Pistolas
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Carlos,
Podemos até considerar assim, é mesmo uma forma de "blow-back", mas pra fim didáticos, acho melhor separar... olha o que você mesmo disse:
"No primeiro sistema, o próprio recuo da detonação do cartucho movimenta o mecanismo da arma. Existe um pequeno retardo neste movimento conseguido por várias formas de sistemas e artifícios mecânicos. Acho que é isso aí."
No blow-back "comum" não há nenhuma forma de "retardo" (i.e Pistolas .380 e algumas 9mm .40 e .45 e algumas Subs) diferente do "delayed". Pelo texto que você colocou deu a impressão que o blow-back "comum" conta com alguma forma de retardar o movimento do ferrolho, o que não é verdade. Portanto acho que acaba por complicar a mente de quem não entende do assunto...
Abraços!
Podemos até considerar assim, é mesmo uma forma de "blow-back", mas pra fim didáticos, acho melhor separar... olha o que você mesmo disse:
"No primeiro sistema, o próprio recuo da detonação do cartucho movimenta o mecanismo da arma. Existe um pequeno retardo neste movimento conseguido por várias formas de sistemas e artifícios mecânicos. Acho que é isso aí."
No blow-back "comum" não há nenhuma forma de "retardo" (i.e Pistolas .380 e algumas 9mm .40 e .45 e algumas Subs) diferente do "delayed". Pelo texto que você colocou deu a impressão que o blow-back "comum" conta com alguma forma de retardar o movimento do ferrolho, o que não é verdade. Portanto acho que acaba por complicar a mente de quem não entende do assunto...
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Carlos Mathias escreveu:Existe sim uma forma de retardo, o próprio peso do ferrolho e a mola recuperadora. Sempre tem de haver um, senão antes do projétil sair do cano, o ferrolho recua e deixa escapar os gases.
Eu entendi, blow-back, ou curto-recuo.
Acho que não estou conseguindo me expressar...
Somente peso do ferrolho e pressão da mola recuperadora não são considerados métodos de retardar o movimento, apesar de contribuirem até certo ponto para o retardo do movimento do ferrolho. Você não encontrará a descrição "delayed blowback" em pistolas ou subs. O "delayed" vem justamente do fato de retardar o movimento do ferrolho além do possível com o peso do ferrolho e a mola, pq em determinados tipos de arma/calibre isso não seria possível, daí temos essa diferenciação. Caso contrário não teríamos vários métodos de Blow-Back, seriam todos encaixados na categoria Blow-Back assim como todos os fuzis que operam a Gás são chamados de "Gás Operated".
Volto a afirmar que até certo ponto eu entendi o que você quis explanar, só que se faz necessário deixar o Blow-Back comum e as outras formas de Blow-Back separadas por puro fim didático, e o pessoal que ler então vai saber que o princípio é o mesmo. Se não o fizermos, daqui a pouco vai aparecer usuário perguntando como pode um G-3 usar o "mesmo" sistema que uma simples pistola .380 ou .45!
Abraços!
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É, Mr. Flanker, não há como discordar do 04 véio sem violar princípios da Física, mais especificamente da mecânica. O BLOWBACK SIMPLES se baseia no peso do ferrolho e resistência da mola para manter a vedação até que o projétil e a parte perigosa dos gases em expansão já tenham deixado a arma PELO CANO até que a força de recuo consiga abrir a câmara e iniciar a ciclagem (falamos em algo que ocorre em uma pequena fração de segundo). Daí seu uso apenas em calibres pouco potentes EM PISTOLAS (não tenho conhecimento de armas desse tipo em 9 Para nem .45) ou calibres maiores em SUBS, que têm maior massa de recuo.
Já o DELAYED BLOWBACK exige uma peça que retarde a abertura do ferrolho, no caso das pistolas em função da segurança para o Atirador, eis que a alternativa seria fazer um ferrolho tão pesado e/ou uma mola tão resistente que tornaria incômoda a ciclagem manual, para não falar no peso e tamanho da arma, e nas subs em função da precisão. Armas como a UZI, a URU e a grande maioria das subs operam em blowback simples, dado o menor custo e simplicidade de manutenção, outras como a MP5 e a TAURUS-FAMAE já operam em delayed blowback. Tanto que aquelas são preferenciais da, digamos, 'tropa geral'; estas da 'elite', em que pese subs estarem cada vez mais sendo preteridas em função de versões curtas e leves de fuzis de assalto. Nas funções que exigem mesmo subs, a MP5 é um must nas FA ocidentais. GATEs, SWATs & quetales, então, nem se fala...
Já o DELAYED BLOWBACK exige uma peça que retarde a abertura do ferrolho, no caso das pistolas em função da segurança para o Atirador, eis que a alternativa seria fazer um ferrolho tão pesado e/ou uma mola tão resistente que tornaria incômoda a ciclagem manual, para não falar no peso e tamanho da arma, e nas subs em função da precisão. Armas como a UZI, a URU e a grande maioria das subs operam em blowback simples, dado o menor custo e simplicidade de manutenção, outras como a MP5 e a TAURUS-FAMAE já operam em delayed blowback. Tanto que aquelas são preferenciais da, digamos, 'tropa geral'; estas da 'elite', em que pese subs estarem cada vez mais sendo preteridas em função de versões curtas e leves de fuzis de assalto. Nas funções que exigem mesmo subs, a MP5 é um must nas FA ocidentais. GATEs, SWATs & quetales, então, nem se fala...
Pois é Tulio, você conseguiu entender o que eu quis passar. Ainda sobre pistolas em CAL .45 ou 9mm operadas por Blowback, alguns fabrincantes fazem este tipo de arma, a mais famosa é a americana HiPoint que produz pistolas de polímero com o ferrolho mais pesado, ficando a arma no peso semelhante a pistolas fabricadas em aço normal... por questão de opção e preço não se torna uma arma ruim, pelo contrário, muitos americanos gostam já que o blowback deixa o custo da arma mais alto e por que não é mais confiável do que uma pistola que se utiliza de recuo curto por exemplo.
Abraços!
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Um colega tinha uma dessas, Aiatolá véio. Curiosamente o nome dele é Walter Marcuzzo. Fizemos algumas sessões de tiro em meados dos 90, o Walter com A Walter e eu com minha arma à época, uma PT58SC.
Trocamos de arma várias vezes.
Mas nunca sequer cogitei de trocar DE VEZ! Gatilho por gatilho, mesma josta borrachosa; Precisão no 1.º disparo, idem; em seqüência, Taurus; enquadramento das miras, Taurus; preço, nem dá para comparar.
São ambas de tecnologia dos anos 30, a Walter é a Walter, a Taurus é a Beretta 9 corto dos citados anos...
Trocamos de arma várias vezes.
Mas nunca sequer cogitei de trocar DE VEZ! Gatilho por gatilho, mesma josta borrachosa; Precisão no 1.º disparo, idem; em seqüência, Taurus; enquadramento das miras, Taurus; preço, nem dá para comparar.
São ambas de tecnologia dos anos 30, a Walter é a Walter, a Taurus é a Beretta 9 corto dos citados anos...