R97-Jeanne d'Arc: uma hipótese para Portugal?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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R97-Jeanne d'Arc: uma hipótese para Portugal?

#1 Mensagem por P44 » Qui Dez 16, 2004 8:03 am

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Pelo que sei, não faltará muito para que o JdA seja retirado de serviço pela França.
Seria viável para Portugal, em termos de projecção de forças, dada a capacidade de transporte de helicópteros, e enquanto o NavPol permanece em águas de bacalhau?

:arrow: http://www.netmarine.net/bat/porteavi/jeanne/index.htm




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#2 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 16, 2004 8:16 am

Bem, eu não sei a idade nem o estado em que se encontra o navio.

Poderia ser um complemento à nossa capacidade de projecção e sobretudo de logística para operações mais longínquas, a juntar ao NavPol.

Não será um seu substituto, mas acredito que poderia ser um bom complemento.

O Bérrio, como reabastecedor também não foi comprado novo, e as OHPerry vêem usadas, e nem sabemos em que estado ao nível estrutural.

Poderia ser uma hipótese, e julgo que tão importante para a nossa Marinha e FAP como os sistemas de armas efectivos, de combate, é a capacidade de manter linhas logísticas e de apoio a missões no exterior.

Mas como disse, não conheço os pormenores desse navio, nem o porquê dos franceses se prestarem a desactivá-lo, nem sequer se eles estarão dispostos a cedê-lo/vende-lo a alguem, ou se será para abate.

O P-44 sabe mais alguma coisa?

É que da parte da nossa Marinha, em termos de logística, e para além da eventual, e sublinho "eventual" substituição do Bérrio, e da futura construção do NavPol, creio que nada mais está previsto nesse campo.

E em todo o caso, e apesar da PLM estar em vigor, apesar de esta poder ser revista periodicamente, tudo dependerá das ideias que o novo MDN venha a ter sobre estas matérias.

Agora confesso que pela foto, não me pareceria uma má aquisição, embora como disse nada conheça dele, do seu estado, e se será para abate.




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#3 Mensagem por P44 » Qui Dez 16, 2004 8:41 am

Olá Rui, Bom Dia!

O JdA entrou ao serviço salvo erro em 1964.

No link abaixo da foto está a página do navio, e existe lá um sub-menu com as caracteristicas técnicas.

Eu li que o navio iria ser abatido numa revista sobre a Armada Francesa, só não sei quando.

Actualmente o R97 desempenha apenas funções de Navio-Escola (!!!)
mas em cenário de guerra pode ser rápidamente convertido em navio de comando e assalto, é o que sei...




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#4 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 16, 2004 8:57 am

Bom dia para si também, P-44!

Eu vou dar uma espreitadela, mas se diz que é de 1964, não sei se estruturalmente estará em condições para dar apoio a missões longe, e que o obrige a navegar em mares alterosos.

Até o nosso Bérrio é mais novo.

O P-44 sabe que eu gostaria muito de ver a nossa marinha com 8 fragatas ou seis fragatas mais dois destroyeres, mas sobretudo com maior capacidade logística e de apoio.

Mas comprar ferro-velho, também me parece má opção.

Se os franceses o cedessem de borla, e enquanto o NavPol não vê a luz do dia, ainda vá que não vá, mas sinceramente era capaz de ser navio para dar mais despeza que outra coisa.

Agora cada vez me conveço mais que os anos 60 se faziam navios estéticamente bonitos.




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#5 Mensagem por P44 » Qui Dez 16, 2004 9:20 am

Rui Elias escreveu:Se os franceses o cedessem de borla, e enquanto o NavPol não vê a luz do dia, ainda vá que não vá, mas sinceramente era capaz de ser navio para dar mais despeza que outra coisa.

Agora cada vez me conveço mais que os anos 60 se faziam navios estéticamente bonitos.


Rui, as OHPs também eram de "borla" e essa "borla vai ficar em 80 milhões de Euros...

Desconheço realmente qual o estado estrutural do R97, mas acho que o vai desactivar apenas por razões financeiras...isto toca a todos

Os ingleses abateram recentemente fragatas MAIS RECENTES do que aquelas que o Brasil comprou!!!!!!
Acho que os destroyeres Type 42 também vão todos pro Beleleu...

Bonitos? Atao voce vai ter 2 Caixotes tan lindos :mrgreen:

Do netmarine:

Navire de prestige, voué au bals, aux fastueuses réceptions et aux visites de hautes personnalités lors des escales, la "Jeanne" n'en est pas moins un bâtiment militaire qui pourrait intervenir en cas de conflit, grâce à ses possibilités multi-rôles. Dans cette fonction, il ne peut embarquer que 4 hélicoptères lourds. En temps de guerre, il serait utilisé comme porte-hélicoptères ASM, comme porte-hélicoptères d'assaut ou comme transport de troupes. Sa capacité en hélicoptères lourds pourrait être doublée grâce à des transformations rapides.


La date de retrait du service de la Jeanne est fixée à 2006. Un maintien de son activité jusqu'en 2010 est toutefois à l'étude.




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#6 Mensagem por P44 » Qui Dez 16, 2004 9:29 am

Octobre 2001 : La Jeanne d'Arc ne sera pas remplacée
« Il ne faut pas compter sur un bateau neuf pour remplacer la Jeanne », a confirmé en effet l'amiral Jean-Louis Battet, chef d'état-major de la Marine, lors de sa visite samedi 13 octobre à l'Ecole navale. Selon le chef d'état-major, la solution la plus crédible serait le remplacement de la « Jeanne » par deux frégates, comme ce fut le cas il y a deux ans lors de l'arrêt momentané du porte-hélicoptères; voire l'embarquement direct des élèves officiers à bord des bâtiments en campagne. (Le Télégramme - 18/10/2001)


Já agora só por curiosidade, uma JB do URUGUAI... :wink:

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Février 2000 : Escale à Montevideo - Rencontre avec les ex-avisos escorteurs Amiral Charner et Victor Schoelcher

L'escale du GEAOM à Montevideo a été également l'occasion de retrouvailles entre la Jeanne d'Arc et l'une de ses anciennes conserves (l'ex aviso-escorteur Victor Schoelcher devenu la frégate Uruguay) et entre le dernier chef-machines du Charner, le CF Cazeaux (actuel commandant adjoint navire de la Jeanne d'Arc), avec son ancien bateau devenu la frégate Montevideo. Une visite du bord a aussi permis de constater que les 3 anciens aviso-escorteurs, cédés par la France à l'Uruguay au début des années 1990, étaient toujours aussi vaillants. La Jeanne d'Arc et le Georges Leygues ont appareillé le 13 février en compagnie de la frégate Montevideo pour des exercices communs. (Cols Bleus n°2528 du 6 mai 2000)




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#7 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 16, 2004 9:39 am

Provavelmente os franceses têm melhor e daí quererem abater o navio.

Mas é como digo:

Não é que não nos fizesse falta, enqunanto não vier outra coisa, e mesmo com o NavPol a navegar, acredito que necessitariamos de ter um segundo navio de apoio, já para não falar de um LHD (isso seria sonhar alto demais).

E ainda de um segundo reabastecedor de esquadra, como já referi noutro tópico

Mas não infelizmente não creio que e a Marinha (chefias e MDN) estejam para aí virados.

É como a vinda dos EH-101:

Acredito que para além dos 12 para a FAP, a Marinha merecia um número de 4 ou 5 para os seus navios, no futuro, para além dos Linx para as Fragatas.

Creio mesmo que em termos de planeamennto e equipamentos (e não digo isto pela primeira vez), as nossa FA's estão a navegar à vista há décadas, e não sabe o que quer nem para onde vai.

O CEDN foi apenas um texto inócuo, e sem reflexos práticos, a menos que a nossa pequenês seja ainda mais minúscula que a que eu pensava. :cry:




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#8 Mensagem por P44 » Qui Dez 16, 2004 10:08 am

Rui Elias Maltez escreveu:Provavelmente os franceses têm melhor e daí quererem abater o navio.

Mas é como digo:

Não é que não nos fizesse falta, enqunanto não vier outra coisa, e mesmo com o NavPol a navegar, acredito que necessitariamos de ter um segundo navio de apoio, já para não falar de um LHD (isso seria sonhar alto demais).

E ainda de um segundo reabastecedor de esquadra, como já referi noutro tópico

Mas não infelizmente não creio que e a Marinha (chefias e MDN) estejam para aí virados.

É como a vinda dos EH-101:

Acredito que para além dos 12 para a FAP, a Marinha merecia um número de 4 ou 5 para os seus navios, no futuro, para além dos Linx para as Fragatas.

Creio mesmo que em termos de planeamennto e equipamentos (e não digo isto pela primeira vez), as nossa FA's estão a navegar à vista há décadas, e não sabe o que quer nem para onde vai.

O CEDN foi apenas um texto inócuo, e sem reflexos práticos, a menos que a nossa pequenês seja ainda mais minúscula que a que eu pensava. :cry:


O problema é que parece que mudam de ideias como quem muda de camisa...hj é o A400, amanhã é o C130J, depois de amanhã é o C-5:mrgreen:

(e depois existem os interesses económicos por baixo da mesa...não diga que não os há...os ENVC estavam á beira da falência , toca a construir lá os NPOs, enquanto o Arsenal do Alfeite..que já construiu quase tudo excepto submarinos, vai definhando aos poucos...e é o estaleiro da MP)
:evil:




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#9 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Dez 16, 2004 10:27 am

É verdade:

É por isso que eu digo que se anda a navegar à vista.

Ninguem sabe o que quer nem para onde vai.

Eu sei que os militares devem estar subordinados ao poder politico democráticamente elito, mas também acho que os militares deveriam ter uma palavra mais alta a dar, e o poder político, a humildade para os ouvir e dar consequênccias às suas reivindicações ao nível de planeamento e aquisições.




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#10 Mensagem por Sniper » Qui Dez 16, 2004 9:53 pm

Amigos creio que este navio Francês deva estar em condições não muito boas e deveriam dar mais prejuiso doque trazer benefícios a marinhaportuguesa. :D Existem coisas melhores por ai ! hehe! :D

Abraços!




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#11 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Dez 17, 2004 9:27 am

Apesar de ter umas desconfianças em relação a este navio (o amigo P-44 que me desculpe) julgo que a sua ideia de adquirirmos no mercado dos usados, una navio com estas características até que o planeado NavPol esteja operacional não seria má ideia.

E de caminho, pensar rapidamente em comprar um 2º reabastecedor de esquadra, sem abater o Bérrio.

Como já disse anteriormente, um país poder ter uma armada fabulosa em termos de fragatas e cruzadores, ou contra-torpedeiros.

Mas sem reabastecedores de esquadra, sem navios de apoio, e sem navios de projecção, não farão nada com essa esquadra.

E de caminho, ter capacidade aérea estratégica.

O que torna notával a capacidade americana, e noutra escala, a britânica, é essa capacidade, que por exemplo, actualmente os franceses já não têm tão bem.

Os ingleses nunca teriam conseguido expulsar as tropas Argentina das Malvinas com tanta rapidez, se não tivesse essa capacidade.

Por muitas fragatas e contra-torperdeiros que deslocasse para o largo das ilhas.

O Brasil já tem o S. Paulo, mas para sua dimensão e papel que deseja desempenhar no mundo, penso também que poderia ir pensando seriamente num segundo navio tipo NavPol, ou LHD.




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#12 Mensagem por P44 » Sex Dez 17, 2004 9:48 am

Rui Elias escreveu:Os ingleses nunca teriam conseguido expulsar as tropas Argentina das Malvinas com tanta rapidez, se não tivesse essa capacidade.

Por muitas fragatas e contra-torperdeiros que deslocasse para o largo das ilhas.


A este propósito li que a curto prazo um dos PA "Invencible" será tb desactivado, assim como todos os Type 42 (apesar dos T45 que os vão substituir ainda não estarem prontos). Recentemente 2 fragatas foram vendidas á Roménia e 1 ao Chile.
Com já escrevi algures outras fragatas (mais recentes do que as aduiridas pelo Brasil) tb foram directas para a sucata...
Por este andar a Royal Navy será (já é?) uma sombra muito ´palida do que era...




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#13 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Dez 17, 2004 10:00 am

P-44:

Um favorzão:

Pode me indicar que fragatas foram essa cedidas ou vendidas ao Chile e Roménia, e as suas características?

E de preferência com uma foto.

Eu sei que o seu "bau" é muito rico em dados.

Obrigado,

Rui




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#14 Mensagem por P44 » Sex Dez 17, 2004 10:13 am

A pedido de várias familias: :wink:




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#15 Mensagem por P44 » Sex Dez 17, 2004 10:19 am

A pedido de várias familias: :wink:

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Frigates sold to Romanian Navy 15.01.03 11:51



Former Royal Navy Type 22 frigates HMS Coventry and HMS London are to be sold to Romania following the signing of a £116 million sale agreement in Bucharest yesterday.

The agreement was signed by Defence Procurement Minister Lord Bach and the Romanian State Secretary for Armaments, Gheorghe Matache.

Under the first phase of the agreement both frigates will be modernised and re-equipped in Portsmouth during an upgrade programme to meet the specific requirements of the Romanian Navy.

Other phases of the agreement include an industrial partnership programme involving the UK prime contractor, BAE Systems, and Romanian industry, and the partnership will include technology transfers, orders placed with Romanian companies and assistance in marketing overseas.

The agreement includes a significant Operational Sea Training programme through the Royal Navy’s Flag Officer Sea Training organisation (FOST).

Lord Bach – the first British minister to visit Romania since her invitation to join NATO in November last year – said: “I am delighted to visit Romania to sign such an important agreement, which will lead to the Romanian Navy acquiring two highly-capable and NATO-compatible fighting ships.

“This project is an important symbol of our developing relationship with Romania on Governmental, Armed Forces and industrial levels, which I am sure will be good for both countries and good for NATO.”

Lord Bach was in Romania at the invitation of the Ministry of National Defence, and has held discussions on the lead-up to membership of NATO, expected to be completed next year, with Prime Minister Nastase and Defence Minister Pascu.

Both ships were Batch 2 Type 22 frigates, and along with their Batch 1 sisters were distinctive in that they were all-missile ships, with no 4.5in gun, which was fitted to the Batch 3 ships.

HMS London decommissioned in 1999 at her home port of Devonport after 12 years of service, one of five ships nominated for disposal under the Government’s Strategic Defence Review.

HMS Coventry returned to Devonport to decommission at the end of 2001, having been at the heart of operations right to the end – that same year she was involved in a busy anti-drugs deployment in the Caribbean, making the headlines for an all-action high-speed chase which recovered £80 million worth of cocaine.


:arrow: http://www.baesystems.com/newsroom/2004 ... 4news2.htm

ROMANIAN TYPE 22 FRIGATE COMMISSIONED
09 September 2004

Regele Ferdinand, the first of two ex-Royal Navy Type 22 frigates being regenerated and modernised by a BAE Systems-led team for the Romanian Navy, was officially named and commissioned at Portsmouth today.

The ceremony was attended by President Ion Iliescu of Romania and Britain’s Minister for Defence Procurement Lord Bach.

The Regele Ferdinand, formerly HMS Coventry, is the first UK-built frigate to be owned by the Romanian Navy. A second frigate, the Regina Maria - previously HMS London - will be delivered in Spring 2005.

The two ships became available for sale in 2001. Agreement was reached for their acquisition following discussions between the UK and Romanian Governments in December 2002.

The reactivation of the ships to operational condition and NATO standards is being undertaken through the MOD’s Defence Logistics Organisation which placed a £116m contract with BAE Systems Customer Solutions & Support (CS&S) for the work. CS&S has led the reactivation and upgrade project, which has included a wide span of UK industry.

Fleet Support Ltd has carried out the refurbishment work, Rolls-Royce is reconditioning the ships’ engines and Flagship is responsible for crew training.

Equipment fitted as part of the upgrade includes an Oto Melara 76mm rapid-fire gun with Radamec electro-optical tracking system; AMS Nautis fire control system; BAE Systems MPS2000 communications system; Inmarsat B global maritime distress and safety system; Terma SKWS decoy system; and Sperry Marine gyro compass and global positioning system.

BAE Systems group marketing director Mike Rouse commented, “The reactivation of these highly-regarded vessels is the latest chapter in BAE Systems’ proud 30-year relationship with Romania. We want to develop this partnership through ongoing support and further upgrade of the vessels with Romanian industry.”

CS&S Naval managing director Rory Fisher commented, “This programme has been a real partnership all round and a great success for Portsmouth. We have worked closely with our locally-based joint venture partners FSL and Flagship and the rest of the industry team, as well as the UK MOD and the Romanian customer. Together we are delivering our NATO allies two highly-capable naval vessels.”

The handover followed successful sea trials in early August designed to demonstrate the operability of all systems and structures in the ship. These included high-speed trials at speeds of up to 28 knots and testing of sensors and weapon systems, involving gun and dummy torpedo firings. Forty representatives from Romania were on board to witness the demonstrations.

Regele Ferdinand is named after King Ferdinand I of Romania (1865-1927). Its 203-strong crew will undergo preliminary sea training for several weeks before sailing to Romania in November.


http://www.navyleague.org/sea_power/oct_04_46.php

Romanian Navy Nears Helicopter Decision

The Romanian Navy is in the process of making its final decision on the procurement of three new naval helicopters, according to recent reports. The helicopters will be operated from the two Royal Navy Broadsword-class frigates that were purchased from the United Kingdom and are scheduled for delivery in 2005 and 2006.

The decision is expected to be made by the end of the year, and funding will be provided by the Romanian Army. The helicopters will probably be built in Romania by IAR, which also makes the IAR 330 Puma helicopter under license. Delivery of the first helicopter will probably be by the end of 2006.

The Eurocopter AS 565 Cougar, AugustaWestland EH-101 and NH Industries NH-90 are thought to be the leading candidates for the program. Although the initial order is only for three units, the Romanian Navy will need additional units for its future surface combatant program that will probably start in the next decade.


:arrow: http://www.fleet-support.co.uk/PR/ferdinand.htm
(PRESS RELEASE)

The F221 Regele Ferdinand frigate (former HMS Coventry) has been officially delievered to the Romanian Navy, yesterday in Portsmouth.

Photos (very large)
http://www.fortele-navale.ro/diverse/oc ... and_01.jpg
http://www.fortele-navale.ro/diverse/oc ... chi_01.jpg


(A Título de "curiosidade")
as fragatas
HMS Boxer (F 92) contruida em 1984 e a HMS Brave (F 94), construida em 1986, foram utilizadas para "Target Practice" pela Royal Navy...


Não sei se seriam compativeis com as OHP, mas dá dó ver navios relativamente recentes serem usados para tiro ao alvo, enquanto nós vamos receber navios muito mais antigos, só isso...

TYPE 22 BROADSWORD (BOXER ) CLASS FRIGATES
Imagem




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