Submarino nuclear americano bate em petroleiro
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Submarino nuclear americano bate em petroleiro
Um submarino a propulsão nuclear dos Estados Unidos se chocou com um navio de transporte de petróleo japonês, no Mar de Omã, frente à costa da Península Arábica, confirmou nesta terça-feira (hora local) o Ministério das Relações Exteriores do Japão.
"O Ministério recebeu a informação cedo esta manhã. No momento, tentamos conseguir mais detalhes", disse o porta-voz da pasta.
Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, o acidente não provocou nenhum dano significativo e o petroleiro se encontrava nesta terça em um porto dos Emirados Árabes Unidos.
"O Ministério recebeu a informação cedo esta manhã. No momento, tentamos conseguir mais detalhes", disse o porta-voz da pasta.
Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, o acidente não provocou nenhum dano significativo e o petroleiro se encontrava nesta terça em um porto dos Emirados Árabes Unidos.
"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."
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Pentágono confirma choque de submarino nuclear com navio japonês
06:50
(AFP)
Um submarino à propulsão nuclear americano e um navio mercante japonês entraram em colisão, ao sul do Estreito de Ormuz, perto do Mar da Arábia, informou na segunda-feira à noite um porta-voz do Pentágono. A colisão ocorreu ao sul "do Estreito de Ormuz", disse o porta-voz do Pentágono Todd Viccian.
"Não se informou sobre feridos", garantiu um porta-voz da Marinha. O ministério das Relações Exteriores do Japão confirmou o choque no Mar de Omã, diante das costas da Península Arábica. "Ao que parece não há nenhum ferido a bordo do submarino nem do petroleiro", informa um comunicado do ministério. O acidente aconteceu na segunda-feira às19h15 GMT (17h15 de Brasília).
O ministro dos Transportes, Tetsuzo Fuyushiba, e a companhia Showa Shell, que fretou o petroleiro, informaram que não houve vazamento de combustível. A nave seguia para um porto dos Emirados Árabes Unidos. Tóquio pediu ao governo americano a abertura de uma investigação sobre o incidente.
06:50
(AFP)
Um submarino à propulsão nuclear americano e um navio mercante japonês entraram em colisão, ao sul do Estreito de Ormuz, perto do Mar da Arábia, informou na segunda-feira à noite um porta-voz do Pentágono. A colisão ocorreu ao sul "do Estreito de Ormuz", disse o porta-voz do Pentágono Todd Viccian.
"Não se informou sobre feridos", garantiu um porta-voz da Marinha. O ministério das Relações Exteriores do Japão confirmou o choque no Mar de Omã, diante das costas da Península Arábica. "Ao que parece não há nenhum ferido a bordo do submarino nem do petroleiro", informa um comunicado do ministério. O acidente aconteceu na segunda-feira às19h15 GMT (17h15 de Brasília).
O ministro dos Transportes, Tetsuzo Fuyushiba, e a companhia Showa Shell, que fretou o petroleiro, informaram que não houve vazamento de combustível. A nave seguia para um porto dos Emirados Árabes Unidos. Tóquio pediu ao governo americano a abertura de uma investigação sobre o incidente.
O maior patrimônio de uma nação é o espírito de luta de seu povo e a maior ameaça para uma nação é a desagregação desse espírito. (George B. Courtelyou)
http://www.atletico.com.br/html/index.html
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Re: Submarino nuclear americano bate em petroleiro
As vezes é somente a bruxa que anda solta, mas não deixa de ser curioso que a exatos 2 anos atrás, o USS San Francisco tenha sofrido uma colisão, desta fez contra o fundo do mar, causando a morte de um marinheiro e ferimentos em outros 30.
Existem outros casos parecidos na marinha americana, em 2003 foi o USS Hartford em 2001 foi o USS Greeneville que tiveram problemas. Extranhamente temos visto um padrão de repetição de 2 anos entre estes incidentes.
É claro que toda marinha tem suas cotas de lambanças, que não se lembra do Kursk e seus 118 mortos. A marinha chinesa perdeu cerca de 70 pessoas a bordo de um submarino classe Ming a anos atrás.
Pequenos incidentes, então temos varios mundo a fora nos ultimos 6 anos
A lambança que alguns tripulantes da MB fizeram para afundar um Classe Oberon ancorado no cais. O submarino chileno que "quer dar cambalhotas", o afundamento do velho USS Dolphin, o quase alagamento total de um Classe Collins na austrália.
Tudo listado neste mail nos ultimos 6 anos.
Algumas coisas me chamam a atenção.
1- Um padrão de incidentes na USS de um a cada 2 anos
2- Os incidentes americanos muito ligados a caracteristicas de operação do submarnino, dificilmente vemos acidentes por falhas mecanicas catastroficas, sejam de manutenção sejam de projeto, é basicamente operação mesmo
3- Talvez por estes acidentes não terem gerado numeros de mortos expressivos, a ausencia de um rótulo creditado aos submarinos americanos, que se costuma creditar a barcos russos e chineses.
4- O quanto outras pequenas e médias marinhas também tem incidentes com seus barcos, e a importancia associada a manutenção da sua qualidade de tripulantes e treinamento, bem como os custos de uma marinha média ter sistemas de salvamentos para submarinistas convincentes.
Existem outros casos parecidos na marinha americana, em 2003 foi o USS Hartford em 2001 foi o USS Greeneville que tiveram problemas. Extranhamente temos visto um padrão de repetição de 2 anos entre estes incidentes.
É claro que toda marinha tem suas cotas de lambanças, que não se lembra do Kursk e seus 118 mortos. A marinha chinesa perdeu cerca de 70 pessoas a bordo de um submarino classe Ming a anos atrás.
Pequenos incidentes, então temos varios mundo a fora nos ultimos 6 anos
A lambança que alguns tripulantes da MB fizeram para afundar um Classe Oberon ancorado no cais. O submarino chileno que "quer dar cambalhotas", o afundamento do velho USS Dolphin, o quase alagamento total de um Classe Collins na austrália.
Tudo listado neste mail nos ultimos 6 anos.
Algumas coisas me chamam a atenção.
1- Um padrão de incidentes na USS de um a cada 2 anos
2- Os incidentes americanos muito ligados a caracteristicas de operação do submarnino, dificilmente vemos acidentes por falhas mecanicas catastroficas, sejam de manutenção sejam de projeto, é basicamente operação mesmo
3- Talvez por estes acidentes não terem gerado numeros de mortos expressivos, a ausencia de um rótulo creditado aos submarinos americanos, que se costuma creditar a barcos russos e chineses.
4- O quanto outras pequenas e médias marinhas também tem incidentes com seus barcos, e a importancia associada a manutenção da sua qualidade de tripulantes e treinamento, bem como os custos de uma marinha média ter sistemas de salvamentos para submarinistas convincentes.
Quanto aos acidentes mais ou menos freqüentes com submarinos americanos, acho que isso é até uma questão de probabilidades. Eles têm uma enorme frota submarina. Em uma consulta rápida, parece-me serem 50 Los Angeles, 18 Ohio e 2 Virginia. Com tantos vetores em operação, a chance de alguma coisa dar errado em algum momento é grande.
Quanto à fama ruim dos subs russos não ser seguida pela mesmo consideração aos subs americanos, já que eles sofrem tantos acidentes, creio ser isso um reflexo do condicionamento cultural que restou da guerra fria aliado à concentração e repetição de notícias pelas agências internacionais.E issso ocorre em outras áreas também. Nos acidentes aeronáuticos, se o avião é ocidental, no máximo ocorre referência ao fabricante, do tipo: "Cai Boeing da Gol". Ou o mais comum: "Cai avião da Gol".
Mas agora, se o avião é de origem russa/ucraniana, aí não tem jeito: "Cai avião russo no Irã", "Cai helicóptero russo na Somália" e por aí vai.
Para mim, isso é ainda um certo reflexo cultural expresso pelas nossas agências de notícias ocidentais no sentido de "eu não confio neles", sendo que "eles" são os não ocidentais, oriundos da antiga cortina de ferro.
Nossa viajei geral...
Quanto à fama ruim dos subs russos não ser seguida pela mesmo consideração aos subs americanos, já que eles sofrem tantos acidentes, creio ser isso um reflexo do condicionamento cultural que restou da guerra fria aliado à concentração e repetição de notícias pelas agências internacionais.E issso ocorre em outras áreas também. Nos acidentes aeronáuticos, se o avião é ocidental, no máximo ocorre referência ao fabricante, do tipo: "Cai Boeing da Gol". Ou o mais comum: "Cai avião da Gol".
Mas agora, se o avião é de origem russa/ucraniana, aí não tem jeito: "Cai avião russo no Irã", "Cai helicóptero russo na Somália" e por aí vai.
Para mim, isso é ainda um certo reflexo cultural expresso pelas nossas agências de notícias ocidentais no sentido de "eu não confio neles", sendo que "eles" são os não ocidentais, oriundos da antiga cortina de ferro.
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Submarine Force Announces Operational Stand Down
(Source: US Navy; issued Jan. 11, 2007)
NORFOLK, Va. --- The U.S. Submarine Force announced Jan. 11, that it will conduct an Operational Stand Down in the wake of recent submarine incidents. In a message to the submarine force, Vice Adm. Chuck Munns, U.S. Submarine Force commander, directed the immediate “stand down” to focus energy and intellect on the basics of submarine operations.
Submarines provide continued excellence in the accomplishment of national and theater tasking, but recent problems in routine operations need attention.
“It is clear that a common thread through recent problems has been errors [when] conducting normal routine operations,” stated Vice Adm. Munns. “We are going back to basics, back to practice.”
Munns directed that, effective immediately, all submarine commanding officers review recently completed operations and future planned evolutions, and evaluate areas of risk and risk mitigation.
Normal operations will continue while the review is conducted. The review will be completed by Jan. 19.
Additionally, during the month of February, submarine squadron and group commanders will review inputs from the force’s submarines and implement actions to improve routine efficiency. The submarine force will also take additional actions to incorporate findings from the stand down and better prepare commanding officers with tools and techniques that foster good judgment, technical, and mariner skills.
“I am fortunate to have assigned the best people America can produce-they are well trained, they have the best equipment in the world,” stated Vice Adm. Munns. “This operational focus, ‘stand down’, will continue our success in national tasking and also improve our daily operations.”
-ends-
FONTE
(Source: US Navy; issued Jan. 11, 2007)
NORFOLK, Va. --- The U.S. Submarine Force announced Jan. 11, that it will conduct an Operational Stand Down in the wake of recent submarine incidents. In a message to the submarine force, Vice Adm. Chuck Munns, U.S. Submarine Force commander, directed the immediate “stand down” to focus energy and intellect on the basics of submarine operations.
Submarines provide continued excellence in the accomplishment of national and theater tasking, but recent problems in routine operations need attention.
“It is clear that a common thread through recent problems has been errors [when] conducting normal routine operations,” stated Vice Adm. Munns. “We are going back to basics, back to practice.”
Munns directed that, effective immediately, all submarine commanding officers review recently completed operations and future planned evolutions, and evaluate areas of risk and risk mitigation.
Normal operations will continue while the review is conducted. The review will be completed by Jan. 19.
Additionally, during the month of February, submarine squadron and group commanders will review inputs from the force’s submarines and implement actions to improve routine efficiency. The submarine force will also take additional actions to incorporate findings from the stand down and better prepare commanding officers with tools and techniques that foster good judgment, technical, and mariner skills.
“I am fortunate to have assigned the best people America can produce-they are well trained, they have the best equipment in the world,” stated Vice Adm. Munns. “This operational focus, ‘stand down’, will continue our success in national tasking and also improve our daily operations.”
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Op-Ed: Neglected Undersea Fleet Loses Subs as Challenges Grow
(Source: Te Lexington Institute; dated Jan. 3, web-posted Jan. 9, 2007)
(© The Lexington Institute; reproduced by permission)
By Loren B. Thompson, Ph.D.
The U.S. Navy is planning to launch a major outreach effort this year to reacquaint the nation with its maritime needs. Navy leaders correctly perceive that the political system has become so absorbed by Iraq and the global war on terror that it has largely ceased paying attention to other challenges.
Furthermore, because coverage of current conflicts is so focused on the activities of ground forces, the public has very little awareness of the contributions air power and sea power make (or could make) to defeating unconventional adversaries.
So the Navy is sending admirals to communities across the nation to explain its missions and describe how emerging threats are driving changes in maritime strategy.
As this conversation unfolds, part of the discussion ought to focus on the future of the Navy's neglected undersea warfare community. Among the Navy Department's four war-fighting communities -- aviation, surface warfare, undersea warfare and marines -- submariners have been the big losers in recent years.
The disappearance of submarine admirals from the ranks of senior leaders is so pronounced that some undersea warriors say their community is the victim of "ethnic cleansing." That's an exaggeration, but there's little doubt that undersea warfare is at a low ebb in terms of influence and funding.
For example, the Bush Administration has repeatedly delayed raising the rate of submarine production above one per year for the Virginia class, the nation's last remaining sub construction program. With ramp-up to two per year now deferred until 2012, the nation faces the prospect of a continuous decline in submarine numbers beginning in the next decade, because existing attack subs will begin wearing out at the rate of three or four per year.
The current shipbuilding plan envisions that the number of attack submarines -- conventionally-armed boats not reserved for nuclear deterrence missions -- will fall from 55 in 2013 to 50 in 2017, 45 in 2024, and 40 in 2028. The downdraft is inexorable because subs that have reached the maximum service lives of their nuclear reactors must be retired.
If the Navy continues building only one sub per year in the next decade, the size of the attack-sub fleet could shrink to less than 30 boats. But why should anyone care when the Red Navy is a fading memory? Here are three reasons to care.
First, submarines are often the only intelligence-gathering assets with sufficient stealth and persistence to get within range of enemies such as Al Qaeda and North Korea. In fact, most submarine mission days in the Central Command area of responsibility are dedicated to intelligence collection such as eavesdropping on shore communications (Centcom has recently signaled increased demand for intelligence generated by undersea systems).
Second, submarines are one of the few reconnaissance assets that can act on the information they collect. Their cruise missiles can reach a thousand miles with pinpoint accuracy, their torpedoes can sink ships transporting weapons of mass destruction, and the special operators they put ashore are able to conduct a diverse array of missions.
But the third and most important reason why policymakers should care about declining submarine numbers is that someday soon, they may be the only U.S. warships that can survive hostile action in places like the Arabian Gulf or Yellow Sea. Not only are those places becoming more dangerous for surface vessels, but without an adequate fleet of subs the U.S. will lack its most effective tool for countering the submarines that countries such as China and Iran are buying.
Under current plans, the U.S. sub fleet shrinks to its smallest size just as those threats become most pressing.
-ends-
FONTE
(Source: Te Lexington Institute; dated Jan. 3, web-posted Jan. 9, 2007)
(© The Lexington Institute; reproduced by permission)
By Loren B. Thompson, Ph.D.
The U.S. Navy is planning to launch a major outreach effort this year to reacquaint the nation with its maritime needs. Navy leaders correctly perceive that the political system has become so absorbed by Iraq and the global war on terror that it has largely ceased paying attention to other challenges.
Furthermore, because coverage of current conflicts is so focused on the activities of ground forces, the public has very little awareness of the contributions air power and sea power make (or could make) to defeating unconventional adversaries.
So the Navy is sending admirals to communities across the nation to explain its missions and describe how emerging threats are driving changes in maritime strategy.
As this conversation unfolds, part of the discussion ought to focus on the future of the Navy's neglected undersea warfare community. Among the Navy Department's four war-fighting communities -- aviation, surface warfare, undersea warfare and marines -- submariners have been the big losers in recent years.
The disappearance of submarine admirals from the ranks of senior leaders is so pronounced that some undersea warriors say their community is the victim of "ethnic cleansing." That's an exaggeration, but there's little doubt that undersea warfare is at a low ebb in terms of influence and funding.
For example, the Bush Administration has repeatedly delayed raising the rate of submarine production above one per year for the Virginia class, the nation's last remaining sub construction program. With ramp-up to two per year now deferred until 2012, the nation faces the prospect of a continuous decline in submarine numbers beginning in the next decade, because existing attack subs will begin wearing out at the rate of three or four per year.
The current shipbuilding plan envisions that the number of attack submarines -- conventionally-armed boats not reserved for nuclear deterrence missions -- will fall from 55 in 2013 to 50 in 2017, 45 in 2024, and 40 in 2028. The downdraft is inexorable because subs that have reached the maximum service lives of their nuclear reactors must be retired.
If the Navy continues building only one sub per year in the next decade, the size of the attack-sub fleet could shrink to less than 30 boats. But why should anyone care when the Red Navy is a fading memory? Here are three reasons to care.
First, submarines are often the only intelligence-gathering assets with sufficient stealth and persistence to get within range of enemies such as Al Qaeda and North Korea. In fact, most submarine mission days in the Central Command area of responsibility are dedicated to intelligence collection such as eavesdropping on shore communications (Centcom has recently signaled increased demand for intelligence generated by undersea systems).
Second, submarines are one of the few reconnaissance assets that can act on the information they collect. Their cruise missiles can reach a thousand miles with pinpoint accuracy, their torpedoes can sink ships transporting weapons of mass destruction, and the special operators they put ashore are able to conduct a diverse array of missions.
But the third and most important reason why policymakers should care about declining submarine numbers is that someday soon, they may be the only U.S. warships that can survive hostile action in places like the Arabian Gulf or Yellow Sea. Not only are those places becoming more dangerous for surface vessels, but without an adequate fleet of subs the U.S. will lack its most effective tool for countering the submarines that countries such as China and Iran are buying.
Under current plans, the U.S. sub fleet shrinks to its smallest size just as those threats become most pressing.
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- Rui Elias Maltez
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Nos acidentes aeronáuticos, se o avião é ocidental, no máximo ocorre referência ao fabricante, do tipo: "Cai Boeing da Gol". Ou o mais comum: "Cai avião da Gol".
Mas agora, se o avião é de origem russa/ucraniana, aí não tem jeito: "Cai avião russo no Irã", "Cai helicóptero russo na Somália" e por aí vai.
Para mim, isso é ainda um certo reflexo cultural expresso pelas nossas agências de notícias ocidentais no sentido de "eu não confio neles", sendo que "eles" são os não ocidentais, oriundos da antiga cortina de
Você já reparou na maneira que a nossa imprensa noticia acidente com avião da EMBRAER? Eles dão até o número de série.
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A-29 escreveu:Quanto aos acidentes mais ou menos freqüentes com submarinos americanos, acho que isso é até uma questão de probabilidades. Eles têm uma enorme frota submarina. Em uma consulta rápida, parece-me serem 50 Los Angeles, 18 Ohio e 2 Virginia. Com tantos vetores em operação, a chance de alguma coisa dar errado em algum momento é grande.
Quanto à fama ruim dos subs russos não ser seguida pela mesmo consideração aos subs americanos, já que eles sofrem tantos acidentes, creio ser isso um reflexo do condicionamento cultural que restou da guerra fria aliado à concentração e repetição de notícias pelas agências internacionais.E issso ocorre em outras áreas também. Nos acidentes aeronáuticos, se o avião é ocidental, no máximo ocorre referência ao fabricante, do tipo: "Cai Boeing da Gol". Ou o mais comum: "Cai avião da Gol".
Mas agora, se o avião é de origem russa/ucraniana, aí não tem jeito: "Cai avião russo no Irã", "Cai helicóptero russo na Somália" e por aí vai.
Para mim, isso é ainda um certo reflexo cultural expresso pelas nossas agências de notícias ocidentais no sentido de "eu não confio neles", sendo que "eles" são os não ocidentais, oriundos da antiga cortina de ferro.
Nossa viajei geral...
Concordo com a probabilidade... Mas na questão da propaganda queria ressaltar/comparar oque penso, ou acho.
Considerando os exemplos, eles não fogem a "regra" da informação mais conhecida ao leitor, e também das tendências de cada lado do mundo.
Seguindo a linha de pensamento, usando Leandro e Leonardo como exemplo paralelo, as noticias eram "Leandro morre por complicações de saúde, o caso era grave" se fosse menos conhecido, "Leandro morre de câncer.”.
Como ele era conhecido a noticia foi que morreu de complicações, e com o nome nos jornais. Se a noticia chegou aos EUA, por exemplo, a noticia seria "Cantor brasileiro morre de câncer" nesse caso não se coloca o nome porque é pouco conhecido, e se diz câncer porque o caso não foi veiculado até o ultimo momento.
Se colocarmos noticias que um avião americano caiu, pelo conhecimento comum no Brasil, se colocar-mos a marca ou modelo do avião teremos maior consciência do tamanho do problema, mas se for um avião russo, e citarmos apenas a marca ou o modelo, e não dizer que é russo, a maior parte do povo não vai saber do que se trata, e se não citarmos o numero de pessoas que cabem no avião, provavelmente não teremos consciência do tamanho do desastre.
Mas provavelmente do outro lado do mundo, nos paises perto da Rússia, os aviões são mais conhecidos, colocar o modelo e fabricante é provavelmente mais fácil. Isso eu pessoalmente não posso confirmar, mas acredito que seja algo mais ou menos assim.
Vale lembrar que na historia recente, temos uma maior influencia em aceitar as coisas ocidentais como melhor, mais preparadas, que sempre são melhores... mas do outro lado as os equipamentos não fossem tão bons, os produtos ocidentais não precisavam de tanta renovação.
Na minha opinião, a propaganda que nós recebemos deste lado do mundo é de que tudo que é feito em outro lado não presta... Mas tudo se renova no ocidente para combater as coisas que não prestam e ultrapassadas que existem do outro lado do mundo que continuam matando mesmo sem ter a “qualidade e tecnologia” ocidental
Expressei-me bem?