ARGENTINA ATACA O BRASIL. QUA A SERIA A REAÇÃO DO EB?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#16 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 02, 2005 12:19 am

E depois que começar a convocação dos jovens e reservistas para a guerra, ele vai conseguir argumento para poder empregar parentes... :lol:

Finken escreveu:quem fica na Sinuca-de-Bico somos nós, pobres gaúchos, hehehe...



Hehehe... é verdade...




JL
Sênior
Sênior
Mensagens: 1960
Registrado em: Dom Nov 14, 2004 9:17 pm
Localização: Santos
Agradeceram: 63 vezes

#17 Mensagem por JL » Seg Mai 02, 2005 8:48 am

Como uma guerra é um envolvimento de todas as forças, postei um tópico único.

Dava para fazer uma tese a respeito desta questão: um conflito entre Brasil e Argentina, porém isto pertence a um passado distante, pois na época da década de 70, este conflito hipotético era realmente uma questão que estava em pauta nos gabinetes dos generais, almirantes e brigadeiros brasileiros.
Naquela época entrei num contratorpedeiro brasileiro e próximo a ponte havia um quadro, super interessante com silhuetas de caças e navios argentinos, incluindo até de mastros de submarinos.
Naqueles anos os argentinos fizeram um projeto de míssil balístico o Condor, um Scud argentino, o qual era uma ameaça séria, com o fim do governo militar os protótipos e os projetos, parecem que foram entregues ao governo norte-americano e os pessoal técnico acabou indo parar no Iraque.
Mas tudo mudou e hoje na minha modesta opinião se existe um foco de desestabilização política na América do Sul este foco se chama Venezuela e Hugo Chaves.
No século XX somente tivemos, salvo engano, três guerras na América do Sul, a guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguaia (a mais sangrenta), a guerra das Malvinas, a mais tecnológica e completa, a guerra Peru e Equador, rápida, quase uma escaramuça de fronteira em termos de guerra terrestre.
Somente haveria duas possibilidades uma guerra curta rápida, tipo uma escaramuça de fronteira, como a que ocorreu entre Peru ou Equador, que poderia ser resolvida com intermediação do exterior ou caso negativo evoluiria para uma guerra prolongada, com o uso de todas as forças. Aí podemos tomar como comparações outros conflitos de terceiro mundo como Irã-Iraque ou Paquistão e Índia. Isto significa que o conflito no ínicio envolveria maciço uso da aviação, bem como de ações terrestres com o uso intenso de blindagos e artilharia. Isto daria uma vantagem inicial a Argentina, porque na década de 70, suas forças estavam melhor equipadas, mas haveriam baixas, logo o desgaste deixaria poucos caças, mísseis e blindados disponíveis. Aí entra o tamanho do Brasil, do seu parque industrial, muitas fábricas poderiam ser convertidas em fabricantes de material bélico, nossos centros industriais ficam no sudeste, muito longe das fronteiras argentinas. Nossa população é muito maior o que compensaria as baixas na guerra terrestre e lentamente a balança tenderia para o lado do Brasil, mas o custo seria altíssimo.
Agora Graças a Deus, este conflito não aconteceu e veio a Guerra das Malvinas, a Argentina mostrou que a sua aviação de ataque era extremamente perigosa, mas que a sua caça era fraca para combate aéreo, mostrou que os seus soldados tem valor e podem resistir muito desde que sejam das suas tropas de elite.
O panorama hoje das forças argentinas é de recuperação da terrível depressão econômica que eles sofreram na década de 90.
Na FAA, o forte é a aviação de ataque, pois os A4AR Skyhawk repotenciados, hoje são o melhor avião de ataque na América do Sul, em alguns aspectos melhores que o AMX até que este venha a sofrer um up-grade e então a coisa equilibra denovo. Fraca em termos de caça pois, o vetor deles é o Mirage III, mas isto vai mudar, podem ter certeza, em breve eles terão o F16 ou o Mirage 2000 usado pois a França precisa vende-los, para entrar o Rafale. No entanto eles estão como nós não possuem mísseis BVR, não tem armamento stand-off. O míssil deles é o AIM 9L Sidewinder, muito bom, mas nós usamos o Python 3, que é equivalente. Em comparação direta de números a FAB tem muito mais vetores de combate e conta com aviões AEW. Bem como é muito mais forte em termos de aviões de transporte e de REVO. E se a FAB investir em armamento, como mísseis BVR e de curto alcance de 4geração e armamento de ataque stand-off, deixa a Argentina no chinelo.
Um fator negativo para a FAB é que a artilharia anti-aérea Argentina é muito mais forte que a do nosso Exército e inclusive a Fuerza Aérea Argentina conta com artilharia AA.
Em termos navais, o Brasil é muito superior, o destaque para a Argentina é sua excelente aviação naval, com muita tradição, que operava jatos em porta-aviões muito antes do Brasil, que em 1982 já possuía um avião de ataque naval com mísseis, o Super Etandadar com o AM 39 Exocet. Coisa que até hoje não temos para defender as nossas costas. Mas as coisas estão mudando e logo a FAB terá o P3 Orion e então teremos capacidade de ataque contra navios com mísseis.
A Argentina, perdeu a muito tempo o seu porta-aviões 25 de mayo, irmão do nosso Minas Gerais e hoje a sua aviação embarcada mais poderosa reside em helis. Sh3 com mísseis Exocet. Mas eles tem quatro submarinos, dois antigos classe 209 e dois excelente TR 1700, muito melhores que os Tupi. E a força de submarinos talvez este seja o seu maior poder no mar, pois a sua força anfíbia serve apenas para golpes de comando.
Em terra o Exército Argentino, merece muito respeito, tem uma artilharia poderosa, com obuses de 155 mm de fabricação Argentina, enquanto nós ainda usamos obuses da II Guerra Mundial, os M114. Possui uma família de blindados, de fabricação nacional, completa baseada no chassi do TAM, incluindo veículos de transporte de pessoal com canhões de 20 mm, mortais contra Cascavéis e Urutus, que tem blindagem leve. Veículos porta-morteiro, comando etc.
O seu tanque o TAM é um veículo vulnerável de blindagem muito fina, mas tem qualidades inegáveis, como é leve, 30 toneladas, pode manobrar melhor em termos de pontes e estradas sul-americanas, que um M60 ou um Leopard 1, é veloz e possui um canhão de 105 mm e agora estão recebendo câmeras térmicas, junto com os Sk105, que também tem canhões de 105 mm. E eu pergunto onde esta o nosso Osório ou mesmo o Tamoio.
Outro ponto é a existência na aviação do Exército Argentino de aviões de observação Mohawk com FLIR e radares SLAR e do uso pioneiro de UAVs para reconhecimento com sistemas optronicos de vigilância.
Sua capacidade de produzir armamentos foi muito boa e sem dúvida em caso de conflito poderá ser recuperada e representaria forte desequilíbrio.
Em termos de armamento o Exército Argentino tem artilharia e blindados de melhor qualidade que o nosso e com um índice de nacionalização maior. Mas o nosso é maior em quantidade, tem muito mais obuses, Cascavéis e Urutus e sem dúvida muito mais soldados.
Um ponto a favor da Argentina é que um grande número de oficiais com experiência real de guerra, caso que não ocorre pois os veteranos da IIGM na sua maioria já morreram e possuem uma experiência defasada. Isso faz diferença principalmente em termos de oficiais e pilotos de caça.
É uma modesta análise de um tema tão complexo.
Sites argentinos: http://www.hangardigital.com.ar e http://www.fuerzasnavales.com e http://www.elsnorkel.com




Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Avatar do usuário
Luís Henrique
Sênior
Sênior
Mensagens: 8391
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
Agradeceram: 184 vezes

#18 Mensagem por Luís Henrique » Seg Mai 02, 2005 10:30 am

Talvez não estamos assim tão longe de uma guerra com a Argentina. :lol: :lol: :lol:

----------------------

02/05/2005 - 08h31
Argentina diz que é hora de endurecer relação com o Brasil, diz "Clarín"

Publicidade

VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Rafael Bielsa, que está em Washington (EUA), convocou seis embaixadores argentinos neste fim de semana para discutir um assunto específico na agenda do país: um endurecimento nas relações com o Brasil. A informação foi publicada hoje pelo site do maior jornal argentino, o "Clarín".

"O que está em jogo é a aliança estratégica bilateral que, apesar das declarações de princípios, acaba por nunca se concretizar", diz o jornal.

De acordo com a reportagem, o presidente argentino, Néstor Kirchner, está cansado das travas econômicas brasileiras, da falta de apoio do governo à Argentina no FMI (Fundo Monetário Internacional) e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer na região, segundo um funcionário do Ministério das Relações Exteriores não-identificado.

O porta-voz do ministério, Oscar Feito, tentou, no entanto, minimizar o tom de crítica ao Brasil da reunião. "[O encontro] foi convocado para analisar a posição da Argentina no mundo, após a saída do ´default` [moratória]. O Brasil ocupou apenas 20% das deliberações", disse Feito.

A iniciativa do governo brasileiro de tentar mediar a crise no Equador teria sido uma das "gotas que fez transbordar o copo", diz o "Clarín". Para o governo Kirchner, esse era um trabalho que cabia à OEA (Organização dos Estados Americanos).

A fonte diplomática ouvida pelo "Clarín" ainda disse que Kirchner nunca teve uma boa relação pessoal com Lula e que o presidente argentino pensa que o Brasil quer ocupar quantos cargos houver nas organizações internacionais, seja na ONU, seja na FAO (Organização de Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), seja até mesmo no Vaticano.

Mesmo tendo fronteira com a Venezuela e estando perto do Equador, as ambições do Brasil na América Latina são desmesuradas, segundo outro representante diplomático argentino ouvido pelo "Clarín".

A reunião de diplomatas argentinos ocorreu no sábado e no domingo, nas residências do embaixador argentino em Washington, José Octavio Bordón, e do embaixador argentino para a OEA, Rodolfo Gil, respectivamente.




Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#19 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 02, 2005 12:52 pm

Ahhh, esse pessoal tem que ir a m&rd@!!!!!! Eles vivem as custas do Brasil. A economia do Argentina é atrelada a nossa. Quase tudo que vendem é para o Brasil. Chega! Basta! O Brasil é muito condescedente com este país. Eles querem vender aqui e impedem as empresas brasileiras de vender lá. Já viveram muito tempo as nossas custas. Se eles acham que estão melhor sozinho, que saiam.




Editado pela última vez por Alcantara em Seg Mai 02, 2005 11:33 pm, em um total de 1 vez.
Avatar do usuário
Guerra
Sênior
Sênior
Mensagens: 14202
Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
Agradeceram: 135 vezes

#20 Mensagem por Guerra » Seg Mai 02, 2005 1:27 pm

JL escreveu:Como uma guerra é um envolvimento de todas as forças, postei um tópico único.

Dava para fazer uma tese a respeito desta questão: um conflito entre Brasil e Argentina, porém isto pertence a um passado distante, pois na época da década de 70, este conflito hipotético era realmente uma questão que estava em pauta nos gabinetes dos generais, almirantes e brigadeiros brasileiros.
Naquela época entrei num contratorpedeiro brasileiro e próximo a ponte havia um quadro, super interessante com silhuetas de caças e navios argentinos, incluindo até de mastros de submarinos.
Naqueles anos os argentinos fizeram um projeto de míssil balístico o Condor, um Scud argentino, o qual era uma ameaça séria, com o fim do governo militar os protótipos e os projetos, parecem que foram entregues ao governo norte-americano e os pessoal técnico acabou indo parar no Iraque.
Mas tudo mudou e hoje na minha modesta opinião se existe um foco de desestabilização política na América do Sul este foco se chama Venezuela e Hugo Chaves.
No século XX somente tivemos, salvo engano, três guerras na América do Sul, a guerra do Chaco, entre Bolívia e Paraguaia (a mais sangrenta), a guerra das Malvinas, a mais tecnológica e completa, a guerra Peru e Equador, rápida, quase uma escaramuça de fronteira em termos de guerra terrestre.
Somente haveria duas possibilidades uma guerra curta rápida, tipo uma escaramuça de fronteira, como a que ocorreu entre Peru ou Equador, que poderia ser resolvida com intermediação do exterior ou caso negativo evoluiria para uma guerra prolongada, com o uso de todas as forças. Aí podemos tomar como comparações outros conflitos de terceiro mundo como Irã-Iraque ou Paquistão e Índia. Isto significa que o conflito no ínicio envolveria maciço uso da aviação, bem como de ações terrestres com o uso intenso de blindagos e artilharia. Isto daria uma vantagem inicial a Argentina, porque na década de 70, suas forças estavam melhor equipadas, mas haveriam baixas, logo o desgaste deixaria poucos caças, mísseis e blindados disponíveis. Aí entra o tamanho do Brasil, do seu parque industrial, muitas fábricas poderiam ser convertidas em fabricantes de material bélico, nossos centros industriais ficam no sudeste, muito longe das fronteiras argentinas. Nossa população é muito maior o que compensaria as baixas na guerra terrestre e lentamente a balança tenderia para o lado do Brasil, mas o custo seria altíssimo.
Agora Graças a Deus, este conflito não aconteceu e veio a Guerra das Malvinas, a Argentina mostrou que a sua aviação de ataque era extremamente perigosa, mas que a sua caça era fraca para combate aéreo, mostrou que os seus soldados tem valor e podem resistir muito desde que sejam das suas tropas de elite.
O panorama hoje das forças argentinas é de recuperação da terrível depressão econômica que eles sofreram na década de 90.
Na FAA, o forte é a aviação de ataque, pois os A4AR Skyhawk repotenciados, hoje são o melhor avião de ataque na América do Sul, em alguns aspectos melhores que o AMX até que este venha a sofrer um up-grade e então a coisa equilibra denovo. Fraca em termos de caça pois, o vetor deles é o Mirage III, mas isto vai mudar, podem ter certeza, em breve eles terão o F16 ou o Mirage 2000 usado pois a França precisa vende-los, para entrar o Rafale. No entanto eles estão como nós não possuem mísseis BVR, não tem armamento stand-off. O míssil deles é o AIM 9L Sidewinder, muito bom, mas nós usamos o Python 3, que é equivalente. Em comparação direta de números a FAB tem muito mais vetores de combate e conta com aviões AEW. Bem como é muito mais forte em termos de aviões de transporte e de REVO. E se a FAB investir em armamento, como mísseis BVR e de curto alcance de 4geração e armamento de ataque stand-off, deixa a Argentina no chinelo.
Um fator negativo para a FAB é que a artilharia anti-aérea Argentina é muito mais forte que a do nosso Exército e inclusive a Fuerza Aérea Argentina conta com artilharia AA.
Em termos navais, o Brasil é muito superior, o destaque para a Argentina é sua excelente aviação naval, com muita tradição, que operava jatos em porta-aviões muito antes do Brasil, que em 1982 já possuía um avião de ataque naval com mísseis, o Super Etandadar com o AM 39 Exocet. Coisa que até hoje não temos para defender as nossas costas. Mas as coisas estão mudando e logo a FAB terá o P3 Orion e então teremos capacidade de ataque contra navios com mísseis.
A Argentina, perdeu a muito tempo o seu porta-aviões 25 de mayo, irmão do nosso Minas Gerais e hoje a sua aviação embarcada mais poderosa reside em helis. Sh3 com mísseis Exocet. Mas eles tem quatro submarinos, dois antigos classe 209 e dois excelente TR 1700, muito melhores que os Tupi. E a força de submarinos talvez este seja o seu maior poder no mar, pois a sua força anfíbia serve apenas para golpes de comando.
Em terra o Exército Argentino, merece muito respeito, tem uma artilharia poderosa, com obuses de 155 mm de fabricação Argentina, enquanto nós ainda usamos obuses da II Guerra Mundial, os M114. Possui uma família de blindados, de fabricação nacional, completa baseada no chassi do TAM, incluindo veículos de transporte de pessoal com canhões de 20 mm, mortais contra Cascavéis e Urutus, que tem blindagem leve. Veículos porta-morteiro, comando etc.
O seu tanque o TAM é um veículo vulnerável de blindagem muito fina, mas tem qualidades inegáveis, como é leve, 30 toneladas, pode manobrar melhor em termos de pontes e estradas sul-americanas, que um M60 ou um Leopard 1, é veloz e possui um canhão de 105 mm e agora estão recebendo câmeras térmicas, junto com os Sk105, que também tem canhões de 105 mm. E eu pergunto onde esta o nosso Osório ou mesmo o Tamoio.
Outro ponto é a existência na aviação do Exército Argentino de aviões de observação Mohawk com FLIR e radares SLAR e do uso pioneiro de UAVs para reconhecimento com sistemas optronicos de vigilância.
Sua capacidade de produzir armamentos foi muito boa e sem dúvida em caso de conflito poderá ser recuperada e representaria forte desequilíbrio.
Em termos de armamento o Exército Argentino tem artilharia e blindados de melhor qualidade que o nosso e com um índice de nacionalização maior. Mas o nosso é maior em quantidade, tem muito mais obuses, Cascavéis e Urutus e sem dúvida muito mais soldados.
Um ponto a favor da Argentina é que um grande número de oficiais com experiência real de guerra, caso que não ocorre pois os veteranos da IIGM na sua maioria já morreram e possuem uma experiência defasada. Isso faz diferença principalmente em termos de oficiais e pilotos de caça.
É uma modesta análise de um tema tão complexo.
Sites argentinos: http://www.hangardigital.com.ar e http://www.fuerzasnavales.com e http://www.elsnorkel.com


Parabéns JL, seu post foi muito bem elaborado e é muito rico em informações. Gostaria de complementar, que em matéria de guerra eletrônica e argentina esta bem a frente do Brasil. Mas a própria comparação de material que você fez, mostra bem o equilibrio das forças envolvidas. Acho que nesse caso, o fator decisivo seria a capacidade de comando dos exércitos envolvidos, e como você mesmo disse, e a mobilização dos dois exércitos. Na pior das hipoteses, eu acho que o Brasil tem condições de manter a guerra na fronteira, o que faria o inimigo optar pela paz, mais cedo ou mais tarde.
Você sabe qual é o tempo de serviço de um militar na argentina? Porque eu acho não deve existir pilotos argentinos veteranos das Malvinas em serviço, e mesmo se existir não devem mais exercer função de piloto. O mesmo com os oficiais que exerceram funçoes de comando, que já devem ter sido reformados ou no minimo estão na reserva.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#21 Mensagem por talharim » Seg Mai 02, 2005 9:37 pm

Srs,nós temos unidades de elite no EB e na MB que se usados corretamente podem inflingir pesadas perdas nos Argentinos no ínicio de uma guerra (Nós temos maior quantidade numérica de tropas de elite e maior qualidade também)


Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Imagem

Nós temos 20.000 homens de unidades de elite do EB e MB.A Argentina nao chega nem perto disso.......

Isso é uma grande vantagem a favor do Brasil.............

Sinceramente a Argentina nao tem chances nenhumas............e ainda vamos impor a humilhaçao de desfilar com nossas tropas em Buenos Aires hahahaha




Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#22 Mensagem por talharim » Seg Mai 02, 2005 9:41 pm

Opa :? faltou o GRUMEC nessa história para tomarmos os buques argentinos e usarmos seus próprios navios para bombardear Buenos Aires...

Imagem




Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

#23 Mensagem por Alcantara » Seg Mai 02, 2005 11:14 pm

É isso aí, Talharim, é isso aí!!! :lol: :lol: :lol:




Avatar do usuário
Carlos
Avançado
Avançado
Mensagens: 666
Registrado em: Seg Jan 03, 2005 9:03 pm
Localização: São Paulo - SP

#24 Mensagem por Carlos » Seg Mai 02, 2005 11:18 pm

Para que iniciar uma guerra com a Argentina se um outro pais pode fazer isto por nós. Pegamos alguns Xavantes, Tucanos, A-4 e outras aeronaves que a Argentina também opera nas suas forças armadas. Fazemos um "clone" das aeronaves argentinas com as nossas ( pintura, insignias e marcações ) e invadimos as ilhas malvinas ( tudo bem que lutar com os Tornados vai se f@#%$, mas com um ataque de saturação com os Xavantes temos chanches de fazermos um belo estrago ). Os ingleses vão ficar putos da vida e vão mandar os Eurofigthers, Tornados, Harrier, submarinos e o escambau para dar um troco nos argentinos. Pegamos a verba que o Brasil ia utilizar para a guerra, compramos umas cadeiras de praia e uns coquitéis e tranformamos o Porta aviões São Paulo em um grande palco que ficará perto do campo de batalha ( ou ilha, sei lá ). Colocaremos as cadeiras na pista do São Paulo e assistimos tudo de camarote.

:lol: :lol: :lol: :lol:

Falou,
Carlos




Avatar do usuário
nemesis
Avançado
Avançado
Mensagens: 610
Registrado em: Sáb Jan 29, 2005 7:57 pm
Localização: palotina-pr
Contato:

#25 Mensagem por nemesis » Ter Mai 03, 2005 12:26 am

SALVE CARLOS

Os ingleses vão ficar putos da vida e vão mandar os Eurofigthers, Tornados, Harrier, submarinos e o escambau para dar um troco nos argentinos. Pegamos a verba que o Brasil ia utilizar para a guerra, compramos umas cadeiras de praia e uns coquitéis e tranformamos o Porta aviões São Paulo em um grande palco que ficará perto do campo de batalha ( ou ilha, sei lá ). Colocaremos as cadeiras na pista do São Paulo e assistimos tudo de camarote.


finalmente uma missão pro são paulo




sempre em busca da batida perfeita
Outro Lado Rock:
Avatar do usuário
Wagner L Carvalho
Júnior
Júnior
Mensagens: 103
Registrado em: Sex Abr 22, 2005 9:32 pm
Localização: Brasilia

#26 Mensagem por Wagner L Carvalho » Ter Mai 03, 2005 11:08 am

Caramba Carlos,

Desse jeito eu vou pensar q vc não gosta dos hermanos argentinos!!! :lol: :lol: [018]

Wagner




Avatar do usuário
pt
Sênior
Sênior
Mensagens: 3131
Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
Localização: Setubal - Portugal
Agradeceram: 161 vezes
Contato:

#27 Mensagem por pt » Ter Mai 03, 2005 8:29 pm

Partindo do principio de que o ataque é de surpresa, calculo que o ataque seja feito na região sul, contra o sul e oesta do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e Paraná.

Na primeira semana, os uruguaios chegam ao sul da lagoa dos patos, mas não conseguem avançar. Os argentinos tomam a margem oriental do rio Uruguai, tomando Uruguaiana, Itaqui, e até S. Luis Gonzaga. O principal avanço argentino será na direção de Cascavel-Laranjeiras (PR) no sentido de tomar o controlo da margem norte do rio Iguaçu, impedindo que as forças que estão no Rio Grande do Sul possam reagir em tempo.

Ações a tomar, depois da invasão

Chile:
Apoiar os direitos Chilenos sobre o sul da Argentina, até à linha Bariloche-San Antonio.

Uruguai:
Reconhecer o Movimento Nacional Integracionista Uruguaio.
Incorporar ao Brasil a ex República Oriental do Uruguai, como Estado do Rio da Prata, incorporando nele a provincia de Corrientes.
Apoiar por todos os meios, o movimento de libertação Uruguaio, em guerra contra a vontade do povo, forçado a lutar contra o Brasil, por imposição da Argentina.

Paraguai:
Reconhecer a devolução do território do Chaco à Bolivia.
Alterar o nome da ex Républica do Paraguai, para Estado do Mato Groso Ocidental

Pedir o apoio das Nações Unidas perante a brutal invasão argentina, que tem claramente influência da Al-Qaeda.
Divulgar internacionalmente as provas irrefutáveis que indicam que Nestor Kirchner, é de facto um clone, feito com ADN de Adolf Hitler.

Pedir apoio de Israel, para acabar com a praga Nazista Argentina.
Pedir o apoio norte-americano, para acabar com as bases da Al-Qaeda em Buenos Aires.

Avisar as organizações internacionais de que a carne Argentina, está ser exportada com Antrax, desenvolvido em colaboração entre os nazistas e a Al-qaeda.

em defesa da saude do planeta, avisar que qualquer navio que navegue de e para a Argentina, será tido como navio traficante de carne infectada, e que será imediatemente afundado. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:



Em termos militares, e ou pouco mais seriamente, se bem que o assunto, é apenas tema humoristico, há que desmistificar um pouco a Argentina.

Carros de combate:
O TAM argentino não é , nem de perto nem de longe páreo para os M-60A3tts. A Argentina tería, para garantir abastecimento às tropas, que ter linhas de abastecimento enormes.


Artilharia:
A Argentina tem canhões A.P. de 155mm, mas o Brasil também os tem. Além dos M114, há também os M-109A3
http://www.areamilitar.net/CPLP/br_exercito_m109a3.asp?tp=ACT&rm=Exercito&pa=Brasil
Os M-109A3, já estão no sul, mas os argentinos, teríam que se mover por milhares de quilometros. Mover os veículos, e os transportes de combustível e alimentos para os soldados é extremamente complicad, e ainda mais sem garantir dominio do ar.
Utilizando a simples táctica de recuar, para deixar os argentinos avançar, dava uma vantagem táctica ao Brasil, porque a Argentina, cedo comecaría a ter problemas para alimentar as tropas. Estas, sem comida, passariam a roubar e a cometer atrocidades, que naturalmente passariam nos telejornais do mundo inteiro (Argentina comete crimes de guerra) :twisted:

Depois disto, dependendo da guerra aérea, e da capacidade de avançar para sul, uma ou duas brigadas deveriam avançar de noite, se não houvesse cobertura aérea, contra o Uruguai,

A partir de aí, podem-se utilizar as costas do Uruguai, para apoiar ataques à Argentina, directamente sobre Buenos Aires, nomeadamente se for possivel utilizar baterias de foguetes como o ASTROS.

No entanto, o dominio do ar seria contestado. Nem o Brasil, nem a Argentina conseguiriam dominar os ceus. A vantagem do Brasil, em termos de aviões AEW, no entanto, é definitiva. Sería apenas uma questão de tempo

No mar, os TR-1700 podem ser bons, mas são apenas dois. Além disso, não tenho conhecimento de quais as características que colocam os TR-1700 muito acima dos TUPI.

As fragatas são um problema. As Meko-360 e as corvetas, são equivalentes às Niteroi. Neste momento, em termos navais há alguma superioridade por parte da Argentina. No entanto, o Brasil, não precisa de dominar o mar. A Argentina é que precisa de se ligar ao hemisfério norte. Do ponto de vista táctico, está numa situação complicada.

É mais facil atingir Buenos Aires, que São Paulo.

A Argentina, mesmo em coligação com o Uruguai e o Paraguai, não tem capacidade para chegar a mais que 200 Km da fronteira, na melhor das hipóteses no Paraná, unica hipotese de atingir uma posição de força.

O problema é que a reacção das forças brasileiras, poderia ser por exemplo a de investir contra o Uruguai, cortando qualquer abastecimento argentino.

De qualquer maneira, e jeito, o Brasil tem um tamanho tão grande, que qualquer invasão estará sempre condenada a fracassar.

E isto claro, é só olhando para um mapa na parede. Analisando a situação ponto por ponto, provavelmente a impossibilidade de a Argentina fazer qualquer coisa seria menos provavel ainda.

Cumprimentos




Avatar do usuário
Paisano
Sênior
Sênior
Mensagens: 16163
Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
Agradeceram: 285 vezes
Contato:

#28 Mensagem por Paisano » Ter Mai 03, 2005 8:39 pm

O Brasil pode usar a opção Itaipú. :twisted:




Marechal-do-ar
Sênior
Sênior
Mensagens: 8789
Registrado em: Qua Set 10, 2003 8:28 pm
Agradeceram: 419 vezes

#29 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Mai 03, 2005 9:10 pm

Ta loco PT? Deixar os argentinos invadirem e cometerem crimes no Sul do país? Joga a bomba atômica do Enéas neles!!! :twisted: :twisted: :twisted: mas de qualquer jeito não conseguiriam passar pelos M-60 (que estão no sul).




"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#30 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Mai 04, 2005 12:35 am

Marechal-do-ar escreveu:Ta loco PT? Deixar os argentinos invadirem e cometerem crimes no Sul do país? Joga a bomba atômica do Enéas neles!!! :twisted: :twisted: :twisted: mas de qualquer jeito não conseguiriam passar pelos M-60 (que estão no sul).

Deus te ouça, Marechal!!!


Vamos reposicionar os M-60, Leopar, M-41, Cascavel, e todos os MSS-1.2 na fronteira, para evitar maiores estragos... Hehehe...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Responder