Foto: F-5/Piranha/Derby no ar...

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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#121 Mensagem por Bolovo » Sex Fev 09, 2007 8:08 pm

morcego escreveu:Quanto tempo dura UM MISSIL??? ASSIM vencer como vc disse.

Depende do míssil.

Um R-73, de guiagem infravermelha, dura uns 10 anos quando armazenado ou 40 horas em vôo. Um míssil de guiagem a radar deve durar o dobro disso, eu acho.

Mas dá pra recauchutar o míssil depois, como a Mectron fez com alguns dos 200 AIM-9H que estavam vencidos, vindos dos estoques kuwaitianos na compra dos A-4 da Marinha Brasileira.




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#122 Mensagem por Morcego » Sex Fev 09, 2007 8:10 pm

Bolovo escreveu:
morcego escreveu:Quanto tempo dura UM MISSIL??? ASSIM vencer como vc disse.

Depende do míssil.

Um R-73, de guiagem infravermelha, dura uns 10 anos quando armazenado ou 40 horas em vôo. Um míssil de guiagem a radar deve durar o dobro disso, eu acho.

Mas dá pra recauchutar o míssil depois, como a Mectron fez com alguns dos 200 AIM-9H que estavam vencidos, vindos dos estoques kuwaitianos na compra dos A-4 da Marinha Brasileira.


Bom, se o TREM voar 38 HORAS, significa que a FAB faz oque? dispara ele ao ESMO?




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Bolovo
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#123 Mensagem por Bolovo » Sex Fev 09, 2007 8:16 pm

morcego escreveu:
Bolovo escreveu:
morcego escreveu:Quanto tempo dura UM MISSIL??? ASSIM vencer como vc disse.

Depende do míssil.

Um R-73, de guiagem infravermelha, dura uns 10 anos quando armazenado ou 40 horas em vôo. Um míssil de guiagem a radar deve durar o dobro disso, eu acho.

Mas dá pra recauchutar o míssil depois, como a Mectron fez com alguns dos 200 AIM-9H que estavam vencidos, vindos dos estoques kuwaitianos na compra dos A-4 da Marinha Brasileira.


Bom, se o TREM voar 38 HORAS, significa que a FAB faz oque? dispara ele ao ESMO?

Não sei.

Mas é sabido que os Python III, que arma os F-5E da FAB, estavam no final de sua vida útil, sabendo disso, pegaram algumas unidades e os dispararam em operações de tiro real, como a operação FOX TWO que teve anos atrás.




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#124 Mensagem por Skyway » Sex Fev 09, 2007 8:18 pm

morcego escreveu:
Bolovo escreveu:
morcego escreveu:Quanto tempo dura UM MISSIL??? ASSIM vencer como vc disse.

Depende do míssil.

Um R-73, de guiagem infravermelha, dura uns 10 anos quando armazenado ou 40 horas em vôo. Um míssil de guiagem a radar deve durar o dobro disso, eu acho.

Mas dá pra recauchutar o míssil depois, como a Mectron fez com alguns dos 200 AIM-9H que estavam vencidos, vindos dos estoques kuwaitianos na compra dos A-4 da Marinha Brasileira.


Bom, se o TREM voar 38 HORAS, significa que a FAB faz oque? dispara ele ao ESMO?


Aproveita para treinar pilotos com disparo real, recauchuta os mísseis ou aposenta.




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#125 Mensagem por Carlos Lima » Sex Fev 09, 2007 8:24 pm

morcego escreveu:
Bolovo escreveu:
morcego escreveu:Quanto tempo dura UM MISSIL??? ASSIM vencer como vc disse.

Depende do míssil.

Um R-73, de guiagem infravermelha, dura uns 10 anos quando armazenado ou 40 horas em vôo. Um míssil de guiagem a radar deve durar o dobro disso, eu acho.

Mas dá pra recauchutar o míssil depois, como a Mectron fez com alguns dos 200 AIM-9H que estavam vencidos, vindos dos estoques kuwaitianos na compra dos A-4 da Marinha Brasileira.


Bom, se o TREM voar 38 HORAS, significa que a FAB faz oque? dispara ele ao ESMO?


Olá

A FAB não tem a tendência de ficar voando com míssil "vivo".

Normalmente você só leva um míssil desses quando quer dispará-lo e para isso a FAB tem "campanhas" de disparo de mísseis várias vezes no ano, aí mísseis prontos são disparados pelos seus vetores.

Os mísseis ficam estocados em vários níveis de prontidão sendo que pelo menos os do "alerta" estão prontos e "plugados".

[]s
CB_Lima




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#126 Mensagem por PRick » Sex Fev 09, 2007 8:30 pm

Basicamente,

O mísseis tem propelentes nos seus motores e baterias elétricas para mover alguns de seus sistemas.

Em geral, são estas partes do mísseis que saem da validade. A MB mandou seus AIM-9H para a Mectron e Avibrás ou Imbel. A Mectron revalidou as baterias, as outras os motores dos AIM-9.

A MB está mandando os MM-38/40 e AM-39 para MBDA revalidar eles todos.

[ ]´s




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#127 Mensagem por Túlio » Sáb Fev 10, 2007 4:38 am

Além disso, os mísseis têm sua vida útil drasticamente reduzida em condições de vôo, são vibrações, torções, acelerações, desacelerações, solavancos, frio, calor (atrito), umidade...

Daí a razão de se voar o menos possível com versões 'vivas'... :wink:




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#128 Mensagem por A.K. for T-7 » Dom Fev 11, 2007 5:18 pm

Degan escreveu:
Sem querer cutucar nosso tradicional colega, mas parece mesmo uma gambiarra mal-feita aquela instalação...


Eso nadie ni siquiera se lo imagino…. :lol:
En todo caso, queda claro que no sabes mucho de lo que hablas, pero no te preocupes….para eso estamos:
Los medidores magnéticos de los HMD son muy sensibles a los materiales que hay a su alrededor y a las radiaciones electromagnéticas de los instrumentos de la cabina.
Así, para que estos puedan medir confiablemente y en forma precisa el “mapa” electromagnético de la cabina, y tener que evitar calibrar demasiado seguido el sistema, su posición es elegida cuidadosamente, siendo por lo tanto distinta entre los diferentes SdA que lo usan….así que cuidado con confundir “uma gambiarra mal-feita aquela instalação”, con simple ignorancia… :oops:

Un link para ayudarte…

http://www.ausairpower.net/hmd-technology.html


Primeiramente peço desculpas pela demora em responder estes comentários.

Degan, educado como sempre...Interessante suas amistosas e educadas observações:

- "queda claro que no sabes mucho de lo que hablas"
- "así que cuidado con confundir (...), con simple ignorancia… :oops: "

Mas certamente não é este o foco do assunto. Talvez seja uma breve introdução para querer desqualificar o interlocutor... que seja, não vou ser técnico, vou ser bem simplista:

- Por que em aeronaves com uma pesadísima estrutura metálica ao redor da posição do usuário do HMD/HMS, que certamente afeta a sensibilidade dos sensores magnéticos do capacete, tais como no AH-1S Cobra, Mi-24, AH-64 Apache e Rooivalk, entre outros, nós não vemos os referenciais eletromagnéticos colados no plexiglass ?
- Por que o Mig-29A, tecnologicamente bem mais atrasado que os Tiger III chilenos e que possui um cockpit equivalente em desenho e tamanho, não precisou colar os referenciais eletromagnéticos de seu HMS no plexiglass ?
- Por que afinal nenhuma outra aeronave do mundo que utiliza HMS/HMD tem referenciais eletromagnéticos colados na área envidraçada da cabine?

Para mim a resposta para isso pode ser simples e limitar-se a uma destas opções:

1) Porque não foi feito um "estudo eletromagnético" mais aprofundado no cockpit dos Tiger III chilenos e optou-se por uma solução simples, rápida, barata e funcional, apesar de ati-estética (o quê pode ser "carinhosamente" chamado de gambiarra)
2) Porque devido ao tipo de equipamentos e materiais existentes na cabine dos Tiger III chilenos, não haveria outra alternativa.
3) Porque o tracker das versões antigas do capacete Dash, que é utilizado nos Tiger III chilenos, não é tão preciso assim e, por isso, necessita do ambiente mais livre de interferências possível.

Bom, de qualquer forma, basta esperarmos um "pouquito más" para vermos nossos F-5M operando com os novíssimos Dash IV: Se os nossos modernos F-5M equipados com a última e mais moderna versão do capacete israelense (não resisti :lol: ... É brincadeira viu Degan, como aquela do Brasil, sil,sil... Não precisa se ofender!) aparecerem com os referenciais eletromagnéticos colados no plexiglas é porque é uma situação específica e típica dos F-5, diferente de todas as outras aeronaves do mundo que usam este sistema de HMD/HMS... Já se não tivermos esta "adaptação" no nosso....




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#129 Mensagem por Degan » Seg Fev 12, 2007 1:36 pm

Alexandre...como publicaste lo mismo en el Forum Alide, repito mi respuesta de allá:

Degan, educado como sempre...Interessante suas amistosas e educadas observações:


Vamos Alexandre…¿desde cuando tú eres tan sensible?.
Te felicito por abstenerte de tus típicas amenazas físicas… :wink:
Por lo demás, llamar a lo que hace ENAER (si ENAER, no IAI) como una chapuza, si es “inamistoso”.
Pero ese no es el punto, así que obedeciendo a padilla no lo toco más…

- Por que em aeronaves com uma pesadísima estrutura metálica ao redor da posição do usuário do HMD/HMS, que certamente afeta a sensibilidade dos sensores magnéticos do capacete, tais como no AH-1S Cobra, Mi-24, AH-64 Apache e Rooivalk, entre outros, nós não vemos os referenciais eletromagnéticos colados no plexiglass ?


Porque la “densidad del plano electromagnético” de la cabina v/s la posición del HMD es distinta, teniendo el F-5 importantes compartimientos de electrónica delante de la carlinga (radar e instrumentales de cabina), con su montante delantero “sobre” el panel de instrumentos, y otro importante compartimiento directamente tras la cabina.
No tengo una foto adecuada a mano, pero es así.
De esta forma, es bastante posible que los sensores en los F-5M se pongan en el mismo “chapucero” lugar… :lol:

- Por que o Mig-29A, tecnologicamente bem mais atrasado que os Tiger III chilenos e que possui um cockpit equivalente em desenho e tamanho, não precisou colar os referenciais eletromagnéticos de seu HMS no plexiglass ?


Porque el Mig-29 fue diseñado originalmente para el uso de la mira en el casco, que no es precisamente un HMD como los conocidos en occidente.

- Por que afinal nenhuma outra aeronave do mundo que utiliza HMS/HMD tem referenciais eletromagnéticos colados na área envidraçada da cabine?


Porque NINGUNA nave es igual en su distribución de equipos alrededor de la cabina…

1) Porque não foi feito um "estudo eletromagnético" mais aprofundado no cockpit dos Tiger III chilenos e optou-se por uma solução simples, rápida, barata e funcional, apesar de ati-estética (o quê pode ser "carinhosamente" chamado de gambiarra)


La posición es estudiada muy concienzudamente y se revisa para calibración en forma regular.

2) Porque devido ao tipo de equipamentos e materiais existentes na cabine dos Tiger III chilenos, não haveria outra alternativa.


Claro, excepto que se eligiera en un partido de dados… :lol:

3) Porque o tracker das versões antigas do capacete Dash, que é utilizado nos Tiger III chilenos, não é tão preciso assim e, por isso, necessita do ambiente mais livre de interferências possível.


Bueno, el DASH III (que está en plena producción y venta) de los F-5 es 100% digital (no análogo), pero en eso tienes razón, el DASH IV si ha mejorado ese punto (mira el link que puse), lo que también es sierto para los nuevos JHMCS de los F-16... :wink:

Bom, de qualquer forma, basta esperarmos um "pouquito más" para vermos nossos F-5M operando com os novíssimos Dash IV: Se os nossos modernos F-5M equipados com a última e mais moderna versão do capacete israelense (não resisti ... É brincadeira viu Degan, como aquela do Brasil, sil,sil... Não precisa se ofender!) aparecerem com os referenciais eletromagnéticos colados no plexiglas é porque é uma situação específica e típica dos F-5, diferente de todas as outras aeronaves do mundo que usam este sistema de HMD/HMS... Já se não tivermos esta "adaptação" no nosso....


Exacto, esperemos y veamos que decide Elbit…

Como eles não trouxeram os F-5 deles para participar da Cruzex III, ficamos sem ter como avaliar o quão bom foi o programa deles.


¿Por qué….la FAB lo conoció bastante bien en SALITRE 2004…?

Talvez agora que os F-16 chegaram, eles possam nos convidar ou vir ao Brasil para podermos ver de perto seus F-5. Se tiverem "vontade" é claro!


Amigo…al F-5TIII la FAB lo conoce bien desde hace años…pregunta a tus “contactos”.

Sim, pelo que sei o P-V, resolve todos os galhos que os P-IV tinham, podemos dizer que é um aperfeiçoamento dele.


Es una mejora bastante interesante, pero que no cambia NADA en aerodinámica y pesos, así que es indiferente colgar uno u otro en los aviones…

Por isso Prick, é que eles serão trocados. Já com relação ao flotter, não tem jeito, com o Derby no out board, tem que equilibrar com um pod ventral no centerline.


Juarez, tal ves entiendo mal pero, por “aout border” quieres decir “Win top”…???
:?:




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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