Derby na FAB?!
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Olha, eu ficaria muito feliz se a FAB realmente comprasse o Derby agora. Mas ela(ela não, o governo) já perdeu muita credibilidade comigo(como se afetasse muita coisa ).
Ou seja, só acredito vendo!
Abraços
César
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"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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- Pablo Maica
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- Fábio Nascimento
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Sobre a introdução do datalink, eu li num anúnciode revista da RAFAEL , foi na T&D ou na RFA, sei lá, mas que eu li, li.
É verdade, é melhor ficar quieto fazendo tudo na moita e anunciar a compra do que ficar debatendo por anos e anos e sujeitar-se a todo tipo de opinião esdrúxula, que no final não dá em nada, vide FX, a novela.
É verdade, é melhor ficar quieto fazendo tudo na moita e anunciar a compra do que ficar debatendo por anos e anos e sujeitar-se a todo tipo de opinião esdrúxula, que no final não dá em nada, vide FX, a novela.
se realmente se efetivar a compra do Derby, ficaria faltando um Python 5 e deixar o piranha como um recurso extra e nao como arma pricipal.Bom ja nos ja estamos nesse clima de otimismo que tal se governo anunciar logo o substituto dos mirrages (e' provavel que seja o proprio f-5) mas como sonhar nao custa nda poderiam estar pintando alguns f-16 mlu.
- nemesis
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A partir de amanhã, dia 14, até o próximo dia 22, a Base Aérea brasileira de Santa Cruz (BASC), situada no Estado do Rio de Janeiro e que é atualmente a sede do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa) da Força Aérea Brasileira (FAB), equipado com os aviões Northrop F-5E "Tiger II" e Embraer EMB-312 "Tucano", além do 7º e 16º Grupo de Aviação também da FAB, equipados, respectivamente com os aviões de patrulhamento marítimo Embraer EMB-111 "Bandeirante Patrulha" e com os caça-bombardeiros Embraer/Aermacchi/Aeritalia "AMX" e "AMX-T", hospedará a "Reunião de Aviação de Caça 2005" (RAC 2005).
Durante o evento, que terá a participação dos militares e de 60 aeronaves dos onze esquadrões de caça da FAB, será realizado o "Torneio Mangueirão, um torneio de reabastecimento em vôo efetuado entre as unidades aéreas que utilizam os "AMX" e "AMX-T", competição aérea de tiro terrestre, emprego de armamento real e haverá também a apresentação dos mísseis ar-ar de médio alcance israelenses BVR "Derby" que serão futuramente instalados nos jatos F-5EM/FM-BR "Tiger II" da FAB.
Fonte: Marco Zappatori's Agency / FAB
tirado do site http://www.aeroworldnews.com.br/ naum sei se é verdade
sempre em busca da batida perfeita
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- Vinicius Pimenta
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Essa notícia foi feita com base na nota da FAB. O trecho:
Essa certeza é especulação do autor, embora se saiba que o Derby está praticamente certo na Força. O que foi dito é que oficialmente será apenas uma demonstração do produto.
"apresentação dos mísseis ar-ar de médio alcance israelenses BVR "Derby" que serão futuramente instalados nos jatos F-5EM/FM-BR "Tiger II" da FAB."
Essa certeza é especulação do autor, embora se saiba que o Derby está praticamente certo na Força. O que foi dito é que oficialmente será apenas uma demonstração do produto.
Vinicius Pimenta
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- Fábio Nascimento
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ssó uma pergunta, esse alcance de 50Km do Derby, é com o alvo em fulga ou vindo em direção ao caça??
Pois se for em fulga tudo bem mas se for ao contrario, aí o alcance é muito pouco para um BVR.
Do q adianta termos um radar com alcance de mais de 100Km se só vams atirar quando tiver a 50Km???
Pois se for em fulga tudo bem mas se for ao contrario, aí o alcance é muito pouco para um BVR.
Do q adianta termos um radar com alcance de mais de 100Km se só vams atirar quando tiver a 50Km???
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- Luís Henrique
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O radar do F-5 tem mais de 100 km de alcance apenas para destruir baleias brancas. Porque com 100 km de distância ele não enxerga nem um elefante branco.
Piadas a parte, mas o radar é bonzinho sim.
Aqui tem um texto do Alitson que explica bem o potencial do radar.
"O radar Grifo-FBR, é produzido pela FIAR italiana, a mesma que desenvolveu e produziu o PIRATE IRST/FLIR do Eurofighter e hoje conta com pelo menos 400 unidades produzidas e sendo utilizado nos upgrades de caças como F-5(Cingapura), F-7(Paquistão), Mirage III(Paquistão), L159, entre vários outros.
Tem capacidade Look-up/look-down, 60º de azimute e 60º de levação como capacidades de varredura e possui a capacidade de ataque ar-ar multi-alvo, podendo atacar até 2 alvos simultaneamente. Possui 10 modos ar-ar, 14 ar-solo/superfície, muitos desses modos são de configuração própria para a FAB e secretas. Contando com um alcance da ordem de 110 km no modo ar-ar em look-up e 70 km em look-down, o radar pode detectar um pequeno alvo com 5m² de área alar a uma distancia de 75 km no modo look-up e 50 km se este estiver a 300m de altitude, look-down.
Podendo utilizar todos os modernos armamentos disponíveis no mercado, radar tem sua maior capacidade no emprego de mísseis BVR com capacidade ativa e semi-ativa. Bombas guiadas ou inteligentes e “burras”, mísseis ar-mar, mísseis anti-radar, mísseis ar-solo, mísseis all-aspect de curto alcance entre outros.
Entre os itens "secretos" no radar produzido para a FAB esta a varredura SAR e sistema de acompanhamento de terreno."
espero que o Alitson não se incomode.
Então da para perceber que os 110 km de alcance não detectam muita coisa. Um Su-35 seria detectado a 75 km e se estivesse a 300 m de altitude seria detectado a 50 km.
O derby é um excelente míssil. Aqui tem alguns dados do site:
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/aam/derby.html
----------
O alcance cinemático é de 63 Km num cenário de dois aviões em rota de colisão a 7.500m de altitude e Mach 0,9 cada um.
O míssil não é otimizado para longo alcance e sim para NEZ (No Escape Zone) de 15km (contra 5km do Python 4 ). O Derby consegue sustentar 50g's, comparado aos 70g's do Python 4. Esta capacidade é similar ao Python-3 de terceira geração em engajamentos a curta distância e é superior ao AIM-9M e ao AMRAAM a curta distância.
Israel confirmou que está desenvolvendo um novo míssil ar-ar de médio alcance, chamado de BVRAAM, da classe do AMRAAM e R-77. O radar seria o mesmo do Derby. O míssil terá um motor extra usado na fase terminal contra alvos ágeis. O alcance é de cerca de 80km.
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50 km não é muita coisa, mas são os mísseis mais utilizados. Um míssil BVR pode ser MRAAM ou LRAAM o primeiro é de médio alcance, e o segundo de longo alcance. Os mísseis de médio alcance tem um alcance de até 70 km. Então o Derby não está tão mal. Pra mim ta bom demais.
O único problema é se o derby não tiver datalink. Isto é fundamental e aumenta muito a letalidade do míssil. Espero que o míssil tenha datalink, e espero mais ainda que haja alguma transferência de tecnologia, apesar de duvidar muito. Mas que seria bom seria.
Talvez o Brasil pudesse pressionar Israel para transferir tecnologia do míssil e autorizar produção sob licença, poderiamos ameaçar utilizar o R-Darter e futuramente o T-Darter.
Aliás, ta mais na cara do que na testa que o Derby será escolhido. Os testes serão apenas para comprovar que o míssil é bom, só não será escolhido se o míssil falhar feio.
Piadas a parte, mas o radar é bonzinho sim.
Aqui tem um texto do Alitson que explica bem o potencial do radar.
"O radar Grifo-FBR, é produzido pela FIAR italiana, a mesma que desenvolveu e produziu o PIRATE IRST/FLIR do Eurofighter e hoje conta com pelo menos 400 unidades produzidas e sendo utilizado nos upgrades de caças como F-5(Cingapura), F-7(Paquistão), Mirage III(Paquistão), L159, entre vários outros.
Tem capacidade Look-up/look-down, 60º de azimute e 60º de levação como capacidades de varredura e possui a capacidade de ataque ar-ar multi-alvo, podendo atacar até 2 alvos simultaneamente. Possui 10 modos ar-ar, 14 ar-solo/superfície, muitos desses modos são de configuração própria para a FAB e secretas. Contando com um alcance da ordem de 110 km no modo ar-ar em look-up e 70 km em look-down, o radar pode detectar um pequeno alvo com 5m² de área alar a uma distancia de 75 km no modo look-up e 50 km se este estiver a 300m de altitude, look-down.
Podendo utilizar todos os modernos armamentos disponíveis no mercado, radar tem sua maior capacidade no emprego de mísseis BVR com capacidade ativa e semi-ativa. Bombas guiadas ou inteligentes e “burras”, mísseis ar-mar, mísseis anti-radar, mísseis ar-solo, mísseis all-aspect de curto alcance entre outros.
Entre os itens "secretos" no radar produzido para a FAB esta a varredura SAR e sistema de acompanhamento de terreno."
espero que o Alitson não se incomode.
Então da para perceber que os 110 km de alcance não detectam muita coisa. Um Su-35 seria detectado a 75 km e se estivesse a 300 m de altitude seria detectado a 50 km.
O derby é um excelente míssil. Aqui tem alguns dados do site:
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/aam/derby.html
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O alcance cinemático é de 63 Km num cenário de dois aviões em rota de colisão a 7.500m de altitude e Mach 0,9 cada um.
O míssil não é otimizado para longo alcance e sim para NEZ (No Escape Zone) de 15km (contra 5km do Python 4 ). O Derby consegue sustentar 50g's, comparado aos 70g's do Python 4. Esta capacidade é similar ao Python-3 de terceira geração em engajamentos a curta distância e é superior ao AIM-9M e ao AMRAAM a curta distância.
Israel confirmou que está desenvolvendo um novo míssil ar-ar de médio alcance, chamado de BVRAAM, da classe do AMRAAM e R-77. O radar seria o mesmo do Derby. O míssil terá um motor extra usado na fase terminal contra alvos ágeis. O alcance é de cerca de 80km.
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50 km não é muita coisa, mas são os mísseis mais utilizados. Um míssil BVR pode ser MRAAM ou LRAAM o primeiro é de médio alcance, e o segundo de longo alcance. Os mísseis de médio alcance tem um alcance de até 70 km. Então o Derby não está tão mal. Pra mim ta bom demais.
O único problema é se o derby não tiver datalink. Isto é fundamental e aumenta muito a letalidade do míssil. Espero que o míssil tenha datalink, e espero mais ainda que haja alguma transferência de tecnologia, apesar de duvidar muito. Mas que seria bom seria.
Talvez o Brasil pudesse pressionar Israel para transferir tecnologia do míssil e autorizar produção sob licença, poderiamos ameaçar utilizar o R-Darter e futuramente o T-Darter.
Aliás, ta mais na cara do que na testa que o Derby será escolhido. Os testes serão apenas para comprovar que o míssil é bom, só não será escolhido se o míssil falhar feio.
O Derby opera em dois modos:
- LOAL (lock-on after launch) para engajamentos a longa distância (BVR). O alvo é adquirida pelo radar e os dados necessários são passados para o míssil. Após o lançamento o míssil voa por INS e ativa o sensor numa distância pré-determinada. O Derby não tem data-link com o avião lançador não podendo ter a rota atualizada contra alvos que mudaram de direção. A trajetória pode ser configurada previamente.
- LOBL (lock-on before launch) para engajamento a curta distância. A sequência de lançamento inicia com o alinhamento da unidade de navegação inercial e a cabeça do míssil é apontada pelo radar ou DASH (visor no capacete) com grande ângulo de disparo (off-boresigth). O sensor é ativado e disparado após trancar no alvo. No modo LOBL o míssil tem grande capacidade de discriminar alvos próximos. Em 2003 foi revelado que o Derby está equipado com um datalink.
quem entende??? foi retirado desse link do site sistemas de armas