Mig-29M1/2 para a FAB e MB. É possível?
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Mig-29M1/2 para a FAB e MB. É possível?
Coloco esta possibilidade por que seria uma maneira de se "estandarizar" os vetores das duas forças, o que geraria economia logística, existe experiência Sul Africana com motores deste modelo nas suas mais recentes versões e como estamos nos aproximando deles...
Estes aviões podem usar armas ocidentais e russas e usa eletrônica das duas procedências. O radar nas últimas versões tem um alcance de mais de 120km e pode atacar de 4 a 6 alvos simultâneamente, grande capacidade ar-solo, etc. Será que não seria uma opção já que o custo de cada avião é de US$20 milhões e a operação de 5000/hora?
Estes aviões podem usar armas ocidentais e russas e usa eletrônica das duas procedências. O radar nas últimas versões tem um alcance de mais de 120km e pode atacar de 4 a 6 alvos simultâneamente, grande capacidade ar-solo, etc. Será que não seria uma opção já que o custo de cada avião é de US$20 milhões e a operação de 5000/hora?
- Vinicius Pimenta
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Sem dúvida o Mig-29 é uma excelente aeronave mas acho que a sua compra seria contra indicada. Apesar de ser uma aeronave moderna, suas perpectivas de crescimento são bastante restritas e embora tenha um preço de aquisição baixo, possuiu um preço de operação relativamente alto. Sua operação na MB jogaria anos de treinamento em operações catapultadas no lixo, já que o Mig-29K não é lançado de catpultas e sim de uma sky-jump. Assim teríamos custos de aquisição das aeronaves em si, adaptação do A12, treinamento de pilotos e toda uma séria de modificações. Enfim, acho que a relação custo/benefício seria muito desfavorável para o Mig-29. Repetindo, é uma excelente aeronave mas acho que há outras opções melhores.
Vinicius Pimenta
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- nemesis
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sempre achei que caso fosse escolhido, o mig-29 seria apenas um caça para transição, ou seja, seria usado ate o inicio de um projeto nacional , penso em 20 anos de uso, mais esse é o tempo em que nossos f-5 ainda estarão operacionais, agora, na mb, no meu ver, o caso é bem diferente, o a-4 é uma aeronave de treinamento e transição, mesmo modernizada, o mig-29 ja estaria defasado na retirada dos a-4
para a mb, penso que um caça mais avançado seria o ideal, e se possivel bimotor...................
mais a gente não pode nem modernizar nosso af-1................
para a mb, penso que um caça mais avançado seria o ideal, e se possivel bimotor...................
mais a gente não pode nem modernizar nosso af-1................
nemesis escreveu:sempre achei que caso fosse escolhido, o mig-29 seria apenas um caça para transição, ou seja, seria usado ate o inicio de um projeto nacional , penso em 20 anos de uso, mais esse é o tempo em que nossos f-5 ainda estarão operacionais, agora, na mb, no meu ver, o caso é bem diferente, o a-4 é uma aeronave de treinamento e transição, mesmo modernizada, o mig-29 ja estaria defasado na retirada dos a-4
para a mb, penso que um caça mais avançado seria o ideal, e se possivel bimotor...................
mais a gente não pode nem modernizar nosso af-1................
O ideal mesmo seriam alguns F-18 A/B ex-USN e modernizá-los junto com alguns possíveis F-16 (ou quem sabe mesmo F-18 operando na FAB...) para um padrão parecido com o BR.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Plinio Jr
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O ideal mesmo seriam alguns F-18 A/B ex-USN e modernizá-los junto com alguns possíveis F-16 (ou quem sabe mesmo F-18 operando na FAB...) para um padrão parecido com o BR.
O mais viável seria adquirir uns 30 F/A-18s ex-USN tanto para a FAB (no lugar dos Mirages) e formar um esquadrão e coloca-los no NAE S.Paulo e moderniza-los.
O Mig-29 tbm é uma excelente aeronave, mas tbm acho um tanto dificil conseguir um consenso entre a FAB e MB para adquiri-lo, a tendencia a médio e longo prazo, caso o casamento com a Embraer continue, o Rafale poderá ser tornar uma opção moderna para este tipo de situação....
O mais viável seria adquirir uns 30 F/A-18s ex-USN tanto para a FAB (no lugar dos Mirages) e formar um esquadrão e coloca-los no NAE S.Paulo e moderniza-los.
O Mig-29 tbm é uma excelente aeronave, mas tbm acho um tanto dificil conseguir um consenso entre a FAB e MB para adquiri-lo, a tendencia a médio e longo prazo, caso o casamento com a Embraer continue, o Rafale poderá ser tornar uma opção moderna para este tipo de situação....
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O F-18, aparece-me cada vez mais como uma possibilidde interessante, embora, como já referimos anteriormente, a sua utilização a bordo do São Paulo, tenha que ser limitada, por causa do peso do avião e da catapulta principal do São Paulo dar no limite para 20 toneladas.
Para poupar a catapulta, não se pode abusar dela, porque já não é nova.
O F-18 vazio pesa cerca de 10/11 toneladas, mas totalmente carregado, pode chegar às 25/26 toneladas, (7/8 toneladas de armas e 8 toneladas de combustivel) o que está fora da capacidade do São Paulo.
Portanto, das duas, uma.
Para sair com umas 18 toneladas, ou os F-18 carregam menos combustivel, para permitir levar mais armas, mas ficando com um alcance menor, ou então carregam todo o combustível possível, mas não podem levar toda a sua carga de armas.
Exemplo: 6 toneladas de combustivel e 2 toneladas de armamento.
Esta configuração, permite ao F-18 ser equipado com dois misseis AMRAAM anti-aéreos, dois misseis sidewinder/piranha, etc. de curto alcance, e ainda um missil Harpoon, para ataque naval.
Não me parece mal, para o teatro de operações da america do sul, ou de qualquer lugar do mundo.
Portanto, a operação dos F-18 "terrestres", daria ao Brasil, não só um avião com capacidade para durante mais 15 anos substituir o Mirage, mas também, na sua versão naval, no numero de 6 ou 8, permitiríam uma capacidade de defesa e ataque a longa distância ao São Paulo, que o A-4 Skyhawk nunca lhe dará.
O problema, no entanto é o que sabemos:
Dependência das armas americanas, o que também acho não aceitável. A unica solução para isto é demonstrar aos americanos, que, ou consideram a aquisição dessas armas pelo Brasil, sem condições, ou então as empresas americanas perdem o mercado brasileiro.
Mas isto faz-se, contratando empresas especializadas de Lobying em Washington, e não com discuros inflamados do Gilberto Gil em Porto Alegre.
Cumprimentos
Para poupar a catapulta, não se pode abusar dela, porque já não é nova.
O F-18 vazio pesa cerca de 10/11 toneladas, mas totalmente carregado, pode chegar às 25/26 toneladas, (7/8 toneladas de armas e 8 toneladas de combustivel) o que está fora da capacidade do São Paulo.
Portanto, das duas, uma.
Para sair com umas 18 toneladas, ou os F-18 carregam menos combustivel, para permitir levar mais armas, mas ficando com um alcance menor, ou então carregam todo o combustível possível, mas não podem levar toda a sua carga de armas.
Exemplo: 6 toneladas de combustivel e 2 toneladas de armamento.
Esta configuração, permite ao F-18 ser equipado com dois misseis AMRAAM anti-aéreos, dois misseis sidewinder/piranha, etc. de curto alcance, e ainda um missil Harpoon, para ataque naval.
Não me parece mal, para o teatro de operações da america do sul, ou de qualquer lugar do mundo.
Portanto, a operação dos F-18 "terrestres", daria ao Brasil, não só um avião com capacidade para durante mais 15 anos substituir o Mirage, mas também, na sua versão naval, no numero de 6 ou 8, permitiríam uma capacidade de defesa e ataque a longa distância ao São Paulo, que o A-4 Skyhawk nunca lhe dará.
O problema, no entanto é o que sabemos:
Dependência das armas americanas, o que também acho não aceitável. A unica solução para isto é demonstrar aos americanos, que, ou consideram a aquisição dessas armas pelo Brasil, sem condições, ou então as empresas americanas perdem o mercado brasileiro.
Mas isto faz-se, contratando empresas especializadas de Lobying em Washington, e não com discuros inflamados do Gilberto Gil em Porto Alegre.
Cumprimentos
- Barao Vermelho
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Caros Amigos,
Sempre fui um defensor dos armamentos Russos, mas na atual situação de nossas forças creio que o Mig-29 não seria uma boa opção, face a nossas atual situação financeira.
Avaliando.
Na verdade o que temos no momento é uma verba pré-aprovada de até 1 Bilhão para modernizar a FAB, o restante são só promessas.
Diante desse quadro não vejo com bons olhos a compra de 12 aviões novos, pois só estes não vão resolver nosso problema de defesa, visto que as compras futuras são promessas que não vão se concretizar tão sedo, ainda mais do jeito que nossos políticos vêem nossas forças armadas.
Acho que nossa melhor opção seriam caças usados, modernizados ao estado da arte em quantidades em torno de 100 aeronaves, algo perfeitamente realizável, face as inúmeras opções existentes no mercado, sem depender de verbas extras.
Ex: os F-16 estão custando 5 milhões cada, um F-18 10 milhões cada etc.....
Abraços...
Sempre fui um defensor dos armamentos Russos, mas na atual situação de nossas forças creio que o Mig-29 não seria uma boa opção, face a nossas atual situação financeira.
Avaliando.
Na verdade o que temos no momento é uma verba pré-aprovada de até 1 Bilhão para modernizar a FAB, o restante são só promessas.
Diante desse quadro não vejo com bons olhos a compra de 12 aviões novos, pois só estes não vão resolver nosso problema de defesa, visto que as compras futuras são promessas que não vão se concretizar tão sedo, ainda mais do jeito que nossos políticos vêem nossas forças armadas.
Acho que nossa melhor opção seriam caças usados, modernizados ao estado da arte em quantidades em torno de 100 aeronaves, algo perfeitamente realizável, face as inúmeras opções existentes no mercado, sem depender de verbas extras.
Ex: os F-16 estão custando 5 milhões cada, um F-18 10 milhões cada etc.....
Abraços...
Editado pela última vez por Barao Vermelho em Ter Fev 15, 2005 9:19 am, em um total de 1 vez.
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Uma outra questão sobre o MIG-29 naval.
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De facto, para operar o MIG-29, as catapultas do São Paulo (pelo menos a principal) já era...
Mas o outro problema que aparece, é o de que o MIG-29, é lançado para o ar pela potência do seu proprio motor e precisa de "tomar balanço".
Ou seja, precisa de uma pista muito maior. O resultado disto, é que o MIG-29 precisaría de uma grande parte do convés de voo do porta-aviões, onde hoje se colocam aviões preparados para descolar.
O resultado é a diminuição do tamanho do convés de voo disponível, o que implica uma alteração completa no próprio conceito de utilização do navio, que, tem que ter parte dos aviões no hangar, e trazê-los para cima à medida que os outros aviões vão saindo.
Como resultado disto, um grupo de 6 a 12 aviões, pode levar muito mais tempo para colocar no ar, com o MIG-29 que com qualquer avião que seja catapultado.
Temos como exemplo disto, o gigantesco Kuznetsov russo, que tem um deslocamento que é o dobro do deslocamento do São Paulo, mas que tem praticamente a mesma capacidade em numero de aviões.
Cumprimentos
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De facto, para operar o MIG-29, as catapultas do São Paulo (pelo menos a principal) já era...
Mas o outro problema que aparece, é o de que o MIG-29, é lançado para o ar pela potência do seu proprio motor e precisa de "tomar balanço".
Ou seja, precisa de uma pista muito maior. O resultado disto, é que o MIG-29 precisaría de uma grande parte do convés de voo do porta-aviões, onde hoje se colocam aviões preparados para descolar.
O resultado é a diminuição do tamanho do convés de voo disponível, o que implica uma alteração completa no próprio conceito de utilização do navio, que, tem que ter parte dos aviões no hangar, e trazê-los para cima à medida que os outros aviões vão saindo.
Como resultado disto, um grupo de 6 a 12 aviões, pode levar muito mais tempo para colocar no ar, com o MIG-29 que com qualquer avião que seja catapultado.
Temos como exemplo disto, o gigantesco Kuznetsov russo, que tem um deslocamento que é o dobro do deslocamento do São Paulo, mas que tem praticamente a mesma capacidade em numero de aviões.
Cumprimentos
- rodrigo
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Não tenho opinião formada, mas sempre me surge uma dúvida quando uma solução é apresentada: porque ela já não foi adotada? Pra variar creio que seria falta de verba.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Alitson
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Ja postei esta mensagem, mas irei postala novamente.
Caros Colegas
Estava nesta tarde me lembrando que certa vez li em algum lugar, não me lembro onde, que pode-se aplicar motores ocidentais no MiG-29, o seu maior problema, algo semelhante foi feito pelos sul-africanos que retiraram os Atar 9K dos Mirage F-1 e aplicaram a estes os RD-33.
Logo levo a seguinte idéia:
1- Um caça comum entre a FAB e a MB seria muito bem vindo;
2- O MiG-29 tem os seus motores e sistemas(menos o FBW e o IRIS-T) problemáticos;
3- Israel já tem um pacote ou um projeto pronto dos sistemas do MiG-29 Upgraded;
4- O MiG-29 tem custos de produção e aquisição baratos;
5- A MiG está pela boa e precisando de qualquer ajuda financeira, podendo assim vender o projeto do mesmo.
6- A própria Rússia já testou aviônicos ocidentais no MiG-29K;
Depois destas confirmações podemos colocar o seguinte em um MiG-29BR:
1- A aviônica do cockpit, HOTAS, HUD, poderia ser a mesma do F-5BR, AMX-M, ALX;
2- O radar poderia ser o APG-76, uma versão muito melhorada do EL/M-2032B, produzido pela Northrop Grumman's Electronic Sensors and Systems Division, sendo este o aplicado no upgrade dos F-4E da Turquia;
3- Os computadores de missão, RWR, ECM, sistema de guiagem inercial Lazer/GPS, chaff/flares dispensers, DASH 4, pods Litening II, Reccelite, etc, poderiam ser os mesmos existentes no F-5BR e AMX;
4- O motor poderia ser o hoje já considerado muito,mas muito melhor e em fase final de aprovação RD-33OVT ou RD-43 com TVC(3D!!!!!), tendo este seu projeto vendido ao Brasil ou então mesmo o GE-F404-400 do Hornet A/B, lembrando que hoje a Celma da manutenção a motores GE;
5- A estrutura do caça MiG-29OVT lembra um caça ocidental, com trilhos na ponta das asas e três pontos de fixação sob cada asa e um ventral.
6- A super-estrutura do caça vem melhorando a cada ano, para compensar seus concorrentes ocidentais ou mesmo russos.
Quanto aos armamentos estes eu já descrevi em outros tópicos porem os colocarei novamente:
- míssil MAA-1 Piranha(curto alcance / Mectron)
- míssil Python 5(curto alcance / Rafael)
- míssil Derby, em sua segunda configuração chamada BVRAAM(BVR / Rafael)
- míssil MAR-1(anti-radar / Mectron)
- míssil ALARM(anti-radar / MBDA – Britânico)
- míssil EXOCET, por questão de preço e convenção(ar-mar / MBDA francês)
- missil BRIMSTONE(anti-tanque / MBDA – Britânico)
- bombas Opher(IR, para ataques contra tanques, locomotivas, navios, etc / Elbit)
- bombas Lizard(Lazer, para ataques de média para alta precisão / Elbit)
- bombas Spice(GPS, para ataques cirúrgicos / Rafael)
- Pods designadores Lazer e imagens IR Litening II(Rafael)
- Pod de reconhecimento Reccelite
- além de armamentos convencionais já utilizados pela FAB ou em testes e desenvolvimento no CTA(Avibrás / CTA).
Observações finais:
1- A India pagou 700 milhões de US pó 12 MiG-29K e 04 UBK, com motores extras, armamentos incluindo o Kh-35 anti-navio, R-77, R-73, peças de reposição para 10 anos(se não me engano), equipamentos de apoio de “solo”, etc...
2- O custo de aquisição de por unidade naval é em torno de 23 milhões e 25 milhões para a versão de terra.
3- Ele é sem duvida, no padrão ocidental proposto, um caça muito melhor do que os M2000BR e F-16A/BC/D.
4- A Embraer/Avibrás/Celma/AeroEletrônica/Mectron com a MiG/Elbit/IAI/Northrop Grumman's/Rafael/ Klimov ou GE poderiam formar um acordo de produção local do MiG-29, que é o interesse da FAB!!!!
5- O custo de manutenção, hora/vôo, deste é segundo fontes da Índia mais barato que o M2000 e Su-30(óbvio). Porem o custo/beneficio não é dos melhores, logo temos de levar em consideração que os MiG-29 indianos estão no padrão russo, os M2000 claro que no padrão ocidental e os Su-30 um misto mais israelense do que russo ou indiano.
Vale apena salientar que continou não defendendo a compra de caças usados russos ou franceses e neste caso sim americanos. Porém coloco minhas idéias da implementação de um caça russo na FAB.
Valeu!!!!!
Caros Colegas
Estava nesta tarde me lembrando que certa vez li em algum lugar, não me lembro onde, que pode-se aplicar motores ocidentais no MiG-29, o seu maior problema, algo semelhante foi feito pelos sul-africanos que retiraram os Atar 9K dos Mirage F-1 e aplicaram a estes os RD-33.
Logo levo a seguinte idéia:
1- Um caça comum entre a FAB e a MB seria muito bem vindo;
2- O MiG-29 tem os seus motores e sistemas(menos o FBW e o IRIS-T) problemáticos;
3- Israel já tem um pacote ou um projeto pronto dos sistemas do MiG-29 Upgraded;
4- O MiG-29 tem custos de produção e aquisição baratos;
5- A MiG está pela boa e precisando de qualquer ajuda financeira, podendo assim vender o projeto do mesmo.
6- A própria Rússia já testou aviônicos ocidentais no MiG-29K;
Depois destas confirmações podemos colocar o seguinte em um MiG-29BR:
1- A aviônica do cockpit, HOTAS, HUD, poderia ser a mesma do F-5BR, AMX-M, ALX;
2- O radar poderia ser o APG-76, uma versão muito melhorada do EL/M-2032B, produzido pela Northrop Grumman's Electronic Sensors and Systems Division, sendo este o aplicado no upgrade dos F-4E da Turquia;
3- Os computadores de missão, RWR, ECM, sistema de guiagem inercial Lazer/GPS, chaff/flares dispensers, DASH 4, pods Litening II, Reccelite, etc, poderiam ser os mesmos existentes no F-5BR e AMX;
4- O motor poderia ser o hoje já considerado muito,mas muito melhor e em fase final de aprovação RD-33OVT ou RD-43 com TVC(3D!!!!!), tendo este seu projeto vendido ao Brasil ou então mesmo o GE-F404-400 do Hornet A/B, lembrando que hoje a Celma da manutenção a motores GE;
5- A estrutura do caça MiG-29OVT lembra um caça ocidental, com trilhos na ponta das asas e três pontos de fixação sob cada asa e um ventral.
6- A super-estrutura do caça vem melhorando a cada ano, para compensar seus concorrentes ocidentais ou mesmo russos.
Quanto aos armamentos estes eu já descrevi em outros tópicos porem os colocarei novamente:
- míssil MAA-1 Piranha(curto alcance / Mectron)
- míssil Python 5(curto alcance / Rafael)
- míssil Derby, em sua segunda configuração chamada BVRAAM(BVR / Rafael)
- míssil MAR-1(anti-radar / Mectron)
- míssil ALARM(anti-radar / MBDA – Britânico)
- míssil EXOCET, por questão de preço e convenção(ar-mar / MBDA francês)
- missil BRIMSTONE(anti-tanque / MBDA – Britânico)
- bombas Opher(IR, para ataques contra tanques, locomotivas, navios, etc / Elbit)
- bombas Lizard(Lazer, para ataques de média para alta precisão / Elbit)
- bombas Spice(GPS, para ataques cirúrgicos / Rafael)
- Pods designadores Lazer e imagens IR Litening II(Rafael)
- Pod de reconhecimento Reccelite
- além de armamentos convencionais já utilizados pela FAB ou em testes e desenvolvimento no CTA(Avibrás / CTA).
Observações finais:
1- A India pagou 700 milhões de US pó 12 MiG-29K e 04 UBK, com motores extras, armamentos incluindo o Kh-35 anti-navio, R-77, R-73, peças de reposição para 10 anos(se não me engano), equipamentos de apoio de “solo”, etc...
2- O custo de aquisição de por unidade naval é em torno de 23 milhões e 25 milhões para a versão de terra.
3- Ele é sem duvida, no padrão ocidental proposto, um caça muito melhor do que os M2000BR e F-16A/BC/D.
4- A Embraer/Avibrás/Celma/AeroEletrônica/Mectron com a MiG/Elbit/IAI/Northrop Grumman's/Rafael/ Klimov ou GE poderiam formar um acordo de produção local do MiG-29, que é o interesse da FAB!!!!
5- O custo de manutenção, hora/vôo, deste é segundo fontes da Índia mais barato que o M2000 e Su-30(óbvio). Porem o custo/beneficio não é dos melhores, logo temos de levar em consideração que os MiG-29 indianos estão no padrão russo, os M2000 claro que no padrão ocidental e os Su-30 um misto mais israelense do que russo ou indiano.
Vale apena salientar que continou não defendendo a compra de caças usados russos ou franceses e neste caso sim americanos. Porém coloco minhas idéias da implementação de um caça russo na FAB.
Valeu!!!!!
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G&P M4 CARBINE V5
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G&P M16A3+M203
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Bom, como já foi dito por outros foristas, o número de 100 aviões de combate para o Brasil é muito pequeno.
Mesmo analisando em um contexto de AL, o Brasil tem poder econômico equivalente aos outros 12 países livres da América do Sul, tem população equivalente e tamanho equivalente.
Então deveríamos ter uma força grande o suficiente para conter todos os países juntos.
Agora, na minha opinião poderíamos seguir dois passos:
1) entrar em um projeto novo. Gastariamos bastante dinheiro, mas teríamos um bom número de aviões super modernos e teríamos transferência de tecnologia.
nesse caso existem várias opções, mas as melhores ao meu ver seriam:
Pak Fa russo, Rafale francês.
Já que no F-35 e no Typhoon acho mais difícil conseguirmos acesso a tecnologias...
2) comprar aviões usados e modernizados.
Na minha opinião a melhor opção seria o F-5 E/F e moderniza-los para o padrão BR.
Eu andei pesquisando sobre isso e tenho alguns dados:
Foram produzidos 1.166 F-5 E/F tiger II.
Alguns países que operam esses aviões são:
"Bahrain, Botswana, Brazil, Chile, Greece, Honduras, Indonesia, Jordan, Kenya, Korea, Malaysia, Mexico, Morocco, Norway, Philippines, Saudi Arabia, Singapore, Spain, Switzerland, Thailand, Turkey, Tunisia, United States, Venezuela, and Yemen."
A Arábia Saudita tem 70 F-5 E/F;
* Só como curiosidade, vi também que a Arábia Saudita opera 60 Astros II.
Taiwan tem em torno de 144 F-5 B/E/F
Suíça tem 32 F-5 E/F
Noruega tem 15.
Coréia do Sul tem 235 F-5 A/B/E/F
* Só como curiosidade a Coréia do Sul é muito mais pobre que o Brasil e opera F-15, F-16, F-5, F-4, Cessan A-37 e OV-10 tendo aproximadamente 550 aviões de combate.
Bom, o que quero dizer com isso é que um F-5 E/F é vendido por menos de U$ 1 mi atualmente. Já vi negociações em torno de U$ 800 mil a unidade.
Como a modernização para F-5 BR custou U$ 6 milhões a unidade. Poderiamos prever um gasto de U$ 7 mi por unidade de F-5 BR.
Poderíamos investir U$ 1 bi do FX nisso ai e teríamos: 142 F-5 BR e ainda sobraria U$ 6 milhões.
Comprando em grandes quantidades e modernizando em grandes quantidades poderíamos conseguir maiores descontos. Talvez U$ 6 mi a unidade modernizada.
Ai daria pra comprar 166 F-5 BR e ainda sobraria U$ 4 mi.
Então acho que poderiamos comprar 134 F-5 BR o que daria U$ 804 mi à U$ 938 mi e o restante investir em armamentos.
Contando com os 46 F-5 da FAB que serão todos modernizados para F-5 BR, teríamos uma força de 180 F-5 BR. O que daria para formar 15 Grupos de Defesa (12 aviões em cada) espalhados por todo o Brasil. Colocando esquadrão no norte e tudo mais......O Brasil inteiro seria protegido, e teríamos uma rápida resposta em qualquer localidade...
Poderíamos operar os mísseis israelenses Derby e Python nas suas últimas versões ou quase.... ou poderiamos operar mísseis sul-africanos...
Acho que todos já sabem a eficiência dos Tiger III Chilenos em combates contra F-16, Mirage 2000 e os cambau....
Os F-5 BR são ainda mais modernos e serão os melhores aviões da AL. superando até mesmo os F-5 Tiger III chilenos.
Se investissemos esse dinheiro nisso, teríamos uma força aérea respeitadíssima, até mesmo por potencias como a França, Inglaterra e Alemanha...
E dai poderíamos entrar em um projeto de caça de 5ª geração com mais tempo. Já que só precisariamos de aviões lá pra 2020.
Mesmo analisando em um contexto de AL, o Brasil tem poder econômico equivalente aos outros 12 países livres da América do Sul, tem população equivalente e tamanho equivalente.
Então deveríamos ter uma força grande o suficiente para conter todos os países juntos.
Agora, na minha opinião poderíamos seguir dois passos:
1) entrar em um projeto novo. Gastariamos bastante dinheiro, mas teríamos um bom número de aviões super modernos e teríamos transferência de tecnologia.
nesse caso existem várias opções, mas as melhores ao meu ver seriam:
Pak Fa russo, Rafale francês.
Já que no F-35 e no Typhoon acho mais difícil conseguirmos acesso a tecnologias...
2) comprar aviões usados e modernizados.
Na minha opinião a melhor opção seria o F-5 E/F e moderniza-los para o padrão BR.
Eu andei pesquisando sobre isso e tenho alguns dados:
Foram produzidos 1.166 F-5 E/F tiger II.
Alguns países que operam esses aviões são:
"Bahrain, Botswana, Brazil, Chile, Greece, Honduras, Indonesia, Jordan, Kenya, Korea, Malaysia, Mexico, Morocco, Norway, Philippines, Saudi Arabia, Singapore, Spain, Switzerland, Thailand, Turkey, Tunisia, United States, Venezuela, and Yemen."
A Arábia Saudita tem 70 F-5 E/F;
* Só como curiosidade, vi também que a Arábia Saudita opera 60 Astros II.
Taiwan tem em torno de 144 F-5 B/E/F
Suíça tem 32 F-5 E/F
Noruega tem 15.
Coréia do Sul tem 235 F-5 A/B/E/F
* Só como curiosidade a Coréia do Sul é muito mais pobre que o Brasil e opera F-15, F-16, F-5, F-4, Cessan A-37 e OV-10 tendo aproximadamente 550 aviões de combate.
Bom, o que quero dizer com isso é que um F-5 E/F é vendido por menos de U$ 1 mi atualmente. Já vi negociações em torno de U$ 800 mil a unidade.
Como a modernização para F-5 BR custou U$ 6 milhões a unidade. Poderiamos prever um gasto de U$ 7 mi por unidade de F-5 BR.
Poderíamos investir U$ 1 bi do FX nisso ai e teríamos: 142 F-5 BR e ainda sobraria U$ 6 milhões.
Comprando em grandes quantidades e modernizando em grandes quantidades poderíamos conseguir maiores descontos. Talvez U$ 6 mi a unidade modernizada.
Ai daria pra comprar 166 F-5 BR e ainda sobraria U$ 4 mi.
Então acho que poderiamos comprar 134 F-5 BR o que daria U$ 804 mi à U$ 938 mi e o restante investir em armamentos.
Contando com os 46 F-5 da FAB que serão todos modernizados para F-5 BR, teríamos uma força de 180 F-5 BR. O que daria para formar 15 Grupos de Defesa (12 aviões em cada) espalhados por todo o Brasil. Colocando esquadrão no norte e tudo mais......O Brasil inteiro seria protegido, e teríamos uma rápida resposta em qualquer localidade...
Poderíamos operar os mísseis israelenses Derby e Python nas suas últimas versões ou quase.... ou poderiamos operar mísseis sul-africanos...
Acho que todos já sabem a eficiência dos Tiger III Chilenos em combates contra F-16, Mirage 2000 e os cambau....
Os F-5 BR são ainda mais modernos e serão os melhores aviões da AL. superando até mesmo os F-5 Tiger III chilenos.
Se investissemos esse dinheiro nisso, teríamos uma força aérea respeitadíssima, até mesmo por potencias como a França, Inglaterra e Alemanha...
E dai poderíamos entrar em um projeto de caça de 5ª geração com mais tempo. Já que só precisariamos de aviões lá pra 2020.
- Luís Henrique
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Acho que com os recursos que a nosa MB tem, e com a quantidade de projetos que precisam ser feitos, o cmf deveria ser usado.
Acho que poderíamos modernizar os A-4 ou uma outra opção seria a compra de F-18 e moderniza-los.
Poderiamos ter aviônicos similares aos do F-5 BR, ALX e AMX...
Poderíamos ter em torno de 30 aeronaves.... Isto até 2020 estaria mais do que bom. Dai em 2020 entraria o Pak Fa ou equivalente. E preencheriamos a FAB e MB com um caça novo de 5ª geração...
Acho que poderíamos modernizar os A-4 ou uma outra opção seria a compra de F-18 e moderniza-los.
Poderiamos ter aviônicos similares aos do F-5 BR, ALX e AMX...
Poderíamos ter em torno de 30 aeronaves.... Isto até 2020 estaria mais do que bom. Dai em 2020 entraria o Pak Fa ou equivalente. E preencheriamos a FAB e MB com um caça novo de 5ª geração...
* Só como curiosidade a Coréia do Sul é muito mais pobre que o Brasil e opera F-15, F-16, F-5, F-4, Cessan A-37 e OV-10 tendo aproximadamente 550 aviões de combate.
negativo, a coreia do sul e melhor que o brasil em economia, renda, idh, e tecnologia entao e 10 a 0 pra coreia.
IDH 0,888 (2002)
Renda per capita $ 17,930 (2003)
População 47.912 milhões (2003)
a coreia do sul e' classificada como lideres no ranking do Indice de conquistas tecnologicas apos do lideres tem os: lideres em potencial, adotadores dinamicos de tecnologia (onde o Brasil se encontra) e marginalizados.
- Vinicius Pimenta
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Se você pega um Mig-29 novo, arranca a maioria dos seus sistemas, troca por outros que podem ser até menos capazes, troca-se motores, etc, etc, etc. O preço vai chegando perto de uma aeronave mais moderna.
Se você contar que o horizonte evolutivo do Mig-29 é mínimo, na minha opinião não vale a pena.
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Vinicius Pimenta
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