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Mensagem
por FCarvalho » Dom Fev 27, 2005 11:02 am
Olá Mateus ,
Eu me fiz a mesma pergunta que você, e até a fiz ao professsor, mas infelizmente não obtive resposta até o presente momento.
E é nesta resposta que realmente encontra-se a contrariedade da situação. Como explicar que um exército como o brasileiro, que mal ou bem, está a desenvolver e, mesmo utilizar, tecnologias avançadas em termo de eletrônica e comunicações, bem mais complexas do que blindagens compostas, que é o caso do Commando M4, não o aprova por, aparentemente, não comportar o uso destas mesmas blindagens?
Quanto a questão de custos, o M4 estaria sendo cotado para venda, dependendo da versão e equipamentos, entre US$ 60/75 mil dólares. Bem abaixo, segundo seus fabricantes, dos modelos homólogos no mercado internacional, com o mesmo nível de equipamentos e blindagens. E se você observar, de frágil ele não tem nada, pelo contraáio, seu projeto e concepção, o tornam o melhor da categoria no mercado nacional, e com ótimas condições de concorrência no mercado internacional, obviamente se conseguisse impôr-se por aqui.
Ainda em tempo, estes valores muito bem podem ser melhorados com ganhos de escala de produção, caso o EB/CFN o encomendassem. Bastaria vontade politica do MD, diga-se decisão, do Vice-presidente da República José Alencar, e um pouco de sensatez por parte do alto cmmdo daqueles. Tanto EB, como o CFN dispôe de boa margem quantitativa a incorporar, facilitando os ganhos de escala; só no EB seriam pelo menos de 5 a 6 mil veículos, somente na versão simples, fora outras versões que estão planejadas.
Assim, vemos que por questão industrial e ecônomica sua produção não seria problema, mas tão simplismente política e orçamentária. Caso esse impeçilho fosse vencido, imagine as perspectivas financeiras de exportação somente no mercado sul-americano e africano.
Bem, dando uma de maluco beleza, que tal lançarmos uma campanha do tipo "Salvem o COMMDO M4"!!!
Abraços.
Carpe Diem