CLASSE O. H. PERRY
Moderador: Conselho de Moderação
Rui, como sabe, eu não concordo com a compra de Seahawk's, nem com o envio dos Lynx para o GALE.
Tendo em conta que vamos comprar os NH-90 para o GALE, podemos esperar que os futuros hélis das futuras fragatas sejam igualmente NH-90. Não temos uma necessidade urgente de hélis ASW e ao contrário do que dizem, eles também não são em número insuficiente, se tivermos em conta que a Marinha não opera com todas as suas unidades no mar, estando sempre alguns navios em manutenção.
Por isso, não é grave que os próximos 2 Lynx sejam mais recentes que os 5 que já temos (embora me pareça que a diferença de idade não será muita), visto que daqui a uns 10 anos devemos começar a pensar em substituí-los.
Introduzir os Seahawk implica maior confusão logística, maiores custos de manutenção e de treino de pilotos, sem contar com os custos de aquisição, tudo isto para realizar uma missão para a qual já temos uma plataforma mais do que satisfatória. É também bom lembrar que se comprássemos hélis ASW novos, teríamos que ficar com eles durante muito mais tempo do que os Lynx (todos nós sabemos como os políticos pensam), o que colocaria questões quanto à sua operacionalidade e futura obsolescência.
Tendo em conta que vamos comprar os NH-90 para o GALE, podemos esperar que os futuros hélis das futuras fragatas sejam igualmente NH-90. Não temos uma necessidade urgente de hélis ASW e ao contrário do que dizem, eles também não são em número insuficiente, se tivermos em conta que a Marinha não opera com todas as suas unidades no mar, estando sempre alguns navios em manutenção.
Por isso, não é grave que os próximos 2 Lynx sejam mais recentes que os 5 que já temos (embora me pareça que a diferença de idade não será muita), visto que daqui a uns 10 anos devemos começar a pensar em substituí-los.
Introduzir os Seahawk implica maior confusão logística, maiores custos de manutenção e de treino de pilotos, sem contar com os custos de aquisição, tudo isto para realizar uma missão para a qual já temos uma plataforma mais do que satisfatória. É também bom lembrar que se comprássemos hélis ASW novos, teríamos que ficar com eles durante muito mais tempo do que os Lynx (todos nós sabemos como os políticos pensam), o que colocaria questões quanto à sua operacionalidade e futura obsolescência.
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GRUPO DE PROJECTO PARA A TRANSFERÊNCIA, REACTIVAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO DAS FRAGATAS DA CLASSE “O. H. PERRY” CEDIDAS PELO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA A PORTUGAL (GP-FFG):
- DETERMINAÇÃO:
------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, nº 16/05, de 3 de Março:
Considerando que o Grupo de Trabalho para o Estudo da Reconfiguração da FF14 (GT FFG), criado pelo Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n° 03/041, de 21 de Janeiro, concluiu o desenvolvimento dos estudos de que foi incumbido, apresentando o correspondente relatório.
Considerando que as competentes autoridades dos Estados Unidos da América autorizaram a transferência para Portugal de duas fragatas da classe “OLIVER HAZARD PERRY”, as FFG 14 e 12, “USS JOHN H. SIDES” e “USS GEORGE PHILIP”, respectivamente.
Considerando que se torna agora necessário desenvolver as acções tendentes à transferência, reactivação, reposição da sustentabilidade, modernização, organização do apoio logístico integrado, formação e treino das guarnições e demais pessoal técnico, bem como a futura integração na Marinha dos referidos navios.
Determino o seguinte:
1. É extinto o Grupo de Trabalho para o Estudo da Reconfiguração da FF14 (GT FFG) e criado, em sua substituição e na dependência do Superintendente dos Serviços do Material, o Grupo de Projecto para a Transferência, Reactivação, Modernização e Integração das fragatas da classe “OLIVER HAZARD PERRY” cedidas pelo governo dos Estados Unidos da América (EUA) a Portugal (GP-FFG).
2. O Superintendente dos Serviços do Material poderá delegar no director de Navios a competência para a prática dos actos relacionados com a actividade do GP-FFG.
3. O GP-FFG é chefiado por um oficial superior e integra outros oficiais e demais pessoal de reconhecida competência nas áreas tecnológicas abrangidas, bem como de outras áreas funcionais, designadamente do pessoal e operacional.
4. Ao GP-FFG serão agregados militares indigitados para as futuras guarnições tendo em vista participarem na preparação da integração das futuras unidades, designadamente no estudo, formação em geral, treino das guarnições e organização interna das unidades navais, em ligação com o Estado-Maior da Armada, Comando Naval (Flotilha), a Superintendência dos Serviços do Pessoal (Direcção do Serviço do Pessoal e Direcção do Serviço de Formação) e a Superintendência dos Serviços do Material (Direcção de Navios).
5. Os organismos e entidades responsáveis por áreas específicas dão apoio, ou pronunciam-se, conforme se revele necessário, na respectiva esfera de competência, designadamente nos domínios da autoridade técnica de navegação (Instituto Hidrográfico), de saúde (Superintendência dos Serviços do Pessoal - Direcção do Serviço de Saúde), de abastecimento (Superintendência dos Serviços do Material - - Direcção de Abastecimento) e de execução fabril (Superintendência dos Serviços do Material - Arsenal do Alfeite).
6. O chefe do GP-FFG é nomeado pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, sob proposta do superintendente dos Serviços do Material, ouvido o superintendente dos Serviços do Pessoal.
7. Compete ao superintendente dos Serviços do Pessoal, sob proposta do chefe do GP-FFG, a nomeação do restante pessoal das áreas técnicas que integram o Grupo de Projecto, bem como a nomeação dos oficiais mencionados em 4. para agregar ao GP-FFG.
8. Compete ao Chefe do GP-FFG:
a. Chefiar e dirigir o pessoal atribuído ou agregado ao Grupo de Projecto;
b. Propor o planeamento das acções a desenvolver para a concretização das diversas actividades de Transferência, Reactivação, Modernização e Integração dos navios na Marinha;
c. Planear, coordenar e controlar a actividade do grupo e toda a actividade de relacionamento externo;
d. Identificar e propor as medidas complementares ou alternativas que considere necessárias e adequadas à execução do projecto, de acordo com os objectivos estabelecidos;
e. Manter o superintendente dos Serviços do Material informado sobre a evolução da execução do projecto, designadamente através de relatórios trimestrais.
9. Compete ao GP-FFG:
a. Desenvolver os contactos com as autoridades técnicas e prestadores de serviços para definir os trabalhos de reparação, substituição, modernização e reconfiguração a que os navios devam ser submetidos, dentro do cumprimento dos requisitos operacionais aprovados e do tecto financeiro atribuído;
b. Aprovar as listas de trabalhos de manutenção, reparação e alteração a executar nos navios, que resultarem das avaliações e auditorias técnicas conjuntas com os organismos técnicos das autoridades americanas, dentro dos recursos financeiros atribuídos ao projecto;
c. A gestão técnica dos CASE relativos ao programa, de acordo com o que vier a ficar consignado nas Letters of Agreement (LOA) celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA, em articulação com o Gabinete de Ligação da Marinha junto da Navy International Control Point - Philadelphy - NAVIC-P (GLMN), designadamente para efeitos de gestão económica e financeira;
d. Definir as entidades executantes dos trabalhos, em resultado da aplicação de critérios técnico-económicos e de acordo com o que vier a ficar consignado nas LOA celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA e demais documentação do programa, incluindo o planeamento e os encargos administrativos inerentes a cada hipótese possível;
e. Identificar e propor alterações aos CASE e demais documentação relativa ao programa.
f. Determinar a composição dos bens de apoio logístico, Co-ordinated Shipboard Allowance List (COSAL) e Consolidated Shore-based Allowance List (COSMAL) no apoio de terra e de bordo;
g. Promover e coordenar a elaboração dos programas de formação e treino, em ligação com as entidades responsáveis pela sua execução, de acordo com o que vier a ser consignado nas LOA celebradas ou a celebrar com as autoridades dos EUA e demais documentação do programa, e com os órgãos da Marinha com competências na matéria;
h. Aprovar os cadernos de provas de entrega e aceitação, os respectivos planeamentos e os resultados;
i. Verificar as condições de entrega e recepção de todos os bens e serviços e assinar os respectivos autos, certificados e quaisquer outros documentos de natureza técnica e de informação logística;
j. Identificar eventuais atrasos na entrega de bens e serviços a propor as medidas adequadas a cada situação no enquadramento de contratos e acordos em vigor;
k. Verificar o cumprimento de obrigações contratuais, incluindo garantias, segurança, seguros, matérias classificadas e outras devidas pelas entidades contratadas;
l. Promover a obtenção de eventuais bens e serviços não consignados nem contratados e que se revelem indispensáveis à concretização do programa, os quais se deverão conter, em princípio, nos limites financeiros aprovados;
m. Promover e dinamizar a integração dos navios na Marinha, designadamente nas áreas de apoio técnico, informação logística, do abastecimento e das infra-estruturas;
n. Promover a formação e treino das guarnições e o apetrechamento e preparação dos organismos de manutenção do segundo e terceiros escalões.
10. Os encargos com o GP-FFG são suportados pela LPM, programa “Capacidade Oceânica de Superfície”, ou por outra fonte de financiamento que venha a ser determinada.
11. O GP-FFG é apoiado técnica e administrativamente pela Direcção de Navios.
12. O GP-FFG será extinto quando for criada estrutura de missão que o substitua ou pelo acto de aprovação do relatório final, que deverá apresentar após a integração na Marinha e conclusão da modernização do último navio.
1 O Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, nº 03/04, de 21 de Janeiro, foi publicado na OA1 4/28-1-04 ANEXO – S.
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Os encargos com o GP-FFG são suportados pela LPM, programa “Capacidade Oceânica de Superfície”, ou por outra fonte de financiamento que venha a ser determinada.
Interessante, como este tipo de planificação financeira é tão concreta e previsível.
Como eu já tenho dito, todas as nossas FA's em matéria de planeamento e aquisições, andam a navegar à vsita, sem rumo, sem estratégia e sem saber o que quer ou para onde vai.
Triste e trágico.
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- Rui Elias Maltez
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Como sabem, é tradição da Marinha portuguesa que as fragatas tenham instalado um depósito de vinho tinto, para grande espanto dos colegas de outras marinhas da NATO.
Até as Vasco da Gama o têm.
Será que quando as OHOP vierem, nos estaleiros do Alfeite irão colocar um depósito desses, ou será que os americanos se antecipam, e colocam um depósito de Coca-Cola?
Até as Vasco da Gama o têm.
Será que quando as OHOP vierem, nos estaleiros do Alfeite irão colocar um depósito desses, ou será que os americanos se antecipam, e colocam um depósito de Coca-Cola?
Recebi umas notícias no fórum do Warships1 que não me agradaram minimamente.
Ao que parece, neste momento, às OHP que vão passando pela manutenção, é-lhes retirado o lançador Mk 13, bem como os mísseis Standard SM-1MR e Harpoon. Isto porque os Americanos consideraram que o SM-1MR já não é relevante no quadro das modernas ameaças modernas, e que os custos de manutenção são superiores às vantagens de transportar os mísseis e o lançador... Isto eu já sabia; o que não sabia é que os motores dos SM-1MR estão nas últimas, e precisam de ser completamente revistos, senão mesmo substituídos, em fábrica, despesa esta que será paga pelos países que receberem OHP's.
Mais, os Americanos, nas suas OHP, nem sequer vão instalar lançadores RAM, preferindo deixar os navios sem protecção anti-aérea para além do Phalanx e da peça de 76mm.
Ou seja, enquanto os EUA acham que as Perry já não servem para mais nada a não ser como fragatas de patrulha, sem valor em missões AAW, nós vamos comprá-las exactamente para esta tarefa, e ainda vamos ter que pagar para manter em funcionamento um míssil obsoleto...
Quem grande negócio nos saiu...
Ao que parece, neste momento, às OHP que vão passando pela manutenção, é-lhes retirado o lançador Mk 13, bem como os mísseis Standard SM-1MR e Harpoon. Isto porque os Americanos consideraram que o SM-1MR já não é relevante no quadro das modernas ameaças modernas, e que os custos de manutenção são superiores às vantagens de transportar os mísseis e o lançador... Isto eu já sabia; o que não sabia é que os motores dos SM-1MR estão nas últimas, e precisam de ser completamente revistos, senão mesmo substituídos, em fábrica, despesa esta que será paga pelos países que receberem OHP's.
Mais, os Americanos, nas suas OHP, nem sequer vão instalar lançadores RAM, preferindo deixar os navios sem protecção anti-aérea para além do Phalanx e da peça de 76mm.
Ou seja, enquanto os EUA acham que as Perry já não servem para mais nada a não ser como fragatas de patrulha, sem valor em missões AAW, nós vamos comprá-las exactamente para esta tarefa, e ainda vamos ter que pagar para manter em funcionamento um míssil obsoleto...
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JNSA:
A ser assim é de facto preocupante e vem dar razão aos que sempre viram esta vinda como um mau negócio para o futuro das nossas capacidades oceânicas.
Como sabe, há verbas previstas para a reoperacionalização das 2 OHP.
Se isso se destina exactamente a colocar os motores em bom estado e a operacionalizá-las, não sei.
Quanto aos sistemas de armas, julgo que as OHP que serão cedidas, pelo menos as FF12 e FF14 para Portugal deverão vir (tanto quanto me disseram) com a configuração original.
Porque de outra maneira nem faria sentido virem, já que para isso temos as velhas BdA.
Esperemos que essa notícia não corresponda à realidade e lá para inícios de 2006 lá tiraremos as dúvidas, quando elas finalmente passarem ao largo do Bugio.
A ser assim é de facto preocupante e vem dar razão aos que sempre viram esta vinda como um mau negócio para o futuro das nossas capacidades oceânicas.
Como sabe, há verbas previstas para a reoperacionalização das 2 OHP.
Se isso se destina exactamente a colocar os motores em bom estado e a operacionalizá-las, não sei.
Quanto aos sistemas de armas, julgo que as OHP que serão cedidas, pelo menos as FF12 e FF14 para Portugal deverão vir (tanto quanto me disseram) com a configuração original.
Porque de outra maneira nem faria sentido virem, já que para isso temos as velhas BdA.
Esperemos que essa notícia não corresponda à realidade e lá para inícios de 2006 lá tiraremos as dúvidas, quando elas finalmente passarem ao largo do Bugio.
Rui Elias Maltez escreveu:Como sabe, há verbas previstas para a reoperacionalização das 2 OHP.
Se isso se destina exactamente a colocar os motores em bom estado e a operacionalizá-las, não sei.
Quanto aos sistemas de armas, julgo que as OHP que serão cedidas, pelo menos as FF12 e FF14 para Portugal deverão vir (tanto quanto me disseram) com a configuração original.
Rui, tanto quanto sei, as nossas OHP vêm com a configuração original de armamento. O problema é se esses custos de manutenção e "reconstrução" dos mísseis SM-1MR acabarem por absorver a maior parte das verbas previstas para a reoperacionalização - isto faria com que a Marinha não tivesse dinheiro para modernizar minimamente as fragatas, dinheiro este gasto num sistema de armamento obsoleto...
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JNSA escreveu:Rui Elias Maltez escreveu:Como sabe, há verbas previstas para a reoperacionalização das 2 OHP.
Se isso se destina exactamente a colocar os motores em bom estado e a operacionalizá-las, não sei.
Quanto aos sistemas de armas, julgo que as OHP que serão cedidas, pelo menos as FF12 e FF14 para Portugal deverão vir (tanto quanto me disseram) com a configuração original.
Rui, tanto quanto sei, as nossas OHP vêm com a configuração original de armamento. O problema é se esses custos de manutenção e "reconstrução" dos mísseis SM-1MR acabarem por absorver a maior parte das verbas previstas para a reoperacionalização - isto faria com que a Marinha não tivesse dinheiro para modernizar minimamente as fragatas, dinheiro este gasto num sistema de armamento obsoleto...
Rui e JNSA,
Essa noticia da desactivação do lançador de misseis SM-1 nas OHP que parmanecerão na Marinha americana não é novidade, já se sabia há bastante tempo...
Basicamente as OHP passarão a ser OPVs, e muito provavelmente os EUA nunca mais construirão "fragatas", já que os projectos futuros apontam para os DD-X, CG-X e derivados...
Também não é novidade que o sistema está obsoleto, daí estar a ser removido de todas as OHPs americanas...provavelmente serão armazenados pra "revender" aos parolos como Portugal, Polónia, Turquia, etc...
Tenho cá um palpite que as OHPs quando chegarem vão encostar á BNL e só saiem pra as comemorações do 25 de Abril (cruzes!)
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Acreditem que desejo estar enganado:
Mas eu também cá um palpite de que este foi o pior negócio das últimas décadas para o reequipamento da Armada.
Com a consequência suplemetar de que com a vindas destas 2 OHP, ficaremos sem argumentação para que se construam ou comprem 2 ou 3 fragatas mais recentes e sobretudo com sistemas de armas mais modernos e adaptados às novas exigências.
Mas eu também cá um palpite de que este foi o pior negócio das últimas décadas para o reequipamento da Armada.
Com a consequência suplemetar de que com a vindas destas 2 OHP, ficaremos sem argumentação para que se construam ou comprem 2 ou 3 fragatas mais recentes e sobretudo com sistemas de armas mais modernos e adaptados às novas exigências.
P44 escreveu:Rui e JNSA,
Essa noticia da desactivação do lançador de misseis SM-1 nas OHP que parmanecerão na Marinha americana não é novidade, já se sabia há bastante tempo...
Basicamente as OHP passarão a ser OPVs, e muito provavelmente os EUA nunca mais construirão "fragatas", já que os projectos futuros apontam para os DD-X, CG-X e derivados...
Também não é novidade que o sistema está obsoleto, daí estar a ser removido de todas as OHPs americanas...provavelmente serão armazenados pra "revender" aos parolos como Portugal, Polónia, Turquia, etc...
Tenho cá um palpite que as OHPs quando chegarem vão encostar á BNL e só saiem pra as comemorações do 25 de Abril (cruzes!)
P44, eu já sabia da questão da desactivação, aliás disse-o na primeira mensagem...
O que eu não sabia é que teríamos que ser nós a custear a re-motorização dos SM-1MR que, no fundo, são a única coisa que justifica a compra das OHP face a outras fragatas (para além do preço, claro... )
- Rui Elias Maltez
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Como eu escrevi mais acima, as fragatas estavam na frota desactivada de reserva da US Navy, numa base naval de navios retirados.
A opção para não pagarmos nada, seria as fragatas virem para Portugal no estado em que se encontrassem, puxadas por um rebocador de alto mar, e os nossos estaleiros coloca-las-iam em funcionamento.
O problema é que nós não temos know-how para as Perry, e nesse caso o tempo e dinheiro dispendido para as tornar operacionais poderia ser ainda mais que o que gastamos, se forem os camones a tratarem disso.
Do mal o manos.
Mas ainda assim tenho pena que para cá não tivessem vindo no lugar destas latas velhas, 3 Type-23 da marinha britânica, ainda que se pagasse mais por elas.
Portugal ficaria com 6 plataformas relativamete apresentáveis e operativas para os novos desafios.
Ou então as JvH que acabaram por ir para o Chile.
A opção para não pagarmos nada, seria as fragatas virem para Portugal no estado em que se encontrassem, puxadas por um rebocador de alto mar, e os nossos estaleiros coloca-las-iam em funcionamento.
O problema é que nós não temos know-how para as Perry, e nesse caso o tempo e dinheiro dispendido para as tornar operacionais poderia ser ainda mais que o que gastamos, se forem os camones a tratarem disso.
Do mal o manos.
Mas ainda assim tenho pena que para cá não tivessem vindo no lugar destas latas velhas, 3 Type-23 da marinha britânica, ainda que se pagasse mais por elas.
Portugal ficaria com 6 plataformas relativamete apresentáveis e operativas para os novos desafios.
Ou então as JvH que acabaram por ir para o Chile.
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JNSA, as minhas desculpas, não entendi bem há primeira
quanto a mim isto foi uma bela negociata do Beco da Bicha Portas, que como era/é amante do Rumsfeld, aceitou 2 ELEFANTES BRANCOS e ainda deve ter metido "algum" ao bolso...afinal não nos esqueçamos do episodio da UNIVERSIDADE MODERNA, do JAGUAR, da BOMBARDIER, e de outras Trafolhices feitas por esse canalha...
quanto a mim isto foi uma bela negociata do Beco da Bicha Portas, que como era/é amante do Rumsfeld, aceitou 2 ELEFANTES BRANCOS e ainda deve ter metido "algum" ao bolso...afinal não nos esqueçamos do episodio da UNIVERSIDADE MODERNA, do JAGUAR, da BOMBARDIER, e de outras Trafolhices feitas por esse canalha...
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JNSA escreveu:Acabei de receber uma notícia de um amigo meu, que vive nos EUA. Ele garantiu-me que a Marinha Americana está a preparar uma terceira OHP para ceder a Portugal, e que deverá chegar, o mais tardar, no 1º trimestre de 2006. Assim que souber o nome do navio que nos será "dado", digo-vos.
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