O ideal seria dois modelos de helicópteros: uma para reconhecimento e outro para ataque. Mas é um luxo caro. Os americanos fazem isso com os Kiowa/Apache. Os russos fizeram experimentalmente na Chechênia com o Ka-32/Ka-50. Os franceses estão (ou estavam) usando o Gazelle/Tiger, mas apenas até todos os Gazelles serem substituídos.
Ficar pairando com um Mi-35 (quase do tamanho de um Cougar) atrás de uma árvore num reconhecimento deve ser complicado. O mesmo serve para ocupar posições de emboscada. Ele faz barulho, levanta muita poeira, balança as árvores ao redor.
Por isso que a dupla de aeronaves funciona: os Apaches, maiores, ficam relativamente distantes e quem faz o trabalho sujo são os Kiowas que conseguem se aproximar muito mais dos alvos sem serem vistos. Eles fazem a designação dos alvos e transmitem aos Apaches via data-link. São usados também para guiar tiros de artilharia e fogo aéreo.
Eu, particularmente, prefiro helicópteros menores (AH-1Z ou o Mangusta) mas não estou muito em posição de escolher
Entre o -35 e o -28, o último, sem dúvida.
Tem um outro ponto: como as nossas forças armadas gostam de carregar gente pra lá e pra cá, a doutrina de helicópteros de ataque não irá se firmar enquanto não tivermos um helicóptero que não carregue ninguém além da tripulação.
Se o Mi-24/35 fazem carga externa? Eu nunca vi, mas pagando eles colocam. É um mecanismo bem simples. E viva o subemprego do armamento!
Abraços,