EMB190 para patrulha

[Vinicius Pimenta]

Barão, o primeiro a utilizar-se de agressões foi você ao chamá-lo de papagaio de açougue. Para ser sincero nem reparei no último emoticom. Acontece que às vezes a gente fala o que quer e ouve o que não quer. Não que justifique, mas ele ao menos estava respondendo a uma provocação feita por você. De qualquer forma, não importa quem começou ou deixou de começar, o que importa é que fica aqui um aviso que vale para todo mundo.

[Vinicius Pimenta]

Sniper,

Essa mensagem vale para você também. Eu não havia reparado o seu emoticon para o Barão, por esse motivo também editei sua mensagem e o retirei. Você sabe que ofensas pessoais não são toleradas. Mesmo que se sinta de alguma forma atingido, você não pode repetir o gesto. Mantenha-se na discussão e aguarde providências da moderação. Fica também uma advertência para que isso não se repita da sua parte.

Atenciosamente,

[Sniper]

Sniper,

Essa mensagem vale para você também. Eu não havia reparado o seu emoticon para o Barão, por esse motivo também editei sua mensagem e o retirei. Você sabe que ofensas pessoais não são toleradas. Mesmo que se sinta de alguma forma atingido, você não pode repetir o gesto. Mantenha-se na discussão e aguarde providências da moderação. Fica também uma advertência para que isso não se repita da sua parte.

Atenciosamente,

Sem problemas Vinicius!

Nesse quase 1 ano de DB, nunca tive nenhum problema, e não pretendo ter agora!

Amigo Barão Vermelho,

Pesso-lhe sinceramente desculpas se lhe ofendi. Como os aigos podem ver eu levei o papagaio de açougue na brincadeira e me senti na liberdade de Postar aquele emotion no final do meu post, se ofendi a você Barão, desculpas!

So pesso que seja mais humilde, e quando alguem mais experiente no fórum tentar lhe dar uma dica, leve na esportiva e entenda que isto é uma crítica construtiva!:wink:

Abraços!

[Barao Vermelho]

Beleza, caro vinicius,
faço das palavras do Sniper as minhas, quanto ao tempo de forum, faço parte e um outro forum a mais de 3 anos, no qual você Vinicius tambem participa, e nunca tive problema algum.
Pesso desculpas tambem ao caro Sniper, pelas minhas atitudes, quanto ao fator experiencia, trabalho na area já a 18 anos (Atualmente empresa GOL / Poa - Eng.de Turbinas) e sei muito bem do potencial de nossas empresas, fui inclusive funcionário da EMBRAER, quando ainda desenvolvia-mos o AMX, conheço muito bem a politica interna dentro da empresa, politica esta que atravanca tudo, e já levou a saida de muitos engenheiros.

Até mais.

[César]

Fico feliz que esse mal entendido tenha terminado pacificamente.

E, Barão Vermelho, você participava do fórum AsasNet, certo Ou estou errado

Fui!

César

[Barao Vermelho]

Olá caro césar,
esse mesmo camarada, na verdade ainda participo, só que a coisa ta meia fraca por lá, infelizmente não lembro de você lá nos nossos confrontos de idéias, mas é sempre um prazer voltar a encontrar os amigos.

Um grande abraço,

Barão..

[César]

Olá caro césar,
esse mesmo camarada, na verdade ainda participo, só que a coisa ta meia fraca por lá, infelizmente não lembro de você lá nos nossos confrontos de idéias, mas é sempre um prazer voltar a encontrar os amigos.

Um grande abraço,

Barão..

Salve Grande Barão

Sim, eu participei por muito tempo de lá. Me cadastrei em Junho de 2002, e até o tempo em que ele saiu do ar eu tinha postado umas 300 mensagens se não me engano. Mas pelo que vejo, elas não marcaram muito, já que ninguém se lembra

Só como curiosidade, a minha citação(a frase que as pessoas botam abaixo do texto, que a minha é do Joelmir Beting) no AsasNet era exatamente de Manfred Von Richtoffen, o Barão Vermelho! Era mais ou menos assim:

"Lutar e voar até a última gota de óleo, até a última gota de sangue, até a última batida do coração"

Era um fórum muito bom, mas nos últimos tempo estava muito parado. Membros muito importantes como o Paulo Bastos e o Alexandre Fontoura tinham sumido por falta de tempo(presumo). E eu gostava de participar de lá, mas a minha casa é aqui. Quando eu tinha tempo livre eu postava algo por lá, mas quando não eu só escrevia aqui mesmo.

Abraço!

César

[Barao Vermelho]

Isso ai caro amigo,
me desculpe não ter lembrado antes, agora lembro de você, todas as suas mensagens tinhão essa sitação no final.
Periodo dificil aquele que nosso forun, esteve fora do ar, só não descobri até hoje quem pagou a conta, já que até hoje funciona.
Realmente tem muita gente sumida, acho que o pessoal desanimou quando o FX entrou nesse processo de ibernação.
Uma pena mesmo.
Um fato engraçado que eu lembro, é o do colega DRAKE, que era da EPCAR, ele vivia defendendo o AMX, em quanto todo o pessoal queimava. hahaha... Ele ficava muito bravo...

Um grande abraço, meu amigo.

[Lauro Melo]

Defesanet 07Julho 2005
Gazeta Mercantil 07 Julho 2005

FAB chama a Embraer para
desenvolver novo avião
Virgínia Silveira
São José dos Campos (SP), 7 de Julho de 2005 - O Comando da Aeronáutica encomendou à Embraer um estudo sobre a possibilidade de desenvolvimento de um novo avião de patrulha marítima, que substituirá, num prazo de 15 anos, a frota de P-3 Orion, atualmente em fase de modernização. Segundo o comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos da Silva Bueno, os jatos Embraer 190 e 195, com capacidade para transportar de 100 a 110 passageiros, foram incluídos nesse estudo e são a opção mais provável para a nova geração de aeronaves de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os estudos iniciais para o desenvolvimento desses aviões, de acordo com o comandante Bueno, estão sendo coordenados pelo Estado Maior da Aeronáutica, que, junto com a Embraer, criará um grupo de trabalho encarregado de elaborar as especificações técnicas do novo avião.
Novo avião de patrulha marítima substituirá em 15 anos a frota de P-3 Orion
O vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa, Romualdo Monteiro de Barros, disse que a empresa estaria à disposição do Comando da Aeronáutica, mas que não comentaria nada sobre o projeto das novas aeronaves.
Na época em que a FAB decidiu modernizar a frota de P-3 usados, que adquiriu da Força Aérea dos Estados Unidos, a Embraer ofereceu o modelo P-99, baseado na plataforma do jato ERJ-145, como uma alternativa para as missões de patrulha marítima. O modelo já é utilizado pela Aeronáutica no projeto Sivam, em missões de vigilância terrestre e sensoriamento remoto. A proposta da Embraer, no entanto, segundo Bueno, não foi aceita porque o modelo P-99 não atendia os requisitos definidos.
"Precisávamos de um avião maior e com mais autonomia. Acredito que a plataforma do jato Embraer 190 ou 195 poderá atender a Força Aérea Brasileira (FAB) futuramente", afirmou. Os modelos também estão sendo avaliados pelo exército americano, no contexto do Programa Aerial Common Sensor (ACS), em substituição ao ERJ-145, que também não atendeu às especificações do projeto por restrições de peso e autonomia.
"Acredito que o Embraer 190 tem todas as chances de ser escolhido pelo governo dos EUA", disse. O exército americano, porém, segundo fontes do mercado de defesa internacional, estaria avaliando outras opções de aeronaves, como o modelo Gulfstream 550 e o Boeing 737.
A Embraer foi incluída no programa ACS pela Lockheed Martin, líder do consórcio vencedor do contrato de desenvolvimento da nova geração de sistemas de vigilância de campos de batalha. O contrato envolve o fornecimento de 38 aviões, ao longo de 20 anos.
O governo da África do Sul, segundo Bueno, também está interessado no jato Embraer 190 como futura plataforma para emprego em missões de patrulha marítima e ofensivas contra submarinos. A Embraer já acumula experiência no desenvolvimento desse tipo de aeronave, com o modelo P-99.
"Temos uma urgência em garantir a cobertura dos sete mil quilômetros de costa marítima e o patrulhamento de 6,4 milhões de quilômetros quadrados dentro da área oceânica sob a jurisdição brasileira para missões de busca e salvamento", disse o comandante da Aeronáutica. O primeiro P-3 modernizado será entregue à FAB em agosto de 2008 e o último em 2010. O contrato de modernização está avaliado em US$ 298,7 milhões.
Segundo a Aeronáutica, 16 países operam hoje cerca de 420 aeronaves P-3 em missões de patrulha marítima. O P-3 tem autonomia para operar até 16 horas em vôos a baixa altitude e transportar, além da tripulação, cerca de 10 toneladas de armamentos, o equivalente a duas aeronaves Bandeirante de Patrulha, usadas hoje pela FAB.
Mirage
O comandante da Aeronáutica disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará ainda este mês um memorando de entendimento com o governo da França, visando a compra de 12 aviões Mirage 2000 usados. O acordo será formalizado no próximo dia 14, durante visita do presidente Lula à França.
A compra dos aviões está avaliada em US$ 60 milhões. "Não posso dar detalhes sobre valores, mas a proposta dos franceses equivale a metade do que nos ofereceram os russos e muito mais baixa ainda do que a dos suecos, com o leasing dos caças Gripen", disse.
Os Mirage oferecidos pelos franceses, segundo Bueno, ainda estão sendo utilizados pela Força Aérea daquele país e serão entregues ao Brasil revitalizados.
O Ministério da Defesa em conjunto com o Comando da Aeronáutica já vinha estudando a compra de caças usados como uma solução temporária para resolver o problema dos velhos Mirage III, que serão desativados até o final deste ano. O programa FX, que prevê a compra de caças novos de última geração, segundo o comandante, não está cancelado. "A compra desses aviões foi temporariamente adiada", afirmou.

[Brasileiro]

Bom, o avião EMB-190 é um avião bem maior do que o ERJ-145.
O alcance dele é 4.074Km, mas eu acredito que o Emb-190 seja um aviao grande demais, não seria melhor o Emb-175 ou 170? Pois, ele virá para substituir o P-3, mas em mais curto prazo será necessário substituir também os P-95. Então, sendo um avião menor, poderá substituir o P-3 e P-95 pelo mesmo avião. Agora, se colocarmos um avião maior como o Emb-195, este poderá subustituir somente o P-3 e a FAB vai ter dor de cabeça para colocar um no lugar do P-95. Então, peso o seguinte:
_Se a FAB substituir toda a aviação de patrulha, serão comprados cerca de 20 P-190.
_Se a FAB for substituir somente o P-3, serão cerca de 10 P-195.
Isto mosta que logisticamente e economicamente falando, a FAB pretende sustituir toda a aviação de patrulha por um mesmo avião, pois gastar uma dinheirama no desenvolvimento, pra depois comprar meia dúzia desses aviões, é um tanto de burrice.


abraços

[Frederico Monier]

Sobre a frase de talharim:
"A EMBRAER NUNCA DEVERIA TER TOMADO UMA POSIÇAO PARA QUALQUER UM DOS CONCORRENTES.Esse foi seu principal erro."

Tenho uma idéia completamente diferente.
A Embraer precisava de um parceiro de risco com tecnologia supersônica.
Associar-se à empresa vencedora do F-X e daí encaixar-se
como uma co-fornecedora, diminuiria bastante a importância da EMBRAER.
Haveriam inúmeros entraves por parte do vencedor.
Bem antes da licitação, a EMBRAER procurou todos os concorrentes.
Os fabricantes americanos nem quiseram cogitar uma parceria de risco pelos problemas de transferência de tecnologia.
A BAE/Saab se interessou, mas exigiu que a EMBRAER cancelasse definitivamente o AMX, eterno concorrente do Hawk.
Somente a Dassault fez uma proposta decente.
Tudo bem que o Mirage 2000 parece ser o avião mais antigo, mas a indústria francesa, por motivos geopolíticos óbvios, foi a única que se mostrou interessada em definir com antecipação a tecnologia que estava disposta a ceder. A versão oferecida é sim uma plataforma espetacular, mas, sem dúvida o fato de ter um produto mais moderno na mão (Rafale) contribuiu muito para essa união com a EMBRAER.
Era o melhor que poderíamos ter, numa parceria de risco com a garantia de um salto tacnológico.

[MAJOR FRAGUAS]

O PROBLEMA MAIOR QUE VEJO COM A EMBRAER, É QUE ELA DEPOIS QUE DEIXOU DE SER 100% NACIONAL, NÃO VISA O QUE É MELHOR PARA O BRASIL E SIM O QUE É MAIS LUCRATIVO PRA ELA E SEUS ASSOCIADOS.

[The Baaz]

Essa da FAB pedir os P-190 pra mim ta parecendo a maior burrada da história dela. Calma explico.

Os P-3 vão entrar em serviço a partir de 2008, o ultimo entrando em serviço em 2010. Foram gastos mais de 300 milhoes entre a compra e modernização dessas aeronaves, e agora a FAB quer o P-190 a partir de 2015 para substituir os P-3. Que que é isso?

Francamente vamos se respeitar né...

E sobre os P-95, acho que o P-99 é um bom substituto pra ele. 15 P-99 e 10 P-190 estariam de bom tamanho eu acho.

[Vinicius Pimenta]

Frederico, isso foi exatamente o que o Botelho falou. O próprio disse que sequer pensou em falar com os russos. Isso foi um erro grave. E olha que eu nem sou os muito favoráveis a correr pros russos para tudo como muitos defendem.

O fato é: não interessa o que a Embraer quis. Ela passou por cima da FAB, seu principal cliente e a jogou contra o governo ao impor seu produto, claramente inferior. Colocou o interesse comercial acima dos interesses do país. Isso não cabe para uma empresa de importância para a Embraer. Jogou suas fichas num projeto ultrapassado. Moderníssimo para hoje, é verdade, mas sem futuro. Foi um erro atrás de outro. Se na área civil os departamento sde marketing e comerciais da Embraer têm uma competência invejável, o mesmo não podemos dizer na área militar. A Embraer errou, e errou feio. Tinha que esperar um posicionamento do governo que certamente seria melhor pra ela.

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(...)e agora a FAB quer o P-190 a partir de 2015 para substituir os P-3. Que que é isso?

Não, para daqui a 15 anos, ou seja 2020. Hora mais do que ideal para o substitudo dos P-3BR começar a entrar em serviço.

[Frederico Monier]

Vinicius,
não acredito que possamos ter uma opnião tão
conclusiva a respeito da EMBRAER nesse caso.

Vc mostrou um lado da moeda e eu outro.

Para mim não havia muitas opções para ela.
Certamente hj a EMBRAER não é governo.
Quando ela foi privatizada todos
sabíamos o que isso representava.

A EMBRAER deve tudo que tem à FAB mas
a FAB não é o principal cliente da EMBRAER.
O mercado militar não chega a 20% do faturamento dela.

No fim, não aconteceu nem o que a EMBRAER planejou
e nem o que a FAB quis.
Isso é importante.
Tem que ser bom para os dois lados.
E haverá de ser, se o RAFALE for o novo caça de
superioridade aérea da FAB, no futuro.

A atual conjuntura não permitiu um produto francês
(os mais dispostos a ceder tecnologia) viável aos
insteresses do país.

Quanto aos russos, acredito que o custo
de adotar um padrão
de projeto totalmente oposto ao ocidental
inviabilizou esse movimento por parte da EMBRAER.