Srs.
Algumas coisas são repetidas, mas não encontram realidade nos fatos, esta notícia abaixo saiu em Maio de 2005. Por ela a MB garantiu cerca de 50% de disponibilidade na sua frota de A-4. A MB tem 12 AF-1 e 3 AF-1A. Se 07 ou 08 estão em condições de vôo, é 50% de disponibilidade, dentro das circunstâncias, não é necessário mais que isto.
É um serviço parecido com que a ELBIT/EMBRAER está fazendo com os F-5M. A diferença é que está incluido a turbina, cerca de 10 turbinas.
Lockheed Martin Argentina apoiará as aeronaves AF-1/1A
A Marinha do Brasil, representada pela Diretoria de Aeronáutica da
Marinha, selecionou a Lockheed Martin's Aircraft Argentina para o serviço de apoio logístico a seis aviões AF-1/1A e dez turbinas J52-P408. O contrato, para um período de quatro anos, iniciará em julho e está avaliado em US$ 6,5 milhões. Nesse contrato, a Lockheed Martin proverá os serviços de revisão de turbinas, manutenção de linha de vôo e o correspondente treinamento funcional para os técnicos da Marinha do Brasil. O pagamento será feito por hora efetivamente voada, modalidade pioneira na Marinha do Brasil. A manutenção dos aviões será realizada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia e a das turbinas nas instalações da Lockheed Martin, em Córdoba, na Argentina.
Quanto aos Mig-29K, só existem em uso estes da Índia, que é grande operadora de Mig-29, ao contrário do Brasil. Além disso, os Mig-29K não podem operar no SP, sem que seja feita uma grande reforma estrutural no mesmo, com a retirada da catapulta de proa e a instalação de uma Ski-Jump. O mesmo pode se dizer sobre os SU-33, além das mesmas reformas necessárias para o uso dos Mig-29K, os elevadores também teriam que ser alterados.
O São Paulo pode operar, sem grande modificações, os F-18A e Rafales M. O resto é muita especulação.
Não podemos esquecer que a MB comprou o Foch por 12 milhões de dólares, e um dos motivos foi que as reformas que ele tinha que fazer, estavam programadas para serem feitas no Brasil. Acho que com todas as reformas, a conta não vai chegar a 50 milhões de dólares, ou seja, uma ninharia perto do que se tem em matéria de poder naval.
A foto abaixo foi tirada depois da penúltima reforma, o SP chegou a 30 nós, com a reforma atual vai chegar velocidade máxima pelo jeito, ou seja, 32 nós, um dos navios mais rápidos em uso no mundo.
A segunda foto mostra quando os 126.000 shp foram acelerados de uma vez, é impressionante a potência das turbinas a vapor do SP.
Para quem conhece um pouco do assunto, sabe que velocidade para um NAe CTOL é fundamental, para poder lançar os aviões de modo mais seguro, na ausência de vento.
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