Amazônia - Guerra de resistência

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César
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#121 Mensagem por César » Seg Mar 07, 2005 6:43 pm

Manaus e Porto Velho foram tomadas numa grande operação aeroterrestre, em que as tropas askhalianas foram lançadas de helicópteros ou de pára-quedas sobre as duas capitais. Usando uma força militar esmagadora, o Império Askhaliano conquistaram com certa facilidade Roraima e o Amazonas.

A capital de Roraima é Boa Vista. Porto Velho é a capital de Rondônia :roll:

Sobre o texto, é até interessante, mas uma viagem sem tamanho.

Abraços

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rodrigo
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#122 Mensagem por rodrigo » Seg Mar 07, 2005 6:56 pm

A estória é interessante, mas vejo que ainda é baseada na eterna comparação de guerra do Vietnã x invasão da Amazônia. Esquecem em primeiro lugar que a derrota americana gerou inúmeros estudos e doutrinas de aperfeiçoamento do combate na selva. Aí alguém vai dizer: mas nós temos o CIGS, o melhor treinamento de guerra da selava do mundo. Mas isso não basta. Temos dois problemas que não existiam no Vietnã: transporte de suprimentos e a evolução dos sensores térmicos.

O transporte de suprimentos para a Região Amazônica, em caso de guerra, seria totalmente bloqueado, e os recursos necessários para uma guerra de resistência dificilmente chegariam aos militares e civis combatentes. Principlamente o bloqueio aéreo e naval, e a opção terrestre ficaria em um dilema: se usar as estradas existentes levariam semanas e seriam vulneráveis a ataques aéreos, e a progressão por dentro da selva levaria meses e seria praticamente inútil. É ingênuo imaginar que os estoques de armas e munições da selva durariam muito tempo.

A evolução dos sensores térmicos seria o principal problema para o combatente na selva. Na prática, a cobertura verde amazônica perde a sua intenção de camuflagem, já que os modernos sensores de aviões, helicópteros e navios conseguem enxergar tudo. Na prática, até mesmo as táticas desenvolvidas pelo EB ficam um pouco sem sentido, como por exemplo, de se acender centenas de fogueiras na noite, para despistar os sensors térmicos, ignorando que esse mesmos sensores achariam os responsáveis pela implementação dessa tática. Há ainda a evolução de sensores de presença e de captação de ruídos, que tornam quase impossível uma patrulha se aproximar de uma base inimiga sem ser detectada, como no caso acima.

Por fim, em uma análise rápida do caso descrito acima, considerando o inimigo como os EUA, a selva estaria infestada de snipers, o que tornaria tal aproximação e ataque um pouco utópicos.

A capital de Roraima é Boa Vista. Porto Velho é a capital de Rondônia

Sobre o texto, é até interessante, mas uma viagem sem tamanho.


Isso já faz parte da tática inimiga para nos confundir.




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Guerra
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#123 Mensagem por Guerra » Ter Mar 08, 2005 12:08 pm

rodrigo escreveu:A estória é interessante, mas vejo que ainda é baseada na eterna comparação de guerra do Vietnã x invasão da Amazônia. Esquecem em primeiro lugar que a derrota americana gerou inúmeros estudos e doutrinas de aperfeiçoamento do combate na selva. Aí alguém vai dizer: mas nós temos o CIGS, o melhor treinamento de guerra da selava do mundo. Mas isso não basta. Temos dois problemas que não existiam no Vietnã: transporte de suprimentos e a evolução dos sensores térmicos.

.


Existem muitas dividas sobre o combate a resistência ainda. Muito mais perguntas que respostas. E todas que você levantou fazem sentido.

A situação geral e particular sem duvida foi retirada de alguma ordem de operações de um exercício de resistência. Todos os exercícios de resistência a ordem é muito parecida com essa situação. A missão também deve ter sido baseada em algum exercício, e foi adaptada para melhor entendimento do publico civil.


A guerra do Vietnã foi um ponto de inflexão no exército americano, mas foi como um todo, não houve grandes mudanças no combate de selva do exército dos EUA. Durante a guerra fria a hipótese mais aceita era de um conflito na Europa e depois no oriente médio.
O Vietnãn também teve problemas com suprimento. È obvio que o empenho da população ajudou, mas o que foi decisivo foi o apoio de outras nações, que com certeza o Brasil não teria. Agora, é preciso levar em conta que a guerra de resistência e um combate que se desenrola devagar. Enquanto que na guerra convencional se procura decidir a guerra no mais curto espaço de tempo possível, na guerra a resistência é justamente o contrário. Um bloqueio aéreo, naval e terrestre a um longo prazo, num território do tamanho da Amazônia, acho que seria impraticável mesmo para um inimigo com as possibilidades do exército americano.

Quanto à evolução de sensores térmicos. Eu não tenho nenhum conhecimento técnico para dizer se funcionam ou não. A radiação infravermelha das estrelas não entra na selva, os sinais de radio e GPS também não, então fica a duvida, será que tem alguma coisa que entra naquele lugar? Mas isso é “achismo”, é preciso um estudo mais profundo sobre o assunto. O que é ensinado na selva é que não se acende fogueira numa situação de combate. Fogareiros de campanha podem ser acessos dentro de buracos e longe das palmeiras que podem servir como antenas e refletir o calor. Essa de acender várias fogueiras eu nunca ouvi falar. No Vietnã se urinava em sacos plásticos para despistar os sensores que captavam o odor o humano. Dizem que o famoso “som da selva” é uma camuflagem natural a detectores de som, não sei se é verdade.

O caso acima é uma ficção. Ele falou sobre os sensores, mas é lógico ele criou uma situação onde estava tudo dentro de suas possibilidades. Esses situações criadas para fins de exercícios as vezes beiram o ridículo. Rs rs rs Certa vez um major perguntou como eu defenderia uma determinada ponte, eu comecei a dizer o que eu faria e ele foi derrubando meus argumentos, com ataques aeromoveis, incursões subaquáticas de forças especiais, mísseis teleguiados...então eu disse: “Major, ou o senhor me dá mais meios ou o senhor arruma um inimigo mais fraco....” rs rs
Apesar de tudo da pra ter uma noção de como desenrolaria o combate na selva. Da para ver que as perdas seriam elevadíssimas, mesmo depois do “game over”. O Vietnã estava disposto a pagar esse preço, ate mesmo porque não tinha outra opção, aqui temos a opção de abrir mão do nosso território e ficar com a parte industrializada, acho que isso é que vai decidir essa tal “guerra da Amazônia”.




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#124 Mensagem por Guerra » Ter Mar 08, 2005 12:11 pm

César escreveu:
Manaus e Porto Velho foram tomadas numa grande operação aeroterrestre, em que as tropas askhalianas foram lançadas de helicópteros ou de pára-quedas sobre as duas capitais. Usando uma força militar esmagadora, o Império Askhaliano conquistaram com certa facilidade Roraima e o Amazonas.

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Não tinha notado esse erro. O cara descreve a hipotese mais provavel de um ataque na região. Uma grande força vindo norte, fazendo junção com tropas aeroterrestres.




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#125 Mensagem por Paisano » Sáb Abr 23, 2005 12:13 am

Uma voz em defesa da soberania nacional*

Fonte: Tribuna da Imprensa

BRASÍLIA - Confirma o general Luiz Gonzaga Lessa, presidente do Clube Militar, aquilo que sustentava anos atrás o então ministro do Exército, general Zenildo Lucena: "Entrar, eles entrarão. Sair, não sairão". A referência é para a hipótese, sempre analisada em termos de raciocínio militar, de uma invasão armada da Amazônia, por parte das forças de alguma coalizão de países ricos ou, até, da superpotência que domina o planeta.

Exército, Marinha e Aeronáutica não resistiriam a um ataque convencional às principais cidades, entroncamentos fluviais e sítios estratégicos amazônicos, diante da alta tecnologia bélica do adversário.

A cobiça estrangeira

No entanto, o Brasil está preparado para transformar nossos guerreiros em guerrilheiros, em ocupar a região com soldados aliados da floresta, nascidos lá, em condições de conhecer e utilizar potencialidades e dificuldades em nosso favor. Capazes de atacar e recuar, dissuadindo, imobilizando e derrotando os invasores.

É claro, o general repete, surge inadmissível a hipótese do ataque à Amazônia por armas estrangeiras. Inadmissível mas não impossível, tendo em vista a cobiça e a necessidade que os países poderosos do primeiro mundo têm das riquezas amazônicas.

A começar pela água potável, valor que começa a faltar nos cinco continentes, do qual o Brasil é o maior detentor mundial, não só nas bacias fluviais da região quanto no Aqüífero Guaranis, fora da Amazônia, mas estendendo-se pelo subsolo do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo.

Na floresta, destacam-se também a biodiversidade, o gás, o petróleo, minerais nobres como o nióbio, para não falar da madeira e até de farta reserva de diamantes e ouro, que acendem ainda mais a cobiça estrangeira.

A conquista começou faz muito, para o general Lessa. Hoje, não são exércitos que nos ocupam, mas Organizações Não Governamentais subsidiadas por empresas multinacionais e por governos estrangeiros. Existem áreas no território nacional, ocupadas por tribos indígenas, onde o cidadão brasileiro não entra. Só com a licença dos responsáveis pelas ONGs. Embarcações são paradas em determinados pontos dos rios e até em estradas, sendo liberadas apenas quando estrangeiros permitem.

Índios têm 13% do território

A riqueza na Amazônia, para o presidente do Clube Militar, é tamanha a ponto de organizações e governos estrangeiros pretenderem transformar tribos indígenas brasileiras em nações autônomas, ante-sala do reconhecimento internacional de sua independência. Na realidade, nossos índios são cidadãos sob proteção de nosso poder público.

Necessitam de cuidados, são 400 mil em todo o País, mas dispõem de 13% do território nacional para suas reservas. Não constituem uma unidade étnica ou cultural. Na Reserva Raposa-Serra do Sol, por exemplo, que acaba de ser demarcada pelo governo, quase todos estão integrados à civilização, ainda que mantendo seus costumes. Também preocupa o general a entrega de glebas amazônicas a empresas não brasileiras, por prazo de até sessenta anos.

Presidindo uma organização como o Clube Militar, cuja presença influiu nos destinos nacionais, o general sinaliza a importância da preservação da soberania nacional. Sustenta o estado de dificuldades em que se encontram as Forças Armadas, sem recursos para renovar equipamentos e para treinar a tropa, atravessando o pior momento da História, com origens no governo do sociólogo.

O Brasil foi produtor e exportador de armamento sofisticado, inclusive carros de combate. Nossa indústria bélica foi sufocada quando a Arábia Saudita deu preferência a material americano, apesar de os tanques "Osório" terem vencido a concorrência por serem superiores. Faltou apoio do poder público, pelo menos na mesma proporção em que governos ajudaram a recuperar bancos falidos.

O general Gonzaga Lessa faz palestras alertando para o que poderá acontecer com nossa soberania. Evita pronunciar-se sobre a performance de Lula, que respeita. Nada teve a ver com desmandos do período militar, durante o qual cumpriu funções castrenses, como oficial não graduado. Nos anos em que exerceu o Comando Militar da Amazônia, recentemente, tornou-se um dos mais completos conhecedores da região.

Em entrevista ao programa "O jogo do poder", da CNT, disse desconhecer a versão de que a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o secretário de Defesa, Donald Runsfeld, tenham vindo ao Brasil para pleitear a instalação de bases militares dos Estados Unidos. Mas acrescentou ser a hipótese impossível, pela reação que despertaria. Aliás, completou, o Brasil está cercado por bases americanas, da Venezuela à Colômbia, do Peru ao Paraguai...

*Carlos Chagas




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#126 Mensagem por rodrigo » Dom Abr 24, 2005 10:30 pm

o Brasil está cercado por bases americanas, da Venezuela

Onde?




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#127 Mensagem por Guerra » Seg Abr 25, 2005 5:30 pm

Tem duas bases americanas na colombia, uma no Peru e uma no Equador, essa base na Venezuela todo mundo diz que existe, não sei se é verdade. Já ouvi falar de exercicios em conjunto com o exercito americano que eles ficaram na Venezuela, se existe uma base lá eu não sei.




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#128 Mensagem por Guerra » Qui Abr 28, 2005 12:55 pm

Eu esqueci de um detalhe, eu conheci o General Lessa, mesmo sendo um contato preve, eu acho que o homem sabe o que esta falando.




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#129 Mensagem por Carpoa » Qui Abr 28, 2005 2:37 pm

Ninguem fala em armamento atomico ? VLS :wink: ? Balisticos ? Nukes ? Será que ainda se tem essa ideia idiota de que ter armamento nuclear é besteira ? enquantos os americanos aperfeiçoam as sua.....




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#130 Mensagem por fredom » Qui Abr 28, 2005 5:28 pm

? Será que ainda se tem essa ideia idiota de que ter armamento nuclear é besteira ?


mas e' besteira.




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#131 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 28, 2005 6:10 pm

besteira por que? Com uma única bomba nuclear você acaba com uma força tarefa que custou varios bilhões ao país atacante, besteira é não ter armas nucleares...




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#132 Mensagem por rodrigo » Qui Abr 28, 2005 6:50 pm

Ninguem fala em armamento atomico ? VLS ? Balisticos ? Nukes ? Será que ainda se tem essa ideia idiota de que ter armamento nuclear é besteira ? enquantos os americanos aperfeiçoam as sua.....
O VLS todo mundo sabe o que aconteceu, imagine se tentássemos alguma coisa mais ousada.

besteira por que? Com uma única bomba nuclear você acaba com uma força tarefa que custou varios bilhões ao país atacante, besteira é não ter armas nucleares...
Primeiro teria que chegar no inimigo para lançar, e segundo uma retaliação iria custar caro para o Brasil.




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#133 Mensagem por Marechal-do-ar » Qui Abr 28, 2005 7:11 pm

rodrigo escreveu:O VLS todo mundo sabe o que aconteceu, imagine se tentássemos alguma coisa mais ousada.
Se sempre que algo falhasse as pessoas desistissem hoje não teriamos transmissões via satélite por exemplo, é preciso arriscar para chegar aonde queremos.
Primeiro teria que chegar no inimigo para lançar, e segundo uma retaliação iria custar caro para o Brasil.

Se tivessemos um missel balístico isso não seria problema (claro que não podemos desistir por causa de um acidente), e quanto a retaliação... quem iria retaliar uma nação que apenas se defendeu? O atacante? Ai entramos em um dilema, perder mas não matar o inimigo (é feio matar...) ou ter uma chance de vitória mas matar milhares de pessoas.




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#134 Mensagem por nemesis » Qui Abr 28, 2005 11:54 pm

meu deus marechal, bomba atomica no brasil.......
toda politica internacional que brasil construiu ate hoje, é fruto de tranparencia nas relações, amizades e principalmente responsabilidade.
tranparencia porque dificilmente tomamos partido, sempre fomos mediadores de conflitos por causa disso.
amizades porque sempre fomos cordiais em nossa politica externa.
responsabilidade porque respeitamos tratados, tbm cobramos que eles
sejam, atendemos as solicitações e apelos internacionais.....
tudo isso iria por agua a baixo, pra que precisamos de bomba atomica?
nem temos inimigos...




sempre em busca da batida perfeita
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#135 Mensagem por Carpoa » Sex Abr 29, 2005 10:42 am

Cordiais ?

Espero que essa cordialidade acabe quando o comando militar sul dos estados unidos baterem na porta.
Por que os americanos são competentes no que fazem e não tem essa de ficar batendo papo furado. Se eles resolverem vir aqui, vão vir. E ainda vão vim com 'razão' por que quando eles querem.. simplesmente inventam um alibi que justifique uma invasão facilmente... isso todo mundo sabe :wink:

Tratados ? É incrivel como tem gente ingenua neste mundo... Os americanos cumprem fielmente o tratado de não-proliferação nuclear. Só que eles tem um arsenal de 'não-sem-quantas' espalhadas pelo globo.. e ainda estão aperfeiçoando por que tê-las não é o bastante..ehehhehehehehe tem que ter bastante e melhor...

Se você não se lembra o EUA unidos boicotaram desde o começo o programa espacial brasileiro. Se não fosse a teimosia do governo nós ainda estariamos fazendo peuqenos'sputinks'( bolinhas de ferro para refeltir sinais de rádio ), e ainda lançados do cabo canaveral. :mrgreen:

Os Eua estão fazendo o papel deles de não permitir que ninguem os ameaçe no mercado seja de enriquecimento de uranio, lançamento de satelites, sensoriamento remoto.. e por ai vai... Desculpas se arranjam facilmente... basta ter uma boa retórica... Agora... quem aceita sem reclamar: bobinho é.




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