Muy estimada Koslova…..
a) Realmente existiam problemas, mas eles tecnicamente não eram preocupantes a ponto do projeto ter sido considerado condenável sobre qualquer aspecto, e o mais importante é que são problemas contornáveis. A MB consultou a marinha grega e acompanha o caso com especial interesse. Conversei com algumas pessoas da MB que não demonstraram grandes preocupações sobre o caso.
¿Estas afirmando que los problemas del U-214 griego son mínimos y sin riesgos?.
b) Houve uma certa pressa política dos gregos para mudar as regras de financiamento com os alemães. Gregos que historicamente tem sido grande agentes de mudança de regras nos programas de aquisição, vide os EF-2000 comprados com o intuito de que a união européia fizesse vistas grossas a alguns indicadores econômicos que retardariam a integração da Grécia ao bloco. Tempos depois o contrato foi congelado com o argumento de que haviam gastos inesperados com a preparação para os jogos olímpicos.
Yo lo veo al revés:
Veo a EADS y los gobiernos involucrados presionando activamente a Grecia con ese tipo de argumentos, para que termine comprando EFA….
Algo similar sucedió con el U-214 y la compra del astillero griego por parte de IKL (similar al lobby de Dessault con Embrare)….
c) O problema técnico que existia na Grécia, foi amplificado pelo governo daquele pais que queria renegociar com os alemães, e isto encontrou ressonância dentro do Brasil onde um loby muito bem azeitado, quer colocar o governo francês dentro das grandes compras de defesa brasileira, que eles abocanharam em outras épocas, mas que parecem ter acordado para a nova realidade depois da derrota no SIVAM.
Insisto…¿estas diciendo que el U-214 no tiene problemas graves como la falta de estabilidad en superficie y otros…?, (posiblemente tu tengas información de muy buena fuente).
Tecnicamente a escolha foi a mais acertada, não existe duplicidade de logística de operação, também contamos com um projeto estado da arte, apesar da questionável escolha da MB em abrir mão do AIP.
Con esto confirmas la inexistencia de problemas grabes de diseño….???.
• Submarino U-214: E$ 500mi
Inaceptable (650 MMUS$ por solo un submarino)
• Modernização de 5 submarinos: E$ 100mi a unidade
También me parece MUCHO….
Um saldo positivo. A MB já realizou trabalhos de reforma em submarinos da ARA, pelo que fui informada, pelo menos duas marinhas da região que operam IKL-209 já consultaram o AMRJ para realizar up grade de seus submarinos. A idéia é que consigamos manter uma massa critica para este tipo de trabalho atendendo marinhas do atlântico e pacifico sul.
Interesante, en eso tienen competencia pues tanto Argentina, como Chile y Perú tienen esa capacidad comprobada…
Eu acredito que a escolha chinela pelo Scorpene aconteceu em um contexto diferente da escolha brasileira pelo U-214.
No tanto….existía MUCHO lobby alemán y una gran tradición y presión en la MCh por continuar con lo alemán….
El mayor argumento era el gran riesgo de un prototipo, asumiendo al U-214 como menos riesgoso….
Com uma visão pragmática da MB de manter seus submarinos operacionais, como uma espécie de “Bala de prata” da esquadra, me parece que a escolha alemã tenha sido perfeita no seu apelo e na sua forma.
100% de acuerdo…
Sobre os franceses, existiram algumas coisas que atrapalharam a sua escolha no Brasil. No Chile, a “Vantagem Definitiva” foi conquistada com o repasse de royaltes sobre o projeto caso o Chile aceita-se ser o cliente de lançamento do Scorpene.
No es tan así, los royalties se deben a:
1) Desarrollos pagados por Chile, como la integración del SM-39
2) El desarrollo de tecnología local e integración en el Scorpene (en parcería con UDS de ARMARIS), como:
• Software para SUBTICS.
• Data Link SP100
• Desarrollo de IPMS
• Sistema de Gobierno
Cualquiera de estas cosas pudo ser ofrecida por IKL….
Os apelos de escolha da Marinha Chilena não poderia ser a mesma da marinha brasileira, uma vez que o Chile não tem nenhuma capacidade industrial associada a submarinos, foi uma vantagem econômica puramente.
No digamos NINGUNA…
Chile puede ofrecer paquetes completos de refit y modernización, más aún, es el único certificado por el fabricante alemán para esto, en este lado del continente…
A DCN para lançar o seu submarino destinado ao mercado exportador, também teve que construir uma relação horizontal, com alguns parceiros, especialmente com estaleiros espanhóis. Acontece que a cooperação ruiu, e ficou claro que mesmo sendo parceiros do projeto, os espanhóis optaram por desfigurar completamente a sua forma original para criar os submarinos da marinha espanhola.
No veo la relación entre el “teem” Scorpene y el S-80, pues este último es un desarrollo local del primero sin intervención francesa…
Independente dos motivos que levaram ao rompimento, coisa que ninguém tem acesso, o fato é que parceiros muito mais próximos a DCN romperam contrato com eles, e estranhamente os espanhóis que a mais de 25 anos mantem ótimas relações de cooperação naval sobretudo que os EUA.
Koslova…..el contrato de “parcería” no se ha roto…eso es oficial….
Outro fator importante foi o tipo de loby feito no Brasil pelos franceses. A impressão que tenho que e alguns oficiais da FAB e MB com quem mantenho contato concordam, é que o loby francês é feito em cima de um “manual” para programas de aquisição em paises de terceiro mundo, em que os procedimentos associados ao processo de venda é sempre o mesmo, não respeitando as diferenças de metodologia de escolha entre as forças ou as peculiaridades do processo decisório daquele pais.
Puede ser, pero los alemanes tampoco son limpios…y eso lo vimos claramente acá…