Forças Armadas Americanas operando no limite
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Forças Armadas Americanas operando no limite
03/05 - 18:17 / Agência Estado
As Forças Armadas americanas não serão capazes de vencer rapidamente uma nova guerra, porque os conflitos no Iraque e no Afeganistão puseram uma pressão excessiva sobre sua força de trabalho e recursos, disse a mais alta autoridade militar do país ao Congresso, num relatório secreto.
O general Richard Myers, chefe do Estado-Maior Conjunto, descreveu as forças dos Estados Unidos como vivendo num período de risco acentuado, de acordo com uma autoridade que falou sobre o relatório, na condição de não ter seu nome revelado. Segundo a fonte, Myers prevê uma redução do risco dentro de um ou dois anos.
No entanto, o relatório diz que os Estados Unidos serão capazes de vencer qualquer guerra na qual se envolvam, disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman. "Estamos em guerra, e o nível das operações tem um impacto sobre as tropas", disse o porta-voz da Casa Branca, Trent Duffy. "Mas o presidente continua confiante, bem como seus comandantes militares, que poderemos encarar qualquer ameaça decisivamente".
Entre os conflitos mais prováveis, segundo as previsões do Pentágono, estão a Coréia do Norte e o Irã, os dois países remanescentes no "eixo do mal" do presidente George W. Bush.
As Forças Armadas dos EUA têm cronogramas definidos para derrotar adversários em potencial, mas esses planos dependem da disponibilidade do número previsto de soldados, blindados, aviões e navios. Segundo o relatório de Myers, os combates no Afeganistão e no Iraque põem os prazos previstos em risco.
As Forças Armadas americanas não serão capazes de vencer rapidamente uma nova guerra, porque os conflitos no Iraque e no Afeganistão puseram uma pressão excessiva sobre sua força de trabalho e recursos, disse a mais alta autoridade militar do país ao Congresso, num relatório secreto.
O general Richard Myers, chefe do Estado-Maior Conjunto, descreveu as forças dos Estados Unidos como vivendo num período de risco acentuado, de acordo com uma autoridade que falou sobre o relatório, na condição de não ter seu nome revelado. Segundo a fonte, Myers prevê uma redução do risco dentro de um ou dois anos.
No entanto, o relatório diz que os Estados Unidos serão capazes de vencer qualquer guerra na qual se envolvam, disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman. "Estamos em guerra, e o nível das operações tem um impacto sobre as tropas", disse o porta-voz da Casa Branca, Trent Duffy. "Mas o presidente continua confiante, bem como seus comandantes militares, que poderemos encarar qualquer ameaça decisivamente".
Entre os conflitos mais prováveis, segundo as previsões do Pentágono, estão a Coréia do Norte e o Irã, os dois países remanescentes no "eixo do mal" do presidente George W. Bush.
As Forças Armadas dos EUA têm cronogramas definidos para derrotar adversários em potencial, mas esses planos dependem da disponibilidade do número previsto de soldados, blindados, aviões e navios. Segundo o relatório de Myers, os combates no Afeganistão e no Iraque põem os prazos previstos em risco.
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
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- nemesis
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As Forças Armadas dos EUA têm cronogramas definidos para derrotar adversários em potencial, mas esses planos dependem da disponibilidade do número previsto de soldados, blindados, aviões e navios. Segundo o relatório de Myers, os combates no Afeganistão e no Iraque põem os prazos previstos em risco
quando vai chega a hora do brasil
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- talharim
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As Forças Armadas Americanas nunca agem sozinhas,dependendo do nível do conflito sempre vao ter retaguarda das Forças a serviço da Rainha (Reino Unido,Canadá,Austrália e Nova Zelandia) e com certeza apoio logístico dos aliados mais próximos aonde esteja o conflito.Japao na Ásia,África do Sul na África,Colombia na América do Sul e a OTAN na Europa.......
Os Estados Unidos nunca perderiam uma guerra para ninguém,pode vir Iran e Coréia do Norte juntas que o massacre vai ser o mesmo......
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- Guerra
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talharim escreveu:As Forças Armadas Americanas nunca agem sozinhas,dependendo do nível do conflito sempre vao ter retaguarda das Forças a serviço da Rainha (Reino Unido,Canadá,Austrália e Nova Zelandia) e com certeza apoio logístico dos aliados mais próximos aonde esteja o conflito.Japao na Ásia,África do Sul na África,Colombia na América do Sul e a OTAN na Europa.......
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Sei não....cada guerra é uma história. Numa guerra total eles venceriam quase todas as nações do globo, mas a China, por exemplo, acho que eles não teriam exito num ataque convencional.
Os EUA também tem suas limitações. Uma delas é a necessidade de um reduzido numero de baixas, por isso que dentro dessa mentalidade de guerra sem baixas (deles é obvio) eles precisam de aliados. E não é só na retaguarda. A Inglaterra teve papel importante na linha de frente no Iraque.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Vinicius Pimenta
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sgt Guerra escreveu:Sei não....cada guerra é uma história. Numa guerra total eles venceriam quase todas as nações do globo, mas a China, por exemplo, acho que eles não teriam exito num ataque convencional.
Os EUA também tem suas limitações. Uma delas é a necessidade de um reduzido numero de baixas, por isso que dentro dessa mentalidade de guerra sem baixas (deles é obvio) eles precisam de aliados. E não é só na retaguarda. A Inglaterra teve papel importante na linha de frente no Iraque.
É a mesma estória que você falou, Guerra: depende do ponto de vista. Os EUA podem ainda hoje vencer a China facilmente em uma guerra convencional mas dependendo do obejtivo. Qual seria o objetivo? Se não precisar entrar por terrra, vencem fácil. Os EUA ainda têm a capacidade de obter o domínio dos céus e mares. Se estacionarem 7 GTs na costa chinesa como fizeram no último exercício com Taiwan, adeus Força Aérea e Marinha chinesa. Agora, no chão... aí complica. Mas enfim, se o objetivo for apenas destruir a infra-estrutura, eles podem vencer a China sim.
Vinicius Pimenta
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- Luís Henrique
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Concordo com você Vinicius.
Na guerra convencional os EUA vence qualquer país no mundo. Com certeza. Eles teriam um bom trabalho para vencer a Rússia. Mas o resto não daria tanto trabalho assim.
Agora em uma invasão terrestre a coisa muda muito de figura. Os EUA teriam dificuldades em países pobres como a Coréia do Norte, etc.
Mas de qualquer forma a China tem mísseis balísticos nucleares que podem atingir qualquer ponto dos EUA, ou seja, o tio sãn não vai atacar a China não....se a China atacar Taiwan e ameaçar os EUA, eu acho que eles entram em acordo (pelo menos é a opção mais inteligente).
Na guerra convencional os EUA vence qualquer país no mundo. Com certeza. Eles teriam um bom trabalho para vencer a Rússia. Mas o resto não daria tanto trabalho assim.
Agora em uma invasão terrestre a coisa muda muito de figura. Os EUA teriam dificuldades em países pobres como a Coréia do Norte, etc.
Mas de qualquer forma a China tem mísseis balísticos nucleares que podem atingir qualquer ponto dos EUA, ou seja, o tio sãn não vai atacar a China não....se a China atacar Taiwan e ameaçar os EUA, eu acho que eles entram em acordo (pelo menos é a opção mais inteligente).
- Vinicius Pimenta
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Em relação à China Popular, não acredito que os EUA queram comprar uma guerra com esse país, porque as consequências seriam terríveis para o seu moral e imagem.
E acabariam por perder o pé na Ásia central.
Se a corda esticar muito, os EUA preferem sacrificar Taiwan, e em troca a China deixa de ser uma ameaça potencial para o Japão, Coreia do Sul, e até pode deixar cair o regime de Pyonghyang.
Essa poderá ser a moeda de troca.
Taiwan na China (cvomo região administrativa especial, à semelhança de Hong Kong e Macau) e a Coreia do Norte sem Kim Yong Jil.
E acabariam por perder o pé na Ásia central.
Se a corda esticar muito, os EUA preferem sacrificar Taiwan, e em troca a China deixa de ser uma ameaça potencial para o Japão, Coreia do Sul, e até pode deixar cair o regime de Pyonghyang.
Essa poderá ser a moeda de troca.
Taiwan na China (cvomo região administrativa especial, à semelhança de Hong Kong e Macau) e a Coreia do Norte sem Kim Yong Jil.
- Guerra
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Vinicius Pimenta escreveu:sgt Guerra escreveu:Sei não....cada guerra é uma história. Numa guerra total eles venceriam quase todas as nações do globo, mas a China, por exemplo, acho que eles não teriam exito num ataque convencional.
Os EUA também tem suas limitações. Uma delas é a necessidade de um reduzido numero de baixas, por isso que dentro dessa mentalidade de guerra sem baixas (deles é obvio) eles precisam de aliados. E não é só na retaguarda. A Inglaterra teve papel importante na linha de frente no Iraque.
Qual seria o objetivo? Se não precisar entrar por terrra, vencem fácil. .
Qual guerra na história não teve operações terrestres?
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- Luís Henrique
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Nada que um ataque cirúrgico contra os silos de mísseis chineses não resolva. Certamente estão todos bem mapeados.
Podem até estar mapeados, mas até conseguirem destruir todos talvez alguns decolem....
Sei não, eu acho muito arriscado. Além disto a China não tem mísseis balísticos em um de seus cruzadores ou submarinos? Se não tem, acho que li algo a respeito sobre desejo futuro...
E quem garante que tudo esta mapeado?
E quem garante que a China não conseguirá evitar alguns ou um ataque utilizando os seus sistemas anti-aéreos e aviões (S-300 e Su-30MK)?
Eu não gostaria de entrar em guerra com a gigante asiática.
- Luís Henrique
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Qual guerra na história não teve operações terrestres?
Sargento Guerra,
Acho que o que o Vinicius quis dizer é que se não precisar invadir com toda a força, no mesmo sentido da atual guerra do Iraque.
Algumas operações em terra podem ser feitas, mas seriam rápidas, utilizando batalhões especiais, grupos de elite, e mesmo assim seriam mínimas. Poderiam até ser nulas. Bombardeia e controla o espaço aéreo...
O objetivo seria neutralizar o poder aéreo, marítimo, prédios governamentais e bombardear todas as capacidades bélicas (fábricas, silos, bases militares, etc).
Não deixar que nada entre e saia via aérea e marítima....o objetivo não seria entrar até chegar a cidade X e matar Fulano...
Bom, acho que é isto...pelo menos foi o que entendi.
- Guerra
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Luís Henrique escreveu:Qual guerra na história não teve operações terrestres?
Sargento Guerra,
Acho que o que o Vinicius quis dizer é que se não precisar invadir com toda a força, no mesmo sentido da atual guerra do Iraque.
Algumas operações em terra podem ser feitas, mas seriam rápidas, utilizando batalhões especiais, grupos de elite, e mesmo assim seriam mínimas. Poderiam até ser nulas. Bombardeia e controla o espaço aéreo...
O objetivo seria neutralizar o poder aéreo, marítimo, prédios governamentais e bombardear todas as capacidades bélicas (fábricas, silos, bases militares, etc).
Não deixar que nada entre e saia via aérea e marítima....o objetivo não seria entrar até chegar a cidade X e matar Fulano...
Bom, acho que é isto...pelo menos foi o que entendi.
Entendi Luis Henrique, usar a mesma estrategia da guerra contra o Iraque na China. Você acha viavel um cerco num pais do tamanho da China? Quantos anos levaria esse cerco? Não esqueça que a China viveu "isolada" por decadas. Mesmo se desse certo essa guerra teria que terminar com uma ofensiva terrestre mais cedo ou mais tarde, como foi no Iraque.
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- P44
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Esqueçam a China meus amigos!!!!
A China é actualmente o MAIOR MERCADO a nivel mundial para as multinacionais (acreditem , falo com conhecimento de causa ).
Só se os EUA pirarem de vez (e vai daí... ) é que lançavam uma guerra contra o maior numero de consumidores de produtos ocidentais que existe.
Actualmente a China tem 1.3 biliões de habitantes...se APENAS 10% tiverem posses para adquirir do bom e do melhor...vcs tão vendo qta gente é????????
As Multinacionais tão todas migrnado prá China.
Shangai é actualmente uma Zona de Industria sem precedentes!!!!!
(em compensação a China prepara-se para começar a vender automoveis em Portugal...com design italiano, tecnologia ao nivel sul-coreano e preço 30% ABAIXO da média )
A China é actualmente o MAIOR MERCADO a nivel mundial para as multinacionais (acreditem , falo com conhecimento de causa ).
Só se os EUA pirarem de vez (e vai daí... ) é que lançavam uma guerra contra o maior numero de consumidores de produtos ocidentais que existe.
Actualmente a China tem 1.3 biliões de habitantes...se APENAS 10% tiverem posses para adquirir do bom e do melhor...vcs tão vendo qta gente é????????
As Multinacionais tão todas migrnado prá China.
Shangai é actualmente uma Zona de Industria sem precedentes!!!!!
(em compensação a China prepara-se para começar a vender automoveis em Portugal...com design italiano, tecnologia ao nivel sul-coreano e preço 30% ABAIXO da média )
Triste sina ter nascido português
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Bem, atualmente estou lendo um texto que fala do poderio militar chinês em que é dito que os estrategistas chineses viram como uma benção dos céus a Global War on Terror(GWOT) perpetrada pelos americanos por alguns motivos:
1) O principal cenário militar que eles vislumbram que a China se envolva é uma intervenção militar Chinesa em Taiwan. Porém nesse cenário eles sabem da possibilidade de intervenção americana, o único país capaz de ameaça-la segundo o relatório;
2) A GWOT fez com que os Americanos tivessem que deslocar algumas de suas forças dó Leste Asiático para a Ásia Central e Oriente Médio para as campanhas contra o Afeganistão, Iraque e muito provavelmente o Irã. Os Chineses já estão começando a perceber que os americanos tem capacidade de vencer adversários pequenos e médios em várias partes do mundo ao mesmo tempo(Iraque, Coréia do Norte, etc...) mas muito dificilmente poderiam vencer adversários mais poderosos ao mesmo tempo(caso da China);
3) A crescente força militar Chinesa, aliada a cada vez maior pressão sobre as FA´s Norte-Americanas(devido as crescentes intervenções mundo afora) poderia estabelecer um cenário em que, caso a China de fato atacasse Taiwan, os EUA não interviessem por não ter condições de conquistar uma vitória rápida e com poucas baixas;
4) Por fim, as campanhas Enduring Freedom e Iraq Freedom praticadas na GWOT ensinaram aos Chineses novas táticas usadas pelos Americanos, bem como novas estratégias para lidar com essas mesmas táticas. Boa parte das lições apreendidas por eles nesses conflitos poderão ser adotadas pela PLA, assim como aconteceu com doutrinas absorvidas pelos Chineses após a operação Allied Force, na antiga Iuguslávia.
Bem, acho que é isso. No meu ponto de vista, acho que se os EUA continuarem suas operações militares no Oriente Médio por muito tempo não terão muitas condições de intervir em um novo conflito, principalmente contra a China, indiscutivelmente um poder militar de vulto.
Falou!
César
1) O principal cenário militar que eles vislumbram que a China se envolva é uma intervenção militar Chinesa em Taiwan. Porém nesse cenário eles sabem da possibilidade de intervenção americana, o único país capaz de ameaça-la segundo o relatório;
2) A GWOT fez com que os Americanos tivessem que deslocar algumas de suas forças dó Leste Asiático para a Ásia Central e Oriente Médio para as campanhas contra o Afeganistão, Iraque e muito provavelmente o Irã. Os Chineses já estão começando a perceber que os americanos tem capacidade de vencer adversários pequenos e médios em várias partes do mundo ao mesmo tempo(Iraque, Coréia do Norte, etc...) mas muito dificilmente poderiam vencer adversários mais poderosos ao mesmo tempo(caso da China);
3) A crescente força militar Chinesa, aliada a cada vez maior pressão sobre as FA´s Norte-Americanas(devido as crescentes intervenções mundo afora) poderia estabelecer um cenário em que, caso a China de fato atacasse Taiwan, os EUA não interviessem por não ter condições de conquistar uma vitória rápida e com poucas baixas;
4) Por fim, as campanhas Enduring Freedom e Iraq Freedom praticadas na GWOT ensinaram aos Chineses novas táticas usadas pelos Americanos, bem como novas estratégias para lidar com essas mesmas táticas. Boa parte das lições apreendidas por eles nesses conflitos poderão ser adotadas pela PLA, assim como aconteceu com doutrinas absorvidas pelos Chineses após a operação Allied Force, na antiga Iuguslávia.
Bem, acho que é isso. No meu ponto de vista, acho que se os EUA continuarem suas operações militares no Oriente Médio por muito tempo não terão muitas condições de intervir em um novo conflito, principalmente contra a China, indiscutivelmente um poder militar de vulto.
Falou!
César
Editado pela última vez por César em Qui Mai 05, 2005 12:04 pm, em um total de 1 vez.
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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