Classe F-70 BALEARES para o México????

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#31 Mensagem por P44 » Sex Mai 06, 2005 10:46 am

P 75 Descubierta (ex F 31) 16-11-74 8-7-75 18-11-78 Las Palmas
M 11 Diana (ex F 32) 8-7-75 26-1-76 30-6-79 -
F 33 Infanta Elena 26-1-76 14-9-76 12-4-80 Cartagena (21 FE)
F 34 Infanta Cristina 11-9-76 25-4-77 24-11-80 Cartagena (21 FE)
F 35 Cazadora 14-12-77 17-10-78 20-7-82 Cartagena (21 FE)
F 36 Vencedora 1-6-78 27-4-79 18-3-83 Cartagena (21 FE)


A F33 passará a ser a P 76 e por aí adiante até P 79, a designação passa de "corbetas" para "patrulleros de altura" (OPVs)

Falou-se que o URUGUAI estaria interessado em 2 ou 3 Descubiertas, mas não sei em que ponto isso anda...




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#32 Mensagem por Lauro Melo » Sex Mai 06, 2005 10:56 am

Valeu Grande Rui,

Aproveitando qual é o deslocamento destas Corvetas :

Mais de 1.900 t ?

Descubierta ( Esp ), Baptista de Andrade ( Por ) e João Coutinho ( Pot )

Parece que Alguns Chamam as Descubierta de Fragatas.

Rui,
Quanto às fragatas a classe Baleares, (as F-70) são fragatas já algo antigas, semelhantes às Knox americanas, e estão em fase de desactivação
.

Vc sabe quantas estão hoje na Ativa ? 2, 3 ou 4 ?

Abraços,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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#33 Mensagem por P44 » Sex Mai 06, 2005 11:10 am

Tal como os Navios portugueses, as Descubiertas ostentam a letra "F" no numeral, codigo NATO, embora sempre tenham sido consideradas CORVETAS...se fossemos rigorosos, nós Portugueses, após o "Downgrade" das Baptista de Andrade, deviamos mudar a classificação de F 4xx para P xxxx, como os espanhois estão a fazer...mas a´te nisso somos uns baldas :wink:

Quanto ás BALEARES, elas eram 5 originalmente, a CATALUNA foi abatida em 2004, acho que +2 se-lo-ão em 2005, e finalmente as 2 restantes em 2006, 2007 (???)




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#34 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Mai 06, 2005 11:23 am

Lauro:

As nossas corvetas Baptista de Andrade e João Coutinho têm as seguintes características:


NRP Baptista de Andrade
A Corveta N.R.P. "BAPTISTA DE ANDRADE" (F486 - o primeiro da série de quatro navios desta classe) foi construída pelos estaleiros Bazan (Espanha), sob os planos de concepção inteiramente nacionais que apresentam uma importante evolução da classe "João Coutinho" no que respeita a armas e equipamentos.

O N.R.P. "BAPTISTA DE ANDRADE", foi concebido para o desempenho de missões de escolta oceânica, dispondo de armamento antisubmarino, de superfície e antiaéreo, bem como de equipamento de detecção submarina, superfície, aérea e de controlo de tiro. Foi lançado à água em 16 de Março de 1973 tendo sido entregue à Armada Portuguesa em 19 de Novembro de 1974.

Em Fevereiro de 2000 o navio iniciou uma remodelação, que consistiu entre outras coisas, na degradação da sua capacidade como navio combatente, adequando-o essencialmente para o desempenho de missões de Vigilância e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, o que permitiu uma significativa redução de pessoal.


Imagem

Características
Deslocamento 1380t
Comprimento 85m
Boca máxima 10,3m
Calado 3,3m
Pontal 6,20m
Altura do mastro 22m
Velocidade Máximo 22nós
Propulsão
2 Motores OEW Pielstick 12 Pc2.2 V 400 Diesel 12.000hp
Armamento e sensores
1 peça de 100mm Creusot-Loire
2 peças Boffors de 40mm/70
1 radar de navegação KH5000 Nucleus
1 radar de navegação Racal Decca RM 316P
Guarnição
Oficiais 7
Sargentos 14
Praças 51

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Como vê, estão longe das 1.900 toneladas de deslocamento.

mais infos. em http://www.marinha.pt




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#35 Mensagem por P44 » Sex Mai 06, 2005 11:44 am

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P 79 VENCEDORA (ex-F 36 VENCEDORA)




Serie Descubierta

P75 Descubierta 1978
P76 Infanta Elena 1980
P77 Infanta Cristina 1980
P78 Cazadora 1981
P79 Vencedora 1982


=========================================
Imagem
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CARACTERISTICAS ANTES DO "DOWNGRADE":

Desplazamiento: 1,640 ton apc
Dimensiones: 88.9 x 10.4 x 5.2 metros
Propulsión: 4 diesel Bazan-MTU 16V956; 16,000 cv, 2 hélices
Tripulación: 115
Radar: DA-05 aéreo
Sonar: DE-1160B casco
EW: Elsag Mk-1000, Ceselsa DENEB y ELNATH, Inisel CANOPUS, SLQ-25 Nixie
Armamento: 8 Harpoon SSM, 1 lanzador óctuple Sea Sparrow (24 misiles Sea Sparrow en F-31 a 34 ó Aspide en las F-35 y 36, recarga manual), 1 76 mm OTO DP, 2 40mm/70 AA, 1 mortero ASW de 375 mm, 2 tlt triples ASW de 325 mm


Historia:

La F-30 es, sin duda, la más española de las series de escoltas de la Armada. Aunque los equipos de estas corbetas son de orígenes muy diversos: holandés los radares, alemán los motores, italiano, sueco y estadounidense el armamento… la F-30 es un buque de diseño español, aunque aprovechando el poso tecnológico que dejó en Bazan la construcción de las corbetas Joao Coutinho de la armada portuguesa (diseñadas en Alemania). Además, la F-30 está en el origen de la expansión internacional de Bazan, ya que fue el primer buque moderno de combate diseñado en España que se exportó (dos unidades a Egipto y otra a Marruecos, como se verá más adelante).

El origen del proyecto F-30 está en la 2ª fase del Plan Naval de finales de los 60, que preveía la construcción de una serie larga (12 unidades) de escoltas costeros. Tras diversas vicisitudes, la serie a construir se redujo a ocho unidades (mas otra que encargó Marruecos). Sin embargo, las dos ultimas unidades de la serie no llegaron a entrar en servicio con la Armada, ya que se cedieron para ser vendidas a Egipto a cambio del compromiso del gobierno de sustituirlas por dos fragatas más de la clase F-80 (que al final acabarían siendo sólo una: la Reina Sofía, F-84).

Las F-30 son, sin duda, unos buques magníficos, con buenas características marineras y un potente armamento; pero capaces de realizar únicamente las funciones para las que fueron diseñadas: la escolta de convoyes en zonas costeras o restringidas. A pesar de esta limitación, impuesta por su pequeño tamaño, la falta de helicóptero, de sistemas de enlace de datos y de sonar de profundidad variable, la escasez de escoltas en la Armada ha obligado frecuentemente a asignarlas a misiones de mayor envergadura, con más pena que gloria. Así, durante la Guerra del Golfo, todas las unidades de la serie pasaron por el Mar Rojo, participando en la vigilancia del embargo decretado por Naciones Unidas contra Irak. Sin embargo, las limitaciones ya expuestas reducen de forma importante su efectividad en el caso de ser asignadas al Grupo de Combate o a flotillas de la OTAN, aunque en alguna ocasión han llegado a participar en la STANAVFORMED. Así mismo, han participado en innumerables maniobras nacionales y de la OTAN, demostrando que son unos magníficos buques costeros, con una limitada capacidad oceánica.

Las F-30 cuentan con una importante capacidad de lucha antisuperficie, similar o superior a la de casi todas las fragatas en servicio en el mundo. La capacidad antiaérea está también al nivel de la mayoría de los buques de mayor porte (aunque en la Armada Española las fragatas de las clases 70 y 80 cuentan con mayor capacidad antiaérea, gracias al sistema Standard de medio alcance). Sin embargo, donde más se nota su vocación costera es en la capacidad antisubmarina, donde la falta de un helicóptero y de un sonar de profundidad variable les sitúa en una posición inferior a la mayoría de las fragatas al uso.

Se puede decir, en conclusión, que las F-30 son buques en perfecta vigencia, con un razonable margen de vida disponible, y que cumplen con brillantez con su papel en aguas restringidas (como el estrecho de Gibraltar, el Mediterráneo occidental o, incluso, el Mar Rojo o el Adriático). Así mismo, pueden actuar perfectamente en zonas costeras del archipiélago canario, pero ni por su tamaño ni por sus medios electrónicos pueden compararse a sus hermanas mayores de las series 70, 80 o, en el futuro, a la F-100.

Las F-30 permanecerán en servicio aún bastantes años, siendo la fecha más probable de su retiro en torno al año 2010, cuando probablemente les sustituirán buques de mayor porte (quizá las F-110), que puedan asumir sin cortapisas la labor de escoltas oceánicos. Sin embargo, tampoco es descartable que, en su momento, sean sustituidas por buques ligeros, que mantengan sus funciones actuales en la Armada Española.




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#36 Mensagem por pt » Sex Mai 06, 2005 11:57 am

:roll: :roll:
As corvetas portuguesas vão ser retiradas do serviço, e substituidas por NPO's. Por isso nãotalvez faça sentido não alterar a designação, para navios que vão ser abatidos e que estão no fim da sua vida útil.

Já as Descubierta espanholas, são mais modernas, (a mais recente foi lançada à água em 1982) e ainda vão ter uma vida relativamente longa como patrulhas, razão pela qual faz sentido no caso espanhol, alterar a denominação de "F" para "P".

Cumprimentos




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#37 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Mai 06, 2005 12:05 pm

Grande PT:

Esses olhos revirados significarão falta de paciência perante tão grande prova de ignorância da nossa parte, ou outra coisa qualquer que eu ainda não consegui "atingir", proventura dado o meu reduzido QI? :mrgreen:

'tá a ver porque as suas intervenções revelam sempre um elevado grau de antipatia?

Ria um bocado, hombre, que a vida são 2 dias :wink:




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#38 Mensagem por P44 » Qua Mai 11, 2005 9:28 am

Foto da P 75 (ex-F 31) SPS DESCUBIERTA, tirada em Málaga.

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#39 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Mai 11, 2005 9:39 am

Só gostava de saber a que grande navio pertence a proa que se vê à direita na foto.

Será uma F-100? :?

De uma OHP não me parece :?




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#40 Mensagem por P44 » Qua Mai 11, 2005 9:44 am

Acho que é uma F-100. :wink:




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efectivamente.

#41 Mensagem por ferrol » Qua Mai 11, 2005 1:28 pm

Efectivamente, unha F-100. Nesta foto, a 102, "Almirante Juan de Borbón"
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Un saúdo.




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#42 Mensagem por JLRC » Qua Mai 11, 2005 2:16 pm

Rui Elias Maltez escreveu:O N.R.P. "BAPTISTA DE ANDRADE", foi concebido para o desempenho de missões de escolta oceânica, dispondo de armamento antisubmarino, de superfície e antiaéreo, bem como de equipamento de detecção submarina, superfície, aérea e de controlo de tiro. Foi lançado à água em 16 de Março de 1973 tendo sido entregue à Armada Portuguesa em 19 de Novembro de 1974.

Em Fevereiro de 2000 o navio iniciou uma remodelação, que consistiu entre outras coisas, na degradação da sua capacidade como navio combatente, adequando-o essencialmente para o desempenho de missões de Vigilância e Salvaguarda da Vida Humana no Mar, o que permitiu uma significativa redução de pessoal.


Características iniciais
Deslocamento 1380t
Comprimento 85m
Boca máxima 10,3m
Calado 3,3m
Pontal 6,20m
Altura do mastro 22m
Velocidade Máximo 22nós
Propulsão
2 Motores SEMT-Pielstick 12 PC 2 V 400 Diesel 10.560 cv (7.720 kW)
Armamento e sensores
1 peça de 100mm Creusot-Loire Mle 68
2 peças Boffors de 40mm/70
6 T/ASW (III x 2) Mk 32
1 radar de navegação Racal Decca TM 626
1 Plessey AWS-2
1 Thomson/CSF Pollux (CT da artilharia)
1 sonar Thomson/CSF Diodon MF

DT : 5.900/18
Guarnição
Oficiais 11 + 111 sargentos e praças




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#43 Mensagem por P44 » Qui Mai 12, 2005 5:15 am

JLRC escreveu:Armamento e sensores
1 peça de 100mm Creusot-Loire Mle 68
2 peças Boffors de 40mm/70


Amigo JLRC,

Tanto qto me recordo, ORIGINALMENTE, as BdA tinham 2 lançadores triplos de torpedos a ré...

Já agora, foram esses os lançadores "aproveitados" para SUBSTITUIR os Lança torpedos ORIGINAIS DAS JOÃO BELO :?:




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#44 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Mai 12, 2005 7:20 am

Colegas:

O down grade levado a cabo nas corvetas portuguesas deveu-se a que?

Redução pura de custos de operação e manutenção, ou porque as armas já não eram relevantes para as missões que normalmente lhes estão atribuídas?
_____________________

Outra coisa:

As João Belo remanescentes ainda têm esse lançadores de torpedos operacionais?

E se sim, serão os mesmos que equipam as Vasco da Gama?




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#45 Mensagem por P44 » Qui Mai 12, 2005 7:33 am

Rui,

Eu acho que AMBAS as possibilidades por si evocadas foram razões para o downgrade das BdA, dado que elas se limitavam a operações de OPVs, não se justificava terem os radares e sensores que possuiam originalmente, bem como so tubos de torpedos.
========================================

Eu só em 2001 quando visitei a SACADURA CABRAL (as fotos das JB) é que reparei que tinham alterado os tubos de torpedos. A olho nu parecem ser identicos aos que as BdA possuiam, daí eu ter posto a questão que talvez tivessem sido aproveitados...mas isto sou EU a especular, não tenho absolutamente nenhuma info acerca disso...talvez o JLRC saiba exclarecer-nos... :?




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