Qual a mais poderosa classe de navios da América Latina?
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- alex
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Simples:
Esses navios possuem radares (e sensores) maiores, misseis maiores e mais equipamentos que não caberiam na Niteroi (3.700 ton) .
Também não poderiam ser acomodados na Greenhalg ( 4.400 toneladas) e mesmo que fosse fisicamente possivel seria viavel economicamente instala-los em um navio de mais de 20 anos? Acho que não
Adquirir as Type 42 com os seus misseis em desativação pela Royal Navy? Seria um grande mico...
navios de defesa de area
Espanha
Classe "Álvaro Bazán"- F-100
Misseis de defesa de area :Standart SM-2 "Block-III A"
Coréia do Sul(encomendados)
três contratorpedeiros de 7.000 toneladas (equipados com o Aegis).
Inglaterra :
Type 45 (7.350 ton)
Lembro que em várias entrevistas oficiais da Marinha falaram que a aquisição do São Paulo era para dar a MB a capacidade de defesa de área pois o Pais não tinha $$$$ para adquirir este tipo de navio, muito caro, bla bla bla, o de sempre.
Explicação mais simples? Uma só : falta de dinheiro e vontade politica
Esses navios possuem radares (e sensores) maiores, misseis maiores e mais equipamentos que não caberiam na Niteroi (3.700 ton) .
Também não poderiam ser acomodados na Greenhalg ( 4.400 toneladas) e mesmo que fosse fisicamente possivel seria viavel economicamente instala-los em um navio de mais de 20 anos? Acho que não
Adquirir as Type 42 com os seus misseis em desativação pela Royal Navy? Seria um grande mico...
navios de defesa de area
Espanha
Classe "Álvaro Bazán"- F-100
Misseis de defesa de area :Standart SM-2 "Block-III A"
Coréia do Sul(encomendados)
três contratorpedeiros de 7.000 toneladas (equipados com o Aegis).
Inglaterra :
Type 45 (7.350 ton)
Lembro que em várias entrevistas oficiais da Marinha falaram que a aquisição do São Paulo era para dar a MB a capacidade de defesa de área pois o Pais não tinha $$$$ para adquirir este tipo de navio, muito caro, bla bla bla, o de sempre.
Explicação mais simples? Uma só : falta de dinheiro e vontade politica
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Vinicius Pimenta escreveu:Ahhh, entendi. Mas porque então a MB não pensou nesse tipo de defesa para as Niterói modernizadas?? E as Greenhalgh?
Amigo Vinicius
O Victor explicou muito bem a necessidade de, pelo menos, 2 navios de defesa de área. Quanto a isso estamos falados. Quanto à possibilidade de se montarem esses equipamentos nas Niterói, o problema é o seguinte :
1º De momento, no Ocidente, só existem dois conjuntos de mísseis para este tipo de missão, o europeu Aster 15/Aster 30 e o estadunidense Standard SM-2/ESSM (Evolved Sea Sparrow Missile). Não sei qual a possibilidade de os EUA venderem ao Brasil estes mísseis, pois para mim foi uma surpreza saber que os EUA vetavam a venda de material de guerra evoluído ao Brasil. No entanto, o conjunto ASTER é considerado por muitos peritos superior ao americano.
2º Para se tirar o melhor partido deste material, ele é lançado de sistemas VLS. De momento só existem 2 sistemas, o europeu DCN Sylver (cuja última evolução vai permitir também o lançamento do míssil de cruzeiro Scalp-N e do míssil anti-submarino Milan) e o estadunidense Lockheed Martin Mk 41. A vantagem do Mk 41 sobre o Sylver, é que os modelos existentes permitem lançarem todos os tipos de mísseis do inventário americano, desde o SM-2 até ao Tomahawk, enquanto que os 2 modelos do Sylver, o A43 para Aster 15 e o A50 para Aster 15/Aster 30, só comportam mísseis SAM. Isto vai mudar, como já disse acima, quando entrar em serviço o Sylver A70. Outra vantagem do Mk 41 sobre o Sylver, é que as células do Mk 41 podem comportar 4 mísseis ESSM cada uma, o que sigifica que no Sylver, para 8 células temos 8 Aster 15, no Mk 41, para 8 células temos 32 mísseis ESSM (como nas fragatas norueguesas do tipo F 310 e como se preconiza para a modernização das portuguesas Vasco da Gama). Isto é uma grande vantagem pois possibilita que navios relativamente pequenos (as F 310, com sistema Aegis, deslocam 5 121 t e as VdG, sem sistema Aegis, deslocam 3 280 t), possuam um número razoável de mísseis SAM, de curto alcance. Aqui põe-se a mesma questão, os americanos fornecerão ao Brasil o sistema Mk 41?
3º (E o mais complicado) Estes sistemas de mísseis, para funcionarem, precisam de um evoluído sistema de radar, chamados radares muiti-funções. Não vou entrar em detalhes técnicos sobre estes sistemas, vou simplesmente lembrar que eles são formados por uma ou mais antenas planas e que eles necessitam de um sistema de arrefecimento a água que obriga a infrastruturas complicadas e pesadas e de serem colocados num sítio relativamente elevado, o que pressupõe infrastruturas elevadas e pesadas, necessitando de uma plataforma grande para as suportar. Presentemente só existem no Ocidente 4 sistemas de radar compatíveis com aqueles mísseis:
1 - O americano Aegis SPY-1 (4 antenas planas fixas, cobrindo 360º) com mísseis Standard SM-2/ESSM (futuramente também mísseis anti-balísticos SM-3). Cruzadores da classe Ticonderoga e destroyers Arleigh Burke, KDX-III coreanos, Kongo japoneses e fragatas F-100 espanholas. As fragatas F-310 norueguesas têm um sistema Aegis menos evoluído, pois só possuem mísseis ESSM. (Será que os americanos fornecerão o sistema Aegis ao Brasil?).
2 - O sistema britânico Sampson Smartello MFR (2 antenas planas rotativas, cobrindo 360º, numa redoma no cimo da superstrutura da vante), em associação com o radar S1850M e com mísseis Aster 15/Aster 30. Destroyers do Type 45, classe Daring.
3 - O sistema franco-italiano EMPAR (1 antena plana rotativa, cobrindo 360º, numa redoma no cimo da superstrutura da vante) em associação com o radar S1850L e com mísseis Aster 15/Aster 30 (também está em estudo um variante do Aster com valência anti-balística). Fragatas do tipo Horizon.
4 - O sistema germano-holandês-canadiano APAR (4 antenas planas fixas, cobrindo 360º) em associação com o radar SMART-L e com mísseis Standard SM-2/ESSM. Fragatas LCF holandesas e tipo 124 alemãs.
Como se pode ver, são todas classes de navios com plataformas grandes (que possibilitam futuras evoluções) sendo os mais pequenos as fragatas alemãs e espanholas, com cerca de 5 800 t.
A grande vantagem destes navios, é que com os seus sistemas de radar e comando integrados, possibilitam a defesa aérea e submarina numa área (daí serem chamados de navios de defesa de área) de raio superior a 100 km. O alcance radar é superior a 250 mn (aproximadamente 460 km), variando segundo o modelo e o sistema de montagem e podendo no caso do Aegis SPY-1 seguir 256 alvos e fixar 18. O Aster 15 tem um alcance de 15 km, o Aster 30 > 100 km, o Standard SM-2 Block IV de 160 km e o ESSM de 18 km.
Poderá perguntar-me, mas não podemos montar por exemplo os mísseis SM-2 num navio sem que se monte o sistema Aegis? Pode montar, como os australianos estão a fazer nas suas OHP, mas além de sair muito caro, não ficarão com as mesmas capacidades de um navio com um sistema de radar MFR (Multi Function Radar) e além disso, duvido que se podesse montar um VLS Mk 41 nas vossas Niterói. As Type 22 talvez suportassem o VLS, mas devido à idade dos cascos, a montagem era economicamente inviável. Teria sido preferível comprar as duas classe L holandesas.
Espero que este arrazoado extenso tenho ficado legível e compreensível. Se algum companheiro quizer completar ou acrescentar qualquer coisa, faça favor.
Cumpts
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Caro Vinicius
Só mais uma observação pois ao reler o que acima escrevi, vi que houve um assunto que não ficou claro.
Porquê a associação de mísseis SM-2/ESSM e Aster 15/Aster 30? As mais recentes análises sobre a utilização de sistemas SAM, levaram à produção de doutrina OTAN sobre o uso de sistemas SAM. A conclusão a que chegaram foi que, dado que a maior ameaça aos navios de superfície são os mísseis anti-navio, e que estes são cada vez mais sofisticados e difíceis de abater depois de lançados, o melhor será abater o vector que os transporta, antes de serem lançados. Daí serem utilizados os mísseis SM-2 e Aster 30 com alcances superiores a 100 km, dado que os mísseis anti-navio modernos têm também alcances superiores a 100 km. Para o caso de o míssil ser lançado, então são necessários mísseis anti-míssil que os possam destruir a distâncias mais curtas. Entram então em acção os mísseis ESSM e Aster 15. Existem também sistemas de muito curto alcance, os CIWS (Close IN Weapon System), Phalanx, Goalkeeper e Meroka e os ILMS (Inner Layer Missile System) com mísseis RAM. Estes sistemas têm alcance muito curto e só entram em acção quando tudo o mais falhou, depois é só rezar!!!
Estes são os mais usuais, embora possam existir outros sistemas como o vosso Bofors Trinity, o Sadral francês, o Barak israelita ou o Umkhonto sul-africano. Os italianos usam, por exemplo, o 76 SR como substituto de um CIWS clássico.
Cumpts
Só mais uma observação pois ao reler o que acima escrevi, vi que houve um assunto que não ficou claro.
Porquê a associação de mísseis SM-2/ESSM e Aster 15/Aster 30? As mais recentes análises sobre a utilização de sistemas SAM, levaram à produção de doutrina OTAN sobre o uso de sistemas SAM. A conclusão a que chegaram foi que, dado que a maior ameaça aos navios de superfície são os mísseis anti-navio, e que estes são cada vez mais sofisticados e difíceis de abater depois de lançados, o melhor será abater o vector que os transporta, antes de serem lançados. Daí serem utilizados os mísseis SM-2 e Aster 30 com alcances superiores a 100 km, dado que os mísseis anti-navio modernos têm também alcances superiores a 100 km. Para o caso de o míssil ser lançado, então são necessários mísseis anti-míssil que os possam destruir a distâncias mais curtas. Entram então em acção os mísseis ESSM e Aster 15. Existem também sistemas de muito curto alcance, os CIWS (Close IN Weapon System), Phalanx, Goalkeeper e Meroka e os ILMS (Inner Layer Missile System) com mísseis RAM. Estes sistemas têm alcance muito curto e só entram em acção quando tudo o mais falhou, depois é só rezar!!!
Estes são os mais usuais, embora possam existir outros sistemas como o vosso Bofors Trinity, o Sadral francês, o Barak israelita ou o Umkhonto sul-africano. Os italianos usam, por exemplo, o 76 SR como substituto de um CIWS clássico.
Cumpts
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Me desculpem, sei que meio mundo já deve ter mencionado tal facto aqui...mas as 2 FFG classe L holandesas eram a outra hipótese em relação ás OHPs que PORTUGAL deverá receber ...algures neste século
PENSAR QUE PODERIA TER VISTO ESTE BELO NAVIO ARVORANDO O PAVILHÃO DE PORTUGAL E VOU VER (?) AO INVÈS DISSO, 2 CAIXOTES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Triste sina ter nascido português
Fala Lauro,
No caso do Searchwater 2000, o alcance máximo seria de 240 km(Sea King). O Merlin pode voar em maior altitude se comprado ao o Sea King, portanto o Searchwater 2000 apresenta melhor desempenho. Esse radar tem capacidade de acompanhar até 16 alvos, e controlar 4 interceptações, cuja informações são passadas para os caças por datalink.
Sinceramente, acho que não! Para substituir o Sea King precisaríamos de pelo menos 6 aeronaves. Seria preciso ainda 3 aeronaves para COD/ VERTREP + 4 aeronave AEW (três embarcada e uma na reserva), portanto eu penso em pelo menos 13 aeronaves. Na verdade poderia ser até mais, pois precisaríamos de aeronaves para SAR/C-SAR, MEDEVAC, etc, porem essas funções os 7 Cougar podem fazer muito bem. Sem contar que os Cougar ainda tem uma vida bastante longa na MB (e também na FAB e EB, pelo menos mais 20 anos).
Veja que em nenhum momento eu citei o Merlin, porque tenho consciência que seria bastante difícil a MB comprar 13 aeronaves desse tipo. Só para citar valores, um Merlin (HC Mk3) tem um valor estimado em US$ 40 milhões. Mas acredito que um helicóptero AEW, seria no momento a melhor opção para MB.
Vou colocar um link com algumas informações do Searchwater 2000:
[url]www-v3.thalesgroup.com/all/pdf/searchwater2000aew.pdf[/url]
Ilustração do Merln com o radar Eliradar HEW-784 (versão italiana)
Até mais.............................................
Fox
Qual seria o alcance efetivo do radar de 1 Merlin ?
Seria uns 40 a 60 km ? Eu não sei.
No caso do Searchwater 2000, o alcance máximo seria de 240 km(Sea King). O Merlin pode voar em maior altitude se comprado ao o Sea King, portanto o Searchwater 2000 apresenta melhor desempenho. Esse radar tem capacidade de acompanhar até 16 alvos, e controlar 4 interceptações, cuja informações são passadas para os caças por datalink.
Bom ao menos teríamos uma grande redução de custo, pois em vez de comprar 3 aviões ( AEW ) + 8 helicópteros para substituir os 13 SH-3, podemos maximizar a utilização dos 8 Merlin.
Sinceramente, acho que não! Para substituir o Sea King precisaríamos de pelo menos 6 aeronaves. Seria preciso ainda 3 aeronaves para COD/ VERTREP + 4 aeronave AEW (três embarcada e uma na reserva), portanto eu penso em pelo menos 13 aeronaves. Na verdade poderia ser até mais, pois precisaríamos de aeronaves para SAR/C-SAR, MEDEVAC, etc, porem essas funções os 7 Cougar podem fazer muito bem. Sem contar que os Cougar ainda tem uma vida bastante longa na MB (e também na FAB e EB, pelo menos mais 20 anos).
Veja que em nenhum momento eu citei o Merlin, porque tenho consciência que seria bastante difícil a MB comprar 13 aeronaves desse tipo. Só para citar valores, um Merlin (HC Mk3) tem um valor estimado em US$ 40 milhões. Mas acredito que um helicóptero AEW, seria no momento a melhor opção para MB.
Vou colocar um link com algumas informações do Searchwater 2000:
[url]www-v3.thalesgroup.com/all/pdf/searchwater2000aew.pdf[/url]
Ilustração do Merln com o radar Eliradar HEW-784 (versão italiana)
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Guilherme de Almeida
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Fox
Os helicópteros possuem alcance radar menor do que uma aeronave de asas fixas. Uma aeronave de asas fixas pode detectar um alvo com quase o dobro de distância (240Km para helis contra 450Km para o avião). As aeronaves de asas fixas teêm, também, uma maior capacidade de acompanhamento, podendo vetorar ao mesmo tempo mais caças em direção aos alvos.
Como a Marinha não tem, ainda, defesa AAe de área, não seria mais adequado levar o primeiro combate para o mais longe possível da esquadra
Os helicópteros possuem alcance radar menor do que uma aeronave de asas fixas. Uma aeronave de asas fixas pode detectar um alvo com quase o dobro de distância (240Km para helis contra 450Km para o avião). As aeronaves de asas fixas teêm, também, uma maior capacidade de acompanhamento, podendo vetorar ao mesmo tempo mais caças em direção aos alvos.
Como a Marinha não tem, ainda, defesa AAe de área, não seria mais adequado levar o primeiro combate para o mais longe possível da esquadra
Blz Alcantara
Respeito a sua opinião, mais infelizmente não concordo!
Pelo que eu sei o Erieye não é compatível com o Tracker/Trancer. Se você tem alguma duvida tire as suas próprias conclusões com essa foto/Ilustração (?) do Brasília que é uma aeronave maior que o Tracker/Trancer (cerca de 6 metros de comprimento)!
Se ainda estiver com duvidas, de uma olhada no R-99 (EMB-145) que tem o dobro do comprimento do Tracker/Trancer!
Ainda tem duvidas, ai vai mais um exemplo (SAAB 340 AEW, pelo menos 5 metros maior em comprimento)!
Definitivamente, eu estou convencido que o Erieye não é apropriado para o Tracker/Trancer!
Se a MB optar pelo Tracker/Trancer como aeronave AEW, o radar utilizado será o Searchwater 2000 , Eliradar HEW-784 e/ou similar (se não estou enganado o radar E-801m Oko de origem russa, que equipa o Ka-31).
Ka-31 AEW
C-1 Trader para COD?
Entre o Trader e o Merlin, eu prefiro a segunda opção. O Merlin tem um compartimento de carga com 29 metros cúbicos, pode levar até 3.120 kg de carga e possui uma larga porta traseira (HC Mk3). Seria preciso dotar esse helicóptero com cauda dobrável, igual à versão naval. Não tenho duvidas que o Merlin superar o Trader em capacidade de transporte!
E-1 Tracer (3 ou 4 aeronaves) = US$120 milhões? Será?! Que pais têm células conservadas para vender para a MB? É durante o período de utilização do Tracker AEW, a MB encontrará com facilidade peças de reposição? Por quanto tempo essa aeronave pode ser utiliza ( NAe) pela MB?
Só por curiosidade, o P-3 Orion foi uma boa escolha da FAB, pois é um excelente vetor, e atualmente possui cerca de 450 aeronave operacional, ou seja, a FAB terá a sua disposição uma grande quantidade de peças de reposição por muitos anos. Agora com o Tracker não acontece o mesmo, pois atualmente existe pouco mais de 30 células operacional, sendo que boa parte serviu a US Navy (Porta Avião) e foi vendido para paises amigos (Ex: Tailândia).
Sinceramente, ainda não estou convencido que o Tracker/Trancer será a melhor opção para a MB!
Até mais...............................................................
Fox
Sinceramente, de minha parte prefiro ver a MB com uma versão do E-1 Tracer atualizada com novos motores turbo-hélices, novos aviônicos e, principalmente uma versão do Erieye. De quebra, além da versão AEW, pode-se também usar o C-1 Trader para COD. A proposta com o Tracer é a mais barata, US$120 milhões. Se for optar pelo helicóptero os custos sobem.
Respeito a sua opinião, mais infelizmente não concordo!
Pelo que eu sei o Erieye não é compatível com o Tracker/Trancer. Se você tem alguma duvida tire as suas próprias conclusões com essa foto/Ilustração (?) do Brasília que é uma aeronave maior que o Tracker/Trancer (cerca de 6 metros de comprimento)!
Se ainda estiver com duvidas, de uma olhada no R-99 (EMB-145) que tem o dobro do comprimento do Tracker/Trancer!
Ainda tem duvidas, ai vai mais um exemplo (SAAB 340 AEW, pelo menos 5 metros maior em comprimento)!
Definitivamente, eu estou convencido que o Erieye não é apropriado para o Tracker/Trancer!
Se a MB optar pelo Tracker/Trancer como aeronave AEW, o radar utilizado será o Searchwater 2000 , Eliradar HEW-784 e/ou similar (se não estou enganado o radar E-801m Oko de origem russa, que equipa o Ka-31).
Ka-31 AEW
C-1 Trader para COD?
Entre o Trader e o Merlin, eu prefiro a segunda opção. O Merlin tem um compartimento de carga com 29 metros cúbicos, pode levar até 3.120 kg de carga e possui uma larga porta traseira (HC Mk3). Seria preciso dotar esse helicóptero com cauda dobrável, igual à versão naval. Não tenho duvidas que o Merlin superar o Trader em capacidade de transporte!
E-1 Tracer (3 ou 4 aeronaves) = US$120 milhões? Será?! Que pais têm células conservadas para vender para a MB? É durante o período de utilização do Tracker AEW, a MB encontrará com facilidade peças de reposição? Por quanto tempo essa aeronave pode ser utiliza ( NAe) pela MB?
Só por curiosidade, o P-3 Orion foi uma boa escolha da FAB, pois é um excelente vetor, e atualmente possui cerca de 450 aeronave operacional, ou seja, a FAB terá a sua disposição uma grande quantidade de peças de reposição por muitos anos. Agora com o Tracker não acontece o mesmo, pois atualmente existe pouco mais de 30 células operacional, sendo que boa parte serviu a US Navy (Porta Avião) e foi vendido para paises amigos (Ex: Tailândia).
Sinceramente, ainda não estou convencido que o Tracker/Trancer será a melhor opção para a MB!
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Não é bem assim!
O alcance do radar está diretamente relacionado com o teto operacional da aeronave (altitude). O R-99 tem um teto operacional superior a 11.000 metros, por isso ele pode aproveitar a grande capacidade de seu radar. Agora sabe quando um Tracker poderá detectar um inimigo (voando baixo) a 450 km de distancia? NUNCA, pois o teto de serviço do Tracker é de 6.500 metros (59% do R-99)!
Você está generalizando o alcance do radar montando em helicópteros AEW! O Sea King AEW Mk7 pode detectar uma aeronave a 240 km, porem o seu teto operacional está na casa dos 4.000 metros, já o Merlin (com motores RTM.322-01) atinge um teto operacional de 5.000 metros. Portanto o Merlin com Searchwater 2000 poder “olhar” além desse 240 km.
E um helicóptero também não pode fazer o mesmo?! Um Sea King AEW Mk7 pode acompanhar até 16 aeronaves, e direcionar 4 aeronaves. Tanto faz a aeronave (Tracker ou Merlin), pois os radares serão o mesmo. Então porque o Tracker pode acompanhar/direcionar uma maior quantidade de aeronaves inimigas e o Merlin não? Será por causa do compartimento de carga, podendo assim acomodar uma maior quantidade de equipamento! Se for assim o Merlin não fica devendo em nada para o Tracker!
Até mais...............................................
Fox
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Não é bem assim!
O alcance do radar está diretamente relacionado com o teto operacional da aeronave (altitude). O R-99 tem um teto operacional superior a 11.000 metros, por isso ele pode aproveitar a grande capacidade de seu radar. Agora sabe quando um Tracker poderá detectar um inimigo (voando baixo) a 450 km de distancia? NUNCA, pois o teto de serviço do Tracker é de 6.500 metros (59% do R-99)!
Você está generalizando o alcance do radar montando em helicópteros AEW! O Sea King AEW Mk7 pode detectar uma aeronave a 240 km, porem o seu teto operacional está na casa dos 4.000 metros, já o Merlin (com motores RTM.322-01) atinge um teto operacional de 5.000 metros. Portanto o Merlin com Searchwater 2000 poder “olhar” além desse 240 km.
As aeronaves de asas fixas teêm, também, uma maior capacidade de acompanhamento, podendo vetorar ao mesmo tempo mais caças em direção aos alvos.
E um helicóptero também não pode fazer o mesmo?! Um Sea King AEW Mk7 pode acompanhar até 16 aeronaves, e direcionar 4 aeronaves. Tanto faz a aeronave (Tracker ou Merlin), pois os radares serão o mesmo. Então porque o Tracker pode acompanhar/direcionar uma maior quantidade de aeronaves inimigas e o Merlin não? Será por causa do compartimento de carga, podendo assim acomodar uma maior quantidade de equipamento! Se for assim o Merlin não fica devendo em nada para o Tracker!
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Você toma o teto operacional de 6.500 da versão com motor a pistão. Durante a modernização este motor seria trocado por outro, turbo-hélice, e nesse caso o teto vai ser maior, dependendo apenas da potência do motor escolhido. Além disso, o E-2C, o avião embarcado de AEW mais capaz atualmente, pode detectar alvos na linha do horizonte a pelo menos 450 kms de distância, cumprindo missões de 06 horas de duração, a 370 kms da esquadra, voando a até 9.000 metros de altitude operacional, com velocidade de cruzeiro em torno de 600 km/h. Não é necessário atingir os 11.000m que você falou, fora o fato de que os helicópteros possuem velocidade de cruzeiro menor, menor autonomia e o problema de vibração sobre a estrutura, que, diga-se de passagem (a bem da verdade) tem melhorado muito nos últimos projetos, mas ainda existe.
Veja por exemplo o Sea King AEW Mk2A. Capaz de realizar missões com cerca de 4:30 horas de duração, em uma altitude de 3.000 metros, velocidade de cruzeiro de 230 Kms/h. O modelo atual é conhecido como Sea King AEW MK7, sendo quase idêntico ao modelo anterior externamente, porém, utiliza um radar Searchwater 2000, capaz de localizar alvos a até 450 kms de distância. Porém, como seu teto operacional máximo é de 3.048 metros, como conseqüência só consegue rastrear alvos em baixas altitudes a até 225 kms de distância. O helicóptero conta com estações de controle interno (comando) para lidar com os dados recebidos dos sensores de bordo, também possui um link digital para poder repassar de modo bruto as informações colhidas para os navios bases.
Não desdenho as capacidades do Merlin, apenas acho que para a tarefa de AEW os aviões possuem maiores capacidades em termos de velocidade, teto e autonomia.
É, talves não seja compatível com a estrutura do Tracker, por causa da cauda, mas acho que o Trancer, com a sua cauda dupla e de perfil mais baixo poderia alojar a antena do Erieye em seu dorso, nem que seja uma versão ligeiramente menor.
Sim, concordamos plenamente com isso. Mas nesse caso, 7.000 ou 7.500 metros não é melhor do que 5.000? Não se esqueça que teríamos que raciocinar sobre o teto da versão remotorizada. Praticamente 50% mais alto. Não daria um alcânce radar maior, mesmo assim?
Fox, se não for possível o Erieaye, veja que mesmo com o Searchwater o desempenho do radar vai ser melhor devido às razões expostas acima.
Essa posição não é defendida apenas por mim. A Embraer está muito interessada no assunto (se bem que nem sempre o que a Embraer quer é o melhor para o Brasil ).
(Fonte: http://www.segurancaedefesa.com/Temperex02.html)
O desenho abaixo demonstra possíveis opções para a Marinha Brasileira se equipar com uma aeronave AEW de asa fixa. O avião do alto é um Tracker S-2T modificado para operar o radar sueco da Ericsson ErieEye (como já comentado pelo amigo Fox, e aceito por mim, configuração pouco provável), o segundo modelo está equipado com o radar Searchwater 2000, colocado em um domo semi-retrátil em baixo da fuselagem do avião. O último avião é um Tracer (E-1T), este avião foi baseado na célula do Tracker, modificado equipado com o radar Ericsson ErieEye.
(Fonte: http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/FuturodavinavalParte2.html)
Com relação ao COD, você está coberto de razão, o compartimento de carga do Merlin é maior, não se discute. Não tenho condições de debater sobre isso por que não tenho dados sobre o desempenho de cada aeronave, por exemplo, alcance. O Merlin carrega mais carga em menores distências? O C-1 tem maior alcance? Não sei informar... fica aí a dúvida para o pessoal do forum complementar.
Abraços![/quote]
Você toma o teto operacional de 6.500 da versão com motor a pistão. Durante a modernização este motor seria trocado por outro, turbo-hélice, e nesse caso o teto vai ser maior, dependendo apenas da potência do motor escolhido. Além disso, o E-2C, o avião embarcado de AEW mais capaz atualmente, pode detectar alvos na linha do horizonte a pelo menos 450 kms de distância, cumprindo missões de 06 horas de duração, a 370 kms da esquadra, voando a até 9.000 metros de altitude operacional, com velocidade de cruzeiro em torno de 600 km/h. Não é necessário atingir os 11.000m que você falou, fora o fato de que os helicópteros possuem velocidade de cruzeiro menor, menor autonomia e o problema de vibração sobre a estrutura, que, diga-se de passagem (a bem da verdade) tem melhorado muito nos últimos projetos, mas ainda existe.
Veja por exemplo o Sea King AEW Mk2A. Capaz de realizar missões com cerca de 4:30 horas de duração, em uma altitude de 3.000 metros, velocidade de cruzeiro de 230 Kms/h. O modelo atual é conhecido como Sea King AEW MK7, sendo quase idêntico ao modelo anterior externamente, porém, utiliza um radar Searchwater 2000, capaz de localizar alvos a até 450 kms de distância. Porém, como seu teto operacional máximo é de 3.048 metros, como conseqüência só consegue rastrear alvos em baixas altitudes a até 225 kms de distância. O helicóptero conta com estações de controle interno (comando) para lidar com os dados recebidos dos sensores de bordo, também possui um link digital para poder repassar de modo bruto as informações colhidas para os navios bases.
Não desdenho as capacidades do Merlin, apenas acho que para a tarefa de AEW os aviões possuem maiores capacidades em termos de velocidade, teto e autonomia.
Pelo que eu sei o Erieye não é compatível com o Tracker/Trancer
É, talves não seja compatível com a estrutura do Tracker, por causa da cauda, mas acho que o Trancer, com a sua cauda dupla e de perfil mais baixo poderia alojar a antena do Erieye em seu dorso, nem que seja uma versão ligeiramente menor.
O alcance do radar está diretamente relacionado com o teto operacional da aeronave
Sim, concordamos plenamente com isso. Mas nesse caso, 7.000 ou 7.500 metros não é melhor do que 5.000? Não se esqueça que teríamos que raciocinar sobre o teto da versão remotorizada. Praticamente 50% mais alto. Não daria um alcânce radar maior, mesmo assim?
Fox, se não for possível o Erieaye, veja que mesmo com o Searchwater o desempenho do radar vai ser melhor devido às razões expostas acima.
Essa posição não é defendida apenas por mim. A Embraer está muito interessada no assunto (se bem que nem sempre o que a Embraer quer é o melhor para o Brasil ).
Durante a Temperex 02 a presença dos S-2T argentinos a bordo do NAe São Paulo também tinha outra finalidade: a familiarização da Esquadra Brasileira com esse tipo de aeronave, uma vez que existe a intenção de contar com essa mesma célula como plataforma para as tarefas de Alarme Aéreo Antecipado (AEW), transporte (COD) e reabastecimento aéreo (REVO) dos AF-1. A aquisição de aviões para essas funções ainda está em estudo, porém tudo indica que os S-2T seriam a opção mais provável. Ainda durante sua estadia a bordo, os S-2T argentinos efetuaram missões de esclarecimento e designação de alvos de superfície para os AF-1 da Marinha brasileira.
A presença de técnicos da Embraer a bordo do NAe São Paulo para observar as operações dos S-2T argentinos demonstrou que a empresa brasileira está atenta às necessidades da MB e que vem trabalhando para, caso esse tipo de aeronave seja adquirido para a força, realizar modernização da célula, a instalação e a integração de sistemas e equipamentos.
(Fonte: http://www.segurancaedefesa.com/Temperex02.html)
O desenho abaixo demonstra possíveis opções para a Marinha Brasileira se equipar com uma aeronave AEW de asa fixa. O avião do alto é um Tracker S-2T modificado para operar o radar sueco da Ericsson ErieEye (como já comentado pelo amigo Fox, e aceito por mim, configuração pouco provável), o segundo modelo está equipado com o radar Searchwater 2000, colocado em um domo semi-retrátil em baixo da fuselagem do avião. O último avião é um Tracer (E-1T), este avião foi baseado na célula do Tracker, modificado equipado com o radar Ericsson ErieEye.
(Fonte: http://www.infomarmb.hpg.ig.com.br/FuturodavinavalParte2.html)
Com relação ao COD, você está coberto de razão, o compartimento de carga do Merlin é maior, não se discute. Não tenho condições de debater sobre isso por que não tenho dados sobre o desempenho de cada aeronave, por exemplo, alcance. O Merlin carrega mais carga em menores distências? O C-1 tem maior alcance? Não sei informar... fica aí a dúvida para o pessoal do forum complementar.
Abraços![/quote]
Blz Alcântara,
Tudo bem essa opção eu aceito! Porem precisamos saber qual seria o teto de serviço dessa versão do Tracker modernizado, pois até agora temos somente valores chutados.
Eu não disse que o R-99A consegue detectar uma aeronave a 450 km somente porque ele voa a 11.000 metros! O que eu disse foi isso: “O R-99 tem um teto operacional superior a 11.000 metros, por isso ele pode aproveitar a grande capacidade de seu radar.”
Segundo o site Airforce Technology, a altitude máxima do E-2C Hawkeye é de 11.300 metros. No FAS (Federation of American Scientists) é mencionado um valor de 11.275 metros. Ou seja, bastante parecido com o R-99, e distante dos 9.000 metros mencionado por você (provavelmente retirado do Infomarmb)! Ou não?
Agora o Tracker modernizado terá a altitude igual ao E-2C?
Está vendo cara, se basear no chute não e a melhor alternativa! Com um aumento de 50%, a altitude seria de 9.750 km, com 40 % teríamos então 9.100 metros, ou seja, seria maior que os 9.000 metros que você mencionou do E-2C!
Vamos fazer diferentes:
Infelizmente eu não conseguir encontrar os valores do teto operacional do Tracker com motores turbo-hélice (Turbo Tracker), porem vou fazer algumas comparações utilizando no caso aeronaves diferentes.
EMB-120 Brasília (existe versão militar)
- 2 PW118B = 1.800 HP
- Peso máximo de decolagem = 12.070 kg
- Velocidade máxima = 584 km/h
- Teto operacional = 9.754 metros
BAE JETSTREAM 41 (existe versão militar)
- 2 TPE 331-14= 1.650 HP
- Peso máximo de decolagem = 10.886 kg
- Velocidade máxima = 540 km/h
- Teto operacional = 7.925 metros
Saab 340 AEW&C (versão militar)
- 2 GE CT7-9B = 1.870 HP
- Peso máximo de decolagem = 10.886 kg
- Velocidade máxima = 530 km/h
- Teto operacional = 7.620 metros
S-2T Turbo Tracker (Argentina)
- 2 TPE 331-14= 1.650 HP
- Peso máximo de decolagem = 13.240 Kg
- Velocidade máxima = 463 km/h
- Teto operacional = ???? metros
Como você pode perceber nessa comparação, o Tracker é a aeronave mais pesada. Se comparado ao JETSTREAM 41 (usa o mesmo motor), você pode percebe que o Tracker apresenta menor velocidade, o que deve ser um indicativo de um melhor desempenho do motor no JETSTREAM 41. Vale lembrar que o JETSTREAM 41 é mais leve que o Tracker. Uma coisa que é natural, é o motor se comportar de maneira diferente de uma aeronave para outra. Portanto é um pouco precipitado dizer que o teto de serviço do Tracker modernizar é igual ou superior a 7.500 metros. Um teto de 7.000 metros (ou um pouco mais ou menos), na minha opinião seria o mais provável.
Esse negocio de utilizar um motor mais potente, não é bem assim não! De fato o TPE 331-14 está sendo utilizado nas modernizações dos Tracker (militar e civil). Agora é muito fácil dizer que será utilizado um motor mais potente (maior que os 1650 HP do TPE 331-14), o problema e ver se compensa o consumo a mais (entre outros fatores). Lembre-se que o Tracker nunca foi um bom exemplo em matéria de alcance!
Você falou tudo: “se bem que nem sempre o que a Embraer quer é o melhor para o Brasil”
Muita cara de pau a Embraer apoiar o Tracker e desacreditar o P-3! Então não é um bom exemplo!
Ai até fica fácil!
O problema é a necessidade da MB na realização de COD/ VERTREP, portanto não confunda com as necessidades das outras marinhas (mais especificamente da US Navy/USMC). A US Navy utiliza atualmente o C-2A Greyhound para transporte NAe-NAe ou terra- Nae (vice-versa), e helicópteros CH-53 (ou até mesmo SH-60 ou CH-47) para transporte navio-navio (NAe/escolta- navio de apoio logístico). Fica claro que a US Navy pode ter duas plataformas executando a mesma função (de forma mais especifica e eficiente), porem a MB não pode! Por exemplo: Em um conflito qualquer, uma embarcação da classe Ceará é configurada para executar a função de navio de apoio logístico (uma adaptação, pois atualmente não temos navio do tipo*), então eu pergunto, como e possível o Tracker transportar a carga do navio de apoio logístico até o NAe ou para qualquer embarcação da esquadra? Como nós não temos rios de recursos para gastar, o melhor a ser feito e otimizar as funções em um único vetor, portanto ser for preciso transporta carga (em geral) seja de terra-navio ou navio-navio a melhor opção são os helicópteros.
A França tem um NAe melhor que o da MB, é nem por isso eu vejo aeronaves de asas fixa sendo utilizada em COD/ VERTREP, sendo que para essa função são utilizados helicópteros (Cougar e Super Frelon). Para falar a verdade, somente os EUA utilizam aeronaves de asas fixas embarcada para COD/ VERTREP. Será que o Brasil deve fazer o mesmo?
A aeronave que deverá otimizar a função COD/ VERTREP/AEW e o V-22 OSPREY. Por sinal essa aeronave não e compatível no São Paulo.
O C-1 Trander pode levar 9 passageiro ou 1600 kg de carga.
A modernização do Tracker para o uso civil não serve muito de exemplo, pois essa aeronave estão sendo utilizas em terra, e o custo empregado seria bem menor do que uma aeronave militar (AEW, ASW, etc). Veja que para MB essas aeronaves terão que pousar em NAe, coisa que aumenta e muito o desgaste da aeronave.
Para terminar, quero deixar claro que nunca disse que o Merlin e superior a qualquer aeronave de asa fixa executando função AEW, portanto não vejo motivos para as comparações de alcance do radar, altitude, etc, até porque isso nós estamos cansados de saber. O que eu sempre questiono é a vida útil da célula a ser comprada, o custo empregado x tempo de utilização, otimização de recurso (utilizando um mesmo vetor para varias funções), entre outros. O que eu relatei em uma mensagem passada foi algumas vantagem do Merlin sobre o Tracker, o que na minha opinião tornava esse vetor a melhor opção para a MB, mais isso não que dizer que essa plataforma também não tenha varias desvantagens.
Agora eu gostaria muito que as pessoas debatessem as minhas mensagens, falando, por exemplo, que país têm boas células de Tracker para vender a MB, por quanto tempo essa células poderão equipar a MB (10. 15, 20 ....anos), qual é o históricos dessa células, quanto vai custar essa modernização, ou algo do tipo. Agora infelizmente, toda vez que falo do Helicóptero AEW para MB, eu escuto a mesma coisa (que o Tracker, isso, aquilo outros, ou sei lá o que), mas o essencial nunca é debatido!
Só mais uma coisa. Alcântara, por favor, quando for responder essa ou qualquer outra mensagem no fórum, que você utilizar parte de texto de outras pessoas ou site (Ex: Infomarmb), coloque em destaque (negrito, aspas, sublinhado, ou qualquer coisa do tipo), porque fica muito confuso, pois eu não sei se estou respondendo a você ou para outra pessoa.
*Obs: Para apoio logístico temos o Custodio Mello, porem essa embarcação está tão defasada que eu duvido muito que consiga cumprir determinadas funções dentro do esperado.
Falou!!!
Você toma o teto operacional de 6.500 da versão com motor a pistão. Durante a modernização este motor seria trocado por outro, turbo-hélice, e nesse caso o teto vai ser maior, dependendo apenas da potência do motor escolhido.
Tudo bem essa opção eu aceito! Porem precisamos saber qual seria o teto de serviço dessa versão do Tracker modernizado, pois até agora temos somente valores chutados.
o E-2C, o avião embarcado de AEW mais capaz atualmente, pode detectar alvos na linha do horizonte a pelo menos 450 kms de distância, cumprindo missões de 06 horas de duração, a 370 kms da esquadra, voando a até 9.000 metros de altitude operacional, com velocidade de cruzeiro em torno de 600 km/h. Não é necessário atingir os 11.000m que você falou, fora o fato de que os helicópteros possuem velocidade de cruzeiro menor, menor autonomia e o problema de vibração sobre a estrutura, que, diga-se de passagem (a bem da verdade) tem melhorado muito nos últimos projetos, mas ainda existe.
Eu não disse que o R-99A consegue detectar uma aeronave a 450 km somente porque ele voa a 11.000 metros! O que eu disse foi isso: “O R-99 tem um teto operacional superior a 11.000 metros, por isso ele pode aproveitar a grande capacidade de seu radar.”
Segundo o site Airforce Technology, a altitude máxima do E-2C Hawkeye é de 11.300 metros. No FAS (Federation of American Scientists) é mencionado um valor de 11.275 metros. Ou seja, bastante parecido com o R-99, e distante dos 9.000 metros mencionado por você (provavelmente retirado do Infomarmb)! Ou não?
Agora o Tracker modernizado terá a altitude igual ao E-2C?
Sim, concordamos plenamente com isso. Mas nesse caso, 7.000 ou 7.500 metros não é melhor do que 5.000? Não se esqueça que teríamos que raciocinar sobre o teto da versão remotorizada. Praticamente 50% mais alto. Não daria um alcânce radar maior, mesmo assim?
Está vendo cara, se basear no chute não e a melhor alternativa! Com um aumento de 50%, a altitude seria de 9.750 km, com 40 % teríamos então 9.100 metros, ou seja, seria maior que os 9.000 metros que você mencionou do E-2C!
Vamos fazer diferentes:
Infelizmente eu não conseguir encontrar os valores do teto operacional do Tracker com motores turbo-hélice (Turbo Tracker), porem vou fazer algumas comparações utilizando no caso aeronaves diferentes.
EMB-120 Brasília (existe versão militar)
- 2 PW118B = 1.800 HP
- Peso máximo de decolagem = 12.070 kg
- Velocidade máxima = 584 km/h
- Teto operacional = 9.754 metros
BAE JETSTREAM 41 (existe versão militar)
- 2 TPE 331-14= 1.650 HP
- Peso máximo de decolagem = 10.886 kg
- Velocidade máxima = 540 km/h
- Teto operacional = 7.925 metros
Saab 340 AEW&C (versão militar)
- 2 GE CT7-9B = 1.870 HP
- Peso máximo de decolagem = 10.886 kg
- Velocidade máxima = 530 km/h
- Teto operacional = 7.620 metros
S-2T Turbo Tracker (Argentina)
- 2 TPE 331-14= 1.650 HP
- Peso máximo de decolagem = 13.240 Kg
- Velocidade máxima = 463 km/h
- Teto operacional = ???? metros
Como você pode perceber nessa comparação, o Tracker é a aeronave mais pesada. Se comparado ao JETSTREAM 41 (usa o mesmo motor), você pode percebe que o Tracker apresenta menor velocidade, o que deve ser um indicativo de um melhor desempenho do motor no JETSTREAM 41. Vale lembrar que o JETSTREAM 41 é mais leve que o Tracker. Uma coisa que é natural, é o motor se comportar de maneira diferente de uma aeronave para outra. Portanto é um pouco precipitado dizer que o teto de serviço do Tracker modernizar é igual ou superior a 7.500 metros. Um teto de 7.000 metros (ou um pouco mais ou menos), na minha opinião seria o mais provável.
Esse negocio de utilizar um motor mais potente, não é bem assim não! De fato o TPE 331-14 está sendo utilizado nas modernizações dos Tracker (militar e civil). Agora é muito fácil dizer que será utilizado um motor mais potente (maior que os 1650 HP do TPE 331-14), o problema e ver se compensa o consumo a mais (entre outros fatores). Lembre-se que o Tracker nunca foi um bom exemplo em matéria de alcance!
Essa posição não é defendida apenas por mim. A Embraer está muito interessada no assunto (se bem que nem sempre o que a Embraer quer é o melhor para o Brasil ).
Você falou tudo: “se bem que nem sempre o que a Embraer quer é o melhor para o Brasil”
Muita cara de pau a Embraer apoiar o Tracker e desacreditar o P-3! Então não é um bom exemplo!
Com relação ao COD, você está coberto de razão, o compartimento de carga do Merlin é maior, não se discute. Não tenho condições de debater sobre isso por que não tenho dados sobre o desempenho de cada aeronave, por exemplo, alcance. O Merlin carrega mais carga em menores distências? O C-1 tem maior alcance? Não sei informar... fica aí a dúvida para o pessoal do forum complementar.
Ai até fica fácil!
O problema é a necessidade da MB na realização de COD/ VERTREP, portanto não confunda com as necessidades das outras marinhas (mais especificamente da US Navy/USMC). A US Navy utiliza atualmente o C-2A Greyhound para transporte NAe-NAe ou terra- Nae (vice-versa), e helicópteros CH-53 (ou até mesmo SH-60 ou CH-47) para transporte navio-navio (NAe/escolta- navio de apoio logístico). Fica claro que a US Navy pode ter duas plataformas executando a mesma função (de forma mais especifica e eficiente), porem a MB não pode! Por exemplo: Em um conflito qualquer, uma embarcação da classe Ceará é configurada para executar a função de navio de apoio logístico (uma adaptação, pois atualmente não temos navio do tipo*), então eu pergunto, como e possível o Tracker transportar a carga do navio de apoio logístico até o NAe ou para qualquer embarcação da esquadra? Como nós não temos rios de recursos para gastar, o melhor a ser feito e otimizar as funções em um único vetor, portanto ser for preciso transporta carga (em geral) seja de terra-navio ou navio-navio a melhor opção são os helicópteros.
A França tem um NAe melhor que o da MB, é nem por isso eu vejo aeronaves de asas fixa sendo utilizada em COD/ VERTREP, sendo que para essa função são utilizados helicópteros (Cougar e Super Frelon). Para falar a verdade, somente os EUA utilizam aeronaves de asas fixas embarcada para COD/ VERTREP. Será que o Brasil deve fazer o mesmo?
A aeronave que deverá otimizar a função COD/ VERTREP/AEW e o V-22 OSPREY. Por sinal essa aeronave não e compatível no São Paulo.
O C-1 Trander pode levar 9 passageiro ou 1600 kg de carga.
A modernização do Tracker para o uso civil não serve muito de exemplo, pois essa aeronave estão sendo utilizas em terra, e o custo empregado seria bem menor do que uma aeronave militar (AEW, ASW, etc). Veja que para MB essas aeronaves terão que pousar em NAe, coisa que aumenta e muito o desgaste da aeronave.
Para terminar, quero deixar claro que nunca disse que o Merlin e superior a qualquer aeronave de asa fixa executando função AEW, portanto não vejo motivos para as comparações de alcance do radar, altitude, etc, até porque isso nós estamos cansados de saber. O que eu sempre questiono é a vida útil da célula a ser comprada, o custo empregado x tempo de utilização, otimização de recurso (utilizando um mesmo vetor para varias funções), entre outros. O que eu relatei em uma mensagem passada foi algumas vantagem do Merlin sobre o Tracker, o que na minha opinião tornava esse vetor a melhor opção para a MB, mais isso não que dizer que essa plataforma também não tenha varias desvantagens.
Agora eu gostaria muito que as pessoas debatessem as minhas mensagens, falando, por exemplo, que país têm boas células de Tracker para vender a MB, por quanto tempo essa células poderão equipar a MB (10. 15, 20 ....anos), qual é o históricos dessa células, quanto vai custar essa modernização, ou algo do tipo. Agora infelizmente, toda vez que falo do Helicóptero AEW para MB, eu escuto a mesma coisa (que o Tracker, isso, aquilo outros, ou sei lá o que), mas o essencial nunca é debatido!
Só mais uma coisa. Alcântara, por favor, quando for responder essa ou qualquer outra mensagem no fórum, que você utilizar parte de texto de outras pessoas ou site (Ex: Infomarmb), coloque em destaque (negrito, aspas, sublinhado, ou qualquer coisa do tipo), porque fica muito confuso, pois eu não sei se estou respondendo a você ou para outra pessoa.
*Obs: Para apoio logístico temos o Custodio Mello, porem essa embarcação está tão defasada que eu duvido muito que consiga cumprir determinadas funções dentro do esperado.
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Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista!
Que traz no topo vermelho,
O coração do Paulista!
Guilherme de Almeida
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- Lucas SSBN
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- Registrado em: Qui Out 28, 2004 9:03 pm
- Localização: Resende - RJ
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Ta faltando as Type 23 do Chile. Um navio de alto deslocamento. ótimo para achar submarinos.
Apelidado no Reino Unido de Hunter And killer of Russian Submarines.
Apelidado no Reino Unido de Hunter And killer of Russian Submarines.
"Quando Cheguei nas Agulhas Negras
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
Quadrinha: Academia Militar de Agulhas Negras
http://www.aman.ensino.eb.br/
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
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- Lauro Melo
- Sênior
- Mensagens: 3312
- Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
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- Contato:
Lucas SSBN escreveu:Ta faltando as Type 23 do Chile. Um navio de alto deslocamento. ótimo para achar submarinos.
Apelidado no Reino Unido de Hunter And killer of Russian Submarines.
Caro Lucas SSBN,
Então deve ser apenas com submarinos Russos, pois veja o tópico :
A saga do ARA San Luis que quase parou a Frota Britânica
http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=2919
Abraços,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Rui Elias Maltez
- Sênior
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- Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
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- Agradeceram: 1 vez
- Contato:
Depois da votação feita já não é possivel mudar o sentido do voto.
Mas neste momento as cartas estão a ser baralhadas e podemos dar de novo.
1.
Com a compra das Type-23 pelo Chile, e com a chegada das 4 fragatas holandesas para o Chile, eu consideraria que o Chile passará a ter a melhor marinha oceânica de superfície da América Latina.
Mas não é de Marinha, mas de "classe" de navios que se está a tratar.
2.
Neste caso, eu não tornaria dispicienda a forma como o Peru se prepara para ter uma marinha oceância constituída por nada menos que 8 fragatas Lupo, ainda com bons sistemas de armas a bordo e não demasiadamente velhas.
3.
Mas como estamos a falar do presente, e não do futuro, mesmo que muito próximo, continuo a considerar que neste momento (hoje) a mais poderosa classe de navios (fragatas) da América do Sul, continua a ser a Classe Niterói, reforçada no dia em que as suas actualizações se concluírem.
Mas se queremos falar em melhores capacidades e polivalência consideraria que dentro de 5 anos o Chile terá a melhor Marinha oceânica de superfície.
O Perú em 3º lugar com as suas 8 Lupo, e o Brasil em segundo.
4.
Em termos de marinha "harmoniosa" (capacidade de superfície, capacidade de projecção de forças e submarina, o Brasil continuará em 1º lugar (para quando a substituição do velho Mattoso Maia, e das Newport, por um ou dis LPD's mais recentes?)
A menos que com tudo isto, o Chile se abalance para a aquisição de um LPD de concepção recente, e aí a coisa mudará de novo.
Resumindo:
Hoje o Brasil continua a ter a mais poderosa classe de fragatas da América Latina.
Daqui a 5 anos, voltaremos a falar.
Mas neste momento as cartas estão a ser baralhadas e podemos dar de novo.
1.
Com a compra das Type-23 pelo Chile, e com a chegada das 4 fragatas holandesas para o Chile, eu consideraria que o Chile passará a ter a melhor marinha oceânica de superfície da América Latina.
Mas não é de Marinha, mas de "classe" de navios que se está a tratar.
2.
Neste caso, eu não tornaria dispicienda a forma como o Peru se prepara para ter uma marinha oceância constituída por nada menos que 8 fragatas Lupo, ainda com bons sistemas de armas a bordo e não demasiadamente velhas.
3.
Mas como estamos a falar do presente, e não do futuro, mesmo que muito próximo, continuo a considerar que neste momento (hoje) a mais poderosa classe de navios (fragatas) da América do Sul, continua a ser a Classe Niterói, reforçada no dia em que as suas actualizações se concluírem.
Mas se queremos falar em melhores capacidades e polivalência consideraria que dentro de 5 anos o Chile terá a melhor Marinha oceânica de superfície.
O Perú em 3º lugar com as suas 8 Lupo, e o Brasil em segundo.
4.
Em termos de marinha "harmoniosa" (capacidade de superfície, capacidade de projecção de forças e submarina, o Brasil continuará em 1º lugar (para quando a substituição do velho Mattoso Maia, e das Newport, por um ou dis LPD's mais recentes?)
A menos que com tudo isto, o Chile se abalance para a aquisição de um LPD de concepção recente, e aí a coisa mudará de novo.
Resumindo:
Hoje o Brasil continua a ter a mais poderosa classe de fragatas da América Latina.
Daqui a 5 anos, voltaremos a falar.