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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Naval
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#331 Mensagem por Naval » Qua Fev 28, 2007 10:45 pm

cicloneprojekt escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Sim vale.

Um Thomaston , tem instalações bem mais acanhadas que um Austin. Os Thomaston transportam apenas 350/380 fuzileiros, tem limitada capacidade de operação de helicópteros, e nãotem instalações adequadas para instalação e operação de um estado-maior de força dedesembarque.

Os Austin, foram projetados justamentepara dar resposta á essas deficiências.

Podem embarcar cerca de 850/900homens, podem operar simultâneamentematé dois helicópetros de seus spots no convôo que é sensivelmente maior que o dos Thomanton, e além disso possuem hangar.

Walter


Alguém tem fotos desta classe de navio anfíbio ''Austin''?????

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Sd volcom
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#332 Mensagem por Sd volcom » Qua Fev 28, 2007 11:25 pm

Naval escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Sim vale.

Um Thomaston , tem instalações bem mais acanhadas que um Austin. Os Thomaston transportam apenas 350/380 fuzileiros, tem limitada capacidade de operação de helicópteros, e nãotem instalações adequadas para instalação e operação de um estado-maior de força dedesembarque.

Os Austin, foram projetados justamentepara dar resposta á essas deficiências.

Podem embarcar cerca de 850/900homens, podem operar simultâneamentematé dois helicópetros de seus spots no convôo que é sensivelmente maior que o dos Thomanton, e além disso possuem hangar.

Walter


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A-29
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#333 Mensagem por A-29 » Qua Fev 28, 2007 11:29 pm

cicloneprojekt escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Sim vale.

Um Thomaston , tem instalações bem mais acanhadas que um Austin. Os Thomaston transportam apenas 350/380 fuzileiros, tem limitada capacidade de operação de helicópteros, e nãotem instalações adequadas para instalação e operação de um estado-maior de força dedesembarque.

Os Austin, foram projetados justamentepara dar resposta á essas deficiências.

Podem embarcar cerca de 850/900homens, podem operar simultâneamentematé dois helicópetros de seus spots no convôo que é sensivelmente maior que o dos Thomanton, e além disso possuem hangar.

Walter


Bom, se ele tem assim tantas vantagens em relação aos Ceará, talvez eu reveja meus conceitos. Mas que é dureza adquirir mais um navio com caldeira a vapor, lá isso é.

O Austin é bem maior, por isso leva mais gente e tem deck maior. Também tem uma super tripulação superando 400 pessoas. E o Hangar eu creio que seja telescópico.

Quanto aos nossos Ceará, foram usados pelos americanos até 1990, depois de 34 anos de serviço. Os Austin estão deixando o batente com 40 anos de serviço.

Achei um texto interessante sobre os Austin comprados pelos mexicanos. Não tenho nem idéia se dá para confiar no texto ou não:

The Mexican Helicopter Carriers
by James Dunnigan
August 23, 2006
Discussion Board on this DLS topic

The United States is giving Mexico two recently decommissioned amphibious ships. The two (formerly USS Ogden and USS Cleveland) are Austin class LPDs that entered service in the 1960s. These are large ships, 570 feet long and displacing 17,000 tons. The flight deck can hold half a dozen large helicopters, and support simultaneous landings and takeoffs. The well deck can hold up to 24 landing craft (like AAVs), or four lighter type boats, for transferring cargo and personnel. These ships require a crew of 420, and can carry up to 800 combat troops.

What would Mexico do with these two ships? Mexico has a very long coastline, which is not well-endowed with ports or even good sheltered harbors. A couple of Austins would be very useful in the event operations have to occur in such areas. In a word, disaster relief and coastal patrol. These LPDs are basically floating patrol boat and helicopter bases. The troops berthing spaces could be used for storing relief supplies, in addition to the space already available for some 2,000 tons of supplies and equipment. There are also seven cranes on board (one 30-ton and six 4-ton cranes). The elevator from the flight deck to the hanger deck can carry eight tons. There are tanks for 224,500 gallons of aviation fuel and 119,000 gallons of vehicle fuel.

To build new, the Austin class ships would cost about a billion dollars each. They cost the U.S. Navy about two million dollars a month to operate, but the Mexican navy, with a lower operating tempo and lower labor costs, could probably operate them for about half a million dollars a month each. The Mexican Navy is probably the most professional of their services, and is highly regarded by American officers and sailors who have worked with them. This probably played a part in the decision to hand over these two large ships.

The only weapons carried were four automatic cannon for stopping anti-ship missiles or small boats. These have already been removed. Mexico would probably mount a few heavy machine-guns.
http://www.strategypage.com/dls/articles/200682302947.asp

Encaro os Austin com certas reservas tecnológicas e de custo de operação, mas concordo com o Walter que, se bem mantidos e com dinheiro para operá-los, agregariam bastante às capacidades da força.

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Naval
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#334 Mensagem por Naval » Qua Fev 28, 2007 11:53 pm

Sd volcom escreveu:
Naval escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Sim vale.

Um Thomaston , tem instalações bem mais acanhadas que um Austin. Os Thomaston transportam apenas 350/380 fuzileiros, tem limitada capacidade de operação de helicópteros, e nãotem instalações adequadas para instalação e operação de um estado-maior de força dedesembarque.

Os Austin, foram projetados justamentepara dar resposta á essas deficiências.

Podem embarcar cerca de 850/900homens, podem operar simultâneamentematé dois helicópetros de seus spots no convôo que é sensivelmente maior que o dos Thomanton, e além disso possuem hangar.

Walter


Alguém tem fotos desta classe de navio anfíbio ''Austin''?????

Abraços.


Ta aqui NAVAL

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Vlws Abraços


Valeu volcom!!




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#335 Mensagem por Mapinguari » Qui Mar 01, 2007 4:31 am

Sniper escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Concordo plenamente!

Além de desenvolver projetos de engenharía e gerar empregos... :roll:


Sem contar que a MB já possui os planos da Classe Thomaston. Pode construir um novinho na hora que quiser. È só ter o dindin.
Nos anos 80, a MB adquiriu o projeto da Classe Thomaston à US Navy, por uns milhõezinhos de dólares (menos de US$ 20 milhões, não lembro o valor agora)...




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WalterGaudério
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#336 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 01, 2007 1:17 pm

Mapinguari escreveu:
Sniper escreveu:
A-29 escreveu:Walter,

Será que vale mesmo à pena trocar nossos Ceará dos anos 50, supostamente bem mantidos e conservados, por Austin dos anos 60, supostamente usados até o talo pela USN?

Tenho para mim que esse era o tipo de navio que a MB poderia construir novo sem gastar muito dinheiro, já que não possui sistemas lá muito sofisticados.


Concordo plenamente!

Além de desenvolver projetos de engenharía e gerar empregos... :roll:


Sem contar que a MB já possui os planos da Classe Thomaston. Pode construir um novinho na hora que quiser. È só ter o dindin.
Nos anos 80, a MB adquiriu o projeto da Classe Thomaston à US Navy, por uns milhõezinhos de dólares (menos de US$ 20 milhões, não lembro o valor agora)...


Mas A-29 de forma alguma eu estou me posicionando contra a construção de um NDD/LHD nacional, ou pelo menos construído no Brasil.

O Problema é que eu observo a conjuntura atual, e me lembro tb da política de incorporação de meios da MB. Que prioriza a construção somente de embarcações de alto-valor agregado(ou seja embarcações de combate propriamente ditas de superfície e submarinas) e a compra de ocasião de embarcações de apoio.

Devo mencionar tb que o CPN/DEN desenvolveu no início dessa década o projeto de um Navio de Transporte e Apoio, justamente baseado na arquitetuta de projeto de um NDD, mas sem doca. Era bem menor que um Thomaston(salvo engano teria cerca de 8000t full), e seria incorporado para compensar a baixa dos Barroso Pereira.

sds

Walter




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#337 Mensagem por A-29 » Qui Mar 01, 2007 4:35 pm

Não existiria nada mais novo que os Austin no mercado de segunda mão?

Se não houver, acho que realmente ficaremos sem outra saída para a substituição dos nossos valorosos NDD :cry:




WalterGaudério
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#338 Mensagem por WalterGaudério » Qui Mar 01, 2007 4:45 pm

A-29 escreveu:Não existiria nada mais novo que os Austin no mercado de segunda mão?

Se não houver, acho que realmente ficaremos sem outra saída para a substituição dos nossos valorosos NDD :cry:


A questão não é apenas essa. Existe tb a questão de se manter a "escola americana" , na forma de embarcações ex-USN.

Esse assunto deverá estar na pauta dos encontros preliminares à visita do Pres. George Bush. Transferência de embarcações USN :arrow: MB.

sds

Walter




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#339 Mensagem por A-29 » Qui Mar 01, 2007 5:02 pm

Oi Walter!

É sempre bom trocar idéias com quem entende como vc!

Por "escola americana" devemos encarar uma filosofia de emprego de embarcações anfíbias diferente daquelas aplicadas por outros países, ou simplesmente a presença de embarcações de origem americana na MB?

Se for o primeiro caso, o que essa filosofia tem de diferencial?

Se for o segundo, o que se caracterizaria, portanto, como um determinante político, não vaveria chances de conseguirmos coisa mais nova para um horizonte curto de tempo? Algo tipo uma dupla de Widbey Island?




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#340 Mensagem por Fernando Teles » Qui Mar 01, 2007 7:27 pm

Walter, boa noite.

No projeto do navio de Transporte de Apoio, aparece a rampa de popa e doca, para maiores detalhes: revista "Segurança & Defesa", nº 77.
A revista é do final do ano de 2003, início de 2004.

A entrevista foi com o Diretor do Centro de Projetos de Navios, Capitão-de-Mar-e-Guerra (EN) Carlos Freire Moreira.

Abraços.




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#341 Mensagem por REGATEANO » Qui Mar 01, 2007 10:51 pm


A questão não é apenas essa. Existe tb a questão de se manter a "escola americana" , na forma de embarcações ex-USN.

Esse assunto deverá estar na pauta dos encontros preliminares à visita do Pres. George Bush. Transferência de embarcações USN :arrow: MB.

sds

Walter


Quais seriam Walter???

Algum Tico na parada??? heheh




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#342 Mensagem por talharim » Sex Mar 02, 2007 8:52 am

Já foram oferecidas oficialmente 2 Spruance para a MB.

A oferta ainda está valendo.




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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#343 Mensagem por WalterGaudério » Sex Mar 02, 2007 10:04 am

Fernando Teles escreveu:Walter, boa noite.

No projeto do navio de Transporte de Apoio, aparece a rampa de popa e doca, para maiores detalhes: revista "Segurança & Defesa", nº 77.
A revista é do final do ano de 2003, início de 2004.

A entrevista foi com o Diretor do Centro de Projetos de Navios, Capitão-de-Mar-e-Guerra (EN) Carlos Freire Moreira.

Abraços.


É eu tenho esse revista tb. Falha minha, de fato o projeto contemplava rampa e doca. Mas não suficientemente grande para o perar LCAC-Veículos de desenbarque sob colchão de ar(hovercrafts) que agilizariam sobremaneira o movimento navio-praia.

Obrigado.

Walter




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#344 Mensagem por REGATEANO » Sex Mar 02, 2007 11:08 am

talharim escreveu:Já foram oferecidas oficialmente 2 Spruance para a MB.

A oferta ainda está valendo.


Spruence... muito gasto em manutenção...




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#345 Mensagem por talharim » Sex Mar 02, 2007 11:34 am

Francisco Daniel escreveu :
Spruence... muito gasto em manutenção...


Vc está levando em conta somente o fator custo................e o fator benefício ?

O São Paulo + 2 Spruances nos daria uma superioridade inigualável na AL.




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