Rui Elias Maltez escreveu:Sintra:
O Blogue está operacional.
Pode colocar lá o que quiser.
Já recebeu o "convite" não já?
Já
Arranjar o tempo para escrever o artigo é que está complicado...
Este fim de semana
Abraços
Moderador: Conselho de Moderação
Sintra escreveu:Soultrain, P44, Rui
Ando a ver se consigo juntar as minhas ideias e, principalmente, alguns dados (submarinos comprados em segunda mão na ultima década e respectivos custos, esta ultima parte está dificil) de forma a escrever um artigo de "fundo" sobre o assunto... Vamos arrancar com o Blogue?
P44 escreveu:
ps-Rui, eu SINCERAMENTE já não acredito que o NavPol alguma vez venha a existir,....gostava de estar errado....mas....
Rui Elias Maltez escreveu:Camaradas!!!
Em poucas palavras, para ver se percebem:
Eu não em princípio sou contra a valência submarina na Armada.
Apenas acho que o custo por 2 unidades apenas é muito.
Se dinheiro houvesse que fossem 3 unidades, e eu teria outra opinião.
Não havendo aparentemente dinheiro para 3 unidades, acredito que mais valia dispensar essa arma, porque por momento apenas ficaremos com uma operacional, e sim, eu sei que sendo novos têm um deles maior taxa de operacionalidade que os 4 Daphné que chegámos a ter, e que terão menos tempo de paragem para manutenções etc.
Rui Elias Maltez escreveu:E perante o potencial espanhol, acho que seria de todo o interesse Portugal investir na aquisição de pelo menos 2 fragatas de defesa aérea.
Porque se Espanha se agarra à ameaça marroquina para querer ser, se não o é já a 3ª marinha da Europa ocidental, mais os seus exércitos terrestes e aviação desmesuradas para o grau de ameaças que Espanha tem, porque Portugal pode estar descansadamente à sombra da bananeira chamada NATO?
Os Tomahawk que Espanha vai comprra servirão para quê?
Para apodrecerem no seu arsenal?
Estará a Espaha tão rica que se dê ao luxo e comprar 60 mísseis de cruzeiro para não os usar?
Será medo da temível aviaão de Marrocos ou da Argélia?
Repito que Portugal não é inimigo de Espanha nem de ninguém, de resto.
Somo países amigos, aliados na NATO e parceiros na UE.
No entanto, gostaria de tentar perceber essa propensão recente que Espanha encontrou para se armar até aos dentes.
Rui Elias Maltez escreveu:A questão coloca-se daqui a 15 anos, quando as fragatas e nomeadamente as holandesas tiverem perto de 30 anos, e quando os outros países aliados tiverem material novo.
Como será nessa altura?
E não digo isto por causa de um medo de uma "invasão e anexação espanhola" que eu considero altamente improvável, mas sim porque não gostaria que Portugal caminhe a passos lagos para a situação de um país irrelevante politicamente e militarmente o seio da Aliança, e que deve tre respnsabilidades, com os meios necessários de que deve dispor no flanco sudoeste e oeste da Aliança, ainda que eventualmente compartilhados com Espanha.
Mas nunca um anão militar e politico.
P44 escreveu:Miguel escreveu:A França vai vender os seus BATRAL ??
E afinal a Argentina nao quer, o Ouragan ou o Orage, (...).
FUENTES
Pois parece que hai problemas de amianto e que xa non vai haber venda...Selon nos informations, les transports de chalands de débarquement Ouragan et Orage ne seront pas vendus à l'Argentine. Le pays, qui souhaitait renforcer sa flotte amphibie avec les deux vieux navires de la Marine nationale, livrés en 1965 et 1968, a finalement renoncé, il y a quelques jours, à les acquérir. Des problèmes de législation nationale sont évoqués mais c'est, bien évidemment, l'affaire très médiatisée du démantèlement de l'ex-Clemenceau qui a, in fine, empêché la vente. Tout comme l'ancien porte-avions, toujours en attente à Brest, les deux TCD embarquaient, à leur mise en service, un importante quantité d'amiante. L'Ouragan et l'Orage ont néanmoins bénéficié d'un désamiantage partiel, environ deux tiers des matériaux contenant de l'isolant cancérigène étant remplacés par des matériaux inoffensifs. Après avoir fait l'objet d'une cartographie certifiée par le Bureau Veritas, l'Ouragan, premier bâtiment à devoir rejoindre l'Argentine, en mars 2006, aurait reçu son passeport vert. Placé en réserve fin 2005, le navire avait accueilli des marins argentins venus se former à bord avec leurs homologues français.
Eu penso que a compra de equipamentos de defesa deve ser feita numa lógica pro-activa, face a ameaças futuras a longo prazo, com maior ou menor grau de probabilidade, e também face a ameaças actuais, mas apenas se elas forem prementes e com vocação de durabilidade que justifique um investimento.