O Haiti que se vire
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- Guilherme
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O Haiti que se vire
08/11/2004
O Haiti que se vire
O Brasil já fez a sua parte. Foi lá e jogou futebol. Agora, o melhor é se livrar do enrosco
Por Kaíke Nanne
O que você e eu temos a ver com o Haiti? Que laços históricos e culturais nos unem àquele arremedo de país atolado em corrupção, miséria e bandidagem? O Brasil foi lá e jogou futebol. Seis a zero na seleção local. Um show grandioso para a multidão de desvalidos. Ótimo. Missão cumprida. Nossa solidariedade até pode se converter em remessas de latas de leite Ninho, sandálias Havaianas e calças jeans. E está bom demais.
Mas o presidente Lula acha que temos o dever de salvar o Haiti. De lutar para que o povo haitiano tenha uma nação decente. De trabalhar pela inclusão econômica do Haiti na América Latina. O governo brasileiro chefia uma missão de paz no país, enviou para lá 1200 soldados, e agora está claro que se meteu num enrosco dos diabos. A prometida cooperação internacional não apareceu, ao menos na medida em que se esperava. Os vizinhos latino-americanos mantêm-se cautelosos em relação à crise, num esperto distanciamento. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, que deve favores ao governo Lula, considera “ilegítima” a presença brasileira no país. Nosso contingente militar revelou-se insuficiente para garantir o mínimo de segurança. E a bandidalha local continua agindo, atacando soldados brasileiros.
Estamos no Haiti por pura vaidade. Lula já disse que vai “mudar o mapa geopolítico do mundo”. Acredita que sua eleição representou “um marco na história da humanidade”. Com o ego inflado por seu assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, o presidente quer se tornar o líder supremo da América Latina. É por isso que não hesitou em meter o Brasil no furdunço haitiano. Lula pretende exibir sua capacidade de negociador, quer se apresentar como referência de liderança e reescrever a história do terceiro mundo.
Não há esforço militar ou diplomático capaz de fazer o Haiti sair do estado pré-civilizatório em que se encontra. Lá, quando uma facção toma o poder, seus adversários são vistos como inimigos mortais que têm de ser eliminados o mais rápido possível. E assim os banhos de sangue se sucedem à posse de cada novo governo. Independente há 200 anos, o país registra 33 golpes de Estado. Um golpe a cada seis anos e pouco. Não há instituições sólidas, a burocracia é completamente corrompida e a roubalheira entranhou-se na precária máquina oficial. Por isso as organizações humanitárias relutam em enviar dinheiro – é quase certo que será desviado.
Se ao menos houvesse no país reservas petrolíferas ou a possibilidade de futuros investimentos em infra-estrutura, algum sentido poderia ter a presença brasileira. Mais tarde, Petrobras, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht fariam bons negócios por lá. E aí, ponto pra nós. Mas nem isso. A economia haitiana é inexistente, 95% do país foi devastado, a terra é uma titica, as sucessivas queimadas comprometeram a fertilidade do solo. O desemprego chega a insolúveis 70% e a expectativa de vida é de apenas 51 anos.
Nossos recrutas seriam melhor utilizados em patrulhas nas fronteiras, combatendo o narcotráfico. As tropas brasileiras correm sério risco de sofrer baixas e não haverá explicação satisfatória para as famílias dos mortos. O exibicionismo de Lula pode ter um custo muito alto.
http://noticias.aol.com.br/colunistas/kaike_nanne/2004/0018.adp
O Haiti que se vire
O Brasil já fez a sua parte. Foi lá e jogou futebol. Agora, o melhor é se livrar do enrosco
Por Kaíke Nanne
O que você e eu temos a ver com o Haiti? Que laços históricos e culturais nos unem àquele arremedo de país atolado em corrupção, miséria e bandidagem? O Brasil foi lá e jogou futebol. Seis a zero na seleção local. Um show grandioso para a multidão de desvalidos. Ótimo. Missão cumprida. Nossa solidariedade até pode se converter em remessas de latas de leite Ninho, sandálias Havaianas e calças jeans. E está bom demais.
Mas o presidente Lula acha que temos o dever de salvar o Haiti. De lutar para que o povo haitiano tenha uma nação decente. De trabalhar pela inclusão econômica do Haiti na América Latina. O governo brasileiro chefia uma missão de paz no país, enviou para lá 1200 soldados, e agora está claro que se meteu num enrosco dos diabos. A prometida cooperação internacional não apareceu, ao menos na medida em que se esperava. Os vizinhos latino-americanos mantêm-se cautelosos em relação à crise, num esperto distanciamento. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, que deve favores ao governo Lula, considera “ilegítima” a presença brasileira no país. Nosso contingente militar revelou-se insuficiente para garantir o mínimo de segurança. E a bandidalha local continua agindo, atacando soldados brasileiros.
Estamos no Haiti por pura vaidade. Lula já disse que vai “mudar o mapa geopolítico do mundo”. Acredita que sua eleição representou “um marco na história da humanidade”. Com o ego inflado por seu assessor para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, o presidente quer se tornar o líder supremo da América Latina. É por isso que não hesitou em meter o Brasil no furdunço haitiano. Lula pretende exibir sua capacidade de negociador, quer se apresentar como referência de liderança e reescrever a história do terceiro mundo.
Não há esforço militar ou diplomático capaz de fazer o Haiti sair do estado pré-civilizatório em que se encontra. Lá, quando uma facção toma o poder, seus adversários são vistos como inimigos mortais que têm de ser eliminados o mais rápido possível. E assim os banhos de sangue se sucedem à posse de cada novo governo. Independente há 200 anos, o país registra 33 golpes de Estado. Um golpe a cada seis anos e pouco. Não há instituições sólidas, a burocracia é completamente corrompida e a roubalheira entranhou-se na precária máquina oficial. Por isso as organizações humanitárias relutam em enviar dinheiro – é quase certo que será desviado.
Se ao menos houvesse no país reservas petrolíferas ou a possibilidade de futuros investimentos em infra-estrutura, algum sentido poderia ter a presença brasileira. Mais tarde, Petrobras, Andrade Gutierrez e Norberto Odebrecht fariam bons negócios por lá. E aí, ponto pra nós. Mas nem isso. A economia haitiana é inexistente, 95% do país foi devastado, a terra é uma titica, as sucessivas queimadas comprometeram a fertilidade do solo. O desemprego chega a insolúveis 70% e a expectativa de vida é de apenas 51 anos.
Nossos recrutas seriam melhor utilizados em patrulhas nas fronteiras, combatendo o narcotráfico. As tropas brasileiras correm sério risco de sofrer baixas e não haverá explicação satisfatória para as famílias dos mortos. O exibicionismo de Lula pode ter um custo muito alto.
http://noticias.aol.com.br/colunistas/kaike_nanne/2004/0018.adp
- Clermont
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No início, pelo que me consta, a missão se destinava tão-somente à prestar auxílio temporário ao Haiti dentro do quadro de uma missão de paz da ONU. Nada de muito excepcional. Afinal, já fizemos isso na África. Eu, da minha parte, achei o envio do contingente brasileiro uma coisa muito boa. Por outro lado, por questão de justiça, lembremo-nos que alguns setores da esquerda brasileira, na época, preveniram contra o envio das tropas, sob o argumento de que a saída de Aristides foi, no mínimo, suspeita. Ao que parece, o presidente da Venezuela, mais próximo do Haiti do que nós, também pensa assim.
Porém, agora as coisas estão começando a tomar um rumo que não me agrada, um rumo que pode nos levar à uma tragédia. Estão começando a cheirar à "construção de nações".
Se for isso mesmo, é uma loucura rematada. Os Estados Unidos podem se dar ao luxo de tais devaneios. Eles são muito ricos (por enquanto...) e poderosos. E nem mesmo eles tem tido um índice notável de sucesso nesse campo.
Agora, o Brasil? A própria nação brasileira está sob o risco de "desconstrução", devido ao intenso ataque de marginalidade; desigualdade social-econômica; problemas morais, corrupção, etc, etc. Como, raios, pretendem os brasileiros "construir" qualquer outra nação?
Sem contar que, estou de acordo com o autor da matéria. Infelizmente, o Haiti é um caso perdido. Acho que nem se a Europa e os Estados Unidos derem tudo de si, eles conseguiriam reconstruir esse país. Acho que, a rigor, até a palavra "reconstruir" está mal-colocada. Será que, em algum momento de sua história, o Haiti foi "construído"?
Tomara que o autor esteja equivocado e as coisas entrem nos eixos. Mas, a prudência manda que o governo brasileiro esteja muito, mas muito mesmo, atento ao desenrolar dos acontecimentos e ao comportamento da comunidade internacional. E pronto para tomar quaisquer medidas que sejam necessárias para salvaguardar a vida dos militares brasileiros.
E, acima de tudo, tomara que essas besteiras sobre "temos o dever de salvar o Haiti. De lutar para que o povo haitiano tenha uma nação decente. De trabalhar pela inclusão econômica do Haiti na América Latina", sejam só retórica vazia e não um comprometimento real do Governo Lula com tais insanidades.
Definitivamente, eu não votei em Lula para "salvar o Haiti"...
Porém, agora as coisas estão começando a tomar um rumo que não me agrada, um rumo que pode nos levar à uma tragédia. Estão começando a cheirar à "construção de nações".
Se for isso mesmo, é uma loucura rematada. Os Estados Unidos podem se dar ao luxo de tais devaneios. Eles são muito ricos (por enquanto...) e poderosos. E nem mesmo eles tem tido um índice notável de sucesso nesse campo.
Agora, o Brasil? A própria nação brasileira está sob o risco de "desconstrução", devido ao intenso ataque de marginalidade; desigualdade social-econômica; problemas morais, corrupção, etc, etc. Como, raios, pretendem os brasileiros "construir" qualquer outra nação?
Sem contar que, estou de acordo com o autor da matéria. Infelizmente, o Haiti é um caso perdido. Acho que nem se a Europa e os Estados Unidos derem tudo de si, eles conseguiriam reconstruir esse país. Acho que, a rigor, até a palavra "reconstruir" está mal-colocada. Será que, em algum momento de sua história, o Haiti foi "construído"?
Tomara que o autor esteja equivocado e as coisas entrem nos eixos. Mas, a prudência manda que o governo brasileiro esteja muito, mas muito mesmo, atento ao desenrolar dos acontecimentos e ao comportamento da comunidade internacional. E pronto para tomar quaisquer medidas que sejam necessárias para salvaguardar a vida dos militares brasileiros.
E, acima de tudo, tomara que essas besteiras sobre "temos o dever de salvar o Haiti. De lutar para que o povo haitiano tenha uma nação decente. De trabalhar pela inclusão econômica do Haiti na América Latina", sejam só retórica vazia e não um comprometimento real do Governo Lula com tais insanidades.
Definitivamente, eu não votei em Lula para "salvar o Haiti"...
- VICTOR
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Quem é esse tal de Kaique Nanne? É bom lembrar que o Brasil está participando de uma missão da ONU, que serve justamente para colocar locais como esse numa mínima ordem. O Brasil não está agindo sozinho, está apenas colaborando numa missão multinacional quem tem um caráter justo e humano.
Dizer que o Haiti sempre foi e sempre será como é me parece muito fácil. OK, e Darfur no Sudão? Vamos ficar parados também, só porque não há solução fácil?
A ONU, para mim, é uma das poucas organizações que servem para lembrar que TODOS os exemplares da espécie intitulada Homo sapiens têm igual direito à vida com dignidade, seja onde eles tenham nascido. Esse tipo de sujeito (Kaique Nanne) existe aos montes na América do Norte, geralmente com racismo misturado às idéias. E me enoja profundamente.
Alguém tem que fazer alguma coisa. Se esse tal Kaique não quer, que vá assistir ao futebolzinho dele, em paz enquanto milhares estão sendo mortos.
Achei ridículo também ele insinuar que as FAs devem ser usadas para problemas internos. Já discutimos isso aqui, nem precisa dizer que o cara não sabe do que está falando.
E olhe que eu passo longe de morrer de amores por Lula...
Dizer que o Haiti sempre foi e sempre será como é me parece muito fácil. OK, e Darfur no Sudão? Vamos ficar parados também, só porque não há solução fácil?
A ONU, para mim, é uma das poucas organizações que servem para lembrar que TODOS os exemplares da espécie intitulada Homo sapiens têm igual direito à vida com dignidade, seja onde eles tenham nascido. Esse tipo de sujeito (Kaique Nanne) existe aos montes na América do Norte, geralmente com racismo misturado às idéias. E me enoja profundamente.
Alguém tem que fazer alguma coisa. Se esse tal Kaique não quer, que vá assistir ao futebolzinho dele, em paz enquanto milhares estão sendo mortos.
Achei ridículo também ele insinuar que as FAs devem ser usadas para problemas internos. Já discutimos isso aqui, nem precisa dizer que o cara não sabe do que está falando.
E olhe que eu passo longe de morrer de amores por Lula...
- Guilherme
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Ele citou "patrulhar fronteiras" no texto, e patrulhar fronteiras não é se meter em problemas internos.
Pelo que eu vejo, deixaram o Brasil com o abacaxi na mão. Os EUA tiveram aquele incidente muito suspeito, do presidente do Haiti sendo transportado de avião para fora do país. E outros países usaram belas palavras, mas na hora de mandar soldados, mandaram muito poucos.
Pelo que eu vejo, deixaram o Brasil com o abacaxi na mão. Os EUA tiveram aquele incidente muito suspeito, do presidente do Haiti sendo transportado de avião para fora do país. E outros países usaram belas palavras, mas na hora de mandar soldados, mandaram muito poucos.
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Olha, questionar se o Brasil deveria ou não arcar com os custos de "manutenção" do Haiti até pode ser justificado. Mas, usar como argumento que devemos sair de lá por que "não tem jeito de salvar aquele lugar, eles nasceram pobres e vão morrer de fome, pobres" é, no mínimo, falta de conhecimento e, no máximo, preconceituoso.
Oras bolas, então quer dizer que, não importa o que se faça, não há como salvar um país que está na M* a tempos? O Victor acabou de postar um tópico falando da revolução que a Coréia do Sul teve nas últimas décadas. A China, que viu durante séculos a sua população morrer aos milhares de fome e Guerra, hoje cresce a taxas inacreditáveis e logo será a nova potência mundial. O Japão, destroçado após a Segunda Grande Guerra, foi reconstruído e hoje, embora seja um conjunto de ilhas minúsculas, é a segunda economia do Globo.
Não tenho a pretensão de achar que essa relez ajuda do Brasil será capaz de "salvar" o Haiti. Mas ao menos dar condições para que eles trilhem seu próprio caminho e desenvolvimento. Para que tenham condições de criar indústrias e atrair investimentos externos. E seja, de fato, um país.
O papo desse sujeito que "não temos nada pra ganhar lá, nem Petróleo pra Petrobrás" ficou igualzinho ao dos Estados Unidos em relação à Coréia do Norte. "Não tem nada pra ganhar lá, nem petróleo pra Halliburton".
O Brasil não está agindo sozinho, e sim com apoio da ONU. Se quizermos ter alguma representatividade internacional maior, precisamos continuar lá ajudando o Haiti a se reerguer. Não vejo nada de terrível nisso. Países do Mundo inteiro participam de missões de paz, com muito mais soldados que nós, e não ouço esse papo que não devemos ajudar "por que não temos nada pra ganhar lá".
Pois, de acordo com o raciocínio desse sujeito, se fosse lucrativo explodir aquele lugar, o Brasil deveria fazer isso. Francamente.........
Enfim, sou a favor dessa missão até que um governo popularmente eleito tome o poder, e um mínimo de estabilidade alcance o país. Se queremos ser o 'líder' da América Latina e conseguir uma cadeira no CSO, esse é o mínimo que podemos fazer. E mesmo que não fosse para tal objetivo, devemos ajudar sim. Sempre que nossos recursos permitirem.
Abraço a todos
César
Oras bolas, então quer dizer que, não importa o que se faça, não há como salvar um país que está na M* a tempos? O Victor acabou de postar um tópico falando da revolução que a Coréia do Sul teve nas últimas décadas. A China, que viu durante séculos a sua população morrer aos milhares de fome e Guerra, hoje cresce a taxas inacreditáveis e logo será a nova potência mundial. O Japão, destroçado após a Segunda Grande Guerra, foi reconstruído e hoje, embora seja um conjunto de ilhas minúsculas, é a segunda economia do Globo.
Não tenho a pretensão de achar que essa relez ajuda do Brasil será capaz de "salvar" o Haiti. Mas ao menos dar condições para que eles trilhem seu próprio caminho e desenvolvimento. Para que tenham condições de criar indústrias e atrair investimentos externos. E seja, de fato, um país.
O papo desse sujeito que "não temos nada pra ganhar lá, nem Petróleo pra Petrobrás" ficou igualzinho ao dos Estados Unidos em relação à Coréia do Norte. "Não tem nada pra ganhar lá, nem petróleo pra Halliburton".
O Brasil não está agindo sozinho, e sim com apoio da ONU. Se quizermos ter alguma representatividade internacional maior, precisamos continuar lá ajudando o Haiti a se reerguer. Não vejo nada de terrível nisso. Países do Mundo inteiro participam de missões de paz, com muito mais soldados que nós, e não ouço esse papo que não devemos ajudar "por que não temos nada pra ganhar lá".
Pois, de acordo com o raciocínio desse sujeito, se fosse lucrativo explodir aquele lugar, o Brasil deveria fazer isso. Francamente.........
Enfim, sou a favor dessa missão até que um governo popularmente eleito tome o poder, e um mínimo de estabilidade alcance o país. Se queremos ser o 'líder' da América Latina e conseguir uma cadeira no CSO, esse é o mínimo que podemos fazer. E mesmo que não fosse para tal objetivo, devemos ajudar sim. Sempre que nossos recursos permitirem.
Abraço a todos
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Na minhaopinião, o Brasil entrou nessa sem saber onde estava se metendo! Na maioria das palavras deste jornalista ai ele fala bobagem, mas ele falou uma coisa certa. O Brasil mandou tropas e esta liderando a missão muito mais para encher o ego de Lula, e fortalecer a falsa imagem dele como o líder do terceiro mundo, do que realmente ajudar os coitados Haitianos ! Entrar foi fácil, eu quero ver sair! Ele disse mais uma coisa certa também:
Realmente se olverem baixas (Tomara Deus que não! ) Não haverá explicação para as famílias, e a siciedade vai xiar bastante e com razão!
Esse cara devia se informar um pouco mais antes de falar bobajem! Os soldados que estão no haíti são todos profissionais e alguns dos melhores soldados brasileiros!
Abraços!
As tropas brasileiras correm sério risco de sofrer baixas e não haverá explicação satisfatória para as famílias dos mortos. O exibicionismo de Lula pode ter um custo muito alto.
Realmente se olverem baixas (Tomara Deus que não! ) Não haverá explicação para as famílias, e a siciedade vai xiar bastante e com razão!
Nossos recrutas seriam melhor utilizados em patrulhas nas fronteiras
Esse cara devia se informar um pouco mais antes de falar bobajem! Os soldados que estão no haíti são todos profissionais e alguns dos melhores soldados brasileiros!
Abraços!
Acho que a maioria do pessoal entendeu o texto de forma errada, apesar do autor ter viajado na maionese em alguns pontos.
1. O Brasil só entrou nessa pq tinha promessas de apoio internacional. Apoio esse que até hoje não apareceu, foram mandados apenas alguns poucos soldades de outras nacionalidades apenas para dizer que "O Brasil não está sozinho..."
2. Concordo também com o Spets, só o POVO Haitiano pode mudar o Haiti. É evidente que ajuda internacional é bem vinda, mas nem os EUA, muito menos o Brasil vão fazer que isso aconteça sem a "vontade" do povo Haitiano.
3. Sobre a questão do Petróleo, o pessoal anda fazendo trocadilhos com a situação no Iraque, porém existe uma pequena diferença. O Iraque foi invadido justamente pelo Petróleo, segundo o texto acima, o petróleo seria uma espécie de compensação ou agradecimento pelo fato do Brasil ter chefiado a missão de paz.
4. 1.200 homens, entre EB e MB dariam um BOM caudo no combate a marginalidade em SP e Principalmente no RJ. Primeiro temos que resolver grande parte dos problemas DOMÉSTICOS, para depois ajudar os outros... O RJ, hoje em dia, sofre e muito q com a falta de fiscalização nas fronteiras e na baia de guanabara, locais por onde passam diversos armamentos, desde os mais banais como AK-47 e G3... até armas tidas como "raridades", como Glock 18, As Val, FN P90 e etc.
5. O Gov. Brasileiro, deveria desde um primeiro momento ter percebido que 1.200 é mais do que insuficiente para garantir a própria segurança dos soldados no país, e perceber... baseado na guerra do Iraque, que as coisa nunca saem como planejadas! iriam de certo modo evitar o vexame e a lenga-lenga que está se tornando este processo, principalmente ao perceber que por mais que o Brasil almeje uma cadera permanente no CS da ONU, nós ainda não temos capacidade para liderar uma missão de Paz.
1. O Brasil só entrou nessa pq tinha promessas de apoio internacional. Apoio esse que até hoje não apareceu, foram mandados apenas alguns poucos soldades de outras nacionalidades apenas para dizer que "O Brasil não está sozinho..."
2. Concordo também com o Spets, só o POVO Haitiano pode mudar o Haiti. É evidente que ajuda internacional é bem vinda, mas nem os EUA, muito menos o Brasil vão fazer que isso aconteça sem a "vontade" do povo Haitiano.
3. Sobre a questão do Petróleo, o pessoal anda fazendo trocadilhos com a situação no Iraque, porém existe uma pequena diferença. O Iraque foi invadido justamente pelo Petróleo, segundo o texto acima, o petróleo seria uma espécie de compensação ou agradecimento pelo fato do Brasil ter chefiado a missão de paz.
4. 1.200 homens, entre EB e MB dariam um BOM caudo no combate a marginalidade em SP e Principalmente no RJ. Primeiro temos que resolver grande parte dos problemas DOMÉSTICOS, para depois ajudar os outros... O RJ, hoje em dia, sofre e muito q com a falta de fiscalização nas fronteiras e na baia de guanabara, locais por onde passam diversos armamentos, desde os mais banais como AK-47 e G3... até armas tidas como "raridades", como Glock 18, As Val, FN P90 e etc.
5. O Gov. Brasileiro, deveria desde um primeiro momento ter percebido que 1.200 é mais do que insuficiente para garantir a própria segurança dos soldados no país, e perceber... baseado na guerra do Iraque, que as coisa nunca saem como planejadas! iriam de certo modo evitar o vexame e a lenga-lenga que está se tornando este processo, principalmente ao perceber que por mais que o Brasil almeje uma cadera permanente no CS da ONU, nós ainda não temos capacidade para liderar uma missão de Paz.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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4. 1.200 homens, entre EB e MB dariam um BOM caudo no combate a marginalidade em SP e Principalmente no RJ. Primeiro temos que resolver grande parte dos problemas DOMÉSTICOS, para depois ajudar os outros... O RJ, hoje em dia, sofre e muito q com a falta de fiscalização nas fronteiras e na baia de guanabara, locais por onde passam diversos armamentos, desde os mais banais como AK-47 e G3... até armas tidas como "raridades", como Glock 18, As Val, FN P90 e etc.
Ai cara, vc que é ai do Rio deve saber melhor... Ja foram encontradas P-90 com a bandidagem mesmo? se sim, quais raridades mais ja foram encontradas? (sou meio leigo no assunto! hehe)
Abraços!
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Spetsnaz escreveu:Eu ja vi P90 co Bope ..
pecado uma P90 na mão dakeles vagabundos..
agora me diz ..
aonde que eles vão achar munição pra P90 ??? se a arma em si já é rara.. aonde eles vão achar munição q deve ser mais rara ainda haha pra kem não sabe a P90 usa calibre 5.7x28 !
cer Creioe a dagem deva usar este tipo de arma or atus" do qu pr´ultilidade da arma! A mesma coisa acontece com o AR-15é usado muito mais pela famue pelência poprilmente da políc, mas também dos bandidos!
Abraços!
- Slip Junior
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Pô, pessoal, vamos gastar um tempinho a mais na hora de postar as mensagens e dar uma relida nas palavras porque tem umas mensagens aqui que nem eu entendi o que o sujeito quis falar, imaginem então os nossos colegas lusitanos e, ainda mais, os que são de países de lingua espanhola. Não custa nada e melhora em muito a leitura dos demais membros do fórum, ok?
Abraços
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Slip Junior escreveu:Pô, pessoal, vamos gastar um tempinho a mais na hora de postar as mensagens e dar uma relida nas palavras porque tem umas mensagens aqui que nem eu entendi o que o sujeito quis falar, imaginem então os nossos colegas lusitanos e, ainda mais, os que são de países de lingua espanhola. Não custa nada e melhora em muito a leitura dos demais membros do fórum, ok?
Abraços
Sou eu mesmo cara! Foi mal ai pra galera do fórum, é que o meu teclado e o meu pc, tão dando pal, ai eu esqueci de dar uma revisada no post antes de enviar! Desculpas (Da proxima vez pode ser mais direto falou Slip! hehehe )
Abraços!
Sniper escreveu:Spetsnaz escreveu:Eu ja vi P90 co Bope ..
pecado uma P90 na mão dakeles vagabundos..
agora me diz ..
aonde que eles vão achar munição pra P90 ??? se a arma em si já é rara.. aonde eles vão achar munição q deve ser mais rara ainda haha pra kem não sabe a P90 usa calibre 5.7x28 !
cer Creioe a dagem deva usar este tipo de arma or atus" do qu pr´ultilidade da arma! A mesma coisa acontece com o AR-15é usado muito mais pela famue pelência poprilmente da políc, mas também dos bandidos!
Abraços!
Eita porra
qq c escreveu aqui?? hahaha
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Spetsnaz escreveu:Sniper escreveu:Spetsnaz escreveu:Eu ja vi P90 co Bope ..
pecado uma P90 na mão dakeles vagabundos..
agora me diz ..
aonde que eles vão achar munição pra P90 ??? se a arma em si já é rara.. aonde eles vão achar munição q deve ser mais rara ainda haha pra kem não sabe a P90 usa calibre 5.7x28 !
cer Creioe a dagem deva usar este tipo de arma or atus" do qu pr´ultilidade da arma! A mesma coisa acontece com o AR-15é usado muito mais pela famue pelência poprilmente da políc, mas também dos bandidos!
Abraços!
Eita porra
qq c escreveu aqui?? hahaha
Esse meu teclado ta uma joça!Vou traduzir:
"Creio que a bandidagem deva usar este tipo de arma mais por "status" do que por ultilidade da arma! a mesma coisa acontece com o AR-15, que é usado mais por sua fama do que sua eficiência, principalmente por parte dos bandidos, mas muitas vezes também por parte da polícia! "
Abraços!