Iraque - Noticias de Guerra

[César]

Falluja é devastada após ofensiva dos EUA
06/11 - 09:45
Reuters

FALLUJA, Iraque - O bombardeio mais feroz dos últimos meses realizado pelos Estados Unidos contra Falluja destruiu muitas casas e um galpão com produtos médicos durante a noite, disseram moradores da região no sábado.

Testemunhas afirmaram que os ataques e bombardeios aéreos dos EUA iluminaram o céu e sacudiram o leste e o norte da cidade dominada pelos rebeldes.

Um complexo usado pelo principal hospital de Falluja para armazenar produtos médicos no distrito central de Nazzal foi destruído, acrescentaram testemunhas. As autoridades do hospital confirmaram que todos os produtos terminaram em escombros. O armazém não fica perto do hospital.

Muitas famílias, que ainda não tinham deixado o local, encheram seus carros com roupas e móveis e fugiram da cidade - a única saída livre era pelo noroeste.

Todas as outras estradas foram cortadas pelas forças norte-americanas preparadas para uma ofensiva contra Falluja e Ramadi, outra cidade muçulmana sunita mais a oeste, para expulsar militantes islâmicos e simpatizantes de Saddam Hussein que, segundo eles, estão entrincheirados lá.

O Exército dos EUA informou que um ataque aéreo depois da meia-noite destruiu "três posições barricadas" após uma série de operações realizadas no dia anterior terem atingido armas antiaéreas e um esconderijo de armas.

Civis disseram na sexta-feira que encontraram panfletos das forças dos EUA alertando que deixassem a cidade, a 50 quilômetros de Bagdá. A maioria das mulheres e crianças já havia partido. Acredita-se que mais da metade dos 300 mil habitantes de Falluja deixaram a cidade.

Eles disseram que também escutaram anúncios em um alto-falante ordenando que deixassem a cidade por segurança. Um porta-voz do Exército dos EUA negou isso, dizendo que os anúncios alertavam os residentes, entre outras coisas, que não saíssem às ruas entre 18h e 6h da manhã.

Os bombardeios durante a noite foram tão intensos que as ambulâncias não tiveram coragem de sair, disse Ahmad Khalil, um médico do principal hospital de Falluja.

Equipes de voluntários se preparavam para começar a busca por sobreviventes entre os escombros, desde que os enfrentamentos entre insurgentes e soldados dos EUA nas fronteiras da cidade não se intensificassem mais.

"Eu acho que deve haver muitas vítimas", disse Khalil. "Os voluntários devem começar em breve a ir às casas para buscar os mortos."

[César]

Para Chirac, guerra do Iraque tornou o mundo mais perigoso
17/11 - 09:13
Reuters


LONDRES - A invasão do Iraque no ano passado e a retirada do presidente Saddam Hussein do poder tornaram o mundo mais perigoso, disse o presidente da França, Jacques Chirac, na véspera de uma visita oficial à Grã-Bretanha, importante aliada dos Estados Unidos.

A entrevista do líder francês com a British Broadcasting Corporation, que teve trechos transmitidos na manhã desta quarta-feira, indica pouca chance de sucesso nos esforços do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de melhorar as relações entre França e EUA, abaladas pela guerra no Iraque.

"Não tenho muita certeza de que alguém possa dizer que o mundo esteja mais seguro", afirmou Chirac.

"Não há dúvidas de que houve aumento do terrorismo."

Para o presidente, "de certa maneira, a saída de Saddam Hussein foi uma coisa positiva, mas também provocou reação, como a mobilização em diversos países de homens e mulheres do Islã, o que tornou o mundo mais perigoso".

A entrevista completa com a BBC será transmitida na noite de quarta-feira.

Chirac parte para a Grã-Bretanha na quinta-feira e vai se encontrar com Blair, com a rainha Elizabeth e com líderes empresariais para celebrar os 100 anos da "Entente Cordiale" -- um acordo que estabeleceu a cooperação entre os dois países depois de uma longa história de rivalidades.

A posição dura do presidente em relação à guerra levou o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, a classificar a França como parte de uma "Velha Europa".

Em entrevista a um jornal na terça-feira, Chirac disse que exortou a Grã-Bretanha, antes da invasão, a pressionar o presidente norte-americano, George W. Bush, a retomar o processo de paz no Oriente Médio em troca do apoio de Londres à guerra.

"A Grã-Bretanha deu seu apoio, mas não vi muito em troca", disse Chirac, segundo o Times. "Não tenho certeza de que seja da natureza dos nossos amigos americanos neste momento devolver favores sistematicamente."

O apoio de Blair à guerra provocou rachas dentro do seu Partido Trabalhista e prejudicou seus índices de popularidade antes das eleições de meados de 2005.

Uma pesquisa do jornal Independent mostrou na quarta-feira que 64 por cento dos britânicos acreditam que ter boas relações na Europa é mais importante do que manter laços próximos com o Washington.


Concordo em Gênero, número e grau com o Chirac.

Abraço a todos

César

[Paisano]

Soldados catam pedaços de metal para proteger veículos no Iraque

Reuters

CAMPO BUEHRING, Kuwait - Um soldado americano reclamou com o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, nesta quarta-feira, que os soldados estão sendo obrigados a usar pedaços de metal para proteger os veículos no Iraque devido ao número escasso de transportes blindados.

- Muitos de nós estão se preparando para ir para o Norte (no Iraque) - contou o soldado, durante uma sessão de perguntas com vários integrantes das tropas na Base Militar de Campo Buehring, a 20 quilômetros do sul do Iraque, na fronteira com o Kuwait. - Agora por que, nós soldados, temos que procurar por pedaços de metais e de vidros à prova de balas para proteger nossos veículos...metais que já foram atingidos, quebrados, pegamos o melhor para botar nos veículos que nos levarão a combate? Não temos veículos apropriados para nos conduzir para no Norte.

Rumsfeld respondeu que ele havia discutido com comandantes militares sobre a questão de preparar os veículos para serem usados no Iraque. Freqüentemente os insurgentes atacam os carros com bombas, granadas e tiros.

- Acredito que cerca de 400 por mês estão sendo preparados - disse ele. - Como você sabe, você vai para a guerra com o Exército que tem, não com o que quer ou gostaria de ter no futuro. Falei muito sobre isso com a equipe que tem trabalhado duro no Pentágono. Se pensar nisso, pode ter todo o armamento do mundo num tanque e ele pode explodir. A meta é ter o máximo de veículos como esse possível, com o nível de armamento apropriado para os soldados.

A administração dos EUA têm, repetidamente, sido acusada de não dar o equipamento necessário a suas tropas. Vários soldados americanos passam por processos disciplinatórios por terem se recusado a participar de missões.

Fonte: O Globo (08/12/2004 - 18h30m)

[talharim]

Concordo em Gênero, número e grau com o Chirac.

Discordo em genero,numero e grau do Chirac.

Aumentaram os ataques terroristas depois da guerra do Iraque?

Quantos ataques os EUA tiveram em seu territorio? A Inglaterra?

Nem os medrosos Franceses e Alemaes tiveram algum tipo de ataque....

E logico que na zona do Oriente Medio aumentaram os ataques contra alvos americanos e seus aliados,mas aquela regiao inteira ja esta em guerra a decadas......................

Para mim o Chirac e um covarde,o governo frances inteiro so tem covardes....................................Poderiam pelo menos ter dado apoio aos EUA politicamente,porque o seu exercito nao presta para nada mesmo,desde Napolea Bonaparte esse pais nao ganha m........ nenhuma
Sao um bando de frangotes..........

Os EUA estao fazendo um grande bem para a humanidade!

[Vinicius Pimenta]

Aumentaram os ataques terroristas depois da guerra do Iraque?

O que houve em Madri? Nas consulado americano na Arábia Saudita? No próprio Iraque todos os dias?

Quantos ataques os EUA tiveram em seu territorio? A Inglaterra?

E quantos eles tiveram depois do 11 de setembro e ANTES do Iraque? Nenhum. A guerra do Iraque não tem nenhuma relação com terrorismo, ela é puramente comercial, leia-se petróleo.

Nem os medrosos Franceses e Alemaes tiveram algum tipo de ataque....

Medrosos? Medrosos porque foram contra uma guerra comercial, imbecil, sem sentido? Medrosos porque foram não acreditaram nas "informações" FORJADAS de armas de destruição em massa no Iraque?

E logico que na zona do Oriente Medio aumentaram os ataques contra alvos americanos e seus aliados,mas aquela regiao inteira ja esta em guerra a decadas......................

E isso é justificativa para mais uma? Em vez de pacificação você faz outra guerra? Quantos alvos de americanos e aliados foram atacados na região depois de 11 de setembro e ANTES do Iraque?

Para mim o Chirac e um covarde,o governo frances inteiro so tem covardes....................................

Covarde não. Ele tem um CÉREBRO. Diferente de alguns...

Poderiam pelo menos ter dado apoio aos EUA politicamente,

Apoiar politicamente um ERRO?

porque o seu exercito nao presta para nada mesmo,desde Napolea Bonaparte esse pais nao ganha m........ nenhuma
Sao um bando de frangotes..........

Quanta bobagem...

Os EUA estao fazendo um grande bem para a humanidade!

Concordo. Estão se arruinando! O maior bem para a humanidade seria que o Império não ditasse mais as regras como hoje.

[FinkenHeinle]

Nem os medrosos Franceses e Alemaes tiveram algum tipo de ataque....

E logico que na zona do Oriente Medio aumentaram os ataques contra alvos americanos e seus aliados,mas aquela regiao inteira ja esta em guerra a decadas......................

Para mim o Chirac e um covarde,o governo frances inteiro so tem covardes....................................Poderiam pelo menos ter dado apoio aos EUA politicamente,porque o seu exercito nao presta para nada mesmo,desde Napolea Bonaparte esse pais nao ganha m........ nenhuma
Sao um bando de frangotes..........

Os EUA estao fazendo um grande bem para a humanidade!

Me desculpe Talharim,


Mas escrevendo um amontoado de bobagens como esse, tu não terá credibilidade nem pra dizer que o céu é azul.

Me diga, porque os franceses e alemães são medrosos?! Eu não entendo! Só porque eles repudiaram a Guerra do Iraque, que nada, absolutamente NADA acrescentou ao planeta em termos práticos, e ainda afundou mais o défciti público dos EUA! Grande presidente esse sr. Bush, não?! E bastante corajoso! É o típico cowboy americano, enfrentado os bandidos com armas, ao invés de outros meios que ao certo seriam mais eficientes!

Porque iriam apoiar políticamente uma coisa que repudiam?! Com que propósito?! Explique isso...

E não se deve dizer que o Exército Francês não serve de nada. E muito menos justificar isso chamando-os de "frangotes".

Os EUA estão fazendo um bem para o mundo. E esqueceram-se de fazer um bem para eles. Quão altruísta é esse povo, não é?! Fizeram uma guerra, quando poderiam ter usados meios mais baratos e eficientes. Me parece aquela história de como escrevem no espaço, russos e americanos.

Por fim, um texto ruim, apenas bobagens, sem consistência nenhuma. Espero que reflita sobre isso, modere suas opiniões, e especialmente pense bem e reflita antes de escrever sobre algum tema.

[talharim]

Tudo bem,eu ja esperava que ninguem concordasse comigo mesmo....................

Somente o tempo ira dizer quem vai estar certo,daqui a alguns anos o Iraque vai se reerguer como democracia,todos os maiores terroristas estarao mortos e todo mundo vai estar idolatrando o Bush......................

[César]

Bem, com todo respeito, Talharim, mas eu estou meio cansado e não vou comentar a sua mensagem linha por linha. O Vinicius e o André já fizeram isso.

Só quero dizer que discordo. Essa Guerra foi um imenso multiplicador de Grupos terroristas que antes sequer existiam. Aumentou o ódio em todo o mundo islâmico e surgiram um sem-número de grupos inspirados na Al-Qaeda.

Hoje, de nada adianta matar o Bin Laden, ele não tem poder prático nenhum, só serve como líder "espiritual", digamos assim. E se morrer vira um Mártir.
E de nada adianta destruir a Al-Qaeda, pois agora não existe somente ela, mas uma imensidão de outros grupos criados por esse ataque que se inspiraram nela na sua luta contra o "imperialismo"

Somente o tempo ira dizer quem vai estar certo(1),daqui a alguns anos o Iraque vai se reerguer como democracia(2),todos os maiores terroristas estarao mortos e todo mundo vai estar idolatrando o Bush......................(3)

1)- Respeito a sua opinião, mas posso dizer a mesma frase pra você;

2)- Me lembra do golpe de 1953 no Irã, arquitetado pela CIA que depôs Mossadegh. E o resultado foi a revolução islâmica de 1979

3)- Não há solução militar pra isso. Quanto mais "terroristas" você matar, invariavelmente acarretará mortes na população civil, que aumentará o ódio e novos "terroristas" nascerão.
Só se pode vencer essa "Guerra" contra o terror, com um intenso trabalho de inteligência e com negociações mais justas com esses países e respeito a sua cultura. Do jeito que está agora, os EUA só geram ódio contra o seu país.

Aviões não caem em prédios por acaso

Abraço a todos

César

[Carlos Mathias]

Leiam os livros do Michael Moore e lá estão respostas para o real motivo desta guerra e o Afeganistão, como bem disse o colega, petróleo e dinheiro, muuuuuuuuuuuuito dinheiro. Só, de curiosidade, o presidente do Afeganistão era um diretor da Halley Burton(?), que não por acaso foi dirigida pelo vice-presidente americano e tem relações comerciais coma família Bush. Sabia que esta mesma empresa tinha um contrato com os talibãs e deu um balão neles? Que a família Bush tem negócios de longa data com a real família saudita e que seus membros foram tirados dos EUA no dia seguinte ao 11/set, dia em que TODOS os vôo estavam proibidos?

[Paisano]

"Reservistas dos EUA estão virando força falida", diz general

Fonte: Folha de São Paulo

Um general americano alertou que os reservistas do Exército dos Estados Unidos estão rapidamente "se tornando uma força falida".

James Helmly, chefe das tropas de reservistas, disse em um memorando interno do Pentágono, divulgado pela imprensa americana, que os reservistas chegaram ao ponto em que eles não podem cumprir suas missões no Iraque e no Afeganistão.

Ele diz que a reserva do Exército está se degenerando, tornando-se cada vez menos capaz de renovar forças que estiveram em ação recentemente.

Segundo ele, isso acontece porque as tropas reservistas que terminam suas missões nesses países acabam tendo de deixar no local grande parte de seus equipamentos para outras tropas.

Os reservistas pertencem a uma categoria de soldados que deixaram recentemente o serviço ativo, mas ainda têm obrigações com as Forças Armadas.

Pressão

O impacto que essas operações estão tendo nos reservistas, ou também chamados de "soldados cidadãos", é uma das principais preocupações relacionadas à pressão que os conflitos exercem nos militares americanos.

Cerca de 40% das tropas americanas no Iraque são de guardas nacionais ou reservistas.

Segundo Helmly, suas tropas estão em situação complicada devido à atual política de mobilização.

O Exército americano respondeu às alegações dizendo que sabe que mudanças estão tendo de ser feitas na maneira com a qual os reservistas são usados e mobilizados para lidar com novas ameaças e que as preocupações de Helmly serão analisadas.

Mas o acesso ao memorando de um general de alta patente como Helmy deve dar munição aos críticos que argumentam que a atual política do Pentágono e o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, estão causando danos de longo prazo a toda a força militar voluntária dos Estados Unidos.

[Clermont]

Mas o acesso ao memorando de um general de alta patente como Helmy deve dar munição aos críticos que argumentam que a atual política do Pentágono e o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, estão causando danos de longo prazo a toda a força militar voluntária dos Estados Unidos.

Se a situação piorar no Iraque, ou se surgir alguma crise em outra parte do mundo que seja vital para os americanos, eles vão acabar sendo forçados a impor o recrutamento obrigatório.

Vai ser bem feito para aqueles cidadãos americanos que, nas últimas eleições, renovaram o mandato de Bush Baby, em nome dos "valores morais".

Quero ver quando os filhos (e filhas) dessa gente forem obrigados à força a irem para buracos perdidos no mapa como o Iraque ou Afeganistão.

[Paisano]

EUA reenviam ao Iraque soldados mutilados

Fonte: O Globo

WASHINGTON. Não tem uma perna? Falta-lhe um braço? É cego de um olho? Isto não é problema para o Pentágono. Ainda que um soldado tenha sofrido danos como estes no Iraque, ele pode voltar para lá depois de uma temporada de recuperação num centro médico nos EUA. Pelos cálculos do Exército, pouco mais de 900 dos 10.252 feridos no Iraque até o momento — e que perderam até 30% de sua capacidade física (paralisia, perda de um membro ou de um olho) — estão aptos a voltar à ativa, inclusive no Iraque.

— Na nossa opinião, uma vez que um sujeito se transforma em soldado será sempre um soldado. E o Exército está buscando maneiras de manter esses feridos na ativa, em vez de aposentá-los sob o ponto de vista médico — disse o tenente-general Franklin L. Hagenbeck, vice-chefe de pessoal do Exército.

Capitão diz que levará uma perna mecânica extra

Aproximadamente 3% dos militares feridos em ação no Iraque sofrem amputações. É o dobro do índice registrado na Segunda Guerra Mundial. A maioria é tratada no Centro Médico do Exército Walter Reed, em Washington, onde representantes do Sistema de Apoio a Soldados Incapacitados — entidade conhecida como DS3, criada em abril — os visitam para saber quem está disposto a voltar à ativa.

O capitão David Rozelle, de 31 anos, é um dos que optaram por voltar à linha de frente em vez de passar para a reserva. Uma mina anti-tanque destruiu o pé direito e parte da perna. Depois de receber uma perna mecânica e passar nove meses em recuperação — fez natação, levantamento de pesos e se habituou a correr com a perna artificial — ele está prestes a embarcar para comandar no Iraque o Terceiro Regimento da Cavalaria Mecanizada.

— Vou levar uma perna adicional comigo para a guerra. E se precisar de outra mandarei um e-mail para meu médico solicitando outra — disse ele, bem humorado.

Também sem uma perna, o cabo Garth Stewart, de 23 anos, contou que vai operar um morteiro:

— Tenho dificuldades para correr longas distâncias. Por isso vou passar a operar uma arma grande, em pontos fixos.

A reciclagem de militares feridos é uma nova política informal do Exército, que nada comenta sobre a dificuldade de recrutar soldados para enviar ao Iraque. Ainda não há regras escritas: a volta à ativa é apresentada a eles como opção. Mas a perspectiva é de que essa iniciativa se torne praxe. O próprio presidente George W. Bush, ao visitar recentemente soldados que sofreram amputação, disse a eles:

— Quando falamos sobre baixas forçadas por questões médicas estamos falando sobre uma outra era e um outro tipo de militar. Esta é uma nova era e este é um novo Exército. Hoje, se soldados feridos querem permanecer nas fileiras e são capazes de realizar o serviço, nós os ajudamos a permanecer.

Bush reconheceu ontem que a rebelião em áreas sunitas no Iraque pode atrapalhar as eleições do próximo dia 30. Mas insistiu na realização do pleito.

— Quatro das 18 províncias (onde há rebelião) são lugares onde terroristas estão tentando impedir a votação — disse.

O presidente citou dados revelados quinta-feira pelo comandante das tropas em terra no Iraque, o tenente-general Thomas Metz, segundo os quais mais de um terço do território iraquiano é área de risco. Bush também discordou da afirmação do ex-assessor de Segurança Nacional Brent Scowcroft de que as eleições, em vez de ajudarem a reconciliar etnias, religiões e tribos iraquianas, poderão aprofundar os conflitos.

O presidente Jacques Chirac pediu ontem que jornalistas franceses não viajem mais para o Iraque.

[rodrigo]

[rodrigo]

Carro bomba:

http://www.steakandcheese.com/content/detail.asp?ID=16046&type=1&page=2

[Luís Henrique]

23/01/2005 - 22h31
EUA vão enviar 'robôs-soldados' ao Iraque
da BBC, em Londres


Os militares americanos planejam utilizar robôs armados de metralhadoras na luta contra insurgentes no Iraque.
Dezoito robôs de um metro de altura, equipados com câmeras e operados por controle remoto, serão enviados ao Iraque entre os meses de março e maio, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A máquina é baseada em um robô usado pelos militares para desativar bombas.

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23/01/2005 - 20h23
EUA prometem melhorar segurança no Iraque durante eleições


WASHINGTON (Reuters) - O embaixador dos Estados Unidos no Iraque, John Negroponte, prometeu neste domingo que "planos de segurança elaborados" serão postos em prática para as eleições da próxima semana e previu que os iraquianos poderão votar na maior parte do país.

Em entrevistas a programas de TV, o embaixador estabeleceu, no entanto, parâmetros pouco exigentes para medir o sucesso das eleições de 30 de janeiro e negou que os candidatos vitoriosos possam precipitar a retirada das tropas americanas.

Ele admitiu que não há "garantia absoluta" de que todos os iraquianos aptos a votar poderão fazê-lo no próximo domingo.

"Mas o que eu posso dizer é que existem planos elaborados, que medidas de segurança estão sendo tomadas... e que eu acho que em muitas partes do país será seguro sair de casa e votar", disse o embaixador ao programa "Fox News Sunday".

Negroponte fez aparições em vários programas jornalísticos da TV enquanto o aliado da Al Qaeda, Abu Musab al-Zarqawi, jurava impedir a histórica eleição --a primeira desde a invasão de 2003 que tirou Saddam Hussein do poder--, numa advertência para assustar eleitores.

Zarqawi, o inimigo número um dos Estados Unidos no Iraque, repreendeu a maioria xiita do país por aceitar a eleição e pediu à minoria sunita, classe dominante no regime de Saddam, que inicie uma guerra santa contra as eleições.

Os ataques quase diários de seu grupo, inclusive os mais sangrentos ataques suicidas do ano passado, aumentou os temores de um banho de sangue nas eleições. O número de americanos mortos já se aproxima dos 1.400 e cerca de 5.000 militares e 17 mil civis iraquianos já morreram desde o início da guerra.