ChinaxTaiwan
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ChinaxTaiwan
14/03/2005 - 09h53
Parlamento chinês aprova uso de força contra Taiwan
Por 2.896 votos a favor [e apenas duas abstenções], a Assembléia Nacional Popular da China (ANP, Parlamento) aprovou nesta segunda-feira [a China está 11 horas à frente do horário brasileiro] uma lei anti-secessão que permitirá o uso da força caso Taiwan decida declarar sua independência formal.
Pouco depois da votação, o presidente chinês, Hu Jintao, assinou um decreto que tornou a lei efetiva de modo imediato, informou a agência de notícias "Nova China".
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
Chen Shui-bian, presidente de Taiwan desde 2000, tem adotado medidas no sentido de construir uma identidade nacional própria, distinta da chinesa. Taiwan não tem status de país independente, mas, na prática, não tem nenhuma relação política com Pequim.
Gasto militar
O Parlamento também aprovou nesta segunda-feira o aumento do orçamento militar em 12,6%, o que representa cerca de 244,65 bilhões de yuans (US$ 29,5 bilhões, aproximadamente). A alta está dentro da média registrada nos últimos 15 anos.
Os quase 3.000 delegados da ANP que estavam reunidos desde o último dia 5 sessão plenária anual do Parlamento chinês encerraram seus trabalhos nesta segunda-feira em Pequim, no Grande Palácio do Povo, na praça da Paz Celestial.
Ao fim dos trabalhos do Parlamento, o primeiro-ministro Wen Jiabao concedeu uma entrevista coletiva. "A lei anti-secessão pretende reforçar e promover as relações de um lado e do outro do estreito de Taiwan", afirmou Wen. "Não é dirigida contra a população de Taiwan e não é uma lei para a guerra", disse. "Só com a instalação de diques e com uma oposição às forças separatistas de Taiwan, o estreito de Taiwan conhecerá a paz", acrescentou.
Legitimidade
Com a votação do projeto pelos deputados obedientes ao Partido Comunista, o governo chinês quer conferir maior legitimidade a sua reivindicação sobre a soberania de Taiwan.
Pequim quer prevenir qualquer tentativa dos separatistas taiwaneses de criar um Estado independente da China na ilha, que tem 23 milhões de habitantes.
O artigo 8 da lei, de um total de dez, prevê que "se as forças separatistas de Taiwan provocarem, sob qualquer nome ou meio, uma secessão de Taiwan em relação à China, se um acontecimento maior levar a uma separação ou se as condições de uma unificação pacifica desaparecerem completamente, o Estado deverá proteger a soberania nacional e a integridade territorial por meios não pacíficos".
A lei foi bastante criticada em Taiwan e também por Washington, que se opõe ao uso da força para conseguir a reunificação e considera que o "texto vai contra as recentes evoluções rumo a uma melhora nas relações entre a China e Taiwan".
O governo taiwanês condenou a lei anti-secessão. "A legislação equivale a autorizar a guerra, já que sua essência é permitir o uso de meios 'não pacíficos' contra a ilha em caso de necessidade", declarou o porta-voz do governo de Taiwan, Cho Jung-tai.
"Todos os taiwaneses se opõem a esta legislação e acreditam que a comunidade internacional também se opõe", acrescentou.
Os parlamentares do Partido Democrático Progressista (DPP), do presidente taiwanês Chen Shui-bian, divulgaram nota na qual chamaram o presidente chinês e seu primeiro-ministro de "ditadores que cometem o pecado de travar o desenvolvimento das relações no estreito de Formosa [a antiga ilha de Formosa foi oficialmente reintegrada à China após a rendição do Japão, em 1945, depois de meio século de domínio japonês]".
"Pequim menospreza a determinação dos taiwaneses de defender sua soberania", disse o líder do grupo parlamentar do DPP, Chen Chin-chun. "Taiwan e China são dois países. Os taiwaneses não aceitarão nunca a lei aprovada pela China", acrescentou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, declarou neste domingo que a lei anti-secessão "gera claramente tensões". Ela pediu a China e Taiwan que não adotassem medidas unilaterais para modificar o "status quo". Rice visitará a China nos dias 20 e 21 de março.
Em outra polêmica, Jiabao afirmou que a China, onde o número de execuções supera o de todo os outros países reunidos, não pode abolir a pena de morte porque suas condições não permitem.
"Devido à situação da China, não podemos abolir a pena de morte", declarou Wen.
A China é o país com mais execuções no mundo, com quase 10 mil a cada ano, segundo professores universitários chineses. O número exato de condenações à morte e execuções é considerado um segredo de Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u81626.shtml
Parlamento chinês aprova uso de força contra Taiwan
Por 2.896 votos a favor [e apenas duas abstenções], a Assembléia Nacional Popular da China (ANP, Parlamento) aprovou nesta segunda-feira [a China está 11 horas à frente do horário brasileiro] uma lei anti-secessão que permitirá o uso da força caso Taiwan decida declarar sua independência formal.
Pouco depois da votação, o presidente chinês, Hu Jintao, assinou um decreto que tornou a lei efetiva de modo imediato, informou a agência de notícias "Nova China".
O governo da China considera Taiwan uma "Província rebelde" [embora funcione como um país autônomo] e pleiteia sua reintegração desde 1949, quando o governo derrubado pela revolução comunista fugiu para a ilha. A entidade política não é reconhecida como Estado soberano pela ONU (Organização das Nações Unidas) e não faz parte das principais organizações internacionais.
Chen Shui-bian, presidente de Taiwan desde 2000, tem adotado medidas no sentido de construir uma identidade nacional própria, distinta da chinesa. Taiwan não tem status de país independente, mas, na prática, não tem nenhuma relação política com Pequim.
Gasto militar
O Parlamento também aprovou nesta segunda-feira o aumento do orçamento militar em 12,6%, o que representa cerca de 244,65 bilhões de yuans (US$ 29,5 bilhões, aproximadamente). A alta está dentro da média registrada nos últimos 15 anos.
Os quase 3.000 delegados da ANP que estavam reunidos desde o último dia 5 sessão plenária anual do Parlamento chinês encerraram seus trabalhos nesta segunda-feira em Pequim, no Grande Palácio do Povo, na praça da Paz Celestial.
Ao fim dos trabalhos do Parlamento, o primeiro-ministro Wen Jiabao concedeu uma entrevista coletiva. "A lei anti-secessão pretende reforçar e promover as relações de um lado e do outro do estreito de Taiwan", afirmou Wen. "Não é dirigida contra a população de Taiwan e não é uma lei para a guerra", disse. "Só com a instalação de diques e com uma oposição às forças separatistas de Taiwan, o estreito de Taiwan conhecerá a paz", acrescentou.
Legitimidade
Com a votação do projeto pelos deputados obedientes ao Partido Comunista, o governo chinês quer conferir maior legitimidade a sua reivindicação sobre a soberania de Taiwan.
Pequim quer prevenir qualquer tentativa dos separatistas taiwaneses de criar um Estado independente da China na ilha, que tem 23 milhões de habitantes.
O artigo 8 da lei, de um total de dez, prevê que "se as forças separatistas de Taiwan provocarem, sob qualquer nome ou meio, uma secessão de Taiwan em relação à China, se um acontecimento maior levar a uma separação ou se as condições de uma unificação pacifica desaparecerem completamente, o Estado deverá proteger a soberania nacional e a integridade territorial por meios não pacíficos".
A lei foi bastante criticada em Taiwan e também por Washington, que se opõe ao uso da força para conseguir a reunificação e considera que o "texto vai contra as recentes evoluções rumo a uma melhora nas relações entre a China e Taiwan".
O governo taiwanês condenou a lei anti-secessão. "A legislação equivale a autorizar a guerra, já que sua essência é permitir o uso de meios 'não pacíficos' contra a ilha em caso de necessidade", declarou o porta-voz do governo de Taiwan, Cho Jung-tai.
"Todos os taiwaneses se opõem a esta legislação e acreditam que a comunidade internacional também se opõe", acrescentou.
Os parlamentares do Partido Democrático Progressista (DPP), do presidente taiwanês Chen Shui-bian, divulgaram nota na qual chamaram o presidente chinês e seu primeiro-ministro de "ditadores que cometem o pecado de travar o desenvolvimento das relações no estreito de Formosa [a antiga ilha de Formosa foi oficialmente reintegrada à China após a rendição do Japão, em 1945, depois de meio século de domínio japonês]".
"Pequim menospreza a determinação dos taiwaneses de defender sua soberania", disse o líder do grupo parlamentar do DPP, Chen Chin-chun. "Taiwan e China são dois países. Os taiwaneses não aceitarão nunca a lei aprovada pela China", acrescentou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, declarou neste domingo que a lei anti-secessão "gera claramente tensões". Ela pediu a China e Taiwan que não adotassem medidas unilaterais para modificar o "status quo". Rice visitará a China nos dias 20 e 21 de março.
Em outra polêmica, Jiabao afirmou que a China, onde o número de execuções supera o de todo os outros países reunidos, não pode abolir a pena de morte porque suas condições não permitem.
"Devido à situação da China, não podemos abolir a pena de morte", declarou Wen.
A China é o país com mais execuções no mundo, com quase 10 mil a cada ano, segundo professores universitários chineses. O número exato de condenações à morte e execuções é considerado um segredo de Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u81626.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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O Estado de São Paulo - 07-03-05
CHINA ADVERTE EUA E JAPÃO CONTRA INTERFERÊNCIA
Chanceler diz que inclusão de Taiwan em pacto militar nipo-americano causaria intranqüilidade na região
PEQUIM - A China advertiu ontem os EUA e o Japão contra incluir Taiwan em seu pacto militar, ao mesmo tempo em que tentou reduzir o temor de que o levantamento do embargo de armas a Pequim, proposto pelos europeus, possa levar a um ataque contra Taiwan. O ministro de Relações Exteriores, Li Zhaoxing, disse que a China busca melhorar seus laços com EUA e Japão - o segundo sócio comercial da China -, mas advertiu que a cooperação militar entre estes países deve ser estritamente bilateral, sem a inclusão de Taiwan.
"Se ele (o pacto) for além dos aspectos bilaterais, sem dúvida despertará intranqüilidade entre os países asiáticos e complicará a situação de segurança da região", advertiu Li, insistindo que a China não aceitará nenhuma interferência em seu objetivo de reunificação com Taiwan. Por outro lado, o chanceler tranqüilizou a comunidade internacional quanto a uma possível invasão de Taiwan e disse que a China não necessita de armas sofisticadas nem tem dinheiro para comprá-las na Europa se o embargo for suspenso.
Diante da pergunta de um jornalista sobre se a lei anti-secessão que o Congresso Nacional do Povo - o Parlamento chinês - deve adotar esta semana durante sua sessão anual pode complicar a suspensão do embargo de armas, Li declarou sentir-se "muito inquieto" com essa possibilidade.
Esta lei tornará ilegal qualquer declaração de independência de Taiwan, para onde fugiram os nacionalistas de Chiang Kai-shek em 1949. A China considera Taiwan uma província rebelde e ameaça recorrer ao uso da força se a ilha declarar a independência.
Em Taipé, mais de 15 mil taiwaneses foram às ruas ontem para protestar contra a lei anti-secessão, que muitos temem possa dar a Pequim uma base legal para atacar a ilha. A marcha foi organizada pela União de Solidariedade de Taiwan após a China anunciar que aumentará seu orçamento militar em 12,6%. Outra marcha foi realizada cidade portuária de Kaohsiung. (AFP, AP e Reuters)
CHINA ADVERTE EUA E JAPÃO CONTRA INTERFERÊNCIA
Chanceler diz que inclusão de Taiwan em pacto militar nipo-americano causaria intranqüilidade na região
PEQUIM - A China advertiu ontem os EUA e o Japão contra incluir Taiwan em seu pacto militar, ao mesmo tempo em que tentou reduzir o temor de que o levantamento do embargo de armas a Pequim, proposto pelos europeus, possa levar a um ataque contra Taiwan. O ministro de Relações Exteriores, Li Zhaoxing, disse que a China busca melhorar seus laços com EUA e Japão - o segundo sócio comercial da China -, mas advertiu que a cooperação militar entre estes países deve ser estritamente bilateral, sem a inclusão de Taiwan.
"Se ele (o pacto) for além dos aspectos bilaterais, sem dúvida despertará intranqüilidade entre os países asiáticos e complicará a situação de segurança da região", advertiu Li, insistindo que a China não aceitará nenhuma interferência em seu objetivo de reunificação com Taiwan. Por outro lado, o chanceler tranqüilizou a comunidade internacional quanto a uma possível invasão de Taiwan e disse que a China não necessita de armas sofisticadas nem tem dinheiro para comprá-las na Europa se o embargo for suspenso.
Diante da pergunta de um jornalista sobre se a lei anti-secessão que o Congresso Nacional do Povo - o Parlamento chinês - deve adotar esta semana durante sua sessão anual pode complicar a suspensão do embargo de armas, Li declarou sentir-se "muito inquieto" com essa possibilidade.
Esta lei tornará ilegal qualquer declaração de independência de Taiwan, para onde fugiram os nacionalistas de Chiang Kai-shek em 1949. A China considera Taiwan uma província rebelde e ameaça recorrer ao uso da força se a ilha declarar a independência.
Em Taipé, mais de 15 mil taiwaneses foram às ruas ontem para protestar contra a lei anti-secessão, que muitos temem possa dar a Pequim uma base legal para atacar a ilha. A marcha foi organizada pela União de Solidariedade de Taiwan após a China anunciar que aumentará seu orçamento militar em 12,6%. Outra marcha foi realizada cidade portuária de Kaohsiung. (AFP, AP e Reuters)
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Milhares vão às ruas em Taiwan protestar contra a China
26/03 - 11:15
Reuters
TAIPÉ - Centenas de milhares de pessoas cantando "Oponha-se à guerra, ame Taiwan" juntaram-se ao presidente Chen Shui-bian no sábado para protestar contra uma lei chinesa anti-separação que permite o uso da força contra a ilha.
O Partido Democrático Progressista, de Chen, espera que os protestos atraiam a atenção internacional para a nova lei e coloquem pressão para que a China a anule.
Os organizadores disseram que 1 milhão de pessoas participaram da demonstração popular contra a ameaça militar de Pequim, mas a polícia de Taipé estimou a multidão em cerca de 240 mil.
"Estou aqui para protestar contra uma China bárbara que despreza o povo taiwanês," disse o empresário Fan Wen-yi, de 70 anos, acrescentando não ser afiliado a nenhum partido político e não ter participado antes de nenhum protesto. "A lei anti-separação, na prática, é uma lei que autoriza a guerra."
Os manifestantes cantavam slogans e agitavam bandeiras verdes com os dizeres "democracia, paz, proteja Taiwan" enquanto caminhavam na direção do palácio presidencial a partir de dez lugares na capital, simbolizando os dez artigos da lei anti-separação.
Muitos levaram filhos e bichos de estimação para o "carnaval democrático." Uma multidão de crianças exibia broches com desenhos de anti-mísseis, enquanto um grupo de manifestantes mais radicais ateava fogo a bandeiras da China.
O presidente Chen e sua família, protegidos por 500 guardas de segurança, juntaram-se aos manifestantes. Segurando dois bastões verdes infláveis, Chen juntou-se à multidão ao cantar músicas no dialeto taiwanês.
A passeata dispersou-se pacificamente após um grande balão vermelho na forma de um ouriço-do-mar, simbolizando as ameaças dos mísseis chineses, ter sido inflado.
A lei anti-separação aprovada pelo parlamento da China em 14 de março é uma tentativa de impedir Chen de buscar uma separação formal da China antes do fim de seu mandato, em 2008.
A lei formalizou a antiga ameaça chinesa de atacar Taiwan, autorizando o uso de medidas não-pacíficas contra a ilha democrática se ela buscar a independência.
A China reivindica soberania sobre Taiwan desde que os nacionalistas chineses se refugiaram lá ao fim da guerra civil em 1949. O Partido Nacionalista, que defende uma posição mais conciliatória com Pequim, afastou-se dos protestos.
"A China nunca governou Taiwan, nem mesmo por um dia, mas ainda assim eles nos tratam como parte de seu território," disse Huang Ming-yu, que levou a mulher e a filha de dois anos para participar do protesto após uma viagem de dez horas em ônibus desde a Província de Pingtung, ao sul da ilha.
Abraços
César
26/03 - 11:15
Reuters
TAIPÉ - Centenas de milhares de pessoas cantando "Oponha-se à guerra, ame Taiwan" juntaram-se ao presidente Chen Shui-bian no sábado para protestar contra uma lei chinesa anti-separação que permite o uso da força contra a ilha.
O Partido Democrático Progressista, de Chen, espera que os protestos atraiam a atenção internacional para a nova lei e coloquem pressão para que a China a anule.
Os organizadores disseram que 1 milhão de pessoas participaram da demonstração popular contra a ameaça militar de Pequim, mas a polícia de Taipé estimou a multidão em cerca de 240 mil.
"Estou aqui para protestar contra uma China bárbara que despreza o povo taiwanês," disse o empresário Fan Wen-yi, de 70 anos, acrescentando não ser afiliado a nenhum partido político e não ter participado antes de nenhum protesto. "A lei anti-separação, na prática, é uma lei que autoriza a guerra."
Os manifestantes cantavam slogans e agitavam bandeiras verdes com os dizeres "democracia, paz, proteja Taiwan" enquanto caminhavam na direção do palácio presidencial a partir de dez lugares na capital, simbolizando os dez artigos da lei anti-separação.
Muitos levaram filhos e bichos de estimação para o "carnaval democrático." Uma multidão de crianças exibia broches com desenhos de anti-mísseis, enquanto um grupo de manifestantes mais radicais ateava fogo a bandeiras da China.
O presidente Chen e sua família, protegidos por 500 guardas de segurança, juntaram-se aos manifestantes. Segurando dois bastões verdes infláveis, Chen juntou-se à multidão ao cantar músicas no dialeto taiwanês.
A passeata dispersou-se pacificamente após um grande balão vermelho na forma de um ouriço-do-mar, simbolizando as ameaças dos mísseis chineses, ter sido inflado.
A lei anti-separação aprovada pelo parlamento da China em 14 de março é uma tentativa de impedir Chen de buscar uma separação formal da China antes do fim de seu mandato, em 2008.
A lei formalizou a antiga ameaça chinesa de atacar Taiwan, autorizando o uso de medidas não-pacíficas contra a ilha democrática se ela buscar a independência.
A China reivindica soberania sobre Taiwan desde que os nacionalistas chineses se refugiaram lá ao fim da guerra civil em 1949. O Partido Nacionalista, que defende uma posição mais conciliatória com Pequim, afastou-se dos protestos.
"A China nunca governou Taiwan, nem mesmo por um dia, mas ainda assim eles nos tratam como parte de seu território," disse Huang Ming-yu, que levou a mulher e a filha de dois anos para participar do protesto após uma viagem de dez horas em ônibus desde a Província de Pingtung, ao sul da ilha.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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- Morcego
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eu penso que a China esta usando isso como fator de emparedar os americanos um pouco sabe, sabe, para liberar a venda de armas por exemplo e talz, é muito mais lucrativo manter taiwan independente, mesmo eles estão caminhando para isso a longuissimo prazo é verdade eu até consigo enchergar uma China democratica e com eleições livres e tudo, logicamente eles mesmo lucram mais com Taiwan desse modo.
- Cavaleiro Teutônico
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A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.
"Um grande coração não sente horror diante da morte, venha quando vier, contanto que ela seja honrosa".
(Ludovico Ariosto)
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- Jet Crash®
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Cavaleiro Teutônico escreveu:A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.
Sabe como os pilotos taiwaneses definem a situação deles num confronto com a PLAAF - "Passagem só de ida". Diz tudo.
Jet Crash®
- Cavaleiro Teutônico
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Jet Crash® escreveu:Cavaleiro Teutônico escreveu:A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.
Sabe como os pilotos taiwaneses definem a situação deles num confronto com a PLAAF - "Passagem só de ida". Diz tudo.
Não se ofenda com a pergunta, mas vc é comunista não?? anarquista, socialista ou coisa do gênero?
"Um grande coração não sente horror diante da morte, venha quando vier, contanto que ela seja honrosa".
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- VICTOR
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Cavaleiro Teutônico escreveu:A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.
Tenho uma visão muito diferente. A única chance de Taiwan seria uma intervenção norte-americana. Os chineses têm capacidade de reduzir as forças armadas de Taiwan a sucata em pouco tempo. A parte difícil seria a invasão propriamente dita, por que a China continental ainda tem que melhorar muito sua capacidade anfíbia e de projeção de força, apesar de enormes ganhos recentes. Já li projeções sobre a necessidade de uma força de até 1 milhão de homens para ocupar Taiwan de maneira efetiva, devido à enorme densidade demográfica e à provável resitência de guerrilha após a primeira fase acabar (há um paralelo interessante com o Iraque pré- e pós- a comemoração "mission Accomplished" de Bush).
- Lauro Melo
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Jet Crash® escreveu:Cavaleiro Teutônico escreveu:A China só tem número, pq qualidade e equipamentos.... psssss. Se invadissem Taiwan, seriam escorraçados de lá. Já Taiwan, possuí um exército mas preparado, disciplinado e equipado.
Sabe como os pilotos taiwaneses definem a situação deles num confronto com a PLAAF - "Passagem só de ida". Diz tudo.
Fala Jet,
Que ia ser maneiro ia ( não estou dizendo que quero ver guerra ).
Mas tirando a enorme quantidade de caças da China temos :
J-8 x F-16 C/D
J-7 X Mirage 2000
A-5 X F-5 Modernizados
SU-30 X F-16
Pode parecer preconceito, mas não confio nem um pouco no equipamento Chinês.
Não conheço um produto chinês que seja de ótima qualidade.
Tudo que vem de lá, dura muito menos.
Eles ganham na quantidade produzida ( economia de Escala ), mas a qualidade ! ! !
O J-6 é uma copia piorada do Mig-19.
O J-7 é uma copia piorada do Mig-21.
E o J-8 é uma copia melhorada do Mig-21
Valeu,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- VICTOR
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Oi Lauro!
A meu ver, o problema é que Taiwan tem uma capacidade muito fraca de realmente inflingir danos à China continental, basicamente com seus F-16C/D, que são modernos, mas que enfrentariam hordas e mais hordas de caças chineses, sem contar uma rede de defesa aérea que inclui até mesmo S-300. Há que se lembrar que o J-8II não é uma plataforma desprezível em defesa aérea, sem contar hordas e mais hordas de J-7. E há os Su-27SK/J-11 para superioridade aérea.
Já a China continental tem hordas e mais hordas de JH-7 para ataque profundo, sem contar os Su-30MKK para ataque de precisão e MK2 para anti-navio, sem contar uma artilharia terrestre absurdamente brutal.
Já com os EUA na jogada a coisa muda. Mas Taiwan sozinha contra a RPC, na minha opinião seria uma massacre.
A meu ver, o problema é que Taiwan tem uma capacidade muito fraca de realmente inflingir danos à China continental, basicamente com seus F-16C/D, que são modernos, mas que enfrentariam hordas e mais hordas de caças chineses, sem contar uma rede de defesa aérea que inclui até mesmo S-300. Há que se lembrar que o J-8II não é uma plataforma desprezível em defesa aérea, sem contar hordas e mais hordas de J-7. E há os Su-27SK/J-11 para superioridade aérea.
Já a China continental tem hordas e mais hordas de JH-7 para ataque profundo, sem contar os Su-30MKK para ataque de precisão e MK2 para anti-navio, sem contar uma artilharia terrestre absurdamente brutal.
Já com os EUA na jogada a coisa muda. Mas Taiwan sozinha contra a RPC, na minha opinião seria uma massacre.
- Lauro Melo
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VICTOR escreveu:Oi Lauro!
A meu ver, o problema é que Taiwan tem uma capacidade muito fraca de realmente inflingir danos à China continental, basicamente com seus F-16C/D, que são modernos, mas que enfrentariam hordas e mais hordas de caças chineses, sem contar uma rede de defesa aérea que inclui até mesmo S-300. Há que se lembrar que o J-8 II não é uma plataforma desprezível em defesa aérea, sem contar hordas e mais hordas de J-7. E há os Su-27SK/J-11 para superioridade aérea.
Já a China continental tem hordas e mais hordas de JH-7 para ataque profundo, sem contar os Su-30MKK para ataque de precisão e MK2 para anti-navio, sem contar uma artilharia terrestre absurdamente brutal.
Já com os EUA na jogada a coisa muda. Mas Taiwan sozinha contra a RPC, na minha opinião seria uma massacre.
Beleza Victor ,
Concordo com você sobre este aspecto.
Mas na minha opinião Taiwan deve ter uma estratégia voltada para a
defesa.
Não creio que Taiwan tentará atacar a China no inicio da Guerra.
Ou seja; vão esperar os chineses atacarem.
A única chance deles é tentar imitar Israel. Mesmo em quantidade muito
inferior, manter uma enorme eficiência nos combates. Evitando por algum tempo o avanço Chinês. Ate que o EUA e Japão entrem na Jogada ( tentando impedir que a Guerra continue ).
P.S : Se as hordas e mais hordas de JH-7 e A-5 não estiverem muito bem escoltadas pelos SU-27 SK, estes sofreram perdas gigantescas.
Abraços,
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TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- talharim
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27/05/2005
Diferenças culturais afastam Taiwan da China
Taiwaneses não abrem mão de sua democracia, diz especialista
Howard W. French
Em Taipei, Taiwan
Algo de raro ocorreu nas últimas semanas com visitas sem precedentes à China de dois dos mais importantes políticos taiwaneses de oposição.
De repente, a China, que freqüentemente demonstra ter a sutileza de um operador de britadeira ao abordar a questão de Taiwan, que Pequim vê como uma província renegada, está servindo um prato cheio de petiscos suculentos.
Com um foco incansável sobre a história e a cultura comuns, tributos a Sun Yat-sem, o pai do republicanismo chinês e o único ancestral político aclamado pelas elites dos dois países, incentivos às visitas de James Soong e Lien Chan às suas terras ancestrais, troca de caligrafia e outras iniciativas fundamentadas nas raízes comuns, Pequim está elevando astutamente o nível do jogo.
O que os líderes chineses Hu Jintao e de Wen Jinbao parecem estar percebendo é o papel central crescente da identidade na disputa entre Taiwan e China, cujo palco é o tenso e fortemente armado Estreito de Taiwan.
No entanto, apesar de toda a sua astúcia, a China pode não ter entendido completamente os desafios culturais que terá pela frente caso deseje atrair Taiwan de volta à sua órbita política, ou simplesmente absorver a ilha, sem recorrer à força.
Bem diferente da retórica independentista do presidente Chen Shui-bian e do seu Partido Progressivo Democrático, que ocupa o poder, um rápido e emergente senso de identidade taiwanesa, cada vez mais distinta da identidade chinesa, está fazendo com que Taiwan se transforme em um alvo móvel para Pequim.
Com a exceção de uma pequena minoria nativa, bem mais de 90% dos taiwaneses possuem sua ancestralidade na China. Mas somente 15% vieram para a ilha depois de 1949, o ano em que teve início a era comunista. Em termos culturais, essa minoria, formadas por vários seguidores do líder nacionalista Chiang Kai-shek, e que são conhecidos aqui como "continentais", ainda se identifica bastante com a terra natal.
Atualmente, em grande parte, o restante da população se define simplesmente como taiwanesa. Entre essa população, para a qual a identidade separada de Taiwan já é uma questão resolvida, a impaciência com a insistência de Pequim na reunificação, e com o debate perene sobre o status da ilha, pode ser presenciada em todos os cantos.
"Por que o status do meu país é uma questão importante aos olhos do mundo?", pergunta Dienfang Chou, um acadêmico de 33 anos da cidade oriental de Hualien.
"Para os taiwaneses, isso parece ser um tipo de discriminação".
Ainda mais exasperante, sob a ótica de Pequim, à medida que o tempo passa, é o fato de esse fenômeno ainda relativamente novo de formação de uma identidade nacional estar se disseminando até mesmo entre filhos e netos dos continentais. Daí a pressa da China em encontrar formas de enfatizar uma cultura comum.
"Culturalmente, ainda me identifico com a China, e para mim é muito difícil romper com tais laços", diz Arthur Ding, pesquisador de relações internacionais da Universidade Chengchi, em Taipei. "O meu filho, porém, se identifica com Taiwan".
Tendo em vista esse fenômeno, a conclusão inevitável é que a invocação de um passado em comum por parte da China, por mais que seja taticamente inovadora, é terrivelmente inadequada. A democracia e a transparência taiwanesas transformaram esta sociedade em um local cujo olhar se volta cada vez mais para frente.
É comum que países se fixem em vizinhos específicos. Os indianos reclamam cada vez mais, por exemplo, de que o foco obsessivo da Índia sobre o Paquistão, uma nação pobre, autoritária e com baixa taxa de crescimento, prejudica o avanço da democracia em seu país, impedindo que este olhe para o futuro da forma que deveria.
Taiwan e China servem um ao outro de formas únicas e vitais que norteiam o seu relacionamento, como se estivessem tratando de uma relíquia de família. Para os chineses, a autonomia contínua da ilha é uma lembrança daquilo que chamam de "século de humilhação" do país, do desmembramento violento, da falta de lei, da exploração por parte de potências estrangeiras e da decadência, fatores que tiveram a um fim com o regime comunista.
Em suma, assumir o controle sobre Taiwan, que os chineses insistem ritualisticamente em dizer que foi sempre deles --ignorando, de forma típica, a evidência histórica que sugere o contrário-- é uma questão de honra.
Por outro lado, para os taiwaneses, cada olhada para a China se constitui em uma comprovação do progresso impressionante de Taiwan desde que teve início o processo de democratização, com a suspensão da lei marcial em 1987.
Alguns taiwaneses dizem que se a China fosse uma sociedade rica e livre como os Estados Unidos, o status do país como unidade separada perderia a maior parte do seu sentido: na verdade, muitos aqui pediriam a unificação.
Porém, outros insistem que a identidade taiwanesa vai bem além de questões essencialmente políticas como essa. Quando lhes perguntam o que sentem a respeito da China continental, os taiwaneses comuns, de motoristas de táxis a garçonetes e secretárias, dizem que pouco têm em comum com o povo ou o estilo de vida do país vizinho.
"Wan quan bu iyang!", que significa "completamente diferente", exclamou um homem que visitou a China e retornou quase que chocado. Para ele, as diferenças mais importantes dizem respeito à ordem, ao comportamento público e a um senso confuciano de boas maneiras e respeito para com os outros, encontrados no seu país.
A maior parte diria que a erosão de virtudes como essas, que o homem disse não ter encontrado na China, não ocorreu em algum passado distante, de domínio estrangeiro, mas sim sob o regime comunista.
Outros taiwaneses vão ainda além, alertando que o plano da China de permitir que um número maior dos seus cidadãos visite a ilha como turistas, na intenção de demonstrar boa vontade e abertura à economia de Taiwan, pode ser um tiro pela culatra por esses motivos, reforçando uma idéia de diferença, em vez de forjar uma ligação mais profunda entre os dois povos.
Quaisquer que sejam os seus sentimentos com relação aos vizinhos continentais, os taiwaneses estão unidos no seu desdém pelo pesado autoritarismo chinês, pela fragilidade do império da lei, pela escala da corrupção oficial e pela lacuna cada vez maior entre ricos e pobres.
"O fato é que a economia da China ainda não é tão boa quanto a de Taiwan", diz Chen Kongli, professor do Instituto de Pesquisas sobre Taiwan, na Universidade Xiamen, na China.
"E ele acham que na China continental a democracia política não é tão avançada quanto em Taiwan. Esses são os dois fatores dos quais o povo taiwanês mais se orgulha, a economia e a democracia. Mas o mundo está mudando e a economia chinesa está crescendo rapidamente, e o nosso desenvolvimento político também está progredindo".
David W.F. Huang, vice-presidente do Conselho de Assuntos sobre a China Continental, de Taiwan, diz: "Daqui a 50 anos, as pessoas podem mudar de idéia, mas somente se a China mudar genuinamente, se a China se transformar em uma democracia de verdade. Ou seja, se o país for capaz de tolerar diferenças de opinião, como o Canadá, que dá ao Quebec uma escolha, contanto que certos procedimentos sejam respeitados. O problema é que a China não fará tal coisa".
Porém, daqui a 50 anos, assumindo-se que a paz possa durar tanto tempo, a identidade taiwanesa, ainda na sua infância, terá criado raízes ainda mais profundas.
Será que Pequim pode esperar?
Se os Taiwaneses não abrem mão da sua democracia então é guerra!
Seria uma guerra fantástica,dezenas de Mirages sendo destruídos impiedosamente hahahaha.......
- Vinicius Pimenta
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