Um motim de presos no presídio provisório na cidade de Caraúbas, interior do Rio Grande do Norte, resultou na fuga de oito homens considerados como de alta periculosidade. Dois deles foram mortos numa troca de tiros com a polícia. Dois policiais militares e um menor foram alvejados a balas e ainda uma agente penitenciária foi arrastada como refém pelo bando que se evadiu em uma viatura tipo Santana.
Imediatamente após a fuga em massa do presídio provisório de Caraúbas acontecer, uma série de providências com vistas a capturá-los passou a ser adotada. O capitão José Deques Alves, coordenador das penitenciárias do Estado do Rio Grande do Norte, que estava de passagem pela região, intermediou o deslocamento de Natal, de uma aeronave tipo helicóptero de prefixo A-50, 9783, pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB), que chegou à cidade por volta das 16h30 e depois de receber orientações da polícia levantou vôo em direção ao provável local onde os fugitivos poderiam estar escondidos, uma caatinga próxima ao assentamento Pontal da Mata. Lá foi onde a agente penitenciária foi liberada.
Uma chuva fina que caiu por toda a tarde e início da noite impossibilitou que a caçada aos presos também pudesse ser feita por terra, tendo em vista as estradas vicinais se tornarem escorregadias, e portanto, sem condições de tráfego. As buscas por via aérea foram encerradas antes do anoitecer sem que nenhuns dos sete homens tivessem sido encontrados. Os trabalhos devem ser iniciados nas primeiras horas do dia de hoje.
