Submarino Scrpene

[LEO]

Leo acho que vc devia se atualizar sobre os Submarinos clase Tupi pois as caracteristicas que vc escreveu não estão atualizadas

Vou colocar mais 2 informações do Tupi em comparação com a minha primeira:




1ª:



Deslocamento 1.440 toneladas submerso; 1.260 toneladas na superfície

Dimensões 61,2 m de comprimento; 6,2 m de boca; 5,5 m de calado

Propulsão Diesel-Elétrica com 04 motores diesel e 04 geradores AEG de 420 kW cada, um motor elétrico de 5.000 hp, 04 grupos de baterias com 120 elementos, 01 eixo e um hélice.

Velocidade Máxima
25 nós submerso e 11 nós na superfície. Profundidade de operação em torno de 300 metros.

Autonomia 8.200 milhas ou 12.000(com os tanques de lastro cheios de combustível) a 08 nós. Em mergulho 50 milhas a 16 nós ou 400 milhas a 04 nós, e autonomia de 50 dias mar

Tripulação 36 homens(07 oficiais)

Armamento 08 tubos para lançamentos de torpedos e até 16 torpedos pesados do Tipo Tigerfish Mod 01 e/ou Mk-37, futuramente Torpedo 2000 Sueco e/ou minas.

Guerra Eletrônica ECM e MAGE Thomson-CSF Dr-4000

02 Periscópios Kollmorgen Mod. 76

Radar Busca combinada Calypso III da Thomson-CSF ou Scanter Mil

Sistema de Dados Táticos Sistema de navegação inercial Sperry Mk.29

Sistema de direção de tiro Ferranti KAFS-A 10

Sistema de Comunicações criptografia, link navio-navio, via satélite

Sonares Krupp-Atlas CSU-83, de busca passiva/ativa, frequência média



2ª



Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).

Dimensões: 61.20 m de comprimento, 6.20 m de boca (7.60, incluindo os hidroplanos da popa) e 5.50 m de calado.

Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel de 12 cilindros MTU 12V493 TY60 de 800 hp cada, 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw cada, 1 motor elétrico, acoplado a um eixo e um hélice de cinco pás, gerando 5.000 shp

Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw cada.

Velocidade: máxima de 11 nós (superfície) e 21.5 nós (imersão).

Raio de ação: 10.000 milhas náuticas à 8 nós (superfície ou com snorkel), ou 25mn a 21.5 nós, 50mn a 16 nós, 230mn a 8 nós, e 400mn a 4 nós mergulhado usando o motor elétrico; e 50 dias de autonomia.

Profundidade máxima de mergulho: 250 metros.
Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado), ou ainda uma combinação de minas e torpedos.

Controle de Armas: sistema de direção de tiro e dados táticos Ferranti KAFS A10.

Equipamentos: uma de sonar STN Atlas Elektronik CSU-83/1, composta por um sonar ativo de média frequência DBSQS-21 e dispositivos passivos laterais; 1 radar de navegação Thomson-CSF Calypso III; CME Thomson-CSF DR 3000U; 2 periscópios Kollmorgen Mod.76 e sistema de navegação inercial Sperry Mk 29 mod.2.


Tripulação: 33 homens.


Postado:



Tupi

Tripulação 40 (Tikuna), 30 (Tupi) com 8 oficiais
Dimensões
Comprimento 67 m (Tikuna), 61 m (Tupi)
Largura 8 m (Tikuna), 6.2 m (Tupi)
Altura 5.5 m
Deslocamento
Na superficie :1850 toneladas (Tikuna), 1260 toneladas (Tupi)
Mergulhado 2425 toneladas (Tikuna), 1440 toneladas (Tupi)
Armas
8 Tubos de torpedo de 533 milímetro
8 torpdos prontos lançar e mais 8 para recarregar
torpedos IPqM 18 de quilômetros, velocidade de 45 nós.
Tigerfish Mod 1 ou Mod 27 com alcance 14 a 40 quilômetros, velocidade de 25 a 40 nós
Mina IPqM, MCF-01/100 .
Sistemas
Controle de armas KAFS-UNS 10
receptor de alerta de radar DR-4000
Sensor
Periscopes 2 Kollmorgen Mod 76 periscopes
Radar de navegação Calypso III
sonar no casco CSU-83/1
Máquinas
Motores dieseis quatro MTU 12V 493 AZ80 GAA31L
Alternadores quatro Siemens 1.8 MW
Motor Siemens 3.4 motor de MW
Desempenho
Superfície, velocidade de mais de 10 nós
Velocidade submergida 24 nós.
Alcance 11,000 milhas (Tikuna) 8,000 milhas (Tupi)
Alcance mergulhado 400 milhas



Qual a grande diferença? Alguns tem dados que outros que não tem, mas nenhum está desatualizado (eu acho). Nem podia estar, já que a classe Tupi entrou em serviço em 1989 e não passou por nenhuma modernização.

Já que você conhece o Tupi por dentro, pode dizer se o que está aqui está errado ou se falta alguma coisa?

[Fox]

Blz Leo,

Concordo plenamente com você.

Ate mais.......................................................................................

Fox

[Lauro Melo]

Sou mais 5 do que 2.

Unidades da Classe
Navio Lançamento Incorporação a Marinha Brasileira

S-30 Tupi 28/04/1987 06/05/1989
S-31 Tamoio 18/11/1993 12/12/1995
S-32 Timbira 05/01/1995 16/12/1996
S-33 Tapajó 05/06/1998 21/12/1999
Navio Lançamento Incorporação a Marinha Brasileira
S-34 Tikuna - 2005


O Sr. Ulrich Gabler, da Ingenieurkontor Lübeck(IKL), responsável pelo projeto do Tipo 209, não deve ter previsto o sucesso que seu produto alcançaria no mercado mundial de defesa. Sem dúvida o Tipo 209 é um marco no projeto naval de submarinos convencionais do século passado. Provavelmente, somente o Tipo XXI Alemão, construído durante a 2a Guerra Mundial, seja mais significativo. Porém, o Tipo 209 se mostrou um projeto avançado, seguro e capaz de ser continuamente melhorado ao longo de algumas décadas. E vem demonstrando em sucessivos exercícios navais, quando bem tripulado e mantido, ser um inimigo mortífero até mesmo para os SNA(submarinos nucleares de ataque).

Os submarinos da Classe Tupi
A obtenção de novos submarinos foi incluída inicialmente no Programa de Reaparelhamento da Marinha(RPM), na sua Revisão de 1979. Os estudos para a escolha do modelo a ser adquirido selecionou apenas 03 modelos como tecnicamente modernos(Agosta, Tipo 209 e Sauro), sendo que o Tipo 209/1400 acabou sendo o preferido por suas qualidades técnicas, pela transferência de tecnologia, que a construção sob licença do submarino no Brasil geraria, e seu pacote de financiamento. Na verdade foram assinados três contratos, dois para a compra de 04 Tupi(IKL 209/1400) e um terceiro contrato de assistência técnica, que incluía a construção de um estaleiro para a produção de submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, bem como, dos 03 submarinos a serem construídos no estaleiro novo. O primeiro contrato foi assinado em 1982 com o Consórcio Ferrostaal/Howaldtswerke Deutsche Werft(HDW), sendo iniciada então negociações para os dois outros, sendo o último celebrado em 1985. Nesta fase foi iniciada a construção da primeira unidade da Classe, conforme o quadro acima.
O contrato para a Classe Tupi era apenas o primeiro passo dentro de um plano muito mais ambicioso, que envolvia a capacitação para que dentro de duas décadas a Marinha Brasileira pudesse, além de produzir submarinos convencionais, adquirir saber para construir o seu primeiro submarino nuclear de ataque (para maiores detalhes ver artigo). Outro importante subproduto deste programa, foi possibilitar o total reparo de submarinos convencionais no Brasil, com a realização de reparos navais só possíveis antes na Europa. Recentemente o submarino Tupi(S-30) passou pelo primeiro PGM(Período Geral de Manutenção), com o corte transversal do casco para a troca de baterias.
A Força de Submarinos da MB vem utilizando de forma soberba as qualidades do Projeto 209, conforme a ficha técnica demonstra. O Tipo 209 é um vetor bélico mortífero e silencioso para o seu pequeno deslocamento. Porém, em vista do contínuo avanço técnico na área naval, a Marinha Brasileira já está construindo um sucessor para esta Classe, o "Improvid Tupi", ou a Classe Tikuna, e projetando um segundo modelo chamado de SMB-10 com um deslocamento de 2.500 toneladas submerso.

Submarino "Tikuna"
O Submarino "Tikuna", uma evolução do Projeto Tipo 209/1400(Tupi), recebeu modificações tanto estruturais como em seus sensores, teve sua construção iniciada em maio de 1996, e sua incorporação à Esquadra está prevista para março de 2005. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro deverá construir apenas uma unidade da classe, o segundo submarino da Classe foi cancelado em favor do Projeto SMB-10.
O Projeto Tikuna é da Diretoria de Engenharia Naval, com assistência técnica da HDW alemã. Como resultado dos requisitos gerados pela operação da Classe Tupi pela Marinha Brasileira. É mais uma etapa no Programa de Submarinos da MB, que deverá culminar em 2.020 com a construção do primeiro sub nuclear do Brasil.