comando da madrugada no NAe
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comando da madrugada no NAe
ta passando agora na Band agora o comando da madrugada, aparentemente no NAe durante um exercicio.
se alguem tiver a oportunidade de grava-lo e colocado na net que o faça
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continuação
parece que foi só parte do programa...
se alguem assistiu favor comentar... eu vi só o final da reportagem.
se alguem assistiu favor comentar... eu vi só o final da reportagem.
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Re: continuação
rslrdx escreveu:parece que foi só parte do programa...
se alguem assistiu favor comentar... eu vi só o final da reportagem.
Reportagem antiga.
Bom foi ver a cara o Almirante depois que o São Paulo foi afundado.
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Re: continuação
Sideshow escreveu:rslrdx escreveu:parece que foi só parte do programa...
se alguem assistiu favor comentar... eu vi só o final da reportagem.
Reportagem antiga.
Bom foi ver a cara o Almirante depois que o São Paulo foi afundado.
Realmente foi bom ver a cara dele.... vc sabe qual exercício foi aquele?
O reporter perguntava por que o NAe perdeu o exercicio e o almirante (acho que era essa a patente) se limitou a responder: - Não deveria ser assim!
Uma coisa muito interessante foi que a salinidade da água ajudou o submarino a achar o GT. A praça de máquinas é do arco da velha! Apesar disso aquelas telas pela qual o comandante acompanhava o exercício eram fodas, ele pelo menos tinha uma noção do que estava acontecendo ao redor dele...
Quanto ao exercicio acho que era somente para testar as aeronaves A-4. Na saída do porto eu acho que teve outro, com a ameaça de um submarino pela área.
Uma coisa muito interessante foi que a salinidade da água ajudou o submarino a achar o GT. A praça de máquinas é do arco da velha! Apesar disso aquelas telas pela qual o comandante acompanhava o exercício eram fodas, ele pelo menos tinha uma noção do que estava acontecendo ao redor dele...
Quanto ao exercicio acho que era somente para testar as aeronaves A-4. Na saída do porto eu acho que teve outro, com a ameaça de um submarino pela área.
- Morcego
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zerouno escreveu:O reporter perguntava por que o NAe perdeu o exercicio e o almirante (acho que era essa a patente) se limitou a responder: - Não deveria ser assim!
Uma coisa muito interessante foi que a salinidade da água ajudou o submarino a achar o GT. A praça de máquinas é do arco da velha! Apesar disso aquelas telas pela qual o comandante acompanhava o exercício eram fodas, ele pelo menos tinha uma noção do que estava acontecendo ao redor dele...
Quanto ao exercicio acho que era somente para testar as aeronaves A-4. Na saída do porto eu acho que teve outro, com a ameaça de um submarino pela área.
esse treinamento já foi faz tempo, eu mesmo já assisti esse documentário 3 vezes.
mas mesmo assim, se tiver que apostar minhas fichas num novo treinamento, apostaria no SUB
- Vinicius Pimenta
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Nenhuma novidade. A culpa não é do São Paulo. Falharam as escoltas em não detectar o submarino. Mas também nenhuma surpresa. Nossos subs cansaram de dar trabalho em Marinhas da OTAN... Tem um Classe Los Angeles procurando um Classe Tupi até hoje...
Vinicius Pimenta
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- Marino
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O submarino SEMPRE estará em vantagem em um confronto contra forças de superfície. O que normalmente ocorre é que o sub aproveita as condições sonoras ambientais para se aproximar antes de ser detectado e para se afastar após um ataque. Isto sem falar que seu sonares já detectaram as emissões ativas dos navios a milhas de distância.
Ocorre mais ou menos da seguinte forma:
- a temperatura e a salinidade do mar se comportam de várias maneiras. Pode ser que até uma grande profundidade a temperatura e a salinidade estejam mais ou menos iguais que na superfície.
Também ocorre que a temperatura e a salinidade estejam iguais somente em uma pequena profundidade, caindo violentamente após esta profundidade.
Imaginem um prédio com vários andares. É muito parecido. Se a temp e a salin. são iguais em vários andares, é como se fosse um apartamento só.
Se são diferentes, são vários apartamentos por andar.
O som dos sonares dos navios se concentra dentro da primeira camada, a mais próxima a superfície, onde a temp e salin. são constantes. Abaixo, o feixe sonar é fortemente dobrado e fica praticamente na vertical do navio.
Então na primeira camada o som se propaga a longa distância, dentro do mesmo "andar", detectando a longa distância também.
Abaixo, a distância de detecção é mínima.
Adivinhem por onde o sub penetra ou se evade da cobertura formada pelos navios?
O problemá é físico e não de sensores. Se o primeiro andar é profundo, o sub tem grandes possibilidades de ser detectado pelos navios. Se é raso, o sub vai deitar e rolar.
Por isso as marinhas que possuem sub nuclear, com veloc para acompanhar a Força de Superfície, o integram ao GT e o colocam nesta profundidade de melhor penetração do submarino inimigo, no andar de baixo. Aí as coisas são iguais para os 2.
Não sei se com estas comparações eu me fiz entender.
Talvez o Padilha complemente este nota de uma forma mais inteligível.
um abraço
Marino
Ocorre mais ou menos da seguinte forma:
- a temperatura e a salinidade do mar se comportam de várias maneiras. Pode ser que até uma grande profundidade a temperatura e a salinidade estejam mais ou menos iguais que na superfície.
Também ocorre que a temperatura e a salinidade estejam iguais somente em uma pequena profundidade, caindo violentamente após esta profundidade.
Imaginem um prédio com vários andares. É muito parecido. Se a temp e a salin. são iguais em vários andares, é como se fosse um apartamento só.
Se são diferentes, são vários apartamentos por andar.
O som dos sonares dos navios se concentra dentro da primeira camada, a mais próxima a superfície, onde a temp e salin. são constantes. Abaixo, o feixe sonar é fortemente dobrado e fica praticamente na vertical do navio.
Então na primeira camada o som se propaga a longa distância, dentro do mesmo "andar", detectando a longa distância também.
Abaixo, a distância de detecção é mínima.
Adivinhem por onde o sub penetra ou se evade da cobertura formada pelos navios?
O problemá é físico e não de sensores. Se o primeiro andar é profundo, o sub tem grandes possibilidades de ser detectado pelos navios. Se é raso, o sub vai deitar e rolar.
Por isso as marinhas que possuem sub nuclear, com veloc para acompanhar a Força de Superfície, o integram ao GT e o colocam nesta profundidade de melhor penetração do submarino inimigo, no andar de baixo. Aí as coisas são iguais para os 2.
Não sei se com estas comparações eu me fiz entender.
Talvez o Padilha complemente este nota de uma forma mais inteligível.
um abraço
Marino
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Marino escreveu:O submarino SEMPRE estará em vantagem em um confronto contra forças de superfície. O que normalmente ocorre é que o sub aproveita as condições sonoras ambientais para se aproximar antes de ser detectado e para se afastar após um ataque. Isto sem falar que seu sonares já detectaram as emissões ativas dos navios a milhas de distância.
Ocorre mais ou menos da seguinte forma:
- a temperatura e a salinidade do mar se comportam de várias maneiras. Pode ser que até uma grande profundidade a temperatura e a salinidade estejam mais ou menos iguais que na superfície.
Também ocorre que a temperatura e a salinidade estejam iguais somente em uma pequena profundidade, caindo violentamente após esta profundidade.
Imaginem um prédio com vários andares. É muito parecido. Se a temp e a salin. são iguais em vários andares, é como se fosse um apartamento só.
Se são diferentes, são vários apartamentos por andar.
O som dos sonares dos navios se concentra dentro da primeira camada, a mais próxima a superfície, onde a temp e salin. são constantes. Abaixo, o feixe sonar é fortemente dobrado e fica praticamente na vertical do navio.
Então na primeira camada o som se propaga a longa distância, dentro do mesmo "andar", detectando a longa distância também.
Abaixo, a distância de detecção é mínima.
Adivinhem por onde o sub penetra ou se evade da cobertura formada pelos navios?
O problemá é físico e não de sensores. Se o primeiro andar é profundo, o sub tem grandes possibilidades de ser detectado pelos navios. Se é raso, o sub vai deitar e rolar.
Por isso as marinhas que possuem sub nuclear, com veloc para acompanhar a Força de Superfície, o integram ao GT e o colocam nesta profundidade de melhor penetração do submarino inimigo, no andar de baixo. Aí as coisas são iguais para os 2.
Não sei se com estas comparações eu me fiz entender.
Talvez o Padilha complemente este nota de uma forma mais inteligível.
um abraço
Marino
Muito bom seu texto Marino.
Não podemos colocar um tupi para fazer parte da defesa do GT?
- Marino
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Ele até tem velocidade para acompanhar o GT, mas a bateria acabaria rápido, ele teria que vir à superfície para fazer snorkel, a baixa veloc, o GT se afastaria e ele não conseguiria se aproximar de novo. Só o sub nuclear consegue.
Agora, pode ser utilizado em uma saída de porto onde estaria um sub inimigo esperando o São Paulo sair, p. ex.
Aí seria o sub x sub tradicional, aliviando um pouco os navios.
Agora, pode ser utilizado em uma saída de porto onde estaria um sub inimigo esperando o São Paulo sair, p. ex.
Aí seria o sub x sub tradicional, aliviando um pouco os navios.
- cesarw
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Marino escreveu:Aí as coisas são iguais para os 2.
Mais ou menos iguais, não é? Dentro dessas condições, a propulsão nuclear iria parecer uma britadeira para os ouvidos do Tupi. Aliás, isso já aconteceu algumas vezes em exercícios entre os dois. Foi exatamente disso que o Vinícius se referiu acima.
"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
KK
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- Marino
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cesarw escreveu:Marino escreveu:Aí as coisas são iguais para os 2.
Mais ou menos iguais, não é? Dentro dessas condições, a propulsão nuclear iria parecer uma britadeira para os ouvidos do Tupi. Aliás, isso já aconteceu algumas vezes em exercícios entre os dois. Foi exatamente disso que o Vinícius se referiu acima.
Sim, o que quiz dizer é que ambos submarinos estariam na área em que os sonares dos navios de superfície seriam ineficazes e seria um confronto sub x sub, onde as condições de silêncio de cada navio (sub) é que contariam.
- Brasileiro
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Nenhuma novidade. A culpa não é do São Paulo. Falharam as escoltas em não detectar o submarino. Mas também nenhuma surpresa. Nossos subs cansaram de dar trabalho em Marinhas da OTAN... Tem um Classe Los Angeles procurando um Classe Tupi até hoje...
Cara...eu vi até uma lagriminha no olho do comandante quando ele estava explicando isso...principalmente quando ele falou da falta de peças....
Ele deve ter ficado aquela noite sem dormir...
abraços]
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Brasileiro escreveu:Cara...eu vi até uma lagriminha no olho do comandante quando ele estava explicando isso...principalmente quando ele falou da falta de peças....
Ele deve ter ficado aquela noite sem dormir...
abraços]
E o reporter não parava de perguntar como um submarino conseguiu passar por 6 fragatas e afundar o São Paulo.
- Marino
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Sideshow escreveu:Brasileiro escreveu:Cara...eu vi até uma lagriminha no olho do comandante quando ele estava explicando isso...principalmente quando ele falou da falta de peças....
Ele deve ter ficado aquela noite sem dormir...
abraços]
E o reporter não parava de perguntar como um submarino conseguiu passar por 6 fragatas e afundar o São Paulo.
O Alte deveria ter lembrado a Linked Seas, em Portugal, onde o Tamoio penetrou uma cobertura da OTAN e afundou o Príncipe de Astúrias.