Atirador de Elite do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Mateus Dias
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#76 Mensagem por Mateus Dias » Qua Nov 17, 2004 11:57 am

Rodrigo, se não me engano vi essa notícia do atirador iraquiano, mas não era sniper e sim um ninho de metralhadora.

Convenhamos que para um sniper acertar pontos eletronicos sensíveis de um Abrans é meio difícil.

Se alguém tiver mais informações nos ajude




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#77 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Nov 17, 2004 2:53 pm

Mateus Dias escreveu:Rodrigo, se não me engano vi essa notícia do atirador iraquiano, mas não era sniper e sim um ninho de metralhadora.

Convenhamos que para um sniper acertar pontos eletronicos sensíveis de um Abrans é meio difícil.

Se alguém tiver mais informações nos ajude


Como pode ser difícil, se um bom atirador de elite pode acertar entre os olhos de uma pessoa?!




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#78 Mensagem por Mateus Dias » Qua Nov 17, 2004 3:06 pm

Olha, histórias de sniper contem muita lenda, não acho que um atirador fique tentando acertar aqui ou ali. Ele tem que eliminar seu alvo, nada mais.

Mas é mais fácil acertar entre os olhos de uma pessoa do que acertar componentes eletrônicos de um tanque a longa distância. Vc já viu esses componentes ? Já viu o tamanho das caixinhas e como elas são escondidas no aparelho. Quem já atirou sabe que para acertar um alvo precisamos de contrastes. É preciso ver bem o alvo em questão.

O atirador iraquiano estava em cima de uma torre, e o a patrulha americana estava tentando atravessar uma ponte não é isso ? Realmente não acredito ser um sniper, acredito que seje um ninho de metralhadora




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#79 Mensagem por rodrigo » Seg Nov 22, 2004 2:08 pm

Mas é mais fácil acertar entre os olhos de uma pessoa do que acertar componentes eletrônicos de um tanque a longa distância.

Isso é opinião ou experiência pessoal?

Quem já atirou sabe que para acertar um alvo precisamos de contrastes. É preciso ver bem o alvo em questão.

É exatamente pela superioridade da mira ótica sobre a mira aberta é que se tem uma capacidade de se acertar um alvo quase impossível a olho nú.

Realmente não acredito ser um sniper, acredito que seje um ninho de metralhadora
Um ninho de metralhadora seria facilmente silenciado por um sniper americano.




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#80 Mensagem por Mateus Dias » Seg Nov 22, 2004 2:38 pm

Rodrigo, mesmo com miras opticas seria muito difícil.... ele precisava identificar os componentes do tanque em movimento e acertar... Por experiência própria acho quase impossível...

Volto a dizer, pelo que eu lembro da notícia era uma coluna blindada, então não acho que teriam snipers a disposição para silenciar o cara....




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#81 Mensagem por rodrigo » Ter Nov 23, 2004 10:31 am

Rodrigo, mesmo com miras opticas seria muito difícil.... ele precisava identificar os componentes do tanque em movimento e acertar... Por experiência própria acho quase impossível...

Mateus, todo sniper militar passa por um estágio de treinamento chamado anti-material. Nesse estágio, aprende-se que muitas vezes é mais útil inutilizar um equipamento inimigo do que eliminar seu operador, que pode ser reposto com mais facilidade. Dentro dessa doutrina, são ensinados os principais pontos frágeis de equipamentos militares. Nos caças, a destruição do radome do radar é altamente eficiente para diminuir ou até inutilizar uma aeronave de combate, que voará cega. Em mísseis, a destruição dos sensores de guiagem tornam a arma inútil. Em navios, instalações de radar e bases de sensores eletrônicos, a simples destruição dos frágeis componentes eletrônicos que compõem os elementos de transmissã e recepção causam a inutilização dos sensores para suas funções primárias. E finalmente, em tanques inimigos, a destruição dos sensores é considerada a forma mais eficiente, do ponto de vista de praticidade, de colocar os modernos sensores de captura de imagem, mira e disparo, fora de ação.
Idealmente, essa missão anti-material é realizada com o uso de armamento sniper calibre .50, mas nem sempre esse tipo de arma estará disponível, e quando necessário, as armas em calibre 7,62 ou .300 Win Magnum podem servir. Em relação à capacidade de precisão dos snipers, não há dúvida de que alvos do tamanho de uma bola de tênis podem ser acertados até 400m, e os maiores, do tamnaho de uma bola de futebol, até 800m, e os bem grandes, como radares, aeronaves e helicópteros, podem ser atingidos além de 1km de distância.




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#82 Mensagem por Mateus Dias » Ter Nov 23, 2004 4:30 pm

Rodrigo, essas infomações não são novas para mim.... Mas vc mesmo diz em sua citação que tais alvos seriam para atiradores treinados.... Acho que não é o caso da resistência iraquiana.

De qualquer forma, continuo acreditando que não é possível acertar pontos eletrônicos críticos de um tanque em movimento a grande distância, ainda mais com armas de qualidades duvidosas como dos iraquianos.

Me parece que vc é bem informado e interessado pelo assunto. Por acaso vc viu uma reportagem que saiu no Estadão sobre as diferenças dos snipers americanos e iraquianos ???

Se não me informe que eu procuro nos meus "guardados".


Valeu, vamos continuar com essa discussão de alto nível




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#83 Mensagem por Guilherme » Ter Nov 23, 2004 4:44 pm

Mateus Dias escreveu:Me parece que vc é bem informado e interessado pelo assunto. Por acaso vc viu uma reportagem que saiu no Estadão sobre as diferenças dos snipers americanos e iraquianos ???

Se não me informe que eu procuro nos meus "guardados".


Gostaria de ver tal reportagem.




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#84 Mensagem por rodrigo » Ter Nov 23, 2004 4:50 pm

Vou mostrar a questão:

Em combate:Imagem
São facilmente identificáveis os sensores, à esquerda da torre, e ainda o periscópio do motorista, embaixo do canhão. Esses sensores, apesar de protegidos com vidros blindados, se atingidos racham e inviabilizam seu uso.

Por isso, quando em deslocamento, em zona considerada segura, os sensores viajam protegidos contra snipers:
Imagem

Pra se ter uma idéia, até mesmo a quebra das lanternas dificulta a movimentação noturna do veículo.




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#85 Mensagem por Mateus Dias » Ter Nov 23, 2004 5:27 pm

è por isso que gosto de "conversar" com pessoas como vc.... Veio a acalhar essas fotos, confesso-me um pouco relapsos em arquivamento...

Mas vamos a questão..... Pode notar que os sensores tem pequena dimensão e são protegidos por placas de metal nas laterais.... Agora imagine um tanque desse tamanho em movimento, com esses sensores pequenos e escondidos da mesma cor do tanque.... Pode ser que eu esteja enganado, não sou dono da verdade, por favor, mas é que realmente acredito que é mais fácil um atirador de metralhadora atirando a esmo acerte esses componentes do que um sniper atirando tiro por tiro.

Tenho uma pasta com um monte de reportagens em casa, vou procurar essas duas pra solucionar a questão....

Valeu




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#86 Mensagem por rodrigo » Qua Nov 24, 2004 11:50 am

Pode notar que os sensores tem pequena dimensão e são protegidos por placas de metal nas laterais.... Agora imagine um tanque desse tamanho em movimento, com esses sensores pequenos e escondidos da mesma cor do tanque.... Pode ser que eu esteja enganado, não sou dono da verdade, por favor, mas é que realmente acredito que é mais fácil um atirador de metralhadora atirando a esmo acerte esses componentes do que um sniper atirando tiro por tiro

Mas por ser uma alvo difícil é que há a necessidade do uso do sniper. Uma metralhadora, atirando em um tanque, vai levar um 120mm na cabeça.




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#87 Mensagem por Mateus Dias » Qua Nov 24, 2004 11:56 am

Mas foi justamente isso que aconteceu.....




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#88 Mensagem por rodrigo » Seg Dez 06, 2004 4:11 pm

O EB está começando o WORKSHOP para difundir as técnicas de emprego de sniper nas unidades de infantaria. O programa se chama CAÇADOR, e as aulas são realizadas com o fuzil IMBEL AGLC.




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#89 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Dez 06, 2004 4:14 pm

Rodrigo, você acha que esse fuzil é bom? Ele cumpre bem a função?




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#90 Mensagem por rodrigo » Seg Dez 06, 2004 4:30 pm

Imagem
http://www.imbel.gov.br/index.php?centro=verproduto&id_produto=84&id_categoria=2&lang=pt#

Vinícius, o fuzil AGLC é uma arma intermediária no universo SNIPER. Possui um excelente cano, mas o seu mecanismo de disparo foi aproveitado de velhos fuzis MAUSER, da década de 30/40, o que compromente a sua precisão máxima. Tem a vantagem de ser fabricado pela IMBEL, que garante um fornecimento mais barato. É importante também que haja esse pensamento de se dar início ao tiro SNIPER no EB, e dentro desse contexto, a fabricação de uma arma de precisão no Brasil, mesmo mediana, é muito importante.

A luneta padrão é a MARK 4 americana, fanricada pela LEUPOLD, uma das melhores do mundo:
Imagem
http://www.leupold.com/products/tactical_products/Mark_4_6_5-20x50mm_LRT_M1.htm

A munição é a LAPUA SCENAR, a melhor do mundo, projétil ponta oca jaquetado, de acordo com as especificações da Convenção de Genebra:
Imagem
http://www.lapua.com/




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