MARINHA PORTUGUESA - CLASSE JOÃO BELO
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MARINHA PORTUGUESA - CLASSE JOÃO BELO
Este é um tópico para que os "amantes " desta classe de 4 navios da Marinha de Guerra portuguesa, em vias de extinção, e que data dos anos 60 possam colocar fotos e observações ou comentários sobre o tema.
Refiro que esta foi uma classe de navios baseada no conceito de fragatas francesas da Classe Reviére, e que serviu sobretudo para apoiar o esforço de guerra português na guerra colonial, nas 3 frentes (Guiné, Angola e Moçambique).
Para o Atlântico norte, e no quadro da NATO, portugal utilizou as fragatas Dealey (Classe Alm. Pereira da Silva).
Esta classe de navios será brevemente substituída por duas fragatas americanas da classe O.H.Perry, que os EUA nos cederam.
Constituição e denominação dos navios desta classe:
N.R.P. "Comandante João Belo" F480
N.R.P. "Comandante Hermenegildo Capelo" F481
N.R.P. "Comandante Roberto Ivens" F482
N.R.P. "Comandante Sacadura Cabral" F483
Especificações:
Características
Deslocamento 2700t
Comprimento 102,7m
Boca máxima 11,7m
Calado 4,4m
Velocidade Máxima 23,5nós
Autonomia 7500 milhas(15nós)
Propulsão
2 Motores Diesel 16.000hp
Armamento/Equipamento
2 Peças de 100mm
2 Peças de 40mm
6 Tubos lança torpedos
2 Lançadores chaff
1 Roncador
Equipamento de guerra electrónica
Radar de aviso aéreo
Radar de superfície
Radar director de tiro
Radar de navegação
Sonar
Guarnição
Oficiais 15
Sargentos 27
Praças 122
Patrono da Classe (biografia):
Nasceu em Leiria em 1876, tendo-se alistado na Armada em Outubro de 1893.
No mar estreou-se na corveta "Duque da Terceira'' onde seguiu para Moçambique, lá tomando parte nas campanhas dos Namarrais e de Gaza sob as ordens de Mouzinho de Albuquerque que acaba de lhe moldar a personalidade de militar e a alma imensa de patriota.
De seguida toma parte em diversas operações de pacificação, da província, destacando-se a do Rio Naburi, de cujo comando foi encarregue com o objectivo, de por fim ao tráfego de escravos que se desenvolvera na região; nela foram, aprisionados grande número de pangaios negreiros e libertados 725 escravos.
Começou em 1909 a sua vida no Chai-Chai como administrador de concelho, desempenhando simultaneamente o lugar de chefe da Delegação Marítima de Inhampura. Em 1910 foi nomeado Presidente da Comissão Administrativa para a construção, exploração e administração do caminho de ferro de Chai-Chai a Manjacaze, escusando-se a receber disso qualquer vantagem de ordem material para não onerar mais as despesas com a respectiva construção.
O dinamismo e esforço que põe na sua actividade arrastam enormes benefícios para a região; resumidamente. a sua passagem por aquela terra fica marcada pelo levantamento hidrográfico da foz e barra do Limpopo pela sua farolagem e balizagem, pela construção do farol do Inhampura, pela sede do Município de Gaza, do Farol de Gaza e da construção do caminho de ferro de Gaza, pelo hospital de Tavene pela quinta experimental e por diversas missões de estudo do vale do Limpopo.
Patriota ferrenho, monárquico-franquista, nunca abdicou dos seus princípios que admirável e abertamente defendia.
Em 1919 veio para Lourenço Marques e assumiu a chefia do Departamento Marítimo onde se manteve até 1925 para então regressar a Lisboa. Cumulativamente com estas funções foi membro do Conselho Legislativo e do Conselho Executivo da Província de Moçambique.
Na Metrópole, onde entretanto prestava serviço na Direcção dos Serviços de Hidrografia e Navegação é surpreendido pelo movimento do 28 de Maio e em Julho de 1926 assume a Pasta das Colónias.
O seu fim extemporâneo chegava porém o 3 de Janeiro de l928.
A Fragata NRP Hermenegildo Capelo, recentemente "abatida" ao efectivo da Armada:
NRP Sacadura Cabral:
Refiro que esta foi uma classe de navios baseada no conceito de fragatas francesas da Classe Reviére, e que serviu sobretudo para apoiar o esforço de guerra português na guerra colonial, nas 3 frentes (Guiné, Angola e Moçambique).
Para o Atlântico norte, e no quadro da NATO, portugal utilizou as fragatas Dealey (Classe Alm. Pereira da Silva).
Esta classe de navios será brevemente substituída por duas fragatas americanas da classe O.H.Perry, que os EUA nos cederam.
Constituição e denominação dos navios desta classe:
N.R.P. "Comandante João Belo" F480
N.R.P. "Comandante Hermenegildo Capelo" F481
N.R.P. "Comandante Roberto Ivens" F482
N.R.P. "Comandante Sacadura Cabral" F483
Especificações:
Características
Deslocamento 2700t
Comprimento 102,7m
Boca máxima 11,7m
Calado 4,4m
Velocidade Máxima 23,5nós
Autonomia 7500 milhas(15nós)
Propulsão
2 Motores Diesel 16.000hp
Armamento/Equipamento
2 Peças de 100mm
2 Peças de 40mm
6 Tubos lança torpedos
2 Lançadores chaff
1 Roncador
Equipamento de guerra electrónica
Radar de aviso aéreo
Radar de superfície
Radar director de tiro
Radar de navegação
Sonar
Guarnição
Oficiais 15
Sargentos 27
Praças 122
Patrono da Classe (biografia):
Nasceu em Leiria em 1876, tendo-se alistado na Armada em Outubro de 1893.
No mar estreou-se na corveta "Duque da Terceira'' onde seguiu para Moçambique, lá tomando parte nas campanhas dos Namarrais e de Gaza sob as ordens de Mouzinho de Albuquerque que acaba de lhe moldar a personalidade de militar e a alma imensa de patriota.
De seguida toma parte em diversas operações de pacificação, da província, destacando-se a do Rio Naburi, de cujo comando foi encarregue com o objectivo, de por fim ao tráfego de escravos que se desenvolvera na região; nela foram, aprisionados grande número de pangaios negreiros e libertados 725 escravos.
Começou em 1909 a sua vida no Chai-Chai como administrador de concelho, desempenhando simultaneamente o lugar de chefe da Delegação Marítima de Inhampura. Em 1910 foi nomeado Presidente da Comissão Administrativa para a construção, exploração e administração do caminho de ferro de Chai-Chai a Manjacaze, escusando-se a receber disso qualquer vantagem de ordem material para não onerar mais as despesas com a respectiva construção.
O dinamismo e esforço que põe na sua actividade arrastam enormes benefícios para a região; resumidamente. a sua passagem por aquela terra fica marcada pelo levantamento hidrográfico da foz e barra do Limpopo pela sua farolagem e balizagem, pela construção do farol do Inhampura, pela sede do Município de Gaza, do Farol de Gaza e da construção do caminho de ferro de Gaza, pelo hospital de Tavene pela quinta experimental e por diversas missões de estudo do vale do Limpopo.
Patriota ferrenho, monárquico-franquista, nunca abdicou dos seus princípios que admirável e abertamente defendia.
Em 1919 veio para Lourenço Marques e assumiu a chefia do Departamento Marítimo onde se manteve até 1925 para então regressar a Lisboa. Cumulativamente com estas funções foi membro do Conselho Legislativo e do Conselho Executivo da Província de Moçambique.
Na Metrópole, onde entretanto prestava serviço na Direcção dos Serviços de Hidrografia e Navegação é surpreendido pelo movimento do 28 de Maio e em Julho de 1926 assume a Pasta das Colónias.
O seu fim extemporâneo chegava porém o 3 de Janeiro de l928.
A Fragata NRP Hermenegildo Capelo, recentemente "abatida" ao efectivo da Armada:
NRP Sacadura Cabral:
-
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Caro Talharim
É um sistema de defesa anti-torpedo, comum nos vasos de guerra da NATO. O SLQ-25 Nixie gera um ruido semelhante ao do navio para confundir o torpedo e é rebocado a uma distância segura do navio.
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship/weaps/an-slq-25.htm
É um sistema de defesa anti-torpedo, comum nos vasos de guerra da NATO. O SLQ-25 Nixie gera um ruido semelhante ao do navio para confundir o torpedo e é rebocado a uma distância segura do navio.
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ship/weaps/an-slq-25.htm
Um abraço,
André Carvalho
André Carvalho
- Rui Elias Maltez
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Talharim:
O colega André Carvalho já disse quase tudo .
Trata-se no fundo de uma contra-medida utilizada para confundir os torpedos do inimigo, ou os sonares.
Mas no Brasil, as vossas fragatas, principalmente as "escoltas" não possuem este tipo de dispositivo ou outro?
_______________
A propósito de "roncador" há um episódio, que não é anedota e que refere o facto de quando em 2000, a NRP Hemenegildo Capelo rendeu por semanas a Vasco da Gama ao largo de Timor, se dizia que essa fragtaa da classe João Belo tinha instalado um segundo roncador, no camarote do Camandante do Navio, e que só funcionava quando o Comandante dormia.
Imaginem agora que tipo de "roncador" seria
O colega André Carvalho já disse quase tudo .
Trata-se no fundo de uma contra-medida utilizada para confundir os torpedos do inimigo, ou os sonares.
Mas no Brasil, as vossas fragatas, principalmente as "escoltas" não possuem este tipo de dispositivo ou outro?
_______________
A propósito de "roncador" há um episódio, que não é anedota e que refere o facto de quando em 2000, a NRP Hemenegildo Capelo rendeu por semanas a Vasco da Gama ao largo de Timor, se dizia que essa fragtaa da classe João Belo tinha instalado um segundo roncador, no camarote do Camandante do Navio, e que só funcionava quando o Comandante dormia.
Imaginem agora que tipo de "roncador" seria
- Rui Elias Maltez
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Foto da Fragata francesa Comandant Reviére, que foi inspiradora de outras fragatas de França e de outros países da NATO e não só que construíram ou importaram navios baseados neste desenho:
Por exemplo. o Uruguai possui ainda em actividade 3 fragatas baseadas nesta classe:
Uruguay (EX Commandant Bourdais) Recebida a 20 de Agosto de 1990
General Aryigas (EX Commandant Schoelcher) Recebida a 9 de Janeiro de 1989
Montevideo (Ex Admiral Charner) Recebida a 28 de Janeiro de 1991
Por exemplo. o Uruguai possui ainda em actividade 3 fragatas baseadas nesta classe:
Uruguay (EX Commandant Bourdais) Recebida a 20 de Agosto de 1990
General Aryigas (EX Commandant Schoelcher) Recebida a 9 de Janeiro de 1989
Montevideo (Ex Admiral Charner) Recebida a 28 de Janeiro de 1991
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qua Mar 23, 2005 8:05 am, em um total de 1 vez.
- talharim
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André Carvalho e Rui Elias Maltez,obrigado pelas explicaçoes
Naum sei se os navios da nossa MB possuem esse tipo de contramedida.Realmente nunca ouvi falar......................talvez outro forista possa responder,
Naum sei se os navios da nossa MB possuem esse tipo de contramedida.Realmente nunca ouvi falar......................talvez outro forista possa responder,
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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- Rui Elias Maltez
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Rui,
A "segunda peça de artilharia de vante" é o MORTEIRO ANTI-SUBMARINO de 305mm, removido das nossas Fragatas para efeitos de redução de manutenção (pelo menos foi o que me disseram quando visitei a F483 em 2001...)
Este desenho representa a configuração final das Riviere Francesas, com Misseis EXOCET no lugar da 2ª Peça de Ré, que no caso Português foi também removida e substítuida pelo sistema de comunicações via satélite.
NOTA: A "cmt. Roberto Ivens" (F482) nunca chegou a ter estas alterações, sendo abatida no estado original, após colisão com outro navio durante exercicios da NATO, que a deixou sem possibilidades de voltar a navegar. Seguiu para Alhos Vedros para ser desmantelada, em 2004.
A commandant Riviere FRANCESA foi transformada em navio de testes (A 733, ex-F 733)
As 3 Fragatas do URUGUAI são:
F725 Victor Schoelcher :Vendu à l'Uruguay General Artiga
F727 Amiral Charner :Vendu à l'Uruguay Montevideo
F740 Commandant Bourdais : Vendu à l'Uruguay Uruguay
Aspecto actual das F480 e F483 portuguesas ( a serem substituidas pelas OHPs FFG-12 e FFG-14 em 2005/2006?)
Página das RIVIERE no NETMARINE http://www.netmarine.net/bat/ae/cdtriviere/index.htm
A "segunda peça de artilharia de vante" é o MORTEIRO ANTI-SUBMARINO de 305mm, removido das nossas Fragatas para efeitos de redução de manutenção (pelo menos foi o que me disseram quando visitei a F483 em 2001...)
Este desenho representa a configuração final das Riviere Francesas, com Misseis EXOCET no lugar da 2ª Peça de Ré, que no caso Português foi também removida e substítuida pelo sistema de comunicações via satélite.
NOTA: A "cmt. Roberto Ivens" (F482) nunca chegou a ter estas alterações, sendo abatida no estado original, após colisão com outro navio durante exercicios da NATO, que a deixou sem possibilidades de voltar a navegar. Seguiu para Alhos Vedros para ser desmantelada, em 2004.
A commandant Riviere FRANCESA foi transformada em navio de testes (A 733, ex-F 733)
As 3 Fragatas do URUGUAI são:
F725 Victor Schoelcher :Vendu à l'Uruguay General Artiga
F727 Amiral Charner :Vendu à l'Uruguay Montevideo
F740 Commandant Bourdais : Vendu à l'Uruguay Uruguay
Aspecto actual das F480 e F483 portuguesas ( a serem substituidas pelas OHPs FFG-12 e FFG-14 em 2005/2006?)
Página das RIVIERE no NETMARINE http://www.netmarine.net/bat/ae/cdtriviere/index.htm
Triste sina ter nascido português
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P-44:
Sabe dizer porque é que a partir de uma certa altura a Marinha retirou a 2ª peça de ré das João Belo?
E quanto à retirada do "morteiro" atrás da peça de vante, já me referiu qe se tratou de redução de custos, mas numa perspectiva militar, não seria melhor manter essa valência nas fragatas, ou as características desse "morteiro" não compensava o custo?
Sabe dizer porque é que a partir de uma certa altura a Marinha retirou a 2ª peça de ré das João Belo?
E quanto à retirada do "morteiro" atrás da peça de vante, já me referiu qe se tratou de redução de custos, mas numa perspectiva militar, não seria melhor manter essa valência nas fragatas, ou as características desse "morteiro" não compensava o custo?
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Rui,
Não posso dizer com toda a certeza...
A remoção do Morteiro penso que teve a ver com a incorporação de Mulheres nos nossos navios. A "Hermenegildo Capelo" foi o 1º Navio a ser "adaptado" a tais circunstâncias , pelo que os alojamentos tiveram de ser remodelados e acho que a parte da estrutura por baixo do morteiro recebeu alojamentos para "marujas"...não sei se estou a dizer "besteira"....
O que o individuo que andava a mostrar a fragata ao público me disse foi que os morteiros ainda se encontravam operacionais quando foram removidos...
=====
Quanto á 2ª Peça de ré, talvez tenha sido por falta de sobressalentes (?).
Os franceses puseram aí os EXOCET MM-38, mas penso que a remoção nas nossas unidades não teve nada a ver com essa hipótese, que penso chegou a ser equacionada, mas julgo que no inicio da década de 80...tal como as BdA eram suposto terem levado misseis a ré (como as Descubierta) , e isso nunca veio a acontecer...
Realmente não sei dizer as razões concretas das modificações, a não ser talvez estarem já obsoletas
Não posso dizer com toda a certeza...
A remoção do Morteiro penso que teve a ver com a incorporação de Mulheres nos nossos navios. A "Hermenegildo Capelo" foi o 1º Navio a ser "adaptado" a tais circunstâncias , pelo que os alojamentos tiveram de ser remodelados e acho que a parte da estrutura por baixo do morteiro recebeu alojamentos para "marujas"...não sei se estou a dizer "besteira"....
O que o individuo que andava a mostrar a fragata ao público me disse foi que os morteiros ainda se encontravam operacionais quando foram removidos...
=====
Quanto á 2ª Peça de ré, talvez tenha sido por falta de sobressalentes (?).
Os franceses puseram aí os EXOCET MM-38, mas penso que a remoção nas nossas unidades não teve nada a ver com essa hipótese, que penso chegou a ser equacionada, mas julgo que no inicio da década de 80...tal como as BdA eram suposto terem levado misseis a ré (como as Descubierta) , e isso nunca veio a acontecer...
Realmente não sei dizer as razões concretas das modificações, a não ser talvez estarem já obsoletas
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A ser verdade, é autenticamente espantoso que se retire uma capacidade militar de uma fragata, para que em sua substituição se construam alojamentos para as mulheres
Seria como os PA's americanos mais antigos vissem retirados um dos porões para os aviões, para que se separassem os duches para os 2 sexos na Marinha americana.
O que eu acho é que tudo não passou de mais um exemplo acabado da visão minimalista que governa as nossas FA's.
Retirar a 2ª peça de ré para substituir por exocet, e depois nem exocet, nem peça, e no seu lugar colocam um radar que poderia ser colocado noutro lado qualquer é obra!
No fundo trata-se de mais uma unidade naval para garantir e justificar os lugares no quadro de muitos oficiais e sargentos, que no final acabarão por ficar sem barcos, e ficarão nas secretarias do MDN ou no Gab. do CENMA a fazer trabalho meramente administrativo, que poderia ser feito por um civil.
Seria como os PA's americanos mais antigos vissem retirados um dos porões para os aviões, para que se separassem os duches para os 2 sexos na Marinha americana.
O que eu acho é que tudo não passou de mais um exemplo acabado da visão minimalista que governa as nossas FA's.
Retirar a 2ª peça de ré para substituir por exocet, e depois nem exocet, nem peça, e no seu lugar colocam um radar que poderia ser colocado noutro lado qualquer é obra!
No fundo trata-se de mais uma unidade naval para garantir e justificar os lugares no quadro de muitos oficiais e sargentos, que no final acabarão por ficar sem barcos, e ficarão nas secretarias do MDN ou no Gab. do CENMA a fazer trabalho meramente administrativo, que poderia ser feito por um civil.
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