Exército Português - G.A.L.E.

[Raul Neto]

Já agora, mais um vídeo para quem gosta de ver helicópteros a fazer loopings (eu também gosto ). Desta vez, com o Eurocopter Tiger:

http://www.eurocop.com.au/mheli/videoTigre/mini-show1.WMV

Valeu !

[Spectral]

Equipar um helicóptero com turbinas diferentes não é nada fácil, visto que implica consideráveis alterações estruturais, ao nível da transmissão e do abastecimento de combustível.

De qualquer modo, parecem-me os dois demasiado potentes para o A119, mas esta não é de maneira nenhuma a minha área, e portanto deixo para o Spectral a resposta à sua dúvida...

Ei, desde quando é fui despromovido a engenheiro

O principal problema parece-me ser a realmente a transmissão motor-rotor. Mas não é algo do outro mundo reforçá-la ou trocar completamente de rotor, de modo a permitir uma maior potência ( como por exemplo nos Cobra AH-1Z).

Já agora, o que me dizem do HAL Dhruv indiano ? Baseado num projecto da Eurocopter, aviónicos israelitas e um preço de 5-6M$ poderia sem bem atractivo. [ eu sei que é uma hipótese meio louca ]



http://www.bharat-rakshak.com/IAF/Info/Aircraft/ALH.html

[Raul Neto]

Amigo Engenheiro Aeronáutico Spectral ,

Eu gosto muito desses hélis Indianos baseados no BK-117, são interessantes sobretudo pelas suas portas formato de concha traseiras, e têm (em relação ao BK-117) a vantagem de terem 4 pás no rotor de cauda. Tanto quanto li o volume da cabina é superior ao BK-117.

Não me opunha de forma nenhuma à sua vinda para Portugal, uma vez que as nossas necessidades de aplicação militar são de somenos importância quando comparadas com as necessidades na área da Defesa Civil, na qual teriam papel de relevo. Está igualmente previsto que o GALE dê o seu contributo nesta área. Contudo, se é possível adoptar o uso das turbinas que referi, e pelo que o Amigo Spectral me diz parece que é, aqui fica a minha proposta de consenso quanto a hélis ligeiros:

Marinha - 10 Super Lynx (completar a lotação para as 5 fragatas, e sobretudo permitir uma razoável capacidade de treino em terra), se possível com upgrade para a versão 300;

GALE - 10 Land Lynx AH.7;

Força Aérea - 10 A 119 Koala com turbina Rolls Royce GEM 42 ( dado que a RTM 322 parece-me ser demasiadamente excessiva em termos de potência para o héli, se bem que quanto a mim fosse a ideal, pois seria a mesma que equipa o modelo EH-101).


Um forte abraço deste seu Colega Engenheiro Técnico Electrotécnico

Raul Neto

[FinkenHeinle]

Já agora, o que me dizem do HAL Dhruv indiano ? Baseado num projecto da Eurocopter, aviónicos israelitas e um preço de 5-6M$ poderia sem bem atractivo. [eu sei que é uma hipótese meio louca ]

Salve Spectral,


O Dhruv é, para mim, uma excelente opção para qualquer FFAA nos próximos anos. E não nenhuma hipótese louca. Ele é um projeto (até onde eu sei) próprio indiano, não baseado em nenhum projeto da Eurocopter. Ele tem um motor franco-indiano, e é uma excelente opção para um helicóptero de uso geral.

Seu desenvolvimento já gerou um segundo modelo, um heli de ataque, do qual se tem poucas informações, além de que é baseado totalmente na mecânica do ALH!

O ALH, assim como alguns projetos novos, como o Ansat russo, tem ótimas possibilidades de fabricação licensiada, visto que isso dariamaior escala e ampliaria mercados.

Um típico exemplo seria a hipotética fabricação licensiada no Brasil. Com isso, e representando a Hindustan, tal empresa poderia ganhar força para vender esse helicóptero para a América Latina, e até mesmo para países africanos e para o Oriente Médio. Por isso, nada impediria que se realizasse tal operação, além de fatores financeiros.

[Raul Neto]

Desculpe Amigo André, mas o projecto é efectivamente baseado no Eurocopter/Kawasaky BK-117, isto eu sei porque já vi em várias revistas técnicas, e aliás basta o Amigo ver a própria estrutura do aparelho, as suas linhas externas... agora todos os desenvolvimentos a partir dessa plataforma foram realizados de facto pela HAL.

[Spectral]

Olá Raul

Só para esclarecer que não sou engenheiro aeronático, embora tenha pensado seriamente em tirar esse curso. Estou a tirar a licenciatura em Física.

1 abraço

Quanto ao Dhruv, confirmo que a base foi o Bk-117 e que os indianos estão a desenvolver uma versão dedicada de ataque ( acho que até já há uns modelos estáticos...)

[Raul Neto]

Estimado Amigo Spectral,

Eu confirmo da minha parte que sou efectivamente Engenheiro Técnico Electrotécnico, e aproveito para lhe desejar sinceramente boa sorte para o Curso de Física.

Força e Tudo de bom São pois os meus votos sinceros para Si

Um Abraço,

Raul Neto

[Rui Elias Maltez]

Os altos voos nos helicópteros


O EH-101 teve por detrás o primeiro negócio de leasing em Portugal em armamento




O fornecimento de doze helicópteros EH-101 para a Força Aérea foi o primeiro negócio de leasing de armamento em que Portugal entrou. O financiamento veio do BES e a negociação das contrapartidas foi feita pela Escom. O valor total foi de 446 milhões de euros, já acrescido com os nove por cento de juros correspondentes ao leasing.

Logo então levantou polémica, até pela opção financeira. Os acordos gerais foram estabelecidos ainda durante o último governo do Partido Socialista, sob dois ministros, Castro Caldas e Rui Pena. O primeiro EH-101 chegou há dois meses a Portugal, iniciando um processo de substituição dos Puma.

Para trás ficou a opção de helicópteros ligeiros para o Exército. Foi Paulo Portas quem decidiu a suspensão do concurso, lavando a um conflito com os franceses e alemães da Eurocopter, judicialmente representados pelo advogado e então bastonário da respectiva Ordem, José Miguel Júdice. O tribunal acabou por dar razão ao Estado contra a Eurocopter, mas, pela primeira vez, foi tornada pública a importância dos grandes escritórios de advogados nos negócios de armamento, algo que, no entanto, não tem merecido uma especial atenção.

Em geral, e quando se trata da questão das armas, os escritórios de advogados preferem ficar incógnitos, até pelas ligações politico-partidárias, que possam acabar por transparecer.

Mas a questão dos helicópteros está longe de estar concluída, até porque o Exército continua sem as prometidas aeronaves. Na calha está a opção pelo NH-90, um programa europeu no valor de 338 milhões de euros, mas que tem seguido um rumo incerto, uma vez que se trata de um programa multilateral europeu.

Em causa surgem as contribuições nacionais para o programa. Daí que seja vista com expectativa a chegada à Empordef de José Mourato como presidente, uma vez que foi dos homens que mais se bateu pelos NH-90.

in Jornal de Notícias de 13/Maio/2005

[P44]

Coño, mas eu já tinha referido isto tudo em :

http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=2598

[Rui Elias Maltez]

mil pedóns, caro

[JLRC]

mil pedóns, caro

Pedóns? Mas o que é isso? É o que dá querer escrever em castelhano. Ainda vai ter de pedir umas lições ao Papatango

[Rui Elias Maltez]

Os meus eternos problemas no teclado.

Vocês nunca mais se solidarizam e colocam os depósitos na conta-solidariedade "Ajude o Camarada Elias a comprar um Teclado Novo"

NIB: 007/007/069696969/000/69
da Caixa Geral da Celeste Cardona

Ajude esta nobre causa!