MÍSSEIS AR-AR BVR - QUAL O MELHOR?

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o melhor míssil ar-ar BVR em serviço atualmente?

AMRAAM
38
40%
R77
31
32%
MICA
20
21%
DERBY
7
7%
 
Total de votos: 96

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Luís Henrique
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#46 Mensagem por Luís Henrique » Ter Jan 02, 2007 6:59 pm

Eu gosto muito do Mica.

Na versão IR é um míssil muito silencioso. Também é muito eficiente no curto alcance.

Eu ficaria com ele. Se é para ter um BVR de longo alcance, esses quase 100 km de AMRAAM não são nada para o Meteor.

E outra, o AMRAAM com 100 km de alcance seria o C7 e sabemos que o que está disponível para nós é o C5 que deve ter entre 60 e 70 km de alcance.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#47 Mensagem por A-29 » Ter Jan 02, 2007 7:45 pm

Boas informações de uma matéria super atualizada:
http://www.flug-revue.rotor.com/FRheft/FRHeft07/FRH0701/FR0701d.htm

Vale destacar: o Meteor aparece com um custo próximo ao dobro do AMRAAM.




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Sintra
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#48 Mensagem por Sintra » Ter Jan 02, 2007 8:25 pm

A-29 escreveu:Boas informações de uma matéria super atualizada:
http://www.flug-revue.rotor.com/FRheft/FRHeft07/FRH0701/FR0701d.htm

Vale destacar: o Meteor aparece com um custo próximo ao dobro do AMRAAM.


Os valores apresentados pelo UK National Audit Office de 1,5 milhões de euros para cada Meteor incluem os valores gastos em desenvolvimento, mais o valor gasto na produção de X misseis (o nº total da encomenda Britânica), um missil para exportação deverá ficar mais barato, pois o valor de desenvolvimento já foi gasto pelos parceiros do consorcio. Ou seja, quem comprar um missil destes fora do consorcio vai pagar o valor da produção mais uma percentagem que será o lucro da MBDA, teoricamente vai ser inferior aos 1,5 milhões de euros. O valor de 550 mil euros por "Slammer" é retirado das ultimas vendas efectuadas através do FMS do 120C5, não incluem o valor de desenvolvimento que já foi pago pelo Pentágono. Suponho que o Meteor vá ser uma arma mais cara que o Slammer que estiver em produção na altura, mas duvido que seja duas ou três vezes mais dispendioso.

Cumprimentos :wink:




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#49 Mensagem por FinkenHeinle » Ter Jan 02, 2007 8:27 pm

Mesmo que o Meteor seja uma vez mais caro do que o AMRAAM, o que me dizem das prestaciones?!




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#50 Mensagem por rodman » Qua Jan 24, 2007 1:54 pm

Muitos destes alcances monstruosos dos mísseis BVR no merado e os que vem por ae, são obtidos em "condições ideais" disparos de grandes altitudes, em altas velocidades, contra alvos não manobráveis, e etc.

No combate real é outra coisa!




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#51 Mensagem por FinkenHeinle » Qua Jan 24, 2007 2:02 pm

rodman escreveu:Muitos destes alcances monstruosos dos mísseis BVR no merado e os que vem por ae, são obtidos em "condições ideais" disparos de grandes altitudes, em altas velocidades, contra alvos não manobráveis, e etc.

No combate real é outra coisa!

Sem dúvida Rodman... O mesmo ocorre para todos os dados fornecidos pelos fabricantes de Blindados, Aeronaves, etc...

Desconheço uma Força Aérea cuja doutrina de combate BVR inclua disparos no limite do alcance máximo!




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#52 Mensagem por Sintra » Qua Jan 24, 2007 2:27 pm

rodman escreveu:Muitos destes alcances monstruosos dos mísseis BVR no merado e os que vem por ae, são obtidos em "condições ideais" disparos de grandes altitudes, em altas velocidades, contra alvos não manobráveis, e etc.

No combate real é outra coisa!


Exactamente, ainda me lembro de um estudo da Flygvapnet feito sobre o Sky Flash no inicio dos anos 80 do século passado. Supostamente o Sky Flash é uma arma com um alcance de 50+ km, os Suecos disseram que o alcance real era de... 10+ milhas :shock:
A BAE na altura ficou fodid... :twisted:




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#53 Mensagem por rodman » Qua Jan 24, 2007 3:15 pm

Existem problemas de interpretação do conceito de alcance, e ocasionalmente geram confusões entre os menos atentos.

No livro "Aviões de caça"da Nova Cultural, explica bem todas as variáveis da dinâmica do lançamento de mísseis, por exemplo, tem um gráfico bem interessante de dois disparos de um míssil (SARH), que pelos valores seria similar a um disparo do AMRAAM, a legenda do gráfico:

"No esquema temos os alcances de ataque frontal pela popa para um míssil com um tempo de vôo efetivo de 30s. Supõe-se que as aeronaves estejam a Mach 1 e a 25000pés (7620m). Nos dois casos o míssil cobre 20 mn (37Km), mas a direção do alvo modifica o alcance no qual ele pode ser interceptado, de 15 nm (27,9Km) à popa para 25 nm (46,5 Km) a frente."
Joguei estes valores no papel e vi que há muitos arredondamentos e chutes ( e consideraria estes valores muito otimistas), é claro ele provavelmente usou os conhecidos valores de folhetos de fabricantes, más tudo bem, não temos acesso aos valores mais realistas.

Ando particularmente interessado nesses valores, para desenvolver táticas BVR para meus voos virtuais, e colhi alguns valores empiricos do AMRAAM do Falcon4 AF, num disparo a Mach 1,09 a 28.840 pés, ele conseguiu percorrer 19,8 nm (levando em consideração as acelerações envolvidas), em 55s (a queima do motor foi de 11s), e é só usar estes 55s para ver o que o alvo pode fazer neste tempo :twisted: . Se um alvo estivesse vindo em minha direção a Mach 1 e não se desviasse, e permanecesse indiferênte ao missil que vinha em sua direção, eu poderia dizer que meu Slammer teve um alcance de 25,7 nm (47,6Km) "a distância do alvo no momento do lançamento", semelhante ao resultado do livro. (sem contar que meu missil já estava balístico e bem baixo no 55° segundo, e estivesse a míseros 768 nós)

Uma hora dessas vou experimentar o Alamo e o Adder para ver as diferenças, no mundo virtual, é claro :wink: .




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