSMs,36xStandard SAM,1x20mm Phalanx,6x324mm torpedos.
+ 103 navios diversos (lanchas patrulha,caça-minas,corvetas,apoio logístico,hovercrafts).
Falows,
- Jet Crash®
- Sênior
- Mensagens: 1996
- Registrado em: Sáb Mai 15, 2004 8:05 pm
- Localização: Belo Horizonte
- Contato:
No caso de conflito com Israel, o Egito ainda estaria em desvantagem já que não possuí míssil BVR, seus armamentos são versões inferiores aos israelenses, vide Harpoon que não tem capacidade de atacar alvos em terra ao contrário dos mísseis israelenses.
O treinamento foi aperfeiçoado bastante em relação ao último conflito, mas ainda aquém do israelense.
O treinamento foi aperfeiçoado bastante em relação ao último conflito, mas ainda aquém do israelense.
Jet Crash®
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Mas apenas considerando a hipótese de um conflito entre um país X contra Israel lutando sozinho,quais seriam as chances de um país árabe sozinho vencer Israel ?
Nenhuma.
A qualidade, mais que a quantidade é fundamental para a vantagem de Israel.
Para além de outras "forças ocultas", como os serviços de espionagem, mapeamento de bases militares, etc.
E para além da capacidade nuclear israelita que pode dissuadir um ataque de quem quer que seja.
Repare-se que ao nível de Marinha, o Egipto não está bem servido, com corvetas tipo Descubierta , semelhantes às nossas BdA, com fragatas Knox, já obsoletas e algumas velhas fragatas OHP.
E sem capacidade de projecção por mar, não possui LPD's ou LHD's.
A sua única hipótese seria um ataque terrestre, através do Sinai, antecipado por ataques aéreos (e para isso teria que neutralizar a capacidade aérea de Israel).
Não creio que o Egipto tivese grandes hipóteses de levar de vencida essa guerra.
- Einsamkeit
- Sênior
- Mensagens: 9042
- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams
835 Tanques M60 A3
600 Tanques M60 A1
500 Tanques T-62
500 Tanques T-55 (na reserva)
APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2
Nossa olha a quantidade de Blindados, so isso ja ganha do Eb em cavalaria, mais o Egito nunca atacaria Israel sozinho, atacaria em conjunto com Siria, Jordania, Libia, Argelia e Iran. Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.
600 Tanques M1A1 Abrams
835 Tanques M60 A3
600 Tanques M60 A1
500 Tanques T-62
500 Tanques T-55 (na reserva)
APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2
Nossa olha a quantidade de Blindados, so isso ja ganha do Eb em cavalaria, mais o Egito nunca atacaria Israel sozinho, atacaria em conjunto com Siria, Jordania, Libia, Argelia e Iran. Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Einsamkeit escreveu:Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams
835 Tanques M60 A3
600 Tanques M60 A1
500 Tanques T-62
500 Tanques T-55 (na reserva)
APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2
Nossa olha a quantidade de Blindados, so isso ja ganha do Eb em cavalaria, mais o Egito nunca atacaria Israel sozinho, atacaria em conjunto com Siria, Jordania, Libia, Argelia e Iran. Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.
Não me assusta em se tratando de países árabes que são "macacos velhos"!
Eles sabem a importancia dos blindados, e provaram isso em várias guerras, principalmente contrao seu inimigo mortal : Israel!
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Os egípcios já tentaram duas vezes, com ajuda de outros países, superioridade numérica, igualdade tecnológica, apoio soviético explícito e não conseguiram. Como atualmente o Egito tem grande parte de seu material bélico de origem americana, um simples boicote já dificultaria um combate extenso. O problema provavelmente seria o mesmo de antes: a esmagadora superioridade aérea israelense.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- VICTOR
- Sênior
- Mensagens: 4238
- Registrado em: Qua Fev 19, 2003 5:50 pm
- Localização: Curitiba
- Agradeceu: 3 vezes
Hoje, o Egito tem um índice de exportações para Israel e para os EUA via Israel que cresce a cada mês. Esse fator (o livre comércio trazendo a prosperidade) tende a ser um dos principais na manutenção da paz entre Egito e Israel. Há um artigo do Thomas L. Friedman no New Youk Times sobre isso, do começo do ano, mas a essa alturas ele já é pago.
- Guilherme
- Sênior
- Mensagens: 3156
- Registrado em: Qua Set 03, 2003 5:06 pm
- Localização: Florianópolis - Santa Catarina
- Agradeceu: 66 vezes
- Agradeceram: 59 vezes
VICTOR escreveu:Hoje, o Egito tem um índice de exportações para Israel e para os EUA via Israel que cresce a cada mês. Esse fator (o livre comércio trazendo a prosperidade) tende a ser um dos principais na manutenção da paz entre Egito e Israel. Há um artigo do Thomas L. Friedman no New Youk Times sobre isso, do começo do ano, mas a essa alturas ele já é pago.
Com uma "googlada", talvez possas achar esse artigo em outro site.
- VICTOR
- Sênior
- Mensagens: 4238
- Registrado em: Qua Fev 19, 2003 5:50 pm
- Localização: Curitiba
- Agradeceu: 3 vezes
Bem lembrado, obrigado! É um artigo excelente, vale a pena tê-lo em nossa database do Defesa Brasil (DB do DB)
The International Herald Tribune
New signs on the Arab street
Thomas L. Friedman - The New York Times
Monday, March 14, 2005
WASHINGTON From Baghdad to Beirut, the Middle East has seen a series of unprecedented popular demonstrations for democracy. There were, however, two street protests in December that got virtually no coverage, but were just as important, if not more. One took place in the Egyptian Nile Delta town of Mahalla and the other in the Suez Canal city of Ismailiya. Both of these raucous Egyptian demonstrations, which involved marches, strikes, denunciations of the government and appeals to Parliament, were triggered by President Hosni Mubarak's decision to sign the first substantial trade agreement with Israel since Camp David. That decision brought Egyptian workers from both areas into the streets. They were furious. They were enraged. Why?
.
They were not included in the new trade deal with Israel.
.
Now, that's a new Middle East. On Dec. 14, Egypt, Israel and the United States signed an accord setting up three Qualified Industrial Zones in Egypt. Any Egyptian company operating in one of these zones that imports from an Israeli company at least 11.7 percent of the parts, materials or services that go into the Egyptian company's final product can then export that finished product to the U.S. duty free.
.
This is a big deal for Egypt, which, unlike Jordan and Israel, does not have a free-trade treaty with the United States. As part of the accord, the United States named Greater Cairo, Alexandria and Port Said the three Qualified Industrial Zones. It had to be limited to only three municipalities so that the United States would not be swamped with Egyptian exports - hence the protests from the two big Egyptian manufacturing centers that were left out.
.
According to Rashid Mohamed Rashid, Egypt's impressive new minister of foreign trade, 397 Egyptian companies have already signed up to participate in the Qualified Industrial Zone program, most of them small and medium-size. Many of these Egyptian companies have already gone to Israel to forge deals with Israeli suppliers or started work with Israeli partners to identify export markets in the United States. Some Israeli companies are setting up shop in the Egyptian zones to provide services right on the spot.
.
There are a lot of messages in this bottle. One is that if you create a real opportunity for Israeli and Egyptian businesses to interact profitably, not only will Egyptians ignore the protests of the old Nasserites who want to boycott Israel, they will seize the opportunity and protest mightily if they are kept out.
.
Another message: This "Baghdad spring" will not blossom into sustainable democracy in any of these Arab states without a broader middle class and civil society institutions to support it. For too long, U.S. foreign policy was based on buying stability in the Arab world by supporting dictators, who destroyed the independent press, political parties, unions, real private sector and civil society - everything except the mosque. Iraq is the starkest example of this, which is why democratization there will take time.
.
Looking at Eastern Europe on the eve of the fall of the Berlin Wall, said Emanuele Ottolenghi, a lecturer on the Middle East at Oxford, "we could have predicted which countries would have an easy transition to democracy and which ones not." Countries like Poland, Hungary, the Czech Republic and the Baltic states, which had a history of liberal institutions and free markets that had been suppressed by Communism, quickly flourished. Others farther east, which were starting from scratch - Bulgaria, Romania and the former Soviet republics - have struggled since the fall of the wall.
.
The same will be true in the Middle East, where democracy will not just spring up because autocrats fall down. It will arise only if these countries develop, among other things, export-oriented private sectors, which can be the foundation for a vibrant middle class that is not dependent upon the state for contracts and has a vital interest in an open economy, a free press and its own political parties. The development of such a private sector was crucial in democratizing Taiwan and South Korea.
.
That is why, beyond Iraq, America's priorities should be to sign a free-trade agreement with Egypt - which would help foster an export-oriented private sector there just when Mubarak has signaled an end to 50 years of military rule - and get Syria out of Lebanon, which would free the dynamic private sector that already exists there, but has been stifled by Syria. Free Lebanon and free Egypt's economy and they will change the rest of the Middle East - for free.
http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=7120833686121200724
The International Herald Tribune
New signs on the Arab street
Thomas L. Friedman - The New York Times
Monday, March 14, 2005
WASHINGTON From Baghdad to Beirut, the Middle East has seen a series of unprecedented popular demonstrations for democracy. There were, however, two street protests in December that got virtually no coverage, but were just as important, if not more. One took place in the Egyptian Nile Delta town of Mahalla and the other in the Suez Canal city of Ismailiya. Both of these raucous Egyptian demonstrations, which involved marches, strikes, denunciations of the government and appeals to Parliament, were triggered by President Hosni Mubarak's decision to sign the first substantial trade agreement with Israel since Camp David. That decision brought Egyptian workers from both areas into the streets. They were furious. They were enraged. Why?
.
They were not included in the new trade deal with Israel.
.
Now, that's a new Middle East. On Dec. 14, Egypt, Israel and the United States signed an accord setting up three Qualified Industrial Zones in Egypt. Any Egyptian company operating in one of these zones that imports from an Israeli company at least 11.7 percent of the parts, materials or services that go into the Egyptian company's final product can then export that finished product to the U.S. duty free.
.
This is a big deal for Egypt, which, unlike Jordan and Israel, does not have a free-trade treaty with the United States. As part of the accord, the United States named Greater Cairo, Alexandria and Port Said the three Qualified Industrial Zones. It had to be limited to only three municipalities so that the United States would not be swamped with Egyptian exports - hence the protests from the two big Egyptian manufacturing centers that were left out.
.
According to Rashid Mohamed Rashid, Egypt's impressive new minister of foreign trade, 397 Egyptian companies have already signed up to participate in the Qualified Industrial Zone program, most of them small and medium-size. Many of these Egyptian companies have already gone to Israel to forge deals with Israeli suppliers or started work with Israeli partners to identify export markets in the United States. Some Israeli companies are setting up shop in the Egyptian zones to provide services right on the spot.
.
There are a lot of messages in this bottle. One is that if you create a real opportunity for Israeli and Egyptian businesses to interact profitably, not only will Egyptians ignore the protests of the old Nasserites who want to boycott Israel, they will seize the opportunity and protest mightily if they are kept out.
.
Another message: This "Baghdad spring" will not blossom into sustainable democracy in any of these Arab states without a broader middle class and civil society institutions to support it. For too long, U.S. foreign policy was based on buying stability in the Arab world by supporting dictators, who destroyed the independent press, political parties, unions, real private sector and civil society - everything except the mosque. Iraq is the starkest example of this, which is why democratization there will take time.
.
Looking at Eastern Europe on the eve of the fall of the Berlin Wall, said Emanuele Ottolenghi, a lecturer on the Middle East at Oxford, "we could have predicted which countries would have an easy transition to democracy and which ones not." Countries like Poland, Hungary, the Czech Republic and the Baltic states, which had a history of liberal institutions and free markets that had been suppressed by Communism, quickly flourished. Others farther east, which were starting from scratch - Bulgaria, Romania and the former Soviet republics - have struggled since the fall of the wall.
.
The same will be true in the Middle East, where democracy will not just spring up because autocrats fall down. It will arise only if these countries develop, among other things, export-oriented private sectors, which can be the foundation for a vibrant middle class that is not dependent upon the state for contracts and has a vital interest in an open economy, a free press and its own political parties. The development of such a private sector was crucial in democratizing Taiwan and South Korea.
.
That is why, beyond Iraq, America's priorities should be to sign a free-trade agreement with Egypt - which would help foster an export-oriented private sector there just when Mubarak has signaled an end to 50 years of military rule - and get Syria out of Lebanon, which would free the dynamic private sector that already exists there, but has been stifled by Syria. Free Lebanon and free Egypt's economy and they will change the rest of the Middle East - for free.
http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=7120833686121200724
- nemesis
- Avançado
- Mensagens: 610
- Registrado em: Sáb Jan 29, 2005 7:57 pm
- Localização: palotina-pr
- Agradeceu: 3 vezes
- Contato:
Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.
eu fico imaginando os acordos que o egito deve ter assinado para comprar os f-16 e os abrams, provavelmente ele tambem deve ter virado um satelite dos eua na região.
sempre em busca da batida perfeita
Outro Lado Rock:
Outro Lado Rock:
-
- Sênior
- Mensagens: 4297
- Registrado em: Qua Fev 19, 2003 7:14 pm
- Localização: Florianópolis
- Contato:
O Egito mudou muito a sua política para com Israel desde os tempos de Nasser. Como já foi dito, ele tentou repetidas vezes atacar Israel com apoio de outros países árabes e da URSS. Na Guerra dos 6 dias a vantagem numérica era de 3 para 1, e mesmo assim perderam.
Hoje em dia os dois são aliados. O texto do Victor só vem atestar a maior interdependência entre as duas nações e as suas melhoras de qualidade de vida. Algo a ser comemorado, em ver que as picunhas do passado foram deixadas onde devem ficar, no passado.
Abraços
César
Hoje em dia os dois são aliados. O texto do Victor só vem atestar a maior interdependência entre as duas nações e as suas melhoras de qualidade de vida. Algo a ser comemorado, em ver que as picunhas do passado foram deixadas onde devem ficar, no passado.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
- Rui Elias Maltez
- Sênior
- Mensagens: 13951
- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
- Localização: Sintra, Portugal
- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Nemesis:
O Egipto, desde o assassinado Saddat que passou a ser um país aliado dos EUA na região, juntamente com os estados do Golfo e a Jordânia.
Desde os acordos de Camp David entre Egipto e Israel, em que este aceitou sair do Sinai, em troca do reconhecimento do estado de Israel pelo Egipto, que este passou a ser um país pró-ocidental.
O único que se matém ainda à margem é a Síria, e para lá do Iraque ocupado, o Irão.
O Egipto, desde o assassinado Saddat que passou a ser um país aliado dos EUA na região, juntamente com os estados do Golfo e a Jordânia.
Desde os acordos de Camp David entre Egipto e Israel, em que este aceitou sair do Sinai, em troca do reconhecimento do estado de Israel pelo Egipto, que este passou a ser um país pró-ocidental.
O único que se matém ainda à margem é a Síria, e para lá do Iraque ocupado, o Irão.