Bye Bye Dassault - Bem vindo Su-35
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yuri escreveu:CH,
É que estou me referindo em comparação com os A-4!
Agora não sei dizer se o Mig-29 pode operar no A-12 com capacidade maxima.
Mas se queremos que o A-12 tenha alguma função na MB, tem que colocar lá um caça de verdade!
Abraços
O MIG-29 não pode operar a partir do São Paulo ou nenhum outro NAe CTOL, ele não pode ser lançado por catapultas.
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Skyway escreveu:Não tem problema, garanto que qualquer Skatista vai saber botar uma rampa daquelas na proa do São Paulo.
O problema não é a rampa, mas saber o desempenho dos Mig-29-K com a rampa, e o preço dele em face aos F-18A/C usados. Somente os Mig-29K da Marinha da Índia estão sendo fabricados, já os F-18 existem as centenas, qual é o preço da manutenção dos Mig-29K? Qual o grau de delas em comum ele tem com os Mig-29 comuns? Os F-18 são todos iguais, todos navais.
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Arthur escreveu:É por essas e outras que o Banco Mundial muitas vezes não merece sequer ser ouvido.....
A opinião deve ser respeitada, porém o estudo parecia ser bem embasado. Li apenas por cima, evidentemente, e sou ignorante nestes assuntos.
O estudo comparava os subsídios, investimentos e demais gastos do Estado com a Embraer, e o retorno que ela trouxe em nível de impostos, investimentos, salários, etc...
Neste sentido, afirmava que a Embraer havia tido um resultado negativo.
Não significa que ela não seja desejável, há todo tipo de retornos intangíveis ao país, mas o Estudo focava em retornos e despesas tangíveis.
- 3rdMillhouse
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Alcantara escreveu:Jorge Freire escreveu:Se os gringos ganharem a parada, aposto que oescolhido seria o F-18, que atende tanto à FAB como a MB!
O F-18 não enche os meus olhos, mas se for para ter comunibilidade com a Marinha, vá lá...
Não dava para pegar no lugar uns F-15K(BR)?
Abraços!!!
Com um passivo como o Lulla na presidência, em que todo merdinha caga em cima do nosso país e pinta e borda na américa do sul, o único F-15K que receberíamos seria uma maquete oca em escala de 1:1 .
- 3rdMillhouse
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Carlos Mathias escreveu:Você acha mesmo que foi por causa do bolsa-família? O dinheiro do FX seria financiado e começaria a ser pago muito depois do contrato fechado, além do que havia a possibilidade de pagar em comodities. A desculpa menos esfarrapada para as vistas políticas era essa, trocar aviões por comida para os pobres. Quem não manja nada do assunto(99,99%), aceitou como decisão acertada num país de miseráveis.
Você consegue pensar em outra alternativa? A FAB mandou cancelar uma licitação da qual ela só teria a ganhar? Tá certo que os brigadeiros estão quase batendo as botas mas eles não tem Alzheimer.
- Skyway
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PRick escreveu:Skyway escreveu:Não tem problema, garanto que qualquer Skatista vai saber botar uma rampa daquelas na proa do São Paulo.
O problema não é a rampa, mas saber o desempenho dos Mig-29-K com a rampa, e o preço dele em face aos F-18A/C usados. Somente os Mig-29K da Marinha da Índia estão sendo fabricados, já os F-18 existem as centenas, qual é o preço da manutenção dos Mig-29K? Qual o grau de delas em comum ele tem com os Mig-29 comuns? Os F-18 são todos iguais, todos navais.
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Foi só uma brincadeira, eu sou pró F/A-18 desde criança!
AD ASTRA PER ASPERA
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3rdMillhouse escreveu: Quem cancelou o FX foi o Lulla, pra ter recursos pro Bolsa Reeleição.
Carlos Mathias escreveu:Mas vai.
3rdMillhouse escreveu: O pior é que vai mesmo, eles vão encontrar um jeito de fuder tudo de novo.
Nem uma coisa, nem outra. Ele cancelou o programa porque o Mirage 2000BR TINHA que ganhar a concorrência, e o Gripen fora selecionado. Ele reabriu o processo e os russos da Sukhoi ganharam o segundo turno, ele desautorizou a FAB, porque o Mirage 2000Br TINHA que ganhar a concorrência, e convocou uma comissão interministerial e interpoderes para reexaminar o processo. Afinal de contas, o Mirage 2000Br tinha que ganhar a concorrência. De posse de toda a documentação, e vendo que a proposta da Embraer/Dassault era a mais cara, apresentava um avião medíocre e não tinha contrapartida comercial e tecnológia, a comissão referendou os russos. Lula melou o jogo e comprou os Mirage 2000C.
Abraços
Pepê
Carlos Mathias escreveu:Sei não, mas comparado ao das fábricas de avião americanas e européias, o índice de nacionalisação na EMBRAER deve ser bem pequeno, portanto, realmente o nível de benefícios para o país deva ser menor que nestas outras.
Entre 40 e 50%. Este é o índice de nacionalização atual. Considerado o número de PN´s.
No caso dos VLJ´s este número cresce para cerca de 70%.
Vector
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Vector escreveu:Carlos Mathias escreveu:Sei não, mas comparado ao das fábricas de avião americanas e européias, o índice de nacionalisação na EMBRAER deve ser bem pequeno, portanto, realmente o nível de benefícios para o país deva ser menor que nestas outras.
Entre 40 e 50%. Este é o índice de nacionalização atual. Considerado o número de PN´s.
No caso dos VLJ´s este número cresce para cerca de 70%.
Vector
A Embraer não tem ou tinha uma doutrina (sei lá a palavra certa) de sempre ter um índice de nacionalização maior de 50% em suas aeronaves?!
Já ouvi falar isso!!!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
hayes escreveu:Arthur escreveu:É por essas e outras que o Banco Mundial muitas vezes não merece sequer ser ouvido.....
A opinião deve ser respeitada, porém o estudo parecia ser bem embasado. Li apenas por cima, evidentemente, e sou ignorante nestes assuntos.
O estudo comparava os subsídios, investimentos e demais gastos do Estado com a Embraer, e o retorno que ela trouxe em nível de impostos, investimentos, salários, etc...
Neste sentido, afirmava que a Embraer havia tido um resultado negativo.
Não significa que ela não seja desejável, há todo tipo de retornos intangíveis ao país, mas o Estudo focava em retornos e despesas tangíveis.
Este estudo já tem uns dois anos ou mais... Vejam, mesmo que quantitativamente esteja certo, e nesses dois anos que se passaram... Onde não foram mais injetados recursos como era feito na época de estatal. Pelo que sei o estudo retratava de um deteminado momento e olhava para trás... para tudo o que tinha sido injetado na empresa, durante a época de estatal e para seu saneamento pré-privatização.
Agora podem ter certeza que a EMBRAER não vai ficar sentadinha esperando decisão da FAB. Ela não é besta de embarcar nas furadas que a FAB já empurrou para ela no passado (leia-se AMX)... Ela só vai embarcar se o negócio for bom e interessante para ela, e ponto final.
Sds,
Vector
Bolovo escreveu:Vector escreveu:Carlos Mathias escreveu:Sei não, mas comparado ao das fábricas de avião americanas e européias, o índice de nacionalisação na EMBRAER deve ser bem pequeno, portanto, realmente o nível de benefícios para o país deva ser menor que nestas outras.
Entre 40 e 50%. Este é o índice de nacionalização atual. Considerado o número de PN´s.
No caso dos VLJ´s este número cresce para cerca de 70%.
Vector
A Embraer não tem ou tinha uma doutrina (sei lá a palavra certa) de sempre ter um índice de nacionalização maior de 50% em suas aeronaves?!
Já ouvi falar isso!!!
Não... isso de mais de 50% não existe. O que existe é um compromisso de procurar sempre a maior nacionalização possível. Mas infelizmente em muitas áreas não existem empresas nacionais capacitadas.
A Embraer tem um programa de capacitação de fornecedores nacionais (claro isso tb não conta como retorno para a nação)... mas nem sempre é possível, principalmente por falta de interessse da iniciativa privada, que não querem entram num negócio de alto risco e custo para ser fornecedor de um cliente único. Mas isso, aos poucos está mudando, pois algumas empresas aqui mesmo de SJK hoje já fornecem para a EMbraer e para outras empresas aeroespaciais do exterior, reduzindo o risco.
É bom dizer tb que não se capacitam fornecedores da noite par ao dia.
Mas um motor, a aviônica, e muitos componentes de sistemas, e até sistemas inteiros são comprados do exterior... isso é inevitável.
Vector