CLASSE O. H. PERRY

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#46 Mensagem por P44 » Sex Mar 11, 2005 12:31 pm

Esse GALE deve ser o Exército Virtual mais famoso que já ouvi falar... :shock: existe em versão PlayStation????? :oops:

Enfermeiras Espanholas????? :P :P Onde? Onde?

Já agora este tópico era acerca de quê????? :lol: :lol:




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#47 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Mar 11, 2005 12:53 pm

Era sobre as OH Perry.

E de caminho, direi que Portugal será dos poucos países a não operar Sea-Hawk nestas plataformas.

Já sei que as Vasco da Gama, com o convés com as actuais dimensões não poderiam ter estes aparelhos como orgânicos.

Mas é só uma obsevação.

Para o melhor e para o pior.

Não querendo de modo algum por em causa a opinião abalizada e conhecedora do Raúl, do Spectral, do JLRC e de outros colegas, porque é que o Sea-Hawk é bom para os EUA ou para Espanha, e seria uma péssima escolha para Portugal :?


Foto de um Sea-Hawk da Marinha de Espanha a operar numa Perry (Classe Santa Maria):

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#48 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Mar 11, 2005 12:55 pm

E para que se mantenha o carácter sagrado deste tópico sobre a Classe O. H. Perry, aqui vai um esboço artístico:

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#49 Mensagem por P44 » Sex Mar 11, 2005 1:05 pm

Rui Elias Maltez escreveu:E para que se mantenha o carácter sagrado deste tópico sobre a Classe O. H. Perry, aqui vai um esboço artístico:

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Tá giro, é de sua autoria???? :wink: o desejo subliminar do subconsciente freudiano ansiando pela chegada das OHPs????? :mrgreen:

(desculpe lá hj não dou uma prá caixa) :oops:




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#50 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Mar 11, 2005 1:12 pm

Se calhar é por ser 6ª feira.

Está perdoado.

As Perry portuguesas são como o GALE.

Tratando-se de realidade virtual, só em esboços, planos e plantas.

E com o prometido "Choque Tecnológico" do Sócrates, qualquer dia ainda haveremos de ver as 2 Perry no Tejo, mas apenas em projecção de hologramas.




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#51 Mensagem por Spectral » Sex Mar 11, 2005 3:00 pm

Já sei que as Vasco da Gama, com o convés com as actuais dimensões não poderiam ter estes aparelhos como orgânicos.

Mas é só uma obsevação.

Para o melhor e para o pior.

Não querendo de modo algum por em causa a opinião abalizada e conhecedora do Raúl, do Spectral, do JLRC e de outros colegas, porque é que o Sea-Hawk é bom para os EUA ou para Espanha, e seria uma péssima escolha para Portugal


As Meko 200 gregas e turcas operam Seahawks, portanto não vejo problemas para as nossas.

Mas a questão é que temos de momento o Lynx, que é uma plataforma tão capaz em ASW como o Seahawk. Não há necessidade nenhuma de introduzirmos outro heli, basta mais alguns Lynxs e as necessárias modernizações.




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#52 Mensagem por Raul Neto » Sex Mar 11, 2005 10:26 pm

    Estimado Spectral,

    Com todo o respeito que lhe devo enquanto Colega de Fórum, vai-me desculpar mas tenho de discordar de si, e não sou eu quem vê problemas em operar Sea Hawks a bordo de plataformas Meko, é o proprio fabricante, a Blohm und Voss.


    As Meko Gregas e Turcas operam Sea Hawk, mas é um aparelho não recomendado pelo construtor naval, devido às dimensões.

    Grécia e Turquia são bons exemplos daquilo que o JNSA chama e muito bem de "Salganhadas Logísticas" ao nível de sistemas de armas.

    Não é por acaso que nas fichas técnicas sobre este produtor Alemão de plataformas navais (se tiver consigo umas "Revistas de Marinha" do final dos anos 80 por exemplo, encontra dados técnicos interessantes sobre as Meko), o Lynx sempre foi o aparelho recomendado, não é por acaso que a Austrália e a Nova Zelândia foram para o Sea Sprite, a Nigéria para o Lynx, a Argentina para o AL-III (embargo de 8 Lynx após as Malvinas), a Alemanha opera o Lynx nas suas Meko, a África do Sul também.

    Vamos comparar as principais dimensões do Sea Hawk com as do Sea Lynx, e não nos vamos esquecer que quanto menores forem as suas dimensões, mais fácil se tornam as operações no convés. No fundo não é só uma questão de caber, é sobretudo uma questão de se poder manobrar com eficiência e facilidade no Hangar e "flight deck".

    Sea Lynx:

    Overall length 15,24 m 50,00 ft
    Overall height 3,67 m 12,00 ft
    Rotor diameter 12,80 m 42,00 ft

    Fonte de Consulta:

    Página Oficial da Agusta Westland - http://www.agustawestland.com


    Sea Hawk:

    Overall length 19,76 m 64,83 ft
    Overall height 5,23 m 17,16 ft
    Rotor diameter 16,35 m 53,67 ft

    Fonte de Consulta:

    Página Oficial da Sikorsky - http://www.sikorsky.com

    Podemos constatar que o Lynx é sem sombra de dúvida o de menor tamanho.

    Enfim, conhece aquela frase:

    - "Grandes para quê ?"

    Melhores Cumprimentos para Si e para os Demais Colegas,

    Raul Neto




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#53 Mensagem por Raul Neto » Sáb Mar 12, 2005 11:27 am

    ...E chamo especial atenção para a diferença das dimensões do Rotor Principal (o Sea Hawk tem sensívelmente mais quatro metros em relação ao Sea Lynx), o que sem sombra de dúvida dificultará a manobra no "flight deck".




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#54 Mensagem por André Carvalho » Sáb Mar 12, 2005 8:05 pm

Raul Neto escreveu:
    ...E chamo especial atenção para a diferença das dimensões do Rotor Principal (o Sea Hawk tem sensívelmente mais quatro metros em relação ao Sea Lynx), o que sem sombra de dúvida dificultará a manobra no "flight deck".


Pois... mas um bocado de matemática tb dá jeito e, se reparar, o diâmetro do rotor só apresenta diferença de 4 metros a nível lateral (onde pode bater no "ar" esquerdo ou no "ar" direito :roll: ) e para a frente existe apenas uma diferença de 2m.

De qualquer forma, um helicóptero de maiores dimensões, como o Sea Hawk (e como aconteceu com o Sea Sprite na altura da escolha do Lynx), implica que o hangar não tem dimensões para alojar 2 exemplares. Desta forma, só há duas alternativas: ou se alarga o hangar, o que é complicado, ou se possui apanas um hangar simples central, como possuem gregos e turcos.




Um abraço,

André Carvalho
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#55 Mensagem por Raul Neto » Sáb Mar 12, 2005 8:57 pm

    Estimado André,

    Compreendi o que quer dizer, mas ou o seu Português não foi claro ou então não sabe a definição de Diâmetro, o Diâmetro é maior em aproximadamente 4 metros, agora a posição do Círculo formado pelas Pás do Rotor Principal em movimento é que se encontra recuada de aprox. 2m no topo da fuselagem do héli, pelo que em vez de exceder em 4m excede em 2m em relação ao Lynx a nível longitudinal.

    Além disso eu nunca disse que podia bater com as pás, apenas referi e reitero que dificulta todas as operações a realizar no convés de vôo, penso que é óbvio.

    Vamos lá a ver se nos entendemos, se aumentarmos o Diâmetro a um Círculo aumentamos nos seus 360º e não lateralmente, ok ?

    Portanto quando diz que o Diâmetro do rotor só apresenta diferença a nível lateral está incorrecto, ok ?

    De qualquer das formas terá de convir comigo que mesmo só mais dois metros tornam as operações de vôo mais complicadas no "flight deck".


    Abraço,

    Raul




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#56 Mensagem por Spectral » Dom Mar 13, 2005 9:28 am

Eu não disse que era desejável operar Seahawks, apenas que tal era possível.

Também concordo que, sem alterações do hangar, o Lynx é superior pois permite operar dois helis.

A vantagem de um heli maior, como os europeus reconheceram com o NH-90, é que permite efectuar mais missões ( como o transporte de tropas em maior número do que o Lynx) e uma maior autonimia.




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#57 Mensagem por André Carvalho » Dom Mar 13, 2005 1:40 pm

Caro Raul

Mea culpa... :oops:

Eu estava a referir-me apenas à sua alusão às dimensões do "Rotor Principal" como factor determinante para a operação no deck. Para um mesmo eixo de rotação as dimensões apenas aumentam 2m (no raio, obviamente) em cada direcção, pelo que o única diferença de interesse seriam os 2m extra para a frente.

Vamos lá a ver se nos entendemos, se aumentarmos o Diâmetro a um Círculo aumentamos nos seus 360º e não lateralmente, ok ?

Portanto quando diz que o Diâmetro do rotor só apresenta diferença a nível lateral está incorrecto, ok ?

Penso que este comentário era dispensável e profundamente infeliz.

De facto a minha frase está pouco explícita, mas estava inserida no contexto da sua afirmação anterior sobre a dificuldade de manobra no flight deck, em o rotor principal apenas apresenta uma limitação frontal extra de 2m. Ao tentar "confinar" um helicóptero (que não o Chinook e similares) numa "caixa", verá que a dimensão rotor principal não tem qualquer influência na zona da cauda.

De qualquer das formas terá de convir comigo que mesmo só mais dois metros tornam as operações de vôo mais complicadas no "flight deck".


Claro, mas há outros factores a ter em consideração, como a posição do CG da aeronave, da posição do arpão de aterragem ou a configuração do trem de aterragem.




Um abraço,

André Carvalho
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#58 Mensagem por Raul Neto » Dom Mar 13, 2005 4:18 pm

    Estimado André,

    Eu também peço desculpa, reconheço que me excedi um pouco, pois fiquei incomodado com a seguinte frase:

    Pois... mas um bocado de matemática tb dá jeito


    Se calhar interpretei mal, se foi esse o caso as minhas sinceras desculpas.

    Por mim declaro o incidente encerrado.


    Outra situação:

    - Em tempos um RS da FAP disse-me que o Lynx tem o passo negativo, além claro dos passos cíclico e colectivo, se o André me conseguir adiantar algo sobre essa característica ficava-lhe mesmo muito agradecido, pois desconheço-a.

    Um Abraço,

    Raul Neto




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#59 Mensagem por P44 » Qua Mar 16, 2005 8:45 am

Projeto de Upgrade das OHP Australianas:

Imagem

The AUD$1 billion program to upgrade four FFGs is in response to the rapid advances in technology and subsequent threat throughout the world to our forces.
The FFG Upgrade program was devised to ensure a credible level of area defence and capability against modern sea skimming ship missiles, for existing and emerging threats.
The upgrade of the FFG ships incorporates today's technology to enhance capability and performance while maintaining crew at current levels.

The program will substantially improve:

Offensive capability
Self-defensive capability
Logistic support operations
Crew conditions
Servicing and maintenance operations
Environmental considerations
RAN's Operator Trainer and Team Trainer programs
Additional features and benefits of the FFG Upgrade Program include:

A Warfare Systems Support Centre (WSSC)
A cost-effective, low risk upgrade, by retaining and building upon the RAN's significant investment in FFG infrastructure and proven combat system software
Significantly improved air warfare combat system performance
Significantly improved anti ship missile defence (ASMD)
A fully integrated underwater warfare (UWW) suite
Key elements of the upgrade include:

Enhanced Command and Control capability, providing more effective integration of new and existing sensors and effectors.
Long-range surveillance, target indication and automatic detect and track functions are considerably upgraded, increasing low elevation performance and increased detection range.
The Mk 92 Mod 12 Fire Control System is being improved, providing greater lethality against very small sea-skimming missiles in even high clutter conditions.
New hull mounted sonars and the addition of passive towed array and helicopter sonobuoys serving a multi-layered approach to the detection and classification of torpedoes.
A compact on-board training system, integrated with the existing combat system will be provided, enabling continuation training both in port and at sea to maintain a higher level of FFG operational capability.



Page Last Updated 11 October, 2004




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#60 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Mar 16, 2005 9:25 am

Pronto:

Matemática à parte, eu repito, para esclarecer um ponto:

Nada tenho contra os Linx que considero um excelente heli para as missões que em princípio lhe são atribuídas.

O que se passa é que, como os colegas sabem, eu defenderia que os helis orgânicos para as 5 fragatas que iremos ter deveriam ser todos da mesma geração, e os SH seriam para mim uma boa solução, por serem maiores e poderem assim transportar mais gente, equivalentes aos futuros NH-90, na vez dos mais pequenos Linx.

Para além de serem helis com provas dadas no mar.

Daí que eu advogue a transferência dos 5 Linx que temos para o GALE, apenas para que não os vendessemos ou fossem para a sucata preamturamente.

Se não viessem os 7 ou 8 Linx todos da mesma geração para a Marinha, devido a custos, não me chocaria que viassem Sea-Hawk, mesmo que usados.

Quanto à observação do JNSA, concordo que se devem evitar as "salganhadas logísticas", mas quem me dera que Portugal tivesse a capacidade militar da Grécia, com ou sem "salganhadas". :wink:

Espero que os colegas tenham aogra compreendido o meu ponto de vista.

Porque termos 5 Linx com 15 anos de idade e mais 2 ou 3 novos não me parece muito correcto em termos de disponibilidade imediata e níveis de manutenção.

E tanto as Meko-200, ainda que com mais dificuldade, como as 2 Perry que vierão podem perfeitamente operar com SH.

Idealmente poderiam ser os NH-90, em versão marinha, mas parece-me que serão helis muito caros :cry: .




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