Artigo de péssimo gosto
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Artigo de péssimo gosto
Senhores, preparem-se, porque o MALA atacou de novo, e é preciso estômago para encarar.
Diogo Mainardi
O nacional-foguetismo
Quando Lula foi eleito, o jornal americano de ultradireita Washington Times advertiu que o Brasil poderia fabricar foguetes com capacidade para atingir os Estados Unidos e matar um monte de gente. Bobagem. Os foguetes brasileiros só matam brasileiros.
Os lulistas continuam a insistir que o Brasil precisa dominar a tecnologia espacial. Antes de dominar a tecnologia espacial, seria melhor dominar a tecnologia de combate à esquistossomose.
O Brasil, nos últimos anos, investiu mais de 1,5 bilhão de reais em seu programa espacial. Os parlamentares lulistas sempre acharam pouco. Queriam que Fernando Henrique Cardoso liberasse mais verbas para o foguete nacional, o VLS. Aldo Rebelo disse que o VLS era a "mais importante vitória tecnológica do século". Waldir Pires anunciou que o VLS nos colocaria "no rol das nações com tecnologia para o setor". Socorro Gomes declarou que o VLS romperia a "hegemonia da Nasa". Marcelo Barbieri denunciou o "boicote" americano ao VLS. Embora se preocupassem com os programas espaciais, os parlamentares lulistas também souberam se ater a questões mais terrenas, aproveitando a eleição de Lula para ocupar postos importantes na administração pública. Aldo Rebelo tornou-se líder do governo. Waldir Pires foi agraciado com a Controladoria-Geral da União. Socorro Gomes foi nomeada delegada regional do trabalho, em detrimento de um funcionário de carreira. Marcelo Barbieri, anel de ligação entre o quercismo e o lulismo, virou assessor especial de José Dirceu.
O diretor da Agência Espacial Brasileira, o engenheiro Luiz Bevilacqua, usou a tragédia na base de Alcântara para pedir mais dinheiro ao governo. Ele afirmou que, com mais dinheiro, a tragédia não teria ocorrido, porque teria sido possível contratar pessoal mais qualificado. Ou seja, enquanto as famílias das vítimas choravam suas mortes e buscavam uma radiografia das arcadas dentárias para identificar seus corpos, o engenheiro Bevilacqua insinuava que os técnicos só haviam morrido porque eram incompetentes. Como é que o engenheiro Bevilacqua pode falar uma coisa dessas? Como é que ele ainda não foi mandado embora?
Os parlamentares lulistas recusaram o acordo com os Estados Unidos para o arrendamento da base de Alcântara com o argumento de que feria a soberania nacional. Um dos pontos do acordo era que o dinheiro pago pelos americanos não poderia ser aplicado no desenvolvimento do VLS. Invertendo a equação do engenheiro Bevilacqua: se não tivéssemos investido um único tostão no VLS, ninguém teria morrido.
Antes de chegar ao poder, os parlamentares lulistas criticavam a participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Agora mudaram de idéia. Uma das metas do programa é mandar um astronauta brasileiro para o espaço. Considerando a sofreguidão com que a nova classe dirigente ocupa todos os cargos disponíveis, é bem provável que o astronauta brasileiro seja lulista. Lulista ou não, acho uma temeridade mandar um brasileiro para o espaço. Quem assistiu a Planeta dos Macacos sabe do que estou falando. Imagine um planeta inteiro dominado por gente como nós.
http://veja.abril.uol.com.br/030903/mainardi.html
Diogo Mainardi
O nacional-foguetismo
Quando Lula foi eleito, o jornal americano de ultradireita Washington Times advertiu que o Brasil poderia fabricar foguetes com capacidade para atingir os Estados Unidos e matar um monte de gente. Bobagem. Os foguetes brasileiros só matam brasileiros.
Os lulistas continuam a insistir que o Brasil precisa dominar a tecnologia espacial. Antes de dominar a tecnologia espacial, seria melhor dominar a tecnologia de combate à esquistossomose.
O Brasil, nos últimos anos, investiu mais de 1,5 bilhão de reais em seu programa espacial. Os parlamentares lulistas sempre acharam pouco. Queriam que Fernando Henrique Cardoso liberasse mais verbas para o foguete nacional, o VLS. Aldo Rebelo disse que o VLS era a "mais importante vitória tecnológica do século". Waldir Pires anunciou que o VLS nos colocaria "no rol das nações com tecnologia para o setor". Socorro Gomes declarou que o VLS romperia a "hegemonia da Nasa". Marcelo Barbieri denunciou o "boicote" americano ao VLS. Embora se preocupassem com os programas espaciais, os parlamentares lulistas também souberam se ater a questões mais terrenas, aproveitando a eleição de Lula para ocupar postos importantes na administração pública. Aldo Rebelo tornou-se líder do governo. Waldir Pires foi agraciado com a Controladoria-Geral da União. Socorro Gomes foi nomeada delegada regional do trabalho, em detrimento de um funcionário de carreira. Marcelo Barbieri, anel de ligação entre o quercismo e o lulismo, virou assessor especial de José Dirceu.
O diretor da Agência Espacial Brasileira, o engenheiro Luiz Bevilacqua, usou a tragédia na base de Alcântara para pedir mais dinheiro ao governo. Ele afirmou que, com mais dinheiro, a tragédia não teria ocorrido, porque teria sido possível contratar pessoal mais qualificado. Ou seja, enquanto as famílias das vítimas choravam suas mortes e buscavam uma radiografia das arcadas dentárias para identificar seus corpos, o engenheiro Bevilacqua insinuava que os técnicos só haviam morrido porque eram incompetentes. Como é que o engenheiro Bevilacqua pode falar uma coisa dessas? Como é que ele ainda não foi mandado embora?
Os parlamentares lulistas recusaram o acordo com os Estados Unidos para o arrendamento da base de Alcântara com o argumento de que feria a soberania nacional. Um dos pontos do acordo era que o dinheiro pago pelos americanos não poderia ser aplicado no desenvolvimento do VLS. Invertendo a equação do engenheiro Bevilacqua: se não tivéssemos investido um único tostão no VLS, ninguém teria morrido.
Antes de chegar ao poder, os parlamentares lulistas criticavam a participação brasileira na Estação Espacial Internacional. Agora mudaram de idéia. Uma das metas do programa é mandar um astronauta brasileiro para o espaço. Considerando a sofreguidão com que a nova classe dirigente ocupa todos os cargos disponíveis, é bem provável que o astronauta brasileiro seja lulista. Lulista ou não, acho uma temeridade mandar um brasileiro para o espaço. Quem assistiu a Planeta dos Macacos sabe do que estou falando. Imagine um planeta inteiro dominado por gente como nós.
http://veja.abril.uol.com.br/030903/mainardi.html
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Vale a pena insistir?
Depois do terceiro fracasso do VLS,
o Brasil precisa decidir se ainda quer
um foguete espacial
A explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS) em Alcântara pôs em xeque todo o programa espacial brasileiro, criado com o objetivo de colocar o Brasil entre as nações capazes de lançar foguetes e satélites ao espaço. Foi a terceira tentativa de fazer o VLS entrar em órbita – e o terceiro fracasso. Diferentemente das vezes anteriores, quando os foguetes tiveram de ser destruídos logo após o lançamento por causa de problemas técnicos, agora houve 21 mortes. Além da tragédia humana, o país perdeu seus melhores especialistas em tecnologia de foguetes espaciais. Serão necessários pelo menos dez anos até que se consiga reunir novamente uma equipe do mesmo nível. Por tudo isso, o momento é apropriado para o governo rever o programa espacial brasileiro, a começar por sua razão de ser. "É preciso verificar se devemos mesmo insistir nessa direção", diz o físico Ennio Candotti, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. "Afinal, o projeto do VLS foi concebido na década de 70, em situação política e econômica completamente diferente. Será que ele ainda é atual?"
O governo militar acreditava que o domínio do ciclo do átomo, incluindo a construção da bomba atômica e de um míssil intercontinental capaz de lançar as ogivas nucleares, era vital para o futuro e a segurança do país. Hoje, o Brasil sabe que não precisa desse tipo de arma para se defender. Criado em 1980, o projeto foi batizado de Missão Espacial Completa Brasileira e ganhou uma finalidade civil. O objetivo era construir o foguete, três satélites de coleta de dados, dois satélites de sensoreamento remoto e um de comunicações. Depois de 23 anos e gasto total de mais de 1 bilhão de dólares, apenas três satélites ficaram prontos. Dois foram lançados por foguetes americanos Pegasus, em 1993 e 1998, a um custo de 16 milhões de dólares cada um. O terceiro foi destruído no primeiro lançamento do VLS, em 1997. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que projeta e monta os satélites, desistiu dos outros três que ia construir. Pretende retomar as pesquisas com projetos inteiramente novos, mais modernos. Sobrou o VLS, de concepção ultrapassada.
Ainda sem domínio do bê-á-bá do lançamento, o Brasil não tem como acompanhar o notável avanço científico ocorrido na tecnologia espacial nas últimas duas décadas. O orçamento do programa é de 35,7 milhões de reais, quantia insignificante perante a grandeza do desafio. A Índia, que coloca os próprios satélites no espaço, gasta 1,3 bilhão de reais anuais. Para ser considerado viável, um foguete precisa fazer quatro testes bem-sucedidos. Com três fracassos em três tentativas, o VLS dificilmente será considerado confiável. O mercado de lançamento de satélites é dominado por Estados Unidos, Rússia, China e um consórcio de países europeus. Todos eles têm lançadores capazes de colocar satélites mais pesados que aqueles previstos para serem levados pelo VLS e em órbitas mais altas. "O acidente enfraquece as possibilidades de demanda por futuros serviços de lançamento brasileiros", diz Patrick Collins, analista da área aeroespacial da consultoria Frost & Sullivan. Para complicar, o mercado de lançamento de satélites encolheu de 5,3 bilhões de dólares, em 2000, para 3,7 bilhões, em 2002. A Arianespace, responsável pelo lançamento de foguetes da Agência Espacial Européia, estima que em 2008 o mercado estará saturado.
O grande trunfo do programa espacial brasileiro é a base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão. Por ela estar bem perto da linha do Equador, onde a velocidade de rotação da Terra é maior, os foguetes ganham um impulso extra na largada, economizando combustível. O empurrão adicional pode reduzir o custo do combustível em até 30%. Outra vantagem é o clima, que permite lançamentos em qualquer época do ano. Em 2001, o Brasil perdeu uma boa chance para transformar esse trunfo em algo lucrativo. O governo assinou um acordo com os Estados Unidos para uso da base. Os americanos iriam pagar 70 milhões de dólares para catorze lançamentos em um ano (5 milhões de dólares para cada um). O valor é seis vezes maior que o total previsto no orçamento deste ano para a Agência Espacial Brasileira. Bombardeado com acusações de que feria a soberania nacional, o acordo não foi aprovado pelo Congresso. A base continuou ociosa. "O país perdeu uma excelente oportunidade", afirma o brigadeiro Hugo de Oliveira Piva, um dos pais do programa espacial brasileiro. "Além de ser ótimo financeiramente, teríamos contato com os líderes em tecnologia de lançamento de foguetes." Vale a pena insistir?
Pacote quero ser grande
O Veículo Lançador de Satélites não foi o único megaprojeto do pacote "Brasil Potência", idealizado pelo governo militar na década de 70. Veja alguns outros
AVIÕES DE COMBATE
O Brasil gastou 2,5 bilhões de dólares no projeto do caça AMX: o plano era vender 800 unidades, mas só oito foram comercializadas
PROGRAMA NUCLEAR PARALELO
Entre 1975 e 1990, o Brasil tentou dominar o ciclo do átomo em um programa secreto: o objetivo era fabricar a bomba atômica
SUBMARINO NUCLEAR
No Centro Experimental Aramar, no interior de São Paulo, a Marinha já gastou 1 bilhão de dólares, mas até hoje só existe uma miniatura Claudio Rossi
ARMAS DE GUERRA
Nos anos 80, a Engesa investiu 100 milhões de dólares para projetar um tanque pesado, o Osório: nunca passou da fase de protótipo
http://veja.abril.uol.com.br/030903/p_082.html
Depois do terceiro fracasso do VLS,
o Brasil precisa decidir se ainda quer
um foguete espacial
A explosão do Veículo Lançador de Satélites (VLS) em Alcântara pôs em xeque todo o programa espacial brasileiro, criado com o objetivo de colocar o Brasil entre as nações capazes de lançar foguetes e satélites ao espaço. Foi a terceira tentativa de fazer o VLS entrar em órbita – e o terceiro fracasso. Diferentemente das vezes anteriores, quando os foguetes tiveram de ser destruídos logo após o lançamento por causa de problemas técnicos, agora houve 21 mortes. Além da tragédia humana, o país perdeu seus melhores especialistas em tecnologia de foguetes espaciais. Serão necessários pelo menos dez anos até que se consiga reunir novamente uma equipe do mesmo nível. Por tudo isso, o momento é apropriado para o governo rever o programa espacial brasileiro, a começar por sua razão de ser. "É preciso verificar se devemos mesmo insistir nessa direção", diz o físico Ennio Candotti, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. "Afinal, o projeto do VLS foi concebido na década de 70, em situação política e econômica completamente diferente. Será que ele ainda é atual?"
O governo militar acreditava que o domínio do ciclo do átomo, incluindo a construção da bomba atômica e de um míssil intercontinental capaz de lançar as ogivas nucleares, era vital para o futuro e a segurança do país. Hoje, o Brasil sabe que não precisa desse tipo de arma para se defender. Criado em 1980, o projeto foi batizado de Missão Espacial Completa Brasileira e ganhou uma finalidade civil. O objetivo era construir o foguete, três satélites de coleta de dados, dois satélites de sensoreamento remoto e um de comunicações. Depois de 23 anos e gasto total de mais de 1 bilhão de dólares, apenas três satélites ficaram prontos. Dois foram lançados por foguetes americanos Pegasus, em 1993 e 1998, a um custo de 16 milhões de dólares cada um. O terceiro foi destruído no primeiro lançamento do VLS, em 1997. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que projeta e monta os satélites, desistiu dos outros três que ia construir. Pretende retomar as pesquisas com projetos inteiramente novos, mais modernos. Sobrou o VLS, de concepção ultrapassada.
Ainda sem domínio do bê-á-bá do lançamento, o Brasil não tem como acompanhar o notável avanço científico ocorrido na tecnologia espacial nas últimas duas décadas. O orçamento do programa é de 35,7 milhões de reais, quantia insignificante perante a grandeza do desafio. A Índia, que coloca os próprios satélites no espaço, gasta 1,3 bilhão de reais anuais. Para ser considerado viável, um foguete precisa fazer quatro testes bem-sucedidos. Com três fracassos em três tentativas, o VLS dificilmente será considerado confiável. O mercado de lançamento de satélites é dominado por Estados Unidos, Rússia, China e um consórcio de países europeus. Todos eles têm lançadores capazes de colocar satélites mais pesados que aqueles previstos para serem levados pelo VLS e em órbitas mais altas. "O acidente enfraquece as possibilidades de demanda por futuros serviços de lançamento brasileiros", diz Patrick Collins, analista da área aeroespacial da consultoria Frost & Sullivan. Para complicar, o mercado de lançamento de satélites encolheu de 5,3 bilhões de dólares, em 2000, para 3,7 bilhões, em 2002. A Arianespace, responsável pelo lançamento de foguetes da Agência Espacial Européia, estima que em 2008 o mercado estará saturado.
O grande trunfo do programa espacial brasileiro é a base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão. Por ela estar bem perto da linha do Equador, onde a velocidade de rotação da Terra é maior, os foguetes ganham um impulso extra na largada, economizando combustível. O empurrão adicional pode reduzir o custo do combustível em até 30%. Outra vantagem é o clima, que permite lançamentos em qualquer época do ano. Em 2001, o Brasil perdeu uma boa chance para transformar esse trunfo em algo lucrativo. O governo assinou um acordo com os Estados Unidos para uso da base. Os americanos iriam pagar 70 milhões de dólares para catorze lançamentos em um ano (5 milhões de dólares para cada um). O valor é seis vezes maior que o total previsto no orçamento deste ano para a Agência Espacial Brasileira. Bombardeado com acusações de que feria a soberania nacional, o acordo não foi aprovado pelo Congresso. A base continuou ociosa. "O país perdeu uma excelente oportunidade", afirma o brigadeiro Hugo de Oliveira Piva, um dos pais do programa espacial brasileiro. "Além de ser ótimo financeiramente, teríamos contato com os líderes em tecnologia de lançamento de foguetes." Vale a pena insistir?
Pacote quero ser grande
O Veículo Lançador de Satélites não foi o único megaprojeto do pacote "Brasil Potência", idealizado pelo governo militar na década de 70. Veja alguns outros
AVIÕES DE COMBATE
O Brasil gastou 2,5 bilhões de dólares no projeto do caça AMX: o plano era vender 800 unidades, mas só oito foram comercializadas
PROGRAMA NUCLEAR PARALELO
Entre 1975 e 1990, o Brasil tentou dominar o ciclo do átomo em um programa secreto: o objetivo era fabricar a bomba atômica
SUBMARINO NUCLEAR
No Centro Experimental Aramar, no interior de São Paulo, a Marinha já gastou 1 bilhão de dólares, mas até hoje só existe uma miniatura Claudio Rossi
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Nos anos 80, a Engesa investiu 100 milhões de dólares para projetar um tanque pesado, o Osório: nunca passou da fase de protótipo
http://veja.abril.uol.com.br/030903/p_082.html
- Vinicius Pimenta
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O que me preocupou mais foi o segundo artigo (o primeiro, do Mainardi, ninguém leva muito a sério). A Veja parece ter abraçado a causa "pacifista", "gigante esquerdista deitado em berço esplêndido e feliz", o que é muito ruim pela influência que a revista tem.
Na edição desta semana, felizmente, as cartas dos leitores foram integralmente contra a matéria sobre Alcântara, o que talvez faça o corpo editorial pensar melhor no que escreve.
Sobre o Mainardi, sem comentários - é melhor ele escrever sobre outros assuntos (por exemplo a coluna desta semana sobre Ciro Gomes é de rolar de rir ao mesmo tempo que chora de tristeza).
Na edição desta semana, felizmente, as cartas dos leitores foram integralmente contra a matéria sobre Alcântara, o que talvez faça o corpo editorial pensar melhor no que escreve.
Sobre o Mainardi, sem comentários - é melhor ele escrever sobre outros assuntos (por exemplo a coluna desta semana sobre Ciro Gomes é de rolar de rir ao mesmo tempo que chora de tristeza).
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Patético!!!!!
Mas, como o Victor disse, nessa semana praticamente todos os leitores foram contras as opiniões tendenciosas(da matéria) e patética(do Mainardi). Com excessão de um infeliz, Presidente do partid Progressista! Isso só comprova como os nossos políticos tem uma cabeça de Ameba, e que se depender deles, qualquer projeto de emancipação e independência tecnológica/militar vai para o fundo do ralo.
Abraços
César
Mas, como o Victor disse, nessa semana praticamente todos os leitores foram contras as opiniões tendenciosas(da matéria) e patética(do Mainardi). Com excessão de um infeliz, Presidente do partid Progressista! Isso só comprova como os nossos políticos tem uma cabeça de Ameba, e que se depender deles, qualquer projeto de emancipação e independência tecnológica/militar vai para o fundo do ralo.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry
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No fundo, sorte nossa que os três mandatos seguidos de tendência social-democrata (FHC duas vezes e Lula) tiveram um mínimo instinto de soberania e nacionalidade. Tomara que continue assim.
Há casos no exterior de sociais-democratas e afins que desmantelaram as Forças Armadas do país, principalmente o Canadá com Jean Chretien e a Nova Zelândia. Que a moda não pegue, mesmo com a Veja tentando seguir essa tendência.
Há casos no exterior de sociais-democratas e afins que desmantelaram as Forças Armadas do país, principalmente o Canadá com Jean Chretien e a Nova Zelândia. Que a moda não pegue, mesmo com a Veja tentando seguir essa tendência.
Social democracia
Engracado geralment sociais democratas de paises desenvolvidos assim como os democrata nos states sao mais avessos a programa militares que os outros . Bahj quanto a petistas defendendo com veemencia o programa espacial brasileiro isso e so jogada politica para mexer com o patriotismo do eleitor
-
- Júnior
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Re:
A mídia que faz o jogo dos EUA, que não querem que o Brasil tenha acesso às tecnologias críticas, voltou à carga contra o lançamento de foguetes. O Globo publicou um monte de blábláblá num artigo onde o jornalista escondeu o principal:"que todas as tentativas anteriores de acordo com os EUA esbarram na clara tentativa americana de ampliar o escopo objetivo do acordo para proteger as tecnologias americanas embarcadas nos satélites a serem lançados no site para condicionar esta permissão a assinatura do protocolo adicional do tratado de não proliferação nuclear ou do uso da tecnologia de foguetes ucraniana ou do eventual parceiro (qualquer que seja) em foguetes e mísseis militares" (comentário do Gilberto, em Atraso emperra projeto espacial = Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil).VICTOR escreveu:Vale a pena insistir?
Depois do terceiro fracasso do VLS,
o Brasil precisa decidir se ainda quer
um foguete espacial
"O acidente enfraquece as possibilidades de demanda por futuros serviços de lançamento brasileiros", diz Patrick Collins, analista da área aeroespacial da consultoria Frost & Sullivan. Para complicar, o mercado de lançamento de satélites encolheu de 5,3 bilhões de dólares, em 2000, para 3,7 bilhões, em 2002. A Arianespace, responsável pelo lançamento de foguetes da Agência Espacial Européia, estima que em 2008 o mercado estará saturado.
http://veja.abril.uol.com.br/030903/p_082.html
Publiquei aqui para a gente lembrar que a VEJA, que segundo depoimento alhures também recebia dinheiro da embaixada americana para publicar artigos made in CIA, já atacava o programa de foguetes há muito tempo. E tem gente que ainda dá credibilidade ao PIG...
Por qualquer dez mil réis a editoria da grande mídia publica reportagens para melar o programa...
- Pablo Maica
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Re: Artigo de péssimo gosto
Mainardi escrevendo sobre defesa ou qualquer coisa que se relacione a isso é um idiota de marca maior, ele que critica tudo pagando de entendido acaba cometendo erros, e falando asneiras patéticas, escrevendo sobre o assunto.
Esse cara é o verdadeiro embaixador da síndrome do vira lata.
Um abraço e t+
Esse cara é o verdadeiro embaixador da síndrome do vira lata.
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- Brasileiro
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- faterra
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Re: Artigo de péssimo gosto
Nem vejo a capa de veja! E não está me fazendo falta alguma!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- faterra
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Re: Artigo de péssimo gosto
Se, por uma tragédia da vida, este senhor, o tal FHC, voltar ao poder (batendo na madeira 3 vezes), e, por ventura, tocar os programas aeroespacial e de modernização das Forças Armadas, quero ver esta "veja" e seus cúmplices continuarem com estes artigos lesa-pátria!
Cadeia para estes caras é pouco! Sorte deles serem "brazileiros"! Fosse na pretendida pátria amada, já estariam esturricados a muito tempo!
Atenção: isto é só um devaneio desvairado, um pesadelo momentâneo que tive ao ler estas duas notícias. Embrulhou o estômago!
Cadeia para estes caras é pouco! Sorte deles serem "brazileiros"! Fosse na pretendida pátria amada, já estariam esturricados a muito tempo!
Atenção: isto é só um devaneio desvairado, um pesadelo momentâneo que tive ao ler estas duas notícias. Embrulhou o estômago!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- MAJOR FRAGUAS
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Re: Artigo de péssimo gosto
Esta revista da Nojo!!! bom quem assina merece ler e acreditar neste tipo de noticia! Aliás ela devia sortear passagens pra leitores mudar de País....
Sds Coloradas!
Sds Coloradas!