Classe Arleigh Burke
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- Rui Elias Maltez
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P-44:
Julgo que serão 10, porque os 2 NPO para combate à poluição não entram nessa contabilidade.
De facto tive informação de que dos 12 inicialmente previstos, passaram a 10 (ou 8, conforme se queira contar).
Mas essa redução já é certa e definitiva?
Se o for, é pena.
Se Portugal acha que temos um mar tão pequeno que 8 ou 10 chegam
Julgo que serão 10, porque os 2 NPO para combate à poluição não entram nessa contabilidade.
De facto tive informação de que dos 12 inicialmente previstos, passaram a 10 (ou 8, conforme se queira contar).
Mas essa redução já é certa e definitiva?
Se o for, é pena.
Se Portugal acha que temos um mar tão pequeno que 8 ou 10 chegam
- P44
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Vou ver se descubro onde pára essa info.
Inicialmente eram 10+2, mas depois parece que passou para 8+2+5...
quando tiver essa info ponho-a aqui
EDITADO: Após pesquisa das Reliquias Santas, aqui está acerca dos NPOs, no tópico dos mm:
http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... highlight=
Inicialmente eram 10+2, mas depois parece que passou para 8+2+5...
quando tiver essa info ponho-a aqui
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Triste sina ter nascido português
- ferrol
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Velocidade...
O tema da velocidade na construción de barcos mellorou moito nos últimos anos, sobre todo desde despois da 2ªGM cando os americanos empezaron a construir en serie...
Hoxe en día se constrúe por pezas e se xunta todo no dique, polo que se acurtan os prazos, ó estaren traballando en varias partes do barco á vez:
(Varias pezas da F-104)
Esto permite tamén que os asteleiros monten varios tipos distintos de buques á vez:
(Á esquerda a Nansen noruega e á dereita a F-104 Mendez Núñez en plena construcción)
Polo que, en xeral, non se depende de presupostos, senón de capacidade organizativa e de man de obra para levar a cabo as obras simultáneamente.
(Todas as fotos tomadas de http://www.revistanaval.com)
Un saúdo.
Hoxe en día se constrúe por pezas e se xunta todo no dique, polo que se acurtan os prazos, ó estaren traballando en varias partes do barco á vez:
(Varias pezas da F-104)
Esto permite tamén que os asteleiros monten varios tipos distintos de buques á vez:
(Á esquerda a Nansen noruega e á dereita a F-104 Mendez Núñez en plena construcción)
Polo que, en xeral, non se depende de presupostos, senón de capacidade organizativa e de man de obra para levar a cabo as obras simultáneamente.
(Todas as fotos tomadas de http://www.revistanaval.com)
Un saúdo.
- P44
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Olá ferrol (MIA )
Nós em Portugal também somos capazes de fazer o mesmo, afinal tanto a Lisnave em Setúbal como os Estaleiros Navais de Viana do Castelo constroem Navios mercantes (a Lisnave até petroleiros...), para já não falar no Arsenal do Alfeite da própria Armada...
O problema em relação a Navios de Guerra é dinheiro (neste caso, a FALTA DELE... )
Saludos,
E veja lá se aparece mais vezes por aqui
Nós em Portugal também somos capazes de fazer o mesmo, afinal tanto a Lisnave em Setúbal como os Estaleiros Navais de Viana do Castelo constroem Navios mercantes (a Lisnave até petroleiros...), para já não falar no Arsenal do Alfeite da própria Armada...
O problema em relação a Navios de Guerra é dinheiro (neste caso, a FALTA DELE... )
Saludos,
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Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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É como o Ferrol diz:
As AB também são construídas por secções que no final são juntas e soldadas, e ao mesmo tempo em que as partes metálicas do casco e interiores são solfadas, os electricistas fazem as ligações, etc.
Tudo ao milimetro, e em simultâneo.
E como o P-44 referiu, o problema em países como Portugal não é a falta de capacidade técnica e de recursos humanos dos estaleiros, mas o dinheiro para fazer as encomendas e pagar a factura no final.
__
E mais uma vez, lá tivemos que gramar fotos da construção de mais umas F-100, coño!!!
Essa marinha argelina deve ser uma coisa de meter medo ao susto!!!!
As AB também são construídas por secções que no final são juntas e soldadas, e ao mesmo tempo em que as partes metálicas do casco e interiores são solfadas, os electricistas fazem as ligações, etc.
Tudo ao milimetro, e em simultâneo.
E como o P-44 referiu, o problema em países como Portugal não é a falta de capacidade técnica e de recursos humanos dos estaleiros, mas o dinheiro para fazer as encomendas e pagar a factura no final.
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E mais uma vez, lá tivemos que gramar fotos da construção de mais umas F-100, coño!!!
Essa marinha argelina deve ser uma coisa de meter medo ao susto!!!!
- Rui Elias Maltez
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Penso que deveria haver uma uniformização de designações das várias classes de navios, como por exemplo houve, após o tratado de Washington, com por exemplo os cruzadores pesados e os cruzadores ligeiros, os couraçados, etc. Já repararam que agora chama-se destroyers/contra-torpedeiros a navios que pela sua deslocação seriam cruzadores na II GM e que as fragatas de agora têm maior deslocamento que os destroyers/contra-torpedeiros de então? As fragatas Horizon são idênticas aos destroyers Arleigh Burke. A designação deveria ser a mesma, tratando-se até de navios da mesma aliança, ou DDG ou FFG e não ao sabor das vontades de cada país.
Falou
Falou
- Rui Elias Maltez
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Rui Elias Maltez escreveu:JLRC e P-44:
Já agora, se puderem, esclareçam-me uma dúvida:
As F-100 espanholas e as "primas" LCF podem ser consideradas umas fragatas, embora "avantajadas" ou já poderiam ser consideradas "destroires/contra-torpedeiros"?
Devido ao seu deslocamento e armamento, considero-as destroyers lança-mísseis (DDG).
- P44
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Rui, sinceramente não sei...
Veja-se o exemplo da França que designa navios como "Fragatas" e depois lhes atribui numerais com letra "D" ao invés de letra "F"...
Em 1975 a US Navy reclassificou quase todas as classes de navios, os "destroyer escorts" passaram a "frigates", cruzadores passaram a destroyers...outro exemplo, os TICOS eram para ser considerados Destroyeres e passaram a Cruzadores, e no entanto os Spruance, cujo casco é IDENTICO aos Ticos sempre foram destroyeres...
Parece que é tudo "ao gosto do freguês"
Por exemplo, a MB, ao adquirir as GARCIA americanas, que a US Navy classificava como fragatas (FFG) passou a considera-las destroyeres (D...), e até 1975 também eram designadas destroyeres (DEG, salvo erro...)
Veja-se o exemplo da França que designa navios como "Fragatas" e depois lhes atribui numerais com letra "D" ao invés de letra "F"...
Em 1975 a US Navy reclassificou quase todas as classes de navios, os "destroyer escorts" passaram a "frigates", cruzadores passaram a destroyers...outro exemplo, os TICOS eram para ser considerados Destroyeres e passaram a Cruzadores, e no entanto os Spruance, cujo casco é IDENTICO aos Ticos sempre foram destroyeres...
Parece que é tudo "ao gosto do freguês"
Por exemplo, a MB, ao adquirir as GARCIA americanas, que a US Navy classificava como fragatas (FFG) passou a considera-las destroyeres (D...), e até 1975 também eram designadas destroyeres (DEG, salvo erro...)
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JLRC escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:JLRC e P-44:
Já agora, se puderem, esclareçam-me uma dúvida:
As F-100 espanholas e as "primas" LCF podem ser consideradas umas fragatas, embora "avantajadas" ou já poderiam ser consideradas "destroires/contra-torpedeiros"?
Devido ao seu deslocamento e armamento, considero-as destroyers lança-mísseis (DDG).
Mas isso devido principalmente ao DESLOCAMENTO, certo?????
Senão também podiamos classificar as OHPs como "DESTROYERES"
==============
do http://www.navesource.org
Naming: Destroyer Escorts are named for naval heroes and other notable persons.
Numbering: Destroyer Escorts are numbered in a single series, designated "DE".
Variations within this series (i.e. DER) are not indicated in this list.
NOTE: Surviving ships became Frigates (designated FF) 30 June 1975.
DE-1086 USS BREWTON
CLASS - KNOX As Built
Displacement, 3011 Tons Standard, 3877 Tons Full Load,
Dimensions, 439' 6" x 46' 9" x 15'; 24' 9" (sonar)
Armament, 1 - 5"/54 (single) Mk 42 Mod 9, 1 Honeywell ASROC Mk 16 octuple launcher
4-324mm US Mk 32 (2 twin) tubes for Mk 46 torpedoes
Machinery, 2 Combustion Engineering boilers; 1 Westinghouse geared turbine; 35,000shp; 1 shaft
Speed, 27 Knots, Range 4500 Nm@20 knts, Crew, 288 (17 officers)
--------------------------------------------------------------------------------
Operational and Building Data
Laid down by Avondale Marine, Avondale LA. on October 2 1970.
Launched July 24 1971.
Commissioned July 8 1972.
Reclassified Frigate (FF-1086) on June 30 1975.
Decommissioned August 7 1992.
Fate To Taiwan August 7 1992.
Renamed Fong Yang.
Still in service.
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Realmente, cada país parece adoptar a sua designação.
Deveria haver um convénio internacional para que houvesse uniformização na classificação.
__
Nota:
Pelo que parece do texto que transcreveu, parece que Taiwam tem fragatas da classe Knox ao seu serviço desde 1992, embora estas já datem do início dos anos 70.
Ou será que já terão ido para a sucata?
Deveria haver um convénio internacional para que houvesse uniformização na classificação.
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Nota:
Pelo que parece do texto que transcreveu, parece que Taiwam tem fragatas da classe Knox ao seu serviço desde 1992, embora estas já datem do início dos anos 70.
Ou será que já terão ido para a sucata?
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Un saúdo para tod@s:
quixera facer un par de comentarios ás "acusacións" que o Rui fai:
E segundo, que o que na Armada se entende por "destructor" é a definición dun buque de guerra capaz de supervivencia individual nun entorno de guerra, é dicir, capaz de autodefensa AAW,ASW e ASuW, cousa que os Ticos teñen pero que as F-100 non, ó só ter sonar de casco e non remolcado, o que as convirten (ás F-100) en escoltas oceánicos ou fragatas que deben agruparse no que se chama un grupo de batalla xunto con barcos que posúan capacidade ASW, neste caso as OHP.
Así, nun grupo típico español, estaría unha F-100 como protección AAW do Príncipe de Asturias ou dun LPD, e unha OHP como protección ASW, polo que ámbalas dúas ó seren necesarias para a protección dun comboi, serían escoltas, é dicir fragatas.
No caso norteamericano, un só Tico ou Burke é capaz de asumir todas esas tarefas, ó ter capacidade tanto AAW como ASW ou ASuW. Sen embargo estamos acostumados a que nas "Task Force" ianquis, haxa varios buques deste tipo, xa que o habitual non é só a escolta dun CVN, senón tamén de LHD´s dos Marines e buques loxísticos e de control de varios tipos.
En resumo, un "destructor" ten capacidade de supervivencia propia en batalla, unha fragata é especialista nunha soa tarefa, debendo apoiarse noutras unidades para a defensa completa do grupo de combate.
Saúdos a todos.
quixera facer un par de comentarios ás "acusacións" que o Rui fai:
Primeiro, que as LCF non son curmáns das F-100, en tanto a súa nai a NFR non chegou a nacer, logo como moito son orfas de nai...Rui Elias Maltez escreveu:As F-100 espanholas e as "primas" LCF podem ser consideradas umas fragatas, embora "avantajadas" ou já poderiam ser consideradas "destroires/contra-torpedeiros"?
E segundo, que o que na Armada se entende por "destructor" é a definición dun buque de guerra capaz de supervivencia individual nun entorno de guerra, é dicir, capaz de autodefensa AAW,ASW e ASuW, cousa que os Ticos teñen pero que as F-100 non, ó só ter sonar de casco e non remolcado, o que as convirten (ás F-100) en escoltas oceánicos ou fragatas que deben agruparse no que se chama un grupo de batalla xunto con barcos que posúan capacidade ASW, neste caso as OHP.
Así, nun grupo típico español, estaría unha F-100 como protección AAW do Príncipe de Asturias ou dun LPD, e unha OHP como protección ASW, polo que ámbalas dúas ó seren necesarias para a protección dun comboi, serían escoltas, é dicir fragatas.
No caso norteamericano, un só Tico ou Burke é capaz de asumir todas esas tarefas, ó ter capacidade tanto AAW como ASW ou ASuW. Sen embargo estamos acostumados a que nas "Task Force" ianquis, haxa varios buques deste tipo, xa que o habitual non é só a escolta dun CVN, senón tamén de LHD´s dos Marines e buques loxísticos e de control de varios tipos.
En resumo, un "destructor" ten capacidade de supervivencia propia en batalla, unha fragata é especialista nunha soa tarefa, debendo apoiarse noutras unidades para a defensa completa do grupo de combate.
Saúdos a todos.
- Rui Elias Maltez
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