A7-P CORSAIR da FAP (galeria de fotos)
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De referir, tal como foi referido noutro tópico, que estes aviões enquanto estiveram ao serviço da FAP, caiam como tordos:
Fonte: http://www.areamilitar.net (do colega PT)
O FIAT G-91
Fonte: http://www.areamilitar.net (do colega PT)
Acidentes: Mais perdas que na guerra.
Um dos problemas que mais afectaram a passagem do A-7P pela Força Aérea, foi o numero exageradamente elevado de acidentes que ocorreram durante a vida útil deste aparelho na FAP. O facto de se tratar de um equipamento antigo, no entanto, não parece ser a única razão do numero de acidentes ocorrido. Com efeito, podem ter ocorrido dificuldades na adaptação ao novo equipamento. Menos manobravel e muito mais pesado que as aeronaves anteriores, o A-7P implicou não só alterações dramáticas em termos de tecnología, mas também em termos de técnicas e tácticas de emprego. Estas últimas, podem não ter ocorrido em tempo útil. Só assim, se explica que quase um terço dos aviões se tenha perdido em acidentes, percentagem muito superior à percentagem de FIAT G-91 perdida na guerra.
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1985 Duas unidades perdidas em acidente na Bélgica.
1985 Uma unidade perdida no mar próximo da costa na região oeste.
1986 Duas unidades perdidas por colisão na região de Abrantes.
1987 Uma unidade perdida por falha mecânica na região de Mira D'Aire
1987 Uma unidade perdida em colisão com o solo em Boticas - Viseu
1988 Uma unidade perdida em colisão com uma ave.
1989 Uma unidade perdida em acidente no alentejo, próximo a Vila Viçosa.
1989 Uma unidade perdida em acidente provocado por falha mecânica.
1992 Uma unidade perdida em colisão com o solo.
1992 Uma unidade perdida, por queda, na Alemanha.
1994 Uma unidade perdida em acidente de saída de pista na base de Monte-Real
1994 Uma unidade perdida em colisão com o solo, em Espanha (TA-7P)
1995 Uma unidade perdida em acidente por queda no solo na região de Beja.
O total de aeronaves perdidas em acidentes, ascendeu a 15. 14 A-7P, ou seja, 32% do total de aeronaves A7-P recebidas, e 17% dos TA-7P.
O último vôo do A7-P ocorreu no dia 10 de Julho de 1999, na Base Aérea de Monte-Real, depois da cerimónia oficial, ocorrida no dia anterior, com a presença do general Alvarenga Sousa Santos, depois de quase vinte anos de serviço na Força Aérea Portuguesa. Nas suas funções de principal aeronave de combate da Força Aérea Portuguesa, foi substituido pelo F-16A/B
O FIAT G-91
Triste sina ter nascido português
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nemesis escreveu:...........................sempre em busca da batida perfeita...................
Nemesis, se tu procura a batida perfeita, a FAP ainda deve ter alguns A7-Ps armazenados pra venda baratinho
Quanto aos aviões de treinamento, corrijam-me se estiver errado (é o mais certo ) mas acho que eram os TA-38 Talon (versão de treino dos F-5) (eram estes, colegas expecialistas em aviação? )
Triste sina ter nascido português
P44 escreveu:Quanto aos aviões de treinamento, corrijam-me se estiver errado (é o mais certo ) mas acho que eram os TA-38 Talon (versão de treino dos F-5) (eram estes, colegas expecialistas em aviação? )
Quanto aos T-38A Talon, está correcto, P44 . Durante o período em que os Corsair estiveram ao serviço da FAP, tinhamos ainda os T-37C Tweety Bird e os T-33A T-Bird, mas não sei, de entre todos estes, quais eram efectivamente usados no treino dos pilotos dos A-7P. Talvez o Spectral nos saiba esclarecer...
- Rui Elias Maltez
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Rui Elias Maltez escreveu:Já que os A-7 foram aviões muitos usados na Marinha norte-americana, e enquanto o Spectral não nos esclece quanto aos aviões de treino avançado da FAP dessa altura, aqui vão uma fotos dos A-7 americanos:
Que pena não conseguir ver as fotos que o Rui postou... Nunca me tinha acontecido
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Amigo Rui,
Existem muitos sites onde isto acontece, não sei explicar bem o porquê, tem a ver com software...
Eu vejo apenas a ultima imagem:
A minha dica, para não ter problemas destes, é fazer o que eu faço:
Gravo a imagem e a seguir faço upload no Imageshack. Depois é só colocar aqui a imagem e fica sempre.
O que acontece ás vezes (eu já experimentei) é que se NÓS, quem está a colocar a imagem no post, tiver a página dessa imagem aberta, conseguimos ver a dita, mas assim que fecharmos já não.
Existem muitos sites onde isto acontece, não sei explicar bem o porquê, tem a ver com software...
Eu vejo apenas a ultima imagem:
A minha dica, para não ter problemas destes, é fazer o que eu faço:
Gravo a imagem e a seguir faço upload no Imageshack. Depois é só colocar aqui a imagem e fica sempre.
O que acontece ás vezes (eu já experimentei) é que se NÓS, quem está a colocar a imagem no post, tiver a página dessa imagem aberta, conseguimos ver a dita, mas assim que fecharmos já não.
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O A.7 P Corsair, ao serviço da FAP a partir de 1981
Vought A-7P/TA-7P Corsair II
Motor: 1x Pratt & Whitney TF30-P408
Potência: 6078Kgf
Dimensões:
Envergadura................................ 11,79 m
Comprimento............................... 14,05 m
Altura............................................. 4,88 m
Area alar...................................... 34,84 m2
Performances:
Velocidade máxima........................ 1123 Km/h
Raio de Acção............................... 1127/(6427 - ferry) Km
Pesos:
Vazio............................................ 8840 Kg
Pura poesia:
Vought A-7P/TA-7P Corsair II
Motor: 1x Pratt & Whitney TF30-P408
Potência: 6078Kgf
Dimensões:
Envergadura................................ 11,79 m
Comprimento............................... 14,05 m
Altura............................................. 4,88 m
Area alar...................................... 34,84 m2
Performances:
Velocidade máxima........................ 1123 Km/h
Raio de Acção............................... 1127/(6427 - ferry) Km
Pesos:
Vazio............................................ 8840 Kg
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- Lauro Melo
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Aos Amigos Portugueses,
O A-7, foi vendido a Portugal, Paquistão e Grécia.
Parece que o A-7 esta no serviço ativo na Grécia ainda.
Vocês sabem se o A-7 estaria ainda na ativa na Força aérea Grega; ou apenas estocados ? ? ?
Aircraft Type -- Total Del'd --Total Now --Role -- Origin
MDD F-4E Phantom II-- 56+28-- 56-- Int./Attack USA
Vought A-7H/TA-7H -- 60/5--41/5-- Attack/Training US Navy
Vought A-7E/TA-7C--60/13-- 37/13-- Attack/Training USA
MDD RF-4E Phantom --II --8+27 -- 23 -- Recce. Luftwaffe
Abraços,
O A-7, foi vendido a Portugal, Paquistão e Grécia.
Parece que o A-7 esta no serviço ativo na Grécia ainda.
Vocês sabem se o A-7 estaria ainda na ativa na Força aérea Grega; ou apenas estocados ? ? ?
Aircraft Type -- Total Del'd --Total Now --Role -- Origin
MDD F-4E Phantom II-- 56+28-- 56-- Int./Attack USA
Vought A-7H/TA-7H -- 60/5--41/5-- Attack/Training US Navy
Vought A-7E/TA-7C--60/13-- 37/13-- Attack/Training USA
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"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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Várias correcções, se me permitem.
O elevado número de acidentes do A-7 na FAP foi devido a uma multitude de razões que vão desde a idade dos aparelhos até (principalmente) a uma política de treino dos pilotos muito defeituosa.
Ao saírem dos Ts, os jovens PILAVs deparavam-se com uma realidade totalmente nova e por muito que a partir de meados da década de 1980 tenhamos podido passar a contar com os 6 TA-7P bilugares de conversão, a verdade é que a falta de um simulador (só colmatada na década de 90) e os problemas logísticos crónicos de falta de sobressalentes devido à idade dos aparelhos em questão (células A-7A ex-USN reacondicionadas e elevadas a um padrão idêntico de modernização do A-7E), em nada beneficiou a operação do Corsair na FAP.
Muitos dos acidentes e perdas humanas deram-se precisamente porque o A-7, não sendo um avião difícil de pilotar (muito pelo contrário), requeria todo o treino e concentração do piloto tendo em conta que a sua zona de acção era a baixa altitude, dia ou noite e em quaisquer condições atmosféricas.
De facto, a Força Aérea Grega ainda hoje possui umas boas dezenas de Corsair II ao serviço (versão mais recente e avançada do que a que foi vendida a Portugal) e este também se encontra ao serviço da Marinha de Guerra Tailandesa. Os únicos outros operadores foram os EUA na USAF e USN e Portugal. O Paquistão nunca chegou a recebê-los preferindo, salvo erro, a oferta francesa de construção de um reactor nuclear.
O elevado número de acidentes do A-7 na FAP foi devido a uma multitude de razões que vão desde a idade dos aparelhos até (principalmente) a uma política de treino dos pilotos muito defeituosa.
Ao saírem dos Ts, os jovens PILAVs deparavam-se com uma realidade totalmente nova e por muito que a partir de meados da década de 1980 tenhamos podido passar a contar com os 6 TA-7P bilugares de conversão, a verdade é que a falta de um simulador (só colmatada na década de 90) e os problemas logísticos crónicos de falta de sobressalentes devido à idade dos aparelhos em questão (células A-7A ex-USN reacondicionadas e elevadas a um padrão idêntico de modernização do A-7E), em nada beneficiou a operação do Corsair na FAP.
Muitos dos acidentes e perdas humanas deram-se precisamente porque o A-7, não sendo um avião difícil de pilotar (muito pelo contrário), requeria todo o treino e concentração do piloto tendo em conta que a sua zona de acção era a baixa altitude, dia ou noite e em quaisquer condições atmosféricas.
De facto, a Força Aérea Grega ainda hoje possui umas boas dezenas de Corsair II ao serviço (versão mais recente e avançada do que a que foi vendida a Portugal) e este também se encontra ao serviço da Marinha de Guerra Tailandesa. Os únicos outros operadores foram os EUA na USAF e USN e Portugal. O Paquistão nunca chegou a recebê-los preferindo, salvo erro, a oferta francesa de construção de um reactor nuclear.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
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