Amazônia - Guerra de resistência

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Sniper
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#76 Mensagem por Sniper » Qua Nov 03, 2004 7:07 pm

Brasileiro escreveu:É bom o Exército se preparar mesmo, pois a longo prazo (bem longo) podemos considerar a hipótese de uma guerra na Amazônia, pois sabemos que ela concentra uma quantidade incalculável de riquezas minerais e vegetais. Acho que a nossa situação será pior do que no Vietnã, pois o Vientnã recebia diretamente a ajuda dos soviéticos, mas nós não temos de quem receber ajuda material, tá certo que a Argentina e o Chile poderia nos alimentar vendendo fuzis, morteiros e outros equipamentos, mas nada de tão sofisticado.
Será que em caso de uma guerra contra um inimigo as FARC possam nos ajudar?
Mas o fator que torna uma guerra na Amazônia improvável é o fato que dificilmente essa guerra envolveria somente o Brasil, mas envolveria outros países amazônicos como a Colômbia e Venezuela.


É a mesma questão: "Se um inimigo invadisse o Rio, os traficantes ajudariam as FAAs?"
São todos traficantes vagabundos! :D
Definitivamente NÃO!




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Aces High
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#77 Mensagem por Aces High » Qua Nov 03, 2004 10:56 pm

Olá Pessoal,
acredito que tenho uma opnião bem diferente aos demais participantes do forum e ate mesmo das FAs. Acredito que se algum dia por alguma hipotes absurda vierem a atacar nosso país, seja pelo motivo da Amazonia, o ultimo lugar a alguem (UE, e EUA) nos atacar seria a Amazonia.
Esta mais que provado que a maioria das armas e equipamentos high tech dos exercitos modernos, jamais funcionariam em plenitude no ambiente extremamente adverso da Amazonia, onde os aviões (grandes vedetes das ultimas guerras) seriam quase inuteis, assim como tanques, peças de artilharia pesadas e somente Helicopteros e soldados teriam alguma utilidade.
Alem disso acredito que devemos olhar melhor para nosso país como um todo. Por mais que a Amazonia represente mais de 50% do nosso territorio, apenas 10 ou 15% da nossa população e economia residem ali. Assim economicamente hoje, a amazonia tem pouco impacto a nivel nacional.
Ora, para derrotar o Brasil e "conquistar" a Amazonia, não precisa lutar na Amazonia e sim destruir a capacidade brasileira de lutar. Como? Destruindo nossa industria e sistema financeiro no Suldeste, este bem ao alcance de aviões baseados em mar e nos países vizinhos, arrasando eixos de comunicação baseados em SP e no PR, destruindo a capacidade agricola no Sul, destruindo e cortando os meios de combustivel no RJ e processamento e refino de Alcool em SP e no PR, e principalmente lançando convencionalmente um ataque no Sul ou Sudeste onde o terreno plano (principalmente no Sul) e menos sujeitos a intemperes climaticas faria toda a "quinquiliaria tecnologica" funcionar perfeitamente.
Alem do mais, eu moro em Curitiba, conheço muito bem o tipo "podre" das elites por aqui, onde com a maior certeza do mundo eles prefeririam abrir os nossos portões aos Inimigos, do que lutar e perder seus privilegios e vida mansa. Acredito que outras cidades como São Paulo, Rio, Porto Alegre e Florianopolis, tenham esses tipos aos montes, o que em locais mais "agrestes e rudes" (não estou desmerecendo os outros locais do país) esse tipo de gentalha é menos influente que no Eixo Sul-Suldeste.
Assim no meu modo de ver acredito que estamos posicionando o exercito em um local de pouca referencia estratégica, se bem que deveriamos por mais tropas na Amazonia em caracter policial a fim de inibir traficantes, contrabandistas, bandidos e principalmente MISSIONÁRIOS IDIOTAS. Agora com papel defensivo, devemos nos preocupar onde é realmente nosso coração e cerebro reforçando os meios submersiveis de nossa marinha, bem como ter uma Força aerea não muito grande mais flexivel o suficiente que caso se deslumbre qualquer ameaça ela possa ser lançada imediatamente, o mesmo caso para o EB.

Detalhe: Quanto os colegas que acreditam que nossos vizinhos nos ajudariam, desculpe o termo, mas tratem de acordar, pois na primeira oportunidade estes vizinhos traiçoeiros (principalmente Argentina) nos apunhalaram pelas costas, como já o fazem.

Obrigado.




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rodrigo
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#78 Mensagem por rodrigo » Qua Nov 03, 2004 11:36 pm

Esta mais que provado que a maioria das armas e equipamentos high tech dos exercitos modernos, jamais funcionariam em plenitude no ambiente extremamente adverso da Amazonia, onde os aviões (grandes vedetes das ultimas guerras) seriam quase inuteis

Não concordo. Vou explicar: o avanço dos sensores infravermelhos criou uma situação em que se pode enxergar com clareza, mesmo debaixo da densa selva. Os modernos radares ar-terra também captam armamento pesado, e torna suicida a utilização de barcos. Por fim, o maior problema do invasor seriam as distâncias, mas o reabastecimento aéreo está aí para isso, e logo no início seriam capturadas pistas para servirem ao inimigo.

Assim economicamente hoje, a amazonia tem pouco impacto a nivel nacional.


Destruindo nossa industria e sistema financeiro no Suldeste, este bem ao alcance de aviões baseados em mar e nos países vizinhos, arrasando eixos de comunicação baseados em SP e no PR, destruindo a capacidade agricola no Sul, destruindo e cortando os meios de combustivel no RJ e processamento e refino de Alcool em SP e no PR, e principalmente lançando convencionalmente um ataque no Sul ou Sudeste onde o terreno plano (principalmente no Sul) e menos sujeitos a intemperes climaticas faria toda a "quinquiliaria tecnologica" funcionar perfeitamente

Já havia dito isso aqui antes: basta uma única hidrelétrica destruída, e a certeza que todas podem ser destruídas. Assim, não deve haver luta, sob pena da destruição de 100 anos de infraestrutura, e sem condições de refazer.

Alem do mais, eu moro em Curitiba, conheço muito bem o tipo "podre" das elites por aqui, onde com a maior certeza do mundo eles prefeririam abrir os nossos portões aos Inimigos, do que lutar e perder seus privilegios e vida mansa. Acredito que outras cidades como São Paulo, Rio, Porto Alegre e Florianopolis, tenham esses tipos aos montes, o que em locais mais "agrestes e rudes" (não estou desmerecendo os outros locais do país) esse tipo de gentalha é menos influente que no Eixo Sul-Suldeste.

:!:

Detalhe: Quanto os colegas que acreditam que nossos vizinhos nos ajudariam, desculpe o termo, mas tratem de acordar, pois na primeira oportunidade estes vizinhos traiçoeiros (principalmente Argentina) nos apunhalaram pelas costas, como já o fazem.

Nesse caso, é um momento oportuno para um acerto de contas.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#79 Mensagem por Brasileiro » Qui Nov 04, 2004 8:25 pm

Citação:
Detalhe: Quanto os colegas que acreditam que nossos vizinhos nos ajudariam, desculpe o termo, mas tratem de acordar, pois na primeira oportunidade estes vizinhos traiçoeiros (principalmente Argentina) nos apunhalaram pelas costas, como já o fazem.

Nesse caso, é um momento oportuno para um acerto de contas.




Se bem que na guerra das Malvinas nós os ajudamos com alguns aviões de patrulha.
Além do mais, essa bobagem de rivalidade tende a acabar. Apesar de tudo a Argentina é nossa vizinha e militarmente não é nossa inimiga, acho qeu eles poderiam até nos ajudar com algumas armas em caso de conflito.

Sobre invasão na região sul-sudeste, eu acho que seria loucura do inimigo, sem querer glorificar as nossas forças armadas, mas praticamente todo o poder de fogo do Brasil está nessa região. E outra, que as nossas forças armadas estão crescentes tecnologicamente, devagar, mas sinceramente estão crescentes. Não é como atacar o Iraque.Brasilapesar do armamento relativamente antigo possui alguma certa disponibilidade a exemplo do caça Mirage e outra que nunca fomos uma forças armadas completamente obsoleta (como o Iraque ou o Afeganistão por exemplo)sempre existe uma Niterói novinha em folha, ou um R-99 com F-5Br ou mesmo um ASTROS II da vida.

Se o inimigo atacar primeiro a Amazônia irá encontrar bem menos resistência, mas se ele resolver atacar pelo sudeste será uma coisa muito arriscada, os atacantes eventualmente encontrarão submarinos, artilharia ou caças do Brasil, que apesar de não serem alvos impossíveis, são pedras no caminho do inimigo. Atacar o Brasil não é a mesma coisa que o Estados Unidos faz com o Iraque ou com Afeganistão.

Olha um exemplo: Se pegarmos o Real Madrid e o pusermos para jogar contra o Figueirense por exemplo o Real Madrid poderia golear de 20 a 0, mas se o pusermos para jogar contra o São Paulo por exemplo: o São Paulo não tem atacantes bons, a defesa não agrada, mas poderia causar uma dificuldade enorme contra o Real Madrid, ainda mais na pressão da torcida no Morumbi(preparo psicológico)ainda poderiam vencer apear de não ter o melhor time na teoria, entendem...
abraços




Carlos Mathias

#80 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Nov 04, 2004 11:05 pm

A geografia do nosso país e mesmo o espírito de luta de um povo atacado são sempre um enorme empecilho, no Iraque mesmo bastam alguns bandos de fanáticos para causar todos aqueles problemas que todos conhecem, e isso tudo em um lugar outrora dominado por um governo sanguinário e autoritário. Aqui o buraco seria beeeeem mais embaixo, pelo menos no que dependesse de mim. Não entregaria a terra onde nasci e me criei prá nenhum FDP, qualquer movimento de guerilha teria milhares de adesões e com certeza algum país nos ajudaria sim.
Sem querer dar uma de Rambo nem nada, mas a guerrilha é f...da.




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#81 Mensagem por rodrigo » Qui Nov 04, 2004 11:37 pm

Brasil apesar do armamento relativamente antigo possui alguma certa disponibilidade a exemplo do caça Mirage e outra que nunca fomos uma forças armadas completamente obsoleta (como o Iraque ou o Afeganistão por exemplo)sempre existe uma Niterói novinha em folha, ou um R-99 com F-5Br ou mesmo um ASTROS II da vida.

Não entendi. Isso é uma crítica? Uma ironia? Ou é uma sincera confiança no armamento citado?




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#82 Mensagem por Brasileiro » Sex Nov 05, 2004 1:18 pm

Não, não é confiança nem ironia não.
O que eu quis dizer é que temos equipamentos antigos e mal conservados sim, mas disse também que apesar de todo esse problemão não é tudo tudo mesmo que está ruim assim, existem alguns "redutos" de tecnologia mais apurada nas nossas forças armadas, como as Niterói modernizadas, os R-99 e os ASTROS que são um bom sistema apesar de não serem mais tão modernos. QUuis dizer também que as forças armadas administram bem o dinheiro em tempo de crise orçamentária, e são capazes de certos milagres como manter a maioria dos Mirage em condições de voar.

beleza :wink:




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uhmmmm estratégia perigosa

#83 Mensagem por Morcego » Sex Nov 05, 2004 2:04 pm

Olha gente eu acho que é o seguinte ninguém vai se engraçar por aqui enquanto não existir um fator tecnologico que compense as adversidades da amazonia (que realmente é onde alguém pode querer se meter com o Brasil) no exato instante que os americanos por exemplo tenham dificuldade em comprar nossos recursos a preço de banana (o que aconteçe hoje), e que tenham superioridade tecnologica suficiente para meter o pé no atoleiro de uma guerra na selva; ai meu amigo temos um grande problema, logicamente acho que a idéia de deixar que eles pisem em solo sul americano (na colombia por exemplo) e combate-los aqui no nosso solo é uma estratégia ruim, acho que temos que ter meios para impedir que eles desmbarquem em nosso solo, e logicamente evitar que paises como a colombia permitam o uso de seu solo para abigar tropas americanas, e no caso de permitirem acho que temos que ter condições de evitar desembarques em tais solos, logicamente isso quer dizer, SUBS me um primeiro momento, e PORTA AVIÕES num segundo momento.

uma invasão contra a amazonia tem que ser repelida ainda no mar, isso nos da tempo suficiente para organizar uma resistência insuportavel ao inimigo aqui no solo.




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#84 Mensagem por FinkenHeinle » Sex Nov 05, 2004 7:34 pm

rodrigo escreveu:Não entendi. Isso é uma crítica? Uma ironia? Ou é uma sincera confiança no armamento citado?


Ora, Rodrigo,


Eu tenho total convicção que o R-99, o F-5Br e o Astros II cumprem na totalidade a missão à eles atribuida...

Se você não quiser confiar, tudo bem, mas lembre-se: confiar no conjunto é uma coisa, mas em equipamentos individuais (no caso, no Estado-da-Arte), é outra...




Atte.
André R. Finken Heinle

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#85 Mensagem por Brasileiro » Sex Nov 05, 2004 10:16 pm

logicamente acho que a idéia de deixar que eles pisem em solo sul americano (na colombia por exemplo) e combate-los aqui no nosso solo é uma estratégia ruim, acho que temos que ter meios para impedir que eles desmbarquem em nosso solo, e logicamente evitar que paises como a colombia permitam o uso de seu solo para abigar tropas americanas, e no caso de permitirem acho que temos que ter condições de evitar desembarques em tais solos, logicamente isso quer dizer, SUBS me um primeiro momento, e PORTA AVIÕES num segundo momento.

uma invasão contra a amazonia tem que ser repelida ainda no mar, isso nos da tempo suficiente para organizar uma resistência insuportavel ao inimigo aqui no solo.


Olá Morcego
Eu acho que dificilmente os países sul-americanos aceitariam ficar de braços cruzados e aceitar a invasão, pois, a Amazônia não é só do Brasil, mas pertence também a outros países do nosso continente. Interessante o que você disse foi um "ataque preventivo" para retardar o avanço das forças invasoras, certo? O que eu acho importante seria de o Brasil criar uma espécie de influência militar, com base na nossa indústria, fortalecer não só o Brasil, mas também as outras nações sul-americanas. Desenvolver em conjunto com nossos vizinhos soluções mais sofisticadas como por exemplo: projetar uma Corveta como a Barroso, Mísseis, Munições, um submarino parecido com o Tikuna(ou exportar Tikunas para a América do Sul) mas tudo em conjunto, de meneira em que o produto final saia mais barato de adiquirir, e que agrege soluções tecnológicas variáveis das nações envolvidas. Isso tudo criaria uma espécie rede de proteção mútua, criaria um fortalecimento militar sustentável na América do Sul. Num ataque, como você disse, para atacarmos eles antes, precisaríamos dos nossos vizinhos, e não é impossível, tem até país querendo comprar 50 MIG-29. Então não é só o Brasil, há outros países que poderiam nos ajudar e nós poderiamos ajudá-los em caso de guerra.
Sobre submarinos, acho que deveriamos exportar Tikunas, pois é um produto de excelente qualidade do Brasil..exportar para Venezuela, Colômbia, etc, ou fazer um conjunto para fazer um novo submarino, mas para dar certo tem que ser uma solução com custo mais baixo(se é que é possível).



Ora, Rodrigo,


Eu tenho total convicção que o R-99, o F-5Br e o Astros II cumprem na totalidade a missão à eles atribuida...

Se você não quiser confiar, tudo bem, mas lembre-se: confiar no conjunto é uma coisa, mas em equipamentos individuais (no caso, no Estado-da-Arte), é outra...


Olá FinkenHeinle, falou bonito heim?
Eu também estou convicto de que os armamentos citados são de boa qualidade, e são modernos, e irão cumprir muito bem a sua missão. Mas cabe a nós cuidar bem deles para não deixar deteriorar.
Sobre o conjunto, pensando bem poderia estar pior, mas acho que a tendência é melhorar, principalmente por causa da grana, veja:
_2002: 3 Bilhões, foi o pior ano.
_2003: 5,2 Bilhões, já melhorou um pouco
_2004: Em Outubro já superamos a marca dos 5,2 Bilhões
_2005: Como em Outubro deste ano já se gastaram mais de 5,2 Bilhões, o Ex-ministro José Viegas disse que o orçamento será maior ainda.
A defesa está lutando muito para conseguir verbas, mas a dotação parece que melhorou, na carta de despedida do Viegas, ele comenta sobre a melhora orçamentária.

Ou seja, com mais dinheiro podemos ampliar o que é moderno, e substituir o que está velho.



abraços




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#86 Mensagem por rodrigo » Sex Nov 05, 2004 11:40 pm

Eu tenho total convicção que o R-99, o F-5Br e o Astros II cumprem na totalidade a missão à eles atribuida...

Se você não quiser confiar, tudo bem, mas lembre-se: confiar no conjunto é uma coisa, mas em equipamentos individuais (no caso, no Estado-da-Arte), é outra...


Durmo mais tranqüilo com a confiança de vocês nesses sitemas :D

Agora pergunto: pra usar contra o Paraguai ou a Bolívia, com certeza eles cumprem a totalidade da missão a eles atribuída. Mas, e contra um país forte? Podemos enfrentar, como fez a Iuguslávia e Iraque, e ficarmos sem hardware nenhum, ou vocês confiam que temos condição de voar o R-99 em um ambiente hostil, usar o F-5BR sem armas BVR ou o ASTROS como excelente alvo para TOMAHAWK ou MAVERICK. Não podemos confundir a vontade de lutar com capacidade de luta.




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#87 Mensagem por rodrigo » Qua Fev 02, 2005 10:56 am

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#88 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 02, 2005 5:02 pm

Olá.
É uma pena termos que mais cedo ou mais tarde, ver as gerações futuras ter de lamentar esta falta de consciência em nossa sociedade tupiniquim.

Abraços.




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#89 Mensagem por Barao Vermelho » Qui Fev 03, 2005 10:23 am

Caros Amigos,
a alguns anos atraz, quando eu ainda era piloto de helicóptero da MB, participei de um debate sobre táticas de guerra contra um inimigo supostamente superior, que viesse nos tomar a nossas riquesas verdes (Amazônia e nosso Pantanal), ou supostamente invadir nosso território, tudo fictício, esse estudo é bastante antigo (Contou com Militares das Tres forças).
Baseado no debate chegamos a conclusão que já que a vitória por si só é um fator praticamente impossível, resta-nos apenas planos para tentar desmotivar o agressor, fazendo esse repensar suas perdas, partindo para uma negociação.

1° Sabiamente que a única coisa que poderia desmotivar qualquer agressor seria se o Brasil tivesse um arsenal nuclear de mísseis balísticos, algo entorno de 80 ogivas.
Isso caracterizou-se impossível de ser alcançado, mediante a nossa modesta tecnologia, alem é claro de nosso modesto orçamento e dos acordos de não proliferação de armas nucleares.

2° Resta-nos montar uma força bem armada, preparada para uma guerra convencional.
Conclusão. Praticamente impossível igualar-se as grandes potencias do planeta, visto que mesmo que o Brasil viesse a ter o orçamento nescessario, levaríamos mais de 20 anos para ficarmos ao nivel da INGLATERRA por exemplo, visto que todo armamento moderno teria de ser fabricado, além dos treinamentos e taticas de emprego de tais meios.

3° Traçamos outra meta, que parece ser a mais coesa, com nossa realidade.
Estudo da Resitencia.
Foi estudado e traçado meios de defesa contra os EUA, pelo fato de ser a nação mais forte na época, sendo esta ainda até os dias de hoje.

1ª Fase. Os EUA possuem toda sua estrutura de guerra baseada em sua frota de ataque, alem de sua força aeria em ataques noturnos, principalmente no inicio das empreitadas com os B-1, B-2 e F-117, visto que este ultimo por possuir pouca autonomia depende de bases amigas, no caso Colombia, Paraguai etc....
Então a melhor defesa contra isso seria uma defesa anti-aeria forte, alem de travar a nossa maior batalha em alto mar, atacando a frota americana, onde eles ainda não podem dispor da totalidade de seus meios, ficando na defensiva dependentes de seus porta aviões, que só podem lançar um determinado numero de caças de cada vez, alem de seus misseis de defesa anti-aereos, isso aliado ao fator surpresa deicharia-os em condiçães de igualdade para o combate, os meios utilizados seriam Destroyers, Submarinos e Aeronaves de ataque tipo SU-32 armadas com mísseis tipo o MOSKIT, alem do uso de TORPEDOS Russos, com o objetivo de infringir o maior numero de perdas possiveis.
(Tatica parecida esta sendo adotada pela China para resistir aos EUA, caso venha a tomar Taiwan).

2ª Fase, já em nosso território, na defensiva, artilharia de costa + aeronaves de defesa + artilharia anti-aérea com misseis de longo e medio alcançe, e por fim a resistência nos objetivos do inimigo (Amazônia e Pantanal).

Conclusão Atual: Depois de todo esses estudo feito por militares das três forças, a única coisa que está sendo feita nos dias de hoje é a mobilização das tropas na Amazonia, infelizmente com armamento obsoleto a fracos recursos, resumindo tudo permanece parado ou caminhando a passo de tartaruga.

Abraços......




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#90 Mensagem por Lauro Melo » Qui Fev 03, 2005 5:58 pm

Barao Vermelho escreveu:Caros Amigos,
isso aliado ao fator surpresa deicharia-os em condiçães de igualdade para o combate, os meios utilizados seriam Destroyers, Submarinos e Aeronaves de ataque tipo SU-32 armadas com mísseis tipo o MOSKIT, alem do uso de TORPEDOS Russos, com o objetivo de infringir o maior numero de perdas possiveis.
(Tatica parecida esta sendo adotada pela China para resistir aos EUA, caso venha a tomar Taiwan).
Abraços.....


Caro Barao,
Destroyers contra a USNAVY ? Pra que ?
Submarinos - Concordo 1000 %.
Os SU-32 ainda nem estão sendo fabricados em série e ja se pensava nele ?
Torpedos Russos ? Teríamos que mudar radicalmente a doutrina e o emprego de nossos submarinos e de nossos arma netos para adaptar tais torpedos. Pode ser feito ? Creio que Sim. Mas ai teremos mais aumentos de custos, mais logística, mais tempo, mais mudanças .
Abraços,




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