Submarinos no Brasil
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Submarinos no Brasil
Como é a organização de um submarino nuclear?
Poucas são as instituições modernas que podem se equiparar aos submarinos nucleares em termos de complexidade e de auto-suficiência. O meio ambiente marítimo em que o submarino opera, freqüentemente inhóspito, somente faz por exacerbar as necessidades de coordenação entre as diversas atividades de cada membro da tripulação. A peça fundamental na organização do submarino é o Oficial Comandante, ou o Capitão do navio. A responsabilidade a bordo é atribuição de todos, de modo que a responsabilidade por cada operação do submarino é, de fato, responsabilidade de cada indivíduo de per si, mas converge para o nível de comando, criando, no Comandante, um tremendo apelo final que o motiva a conduzir com sucesso a missão assinalada. O Comandante tem poder para implementar quaisquer medidas necessárias, no seu julgamento, para cumprir a missão. É essa autoridade que lhe confere senso de criatividade e de individualidade.
O segundo no comando é o oficial Imediato, ou simplesmente o Imediato do submarino. Normalmente de posto imediatamente inferior ao do Comandante, ele não está muito longe de conseguir seu próprio comando. O Exec, ou XO, como ínformalmente é chamado, aplica seus conhecimentos e experiência coordenando diretamente as tarefas administrativas e de adestramento do pessoal de bordo. Esses conhecimentos e a função acarretam sua responsabilidade e atenção sobre todos os aspectos da vida de bordo do submarino.
Todo o pessoal do submarino está distribuído por seis departamentos: Navegação, Operações, Armamento, Máquinas, Intendência e Médico. Os oficiais mais modernos são encarregados das diversas Divisões de cada Departamento. Divisão é a menor unidade organizacional de um navio de guerra, e consiste no agrupamento de pessoas de mesma especialidade organizadas de acordo com suas habilitações. Cada item de material de um submarino, do hélice propulsor à tarefa de pintura, é assinalada a uma Divisão, e dentro dela é uma incumbência atribuída a um especialista para sua manutenção. Cada um desses homens se torna um profundo conhecedor não somente da parte técnica do que lhe foi atribuído, como também nos requisitos de administração, liderança e instrução dos seus subordinados.
Paralelamente, há uma segunda organização funcionando a bordo do submarino - são os quartos de serviço. Enquanto a primeira organização tem como objetivo a manutenção do equipamento, adestramento do pessoal e administração dos vários grupos de indivíduos, a organização em quartos de serviço tem como finalidade conduzir e coordenar o funcionamento contínuo do navio vinte e quatro horas por dia. Esta organização é normalmente dividida em três seções denominadas quartos de serviço. Em qualquer instante um desses quartos será o quarto de efetivo serviço, sendo liderado pelo Oficial de Serviço, que tem como atribuição principal fazer cumprir as ordens do Comandante durante seu período de serviço. Assim, é ele quem ordena o rumo do navio, a velocidade e a cota em que irá navegar, e conduz todas as evoluções e manobras programadas. O Oficial de Serviço é auxiliado por um Oficial maquinista de serviço, que controla a planta do reator e todas as manobras de máquinas do sistema da propulsão.
Cada quarto de serviço é guarnecido, por exemplo, por timoneiro dos lemes vertical e horizontal, que mantém o curso determinado, e a cota ordenada; o homem de serviço na válvula de garganta da turbina, que controla o fluxo de vapor para as turbinas; operadores de sonar, que mantém permanente escuta para detectar navios de superfície, outros submarinos, e demais contactos; pessoal que guarnece as auxiliares; especialistas em comunicaçòes interiores, que operam e mantém os sistemas auxiliares e de controle da atmosfera do submarino; operadores do reator nuclear, que controlam o fornecimento da potência necessária à propulsão e carga auxiliar do submarino; técnicos especializados em torpedos e mísseis, e em direção de tiro, para guarnecer e disparar o armamento; operadores da estação rádio, que continuadamente mantém um link invisível com os centros de comando em terra; eletricistas, que provêem energia elétrica dos turbo geradores para alimentar virtualmente toda carga elétrica do submarino.
Esse pessoal de serviço guarnece seus equipamentos e se mantém alerta por toda a duração de seu quarto de serviço. A duração de cada quarto de serviço determina o ritmo de vida no submarino. Uma vez que um terço do tempo dos submarinistas é despendido em serviço de quarto, tal será o principal determinante da rotina de vida diária, a bordo.
Poucas são as instituições modernas que podem se equiparar aos submarinos nucleares em termos de complexidade e de auto-suficiência. O meio ambiente marítimo em que o submarino opera, freqüentemente inhóspito, somente faz por exacerbar as necessidades de coordenação entre as diversas atividades de cada membro da tripulação. A peça fundamental na organização do submarino é o Oficial Comandante, ou o Capitão do navio. A responsabilidade a bordo é atribuição de todos, de modo que a responsabilidade por cada operação do submarino é, de fato, responsabilidade de cada indivíduo de per si, mas converge para o nível de comando, criando, no Comandante, um tremendo apelo final que o motiva a conduzir com sucesso a missão assinalada. O Comandante tem poder para implementar quaisquer medidas necessárias, no seu julgamento, para cumprir a missão. É essa autoridade que lhe confere senso de criatividade e de individualidade.
O segundo no comando é o oficial Imediato, ou simplesmente o Imediato do submarino. Normalmente de posto imediatamente inferior ao do Comandante, ele não está muito longe de conseguir seu próprio comando. O Exec, ou XO, como ínformalmente é chamado, aplica seus conhecimentos e experiência coordenando diretamente as tarefas administrativas e de adestramento do pessoal de bordo. Esses conhecimentos e a função acarretam sua responsabilidade e atenção sobre todos os aspectos da vida de bordo do submarino.
Todo o pessoal do submarino está distribuído por seis departamentos: Navegação, Operações, Armamento, Máquinas, Intendência e Médico. Os oficiais mais modernos são encarregados das diversas Divisões de cada Departamento. Divisão é a menor unidade organizacional de um navio de guerra, e consiste no agrupamento de pessoas de mesma especialidade organizadas de acordo com suas habilitações. Cada item de material de um submarino, do hélice propulsor à tarefa de pintura, é assinalada a uma Divisão, e dentro dela é uma incumbência atribuída a um especialista para sua manutenção. Cada um desses homens se torna um profundo conhecedor não somente da parte técnica do que lhe foi atribuído, como também nos requisitos de administração, liderança e instrução dos seus subordinados.
Paralelamente, há uma segunda organização funcionando a bordo do submarino - são os quartos de serviço. Enquanto a primeira organização tem como objetivo a manutenção do equipamento, adestramento do pessoal e administração dos vários grupos de indivíduos, a organização em quartos de serviço tem como finalidade conduzir e coordenar o funcionamento contínuo do navio vinte e quatro horas por dia. Esta organização é normalmente dividida em três seções denominadas quartos de serviço. Em qualquer instante um desses quartos será o quarto de efetivo serviço, sendo liderado pelo Oficial de Serviço, que tem como atribuição principal fazer cumprir as ordens do Comandante durante seu período de serviço. Assim, é ele quem ordena o rumo do navio, a velocidade e a cota em que irá navegar, e conduz todas as evoluções e manobras programadas. O Oficial de Serviço é auxiliado por um Oficial maquinista de serviço, que controla a planta do reator e todas as manobras de máquinas do sistema da propulsão.
Cada quarto de serviço é guarnecido, por exemplo, por timoneiro dos lemes vertical e horizontal, que mantém o curso determinado, e a cota ordenada; o homem de serviço na válvula de garganta da turbina, que controla o fluxo de vapor para as turbinas; operadores de sonar, que mantém permanente escuta para detectar navios de superfície, outros submarinos, e demais contactos; pessoal que guarnece as auxiliares; especialistas em comunicaçòes interiores, que operam e mantém os sistemas auxiliares e de controle da atmosfera do submarino; operadores do reator nuclear, que controlam o fornecimento da potência necessária à propulsão e carga auxiliar do submarino; técnicos especializados em torpedos e mísseis, e em direção de tiro, para guarnecer e disparar o armamento; operadores da estação rádio, que continuadamente mantém um link invisível com os centros de comando em terra; eletricistas, que provêem energia elétrica dos turbo geradores para alimentar virtualmente toda carga elétrica do submarino.
Esse pessoal de serviço guarnece seus equipamentos e se mantém alerta por toda a duração de seu quarto de serviço. A duração de cada quarto de serviço determina o ritmo de vida no submarino. Uma vez que um terço do tempo dos submarinistas é despendido em serviço de quarto, tal será o principal determinante da rotina de vida diária, a bordo.
Submarinista
O QUE QUER DIZER
O QUE QUER DIZER "" S31"" ESCRITO NO SUBMARINO,É O NUMERO DE SUBMARINOS QUE O BRASIL POSSUIU ATE HOJE?DESDE QUANDO O BRASIL POSSUI SUBMARINOS?
palmeiras campeao do seculo
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Forças Navais não é realmente o meu forte. Mas a nomenclatura S-32 é refrente ao "nome" ou código deste submarino em específico(acho que é o Timbira) na força.
Trocando em míudos, para uma análise de carros. Este é um submarino classe "Tupi", IKL-não sei o que. Essa classe poderia ser considerada como a "marca" de um carro(wolkwagen, ford, etc..). S-32 seria a nomenclatura únitária do sub(ford do João, ford da Fernanda, e assim por diante).
Assim(acho) S-32 é a nomenclatura individual que o sub recebe na MB(assim como existe o AMX 5504 na FAB) e a sua classe(Tupi) é equivalente a classificação de tipos de aviões(F-15, F-5, Jas-39, etc..)
ABraço a todos
César
Trocando em míudos, para uma análise de carros. Este é um submarino classe "Tupi", IKL-não sei o que. Essa classe poderia ser considerada como a "marca" de um carro(wolkwagen, ford, etc..). S-32 seria a nomenclatura únitária do sub(ford do João, ford da Fernanda, e assim por diante).
Assim(acho) S-32 é a nomenclatura individual que o sub recebe na MB(assim como existe o AMX 5504 na FAB) e a sua classe(Tupi) é equivalente a classificação de tipos de aviões(F-15, F-5, Jas-39, etc..)
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César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Marechal-do-ar escreveu:S32 é o código do navio que nem F-5, F-14, etc...
Não.
S-32 é o código individual. Só há um S-32.
F-5 é o modelo do avião, seria como dizer "Tupi".
Se você quiser fazer um paralelo com aviões, teria que comparar o S-32 com o número de série do avião, ou com o nome dele (como aqueles Tu-160 que são batizados com nomes de russos famosos, ou os E-3 Sentry da RAF que têm cada um o nome dos Sete Anões).
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VICTOR escreveu:Não.
S-32 é o código individual. Só há um S-32.
F-5 é o modelo do avião, seria como dizer "Tupi".
Se você quiser fazer um paralelo com aviões, teria que comparar o S-32 com o número de série do avião, ou com o nome dele (como aqueles Tu-160 que são batizados com nomes de russos famosos, ou os E-3 Sentry da RAF que têm cada um o nome dos Sete Anões).
Desculpa Victor, mas dessa vez quem se enganou foi você (em parte), S-32 não é codigo individual, é o "lote", um tipo de navio que nem F-16, o fato de haver apenas um sub com a designação S-32 é devido a produção que é artesanal e não seriada, na segunda guerra quando centenas de subs iguais eram construídos havia mais de um navio com o nome S-32 por exemplo (não lembro a codificação dos alemães).
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Marechal-do-ar escreveu:VICTOR escreveu:(não lembro a codificação dos alemães).
Fala Marechal, as codificações desse submarinos alemães não eraum sempre com U-100, U-187. Sempre com U?
Flows.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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- Vinicius Pimenta
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Marechal, nessa o Victor é que tem razão cara, você se equivocou. S-32 é o código do Submarino "Timbira", que é um classe "Tupi", os submarinos classe Tupi, em uso pelo Brasil, são assim denominados:
S-30 TUPI
S-31 TAMOIO
S-32 TIMBIRA
S-33 TAPAJÓ
Um exemplo é o Navio Aeródromo (Porta Aviões) São Paulo, o código dele na MB é A-12, não tem nada a ver com seqüência de construção, é a MB que decide o código que vai dar. Então, o que pode se repetir é o nome do navio, por exemplo "São Paulo" já foi dado a outros navios, agora, A-12, só para o NAe São Paulo.
Ficou claro?
S-30 TUPI
S-31 TAMOIO
S-32 TIMBIRA
S-33 TAPAJÓ
Um exemplo é o Navio Aeródromo (Porta Aviões) São Paulo, o código dele na MB é A-12, não tem nada a ver com seqüência de construção, é a MB que decide o código que vai dar. Então, o que pode se repetir é o nome do navio, por exemplo "São Paulo" já foi dado a outros navios, agora, A-12, só para o NAe São Paulo.
Ficou claro?
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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QUAIS AS DIFERENCAS OS PROS E CONTRAS DOS NOSSOS SUBMARINOS DA CLASSE TUPI:
S-30 TUPI
S-31 TAMOIO
S-32 TIMBIRA
S-33 TAPAJÓ
APESAR DE SEREWM DA MESMA CLASSE ELES POSSUEM DIFERENCAS?OU SAO TODOS IGUAIS O QUE UM FAZ O OUTRO TAMBEM,E NENHUM SUPERA O OUTRO EM NADA COMO ARMAMENTO,RADARES,TAMANHO,NUMERO DE TRIPULANTES
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S-31 TAMOIO
S-32 TIMBIRA
S-33 TAPAJÓ
APESAR DE SEREWM DA MESMA CLASSE ELES POSSUEM DIFERENCAS?OU SAO TODOS IGUAIS O QUE UM FAZ O OUTRO TAMBEM,E NENHUM SUPERA O OUTRO EM NADA COMO ARMAMENTO,RADARES,TAMANHO,NUMERO DE TRIPULANTES
palmeiras campeao do seculo
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Respondendo tudo ao mesmo tempo, os subs da classe tupi possuem diferenças entre si esse é um dos motivos de receberem codificção diferente, como hoje nenhuma embarcação militar é construída em série acaba sobrando um codigo para cada um, ja na 2GG varias embarcações tinham o mesmo código por serem iguaizinhas.
- LEO
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Quantos aos codigos, dos navios, isso é como um prefixo, cada um tem o seu e não há um prefixo igual ao outro. COmo se fosse para diferenciar os navios.
Além dos números, os navios são classificados por letras, exemplo:
S - Submarinos
P - Barco Patrulha
D - Destroier
V - Corveta
A - Porta Aviões
F - Fragata
E outros....
====================
Os Submarinos que a MB já teve foram pelo menos 18, das séries:
C - comissionado
D - descomissionado
Foca (C - 1913 - D - 1933)
Humaitá (C - 1957 / D- 1967 ) - ps- navios ex-USN
Rio Grande do Sul (C- 1963 / D - 1972) ps- navios ex-USN
Guanabara (C -1972/ D- 1983/ 1992) - ps- navios ex-USN
Tupi (C - 1989 / D - --//--)
LEO
Além dos números, os navios são classificados por letras, exemplo:
S - Submarinos
P - Barco Patrulha
D - Destroier
V - Corveta
A - Porta Aviões
F - Fragata
E outros....
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Os Submarinos que a MB já teve foram pelo menos 18, das séries:
C - comissionado
D - descomissionado
Foca (C - 1913 - D - 1933)
Humaitá (C - 1957 / D- 1967 ) - ps- navios ex-USN
Rio Grande do Sul (C- 1963 / D - 1972) ps- navios ex-USN
Guanabara (C -1972/ D- 1983/ 1992) - ps- navios ex-USN
Tupi (C - 1989 / D - --//--)
LEO
Ola !
Gostaria de complementar as informações do Leo sobre os submarinos que serviram a Marinha ao longo dos anos !
Tratam-se dos submarinos Ingleses Oberon. Acredito que seriam da Classe Humaíta ( foi o 1o. da Classe )
Foram eles :
S-20 HUMAITÁ ( c 1970 )
S-21 TONERELO ( c 1971 )
S-22 RIACHUELO ( c 1975 )
Um abraço
Sundao
Gostaria de complementar as informações do Leo sobre os submarinos que serviram a Marinha ao longo dos anos !
Tratam-se dos submarinos Ingleses Oberon. Acredito que seriam da Classe Humaíta ( foi o 1o. da Classe )
Foram eles :
S-20 HUMAITÁ ( c 1970 )
S-21 TONERELO ( c 1971 )
S-22 RIACHUELO ( c 1975 )
Um abraço
Sundao