Uruguai quer navio alemão

[ferrol]

Pois é certo que se falou sobre enviar 2 descubierta ó Uruguai. Foi despois dun descurso na retirada do Almirante Xefe da Armada do Uruguai, o ano pasado, que admitía que había negociacións con España ó respecto. Desde aquela, as corbetas, foron pasadas a OPV´s, mentres chegan os novos BAM dos que xa falamos aquí, polo que non se volveu saber nada da venda ó Uruguai. Polo estado de saúde das Descubierta, uns datos:
http://www.revistanaval.com/armada/buques2/f30.htm
En resume, de princippios dos ´80, e sobre 1700 tons.

E unha foto dunha das sospeitosas, feita o verán pasado:


Saúdos.

[Rui Elias Maltez]

A avaliar pelo estado exterior, esta "Descubierta" está em pior estado que as nossas das classe Baptista de Andrade, ou João Coutinho.

Pelo menos estruturalmente.

Creio mesmo que o Uruguai faria um péssimo negócio ao adquirir duas embarcações destas.

A menos que esteja de facto com os orçamentos para a Marinha muito em baixo.

A avaliar pelo aspecto, cada vez me conveço mais de que as nossas bem poderiam ser oferecidas a um ou mais dos PALOP.

[ferrol]

Hola Rui:
Unha pregunta, ¿Cómo se sabe desde fóra se un barco está mal estructuralmente, é dicir, por dentro?

Por certo, unha foto da Joao Coutinho do ano pasado:


Recoñecemento da páxina:
http://www.av.it.pt/aveirocidade/pt/barcos/marinha.htm

Un saúdo, majo

[Rui Elias Maltez]

Ferrol:

À primeira vista a nossa parece-me bem melhor.

Depois, a peça à proa da nossa parece-me mais adequada para patrulhamento oceânico que a peça da vossa Descubierta.

A única vantagem da Descubierta é o radar na torre.

De facto as nossas João Coutinho para pouco mais servem actualmente que para fazer vista.

Mas com um pequeno up-grade, poderiam ser cedidas aos PALOP.

[alex]

Parece que o Uruguai vai ter que competir com a Argentina pela compra de
navios espanhois.

do http://www.revistanaval.com

Argentina estudia la compra de cinco corbetas a España

El ministro de Defensa de Argentina, José Pampuro, ha anunciado hoy en Madrid, tras la firma con su homólogo español, José Bono, de un Memorándum de Entendimiento sobre cooperación en el ámbito de la Defensa, que su país está estudiando la adquisición de cinco patrulleros o corbetas en España.

04/02/2005 · (Fuente: Ministerio de Defensa)

El Memorándum favorecerá las relaciones mutuas, la colaboración entre las Fuerzas Armadas de los dos países y la paz y la estabilidad internacional. Tiene una duración indefinida y contempla la cooperación en los ámbitos político de la Defensa, técnico militar, científico-técnico e industria de defensa.

Tras la firma del Memorándum los dos ministros están analizando el estado de las relaciones en materia de Defensa entre los dos países y posibles proyectos de cooperación.

José Pampuro ha señalado que este Convenio es muy importante para aumentar la colaboración entre los dos países, que ya cooperan -recordó- en misiones humanitarias como la de Haití.

Por su parte, José Bono ha declarado que las relaciones entre España y Argentina son inmejorables. También recordó que fue al ministro argentino de Defensa al primero que invitó a visitar España tras tomar posesión.

[Rui Elias Maltez]

Creio que a Argentina está compradora de algumas unidades baseadas no nosso NPO-2000.

Se agora quer as Descubierta será para as operar enquanto não recebe os NPO-2000, ou será que desistiu da encomenda?

Creio que se trata de uma mera sondagem, e que se vier a ser a Argentina a receber as Descubierta, será apenas um modo de poder ter essa capacidade de patrulhameto antes de receber os NPO.

Espero eu

[P44]

Ferrol:

À primeira vista a nossa parece-me bem melhor.

Depois, a peça à proa da nossa parece-me mais adequada para patrulhamento oceânico que a peça da vossa Descubierta.

A única vantagem da Descubierta é o radar na torre.

Olá malta, é bom estar de volta na vossa companhia

Indo ao assunto:

Rui, penso que estruturalmente não podemos avaliar o estado de um casco por fotos...eu já escrevi num topico qq que vi uma foto recente duma OHP Turca, Salvo erro a GAZIENTEP, e comparado com estas fotos, as 2 corvetas parece que acabaram de vir do polimento e a OHP parecia que tinha acabado de sair de um "crash-test".
Em relação, ás peças de vante, muito sinceramente duvido que as das JC funcionem...e uma Oto-melara 76 mm é de concepção muito mais recente do que as peças duplas 76mm das JC, que devem ter um desenho dos anos 50/inicio 60.
O Radar a que se refere (tipo "ovo") já foi removido, após o downgrade pra OPV, aliás a foto é anterior ao downgrade pois o navio ostenta o numeral "F 34", e não o actual "P 7..."

De facto as nossas João Coutinho para pouco mais servem actualmente que para fazer vista.

Mas com um pequeno up-grade, poderiam ser cedidas aos PALOP.

Eu até tenho vergonha de ver estas JC...

Quanto a "oferecer" aos PALOPs...

-Angola não precisa de ofertas, se quiserem têm $$$ pra comprar Spruances e Ticonderogas...pra aí 1/100000000000000000 da fortuna do "Zé Du" deve chegar pra comprar toda a 6ª esquadra dos EUA
-Moçambique talvez lhe fizesse jeito...mas duvido que não fossem deixadas ao abandono...a este propósito lembro que no inicio da década de 90 foram costruidas 2 LF pra a Guiné Bissau no Arsenal do Alfeite, e que 6 meses após entrada ao "serviço" estavam boas pra sucata
-A Timor oferecemos (?) 2 LFs recentemente

(em questão de navios pra marinhas de África-exceptuando a África do Sul , Marrocos, Egipto, Argélia e Tunisia...-basta ver o caso da MEKO200 ARADU da Nigéria...que li que estava em tão mau estado de conservação que servia já de bordel flutuante e que após uma visita de engenheiros alemães da B&V, recusaram-se inclusivé a reparar o navio...)

Nós até nos podemos "armar" em bons samaritanos, mas acho que para isso mais vale mandá-las para a sucata e ganhar uns centimozitos com a venda ao sucateiro...

ps-já agora o Uruguai não estaria interessado em 3 Baptista de Andrade (preço de saldo)

[P44]

as 2 lanchas oferecidas a TIMOR-LESTE são identicas a esta:


a João Roby da Classe Baptista de Andrade (imagem anterior ao downgrade...ainda tem o radar de aviso aéreo original e o sensor(?) por cima da ponte de comando, se bem que parece que já não tem os tubos lança-torpedos a ré)



Já AGORA:
Alguém me sabe dizer se os tubos lançadores de torpedos das BdA foram re-aproveitados para as JOãO BELO?????

[ferrol]

Ben, como dixo P44, tratábase da F, antes do downgrade. Vexamos agora como está a súa irmá xemelga, a Cazadora, P74:


A diferencia é bastante notable, sen dúbida.

De mención co tema da venda á Arxentina de certo número de pequenos buques, ten aparecido na prensa galega que se tratarían de 5 unidades dos novos BAM que Izar vai construir. Os planos xa os puxo P44 nalgún lugar do foro, non os vou recolocar aquí. O caso é que o asunto está aínda verde, pero xa se fala dun préstamo de 140 millóns de dólares a devolver en cómodos prazos para que os curmáns arxentinos poidan merca-los BAM, os cales aínda estarían por definir no seus detalles...

Saúdos varios...

[P44]

Ben, como dixo P44, tratábase da F, antes do downgrade. Vexamos agora como está a súa irmá xemelga, a Cazadora, P74:


A diferencia é bastante notable, sen dúbida.


Saúdos varios...

Oh ferrol! fui eu que fiquei estrábico ou esse é um navio de outra classe???

[JLRC]

Ben, como dixo P44, tratábase da F, antes do downgrade. Vexamos agora como está a súa irmá xemelga, a Cazadora, P74

A diferencia é bastante notable, sen dúbida.

Ó Ferrol

Você enganou-se "hombre". Ai estes galegos, estes galegos são doidos!!! Então você não sabe que a P 74 é o OPV Atalaya da classe Serviola?
As Descuberta ficaram com numerais 30 (P 35, etc,) excepto a Diana (não, essa já morreu) que tem o numeral M 11.
Até deixou o meu amigo morcegão com os olhos em bico.
Um abraço

[Rui Elias Maltez]

P-44:

De facto acho que Angola não tem necessidades de ofertas pela nossa parte.

Como você afirmou

Quando me referi aos PALOP, referia-me a oferecer 2 ou 3 Baptista de Andrade, com algum up-gradea Moçambique (que tem uma costa grande), porque creio que esse país tem condições para as manter, e poderiam ainda beneficiar, através de um protocolo de cooperação, com o apoio técnico de Portugal para isso.

Quanto às João Coutinho, com dus boas peças a vante e umas metrelhadoras na ré, para além de uma radares decentes, julgo que se poderiam oferecer 1 a S. Tomé e outra à Guiné-Bissau.

[pt]

Como já aqui foi dito, a oferta de navios à Guiné-Bissau, a São Tomé, ou mesmo a Moçambique, não faz sentido, porque esses países não têm meios para manter os navios em condições operacionais.

Aliás, uma das coisas que a marinha portuguesa tem de bom, é exactamente a capacidade que tem de manter os seus navios (desde que haja algum dinheiro). Isso faz-se porque ainda existem estruturas capazes para o fazer.

Manter uma corveta Baptista de Andrade ou uma João Coutinho, tem custos elevados, quer em termos económicos quer em termos de pessoal. Manter as corvetas, é caro para Portugal, que tem pessoal especializado, mas para Moçambique, por exemplo sería muito mais caro.

Uma corveta chega ao Alfeite para manutenção mesmo ligeira, e se tiver problemas chamam-se os técnicos para arranjar. Se fosse em Moçambique, era preciso esperar que os técnicos viessem de Portugal.

A coisa emperrava logo alí, porque era preciso dinheiro para pagar as passagens de avião, e ía faltar o dinheiro.

Curiosamente, por causa de ser o mais rico dos PALOP's, e por ser o mais próximo, Cabo Verde é aquele que estaría em melhores condições de operar tais navios.

No entanto, a verdade é que, o que faría sentido no caso de Cabo Verde ou de Moçambique, sería um NPO, pois seríam navios novos, que teríam mais tempo de vida e manutenção mais espaçada e mais barata. No fim das contras provavelmente ficariam mais baratos os NPO que as corvetas, exactamente porque os NPO têm características de navio civil.

Cumprimentos

[P44]

Ben, como dixo P44, tratábase da F, antes do downgrade. Vexamos agora como está a súa irmá xemelga, a Cazadora, P74

A diferencia é bastante notable, sen dúbida.

Ó Ferrol

Você enganou-se "hombre". Ai estes galegos, estes galegos são doidos!!! Então você não sabe que a P 74 é o OPV Atalaya da classe Serviola?
As Descuberta ficaram com numerais 30 (P 35, etc,) excepto a Diana (não, essa já morreu) que tem o numeral M 11.
Até deixou o meu amigo morcegão com os olhos em bico.
Um abraço

Ôh Ferrol, larga a SAN-MIGUEL e pára de ver las chicas guapas enquanto escreves ao computador Trocas a frota toda...mais uma cervejita e punha o PdA como OPV!!!!!

Sou memo mauzinho...

[Rui Elias Maltez]

O PT tem razão um aspecto:

Poderia ser melhor investimento para Moçambique ou para Cabo Verde, ou, se houvesse verbas para tal, para a Giné-Bissau, a compra de NPO.

Simplesmente julgo qu esses países não terão verbas para que possam dar um preço elevado no arranque desses investimentos, através da compra em novo desse navios.

Para Portugal também seria bom, porque teria mercado para vender mais 3 ou 4 unidades, e assim manter uma boa linha de laboração nos ENVC.

Mas como se me afigura impossível, pelo menos para já essa hipótese (a menos que fosse Angola a comprar), julgo que poderia ser boa política de cooperação a oferta dessa plataformas.

Mesmo que Portugal desse uma formação inicial e se estabelecesse um protocolo para a manutenção das plataformas por mais uns anos.

O problema é que se não for Portugal a oferecer esses navios, outros países europeus o poderá fazer (a Itália e a Espanha poderão ser exemplos disso), e mais uma vez veremos Portugal perder uma boa oportunidade para aprofundar os seus laços, como já os tem perdido ao nível económico ou cultural.

Depois, seria com esses países, potenciarem esse equipamentos.

Julgo que sempre seria melhor que simplesmente irem as corvetas para a sucata.