Primeira exportação do MAA-1
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Já vi em vários posts você questionar a situação operacional do MAA-1.
Vários colegas já tiveram a oportunidade de visitar a BACO, BASC e ver, in loco, a disponibilidade de MAA-1 em estoque.
São aproximadamente 50 misseis, o que é mais que suficiente para o atual momento. Lembrando que o A-1 não opera o MAA-1 ainda. Ma pratica o melhor vetor de ataque da FAB não tem mísseis para alto-defesa.
Os testes da FAB validaram o MAA-1 como tendo performance suficiente que recomendasse a sua produção em detrimento da aquisição de mais Python 3. Os testes de tiro em Natal provaram que o desempenho do MAA-1 era equivalente ao do Python 3.
Quando você diz que os MAA-1 apresentavam desempenho similar aos Python III isto é verdade em uma parte, e não é verdade em outra.
A parte que é verdade, trata-se do desempenho de aquisição de alvos. E é verdade, porque o sensor empregado no MAA-1 é exatamente o mesmo empregado no Python III, que é exatamente o mesmo empregado no U-Darter. A Rafael passou a tecnologia para a Kentron, que passou para a Mectron.
A Mectron junto com o CTA armaram no final de 1998 uma homologação falsa do MAA-1, que naquele instante era um míssil problematico para uns 5 anos depois realmente acabar os trabalhos de engenharia no míssil.
Não é verdade que eles sejam equivalente em envelope aerodinamico. Ambos tem o mesmo diametro base de celula (logo arrastos parecidos), mas o Python III tem 17% a mais de massa, como o tamanho das ogivas e as massas associadas a cada sistema do míssil são proximas, não precisa fazer nenhum malabarismo matemático para entender que o Python III tem mais propelente que o MAA-1, logo tem maior alcance aerodinamico.
O python 3 é considerado [u]melhor que o AIM-9L, então, em termos de mísseis de TERCEIRA GERAÇÃO, nós estamos tão bem servidos quanto os Chilenos estão com os AIM-9M que foram comprados (e entregues) com os F-16C...[/u]
Tem que levar em consideração que em termos de mísseis de curto alcance, os chilenos estão uma geração acima com os Python IV. Então comparar MAA-1 com AIM-9M é no minimo tendencioso. Alem disto, o AIM-9L/M é ligeiramente superior ao MAA-1 no aspecto aerodinamico.
E que em alguns anos estaremos fazendo por aqui os A-Darter de [u]QUINTA GERAÇÃO...
Sobre os A-DARTER realmente eles podem ser bons misseis, mas ficarão prontos daqui a uma década apenas.
Existe uma tendencia histórica de que os aviões da FAB não conseguem ser perfeitamente integrados aos mísseis aos quais deveriam operar.
O F-5 teve problema de integração com o Python III (Problemas já superados).
Os AMX nunca foram integrados ao MAA-1, somente apos a sua modernização.
Os M-2000C provavelmente não serão integrados a nenhum míssil que não os comprados no pacote.
Ao chegar 2015 a FAB tera outras plataformas que nãos as atuais, se ela demorar digamos 5 anos para integrar o A-Darter a seus vetores, como demorou com o MAA-1 por exemplo serão 15 anos entre o contrato de desenvolvimento e a capacidade operacional.
Vários colegas já tiveram a oportunidade de visitar a BACO, BASC e ver, in loco, a disponibilidade de MAA-1 em estoque.
São aproximadamente 50 misseis, o que é mais que suficiente para o atual momento. Lembrando que o A-1 não opera o MAA-1 ainda. Ma pratica o melhor vetor de ataque da FAB não tem mísseis para alto-defesa.
Os testes da FAB validaram o MAA-1 como tendo performance suficiente que recomendasse a sua produção em detrimento da aquisição de mais Python 3. Os testes de tiro em Natal provaram que o desempenho do MAA-1 era equivalente ao do Python 3.
Quando você diz que os MAA-1 apresentavam desempenho similar aos Python III isto é verdade em uma parte, e não é verdade em outra.
A parte que é verdade, trata-se do desempenho de aquisição de alvos. E é verdade, porque o sensor empregado no MAA-1 é exatamente o mesmo empregado no Python III, que é exatamente o mesmo empregado no U-Darter. A Rafael passou a tecnologia para a Kentron, que passou para a Mectron.
A Mectron junto com o CTA armaram no final de 1998 uma homologação falsa do MAA-1, que naquele instante era um míssil problematico para uns 5 anos depois realmente acabar os trabalhos de engenharia no míssil.
Não é verdade que eles sejam equivalente em envelope aerodinamico. Ambos tem o mesmo diametro base de celula (logo arrastos parecidos), mas o Python III tem 17% a mais de massa, como o tamanho das ogivas e as massas associadas a cada sistema do míssil são proximas, não precisa fazer nenhum malabarismo matemático para entender que o Python III tem mais propelente que o MAA-1, logo tem maior alcance aerodinamico.
O python 3 é considerado [u]melhor que o AIM-9L, então, em termos de mísseis de TERCEIRA GERAÇÃO, nós estamos tão bem servidos quanto os Chilenos estão com os AIM-9M que foram comprados (e entregues) com os F-16C...[/u]
Tem que levar em consideração que em termos de mísseis de curto alcance, os chilenos estão uma geração acima com os Python IV. Então comparar MAA-1 com AIM-9M é no minimo tendencioso. Alem disto, o AIM-9L/M é ligeiramente superior ao MAA-1 no aspecto aerodinamico.
E que em alguns anos estaremos fazendo por aqui os A-Darter de [u]QUINTA GERAÇÃO...
Sobre os A-DARTER realmente eles podem ser bons misseis, mas ficarão prontos daqui a uma década apenas.
Existe uma tendencia histórica de que os aviões da FAB não conseguem ser perfeitamente integrados aos mísseis aos quais deveriam operar.
O F-5 teve problema de integração com o Python III (Problemas já superados).
Os AMX nunca foram integrados ao MAA-1, somente apos a sua modernização.
Os M-2000C provavelmente não serão integrados a nenhum míssil que não os comprados no pacote.
Ao chegar 2015 a FAB tera outras plataformas que nãos as atuais, se ela demorar digamos 5 anos para integrar o A-Darter a seus vetores, como demorou com o MAA-1 por exemplo serão 15 anos entre o contrato de desenvolvimento e a capacidade operacional.
Já vi em vários posts você questionar a situação operacional do MAA-1.
Vários colegas já tiveram a oportunidade de visitar a BACO, BASC e ver, in loco, a disponibilidade de MAA-1 em estoque.
São aproximadamente 50 misseis, o que é mais que suficiente para o atual momento. Lembrando que o A-1 não opera o MAA-1 ainda. Ma pratica o melhor vetor de ataque da FAB não tem mísseis para auto-defesa.
Os testes da FAB validaram o MAA-1 como tendo performance suficiente que recomendasse a sua produção em detrimento da aquisição de mais Python 3. Os testes de tiro em Natal provaram que o desempenho do MAA-1 era equivalente ao do Python 3.
Quando você diz que os MAA-1 apresentavam desempenho similar aos Python III isto é verdade em uma parte, e não é verdade em outra.
A parte que é verdade, trata-se do desempenho de aquisição de alvos. E é verdade, porque o sensor empregado no MAA-1 é exatamente o mesmo empregado no Python III, que é exatamente o mesmo empregado no U-Darter. A Rafael passou a tecnologia para a Kentron, que passou para a Mectron.
A Mectron junto com o CTA armaram no final de 1998 uma homologação falsa do MAA-1, que naquele instante era um míssil problematico para uns 5 anos depois realmente acabar os trabalhos de engenharia no míssil.
Não é verdade que eles sejam equivalente em envelope aerodinamico. Ambos tem o mesmo diametro base de celula (logo arrastos parecidos), mas o Python III tem 17% a mais de massa, como o tamanho das ogivas e as massas associadas a cada sistema do míssil são proximas, não precisa fazer nenhum malabarismo matemático para entender que o Python III tem mais propelente que o MAA-1, logo tem maior alcance aerodinamico.
O python 3 é considerado [u]melhor que o AIM-9L, então, em termos de mísseis de TERCEIRA GERAÇÃO, nós estamos tão bem servidos quanto os Chilenos estão com os AIM-9M que foram comprados (e entregues) com os F-16C...[/u]
Tem que levar em consideração que em termos de mísseis de curto alcance, os chilenos estão uma geração acima com os Python IV. Então comparar MAA-1 com AIM-9M é no minimo tendencioso. Alem disto, o AIM-9L/M é ligeiramente superior ao MAA-1 no aspecto aerodinamico.
E que em alguns anos estaremos fazendo por aqui os A-Darter de [u]QUINTA GERAÇÃO...
Sobre os A-DARTER realmente eles podem ser bons misseis, mas ficarão prontos daqui a uma década apenas.
Existe uma tendencia histórica de que os aviões da FAB não conseguem ser perfeitamente integrados aos mísseis aos quais deveriam operar.
O F-5 teve problema de integração com o Python III (Problemas já superados).
Os AMX nunca foram integrados ao MAA-1, somente apos a sua modernização.
Os M-2000C provavelmente não serão integrados a nenhum míssil que não os comprados no pacote.
Ao chegar 2015 a FAB tera outras plataformas que nãos as atuais, se ela demorar digamos 5 anos para integrar o A-Darter a seus vetores, como demorou com o MAA-1 por exemplo serão 15 anos entre o contrato de desenvolvimento e a capacidade operacional.
Vários colegas já tiveram a oportunidade de visitar a BACO, BASC e ver, in loco, a disponibilidade de MAA-1 em estoque.
São aproximadamente 50 misseis, o que é mais que suficiente para o atual momento. Lembrando que o A-1 não opera o MAA-1 ainda. Ma pratica o melhor vetor de ataque da FAB não tem mísseis para auto-defesa.
Os testes da FAB validaram o MAA-1 como tendo performance suficiente que recomendasse a sua produção em detrimento da aquisição de mais Python 3. Os testes de tiro em Natal provaram que o desempenho do MAA-1 era equivalente ao do Python 3.
Quando você diz que os MAA-1 apresentavam desempenho similar aos Python III isto é verdade em uma parte, e não é verdade em outra.
A parte que é verdade, trata-se do desempenho de aquisição de alvos. E é verdade, porque o sensor empregado no MAA-1 é exatamente o mesmo empregado no Python III, que é exatamente o mesmo empregado no U-Darter. A Rafael passou a tecnologia para a Kentron, que passou para a Mectron.
A Mectron junto com o CTA armaram no final de 1998 uma homologação falsa do MAA-1, que naquele instante era um míssil problematico para uns 5 anos depois realmente acabar os trabalhos de engenharia no míssil.
Não é verdade que eles sejam equivalente em envelope aerodinamico. Ambos tem o mesmo diametro base de celula (logo arrastos parecidos), mas o Python III tem 17% a mais de massa, como o tamanho das ogivas e as massas associadas a cada sistema do míssil são proximas, não precisa fazer nenhum malabarismo matemático para entender que o Python III tem mais propelente que o MAA-1, logo tem maior alcance aerodinamico.
O python 3 é considerado [u]melhor que o AIM-9L, então, em termos de mísseis de TERCEIRA GERAÇÃO, nós estamos tão bem servidos quanto os Chilenos estão com os AIM-9M que foram comprados (e entregues) com os F-16C...[/u]
Tem que levar em consideração que em termos de mísseis de curto alcance, os chilenos estão uma geração acima com os Python IV. Então comparar MAA-1 com AIM-9M é no minimo tendencioso. Alem disto, o AIM-9L/M é ligeiramente superior ao MAA-1 no aspecto aerodinamico.
E que em alguns anos estaremos fazendo por aqui os A-Darter de [u]QUINTA GERAÇÃO...
Sobre os A-DARTER realmente eles podem ser bons misseis, mas ficarão prontos daqui a uma década apenas.
Existe uma tendencia histórica de que os aviões da FAB não conseguem ser perfeitamente integrados aos mísseis aos quais deveriam operar.
O F-5 teve problema de integração com o Python III (Problemas já superados).
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Os M-2000C provavelmente não serão integrados a nenhum míssil que não os comprados no pacote.
Ao chegar 2015 a FAB tera outras plataformas que nãos as atuais, se ela demorar digamos 5 anos para integrar o A-Darter a seus vetores, como demorou com o MAA-1 por exemplo serão 15 anos entre o contrato de desenvolvimento e a capacidade operacional.
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Na ultima semana eu enchi o saco da Mectron, mesmo sabendo que eles não iam responder o que eu queria.
Acabei de receber uma resposta da Mectron.
Eles também não negaram
Acabei de receber uma resposta da Mectron.
Prezado Lucas,
Como a Mectron realiza um trabalho, onde nossos produtos se revertem de um grande sigilo, certas informações não podemos repassar. Consulte, por favor, o Comando da Aeronáutica em Brasília.
Atenciosamente
francisco Henrique
Relações Institucionais.
Eles também não negaram
Editado pela última vez por Sideshow em Ter Dez 19, 2006 12:51 pm, em um total de 1 vez.
- Juniorbombeiro
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Skyway escreveu:Bolovo escreveu:
Tenho certeza que é um AIM-9B e não um MAA-1.
É um AIM-9B com toda certeza.....não sei como pessoas confundem, eles tem caracteristicas marcantes que diferenciam um do outro!
Este missil é um AIM-9B, bem baleadinho po sinal, que estava no estande da FAB na 23º Mostratec da Fundação Liberato em Novo Hamburgo - RS.
Alias, acho que se trata de um missil de manejo, pois a pintura estava descascada em alguns pontos e dava para ver um fundo azul .
Juniorbombeiro escreveu:Skyway escreveu:Bolovo escreveu:
Tenho certeza que é um AIM-9B e não um MAA-1.
É um AIM-9B com toda certeza.....não sei como pessoas confundem, eles tem caracteristicas marcantes que diferenciam um do outro!
Este missil é um AIM-9B, bem baleadinho po sinal, que estava no estande da FAB na 23º Mostratec da Fundação Liberato em Novo Hamburgo - RS.
Alias, acho que se trata de um missil de manejo, pois a pintura estava descascada em alguns pontos e dava para ver um fundo azul .
Bem,
Esta foto foi tirada de um ângulo muito ruim, mas diria que é um MAA-1, não o míssil atual, porém uma versão que foi falada aqui, parece ser o míssil homologado pela Aeronautica em 1998, mas trata-se de uma maquete(mockup). Este míssil tinha a aparência entre o modelo atual e o modelo do CTA, segue um arte indicando esta evolução dos modelos do Piranha e um AIM-9B. A diferença mais marcante é o diâmetro do corpo do míssil.
[ ]´s
- Skyway
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Agora ferrou tudo.....
Tenho essa foto aqui, meio ruim por que minha maquina foi pro céu das máquinas nesse dia( ) de um AIM-9B:
Reparem que nas alhetas de controle(as da frente) existe uma "quebra" da linha inclinada, logo na base da alheta, na frente dela, e essa linha "quebrada"parece existir tambem na foto do suposto MAA-1:
http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias ... omar_2.jpg
A dúvida é: o MAA-1 homologado em 98 tinha essa quebra?
Não levando em conta o desenho postado acima pelo colega, pois esse não representa a quebra nem no AIM-9B que as possui com certeza, quanto menos no MAA-1.
PS:Ainda acho que é um AIM-9B, por enquanto.
Tenho essa foto aqui, meio ruim por que minha maquina foi pro céu das máquinas nesse dia( ) de um AIM-9B:
Reparem que nas alhetas de controle(as da frente) existe uma "quebra" da linha inclinada, logo na base da alheta, na frente dela, e essa linha "quebrada"parece existir tambem na foto do suposto MAA-1:
http://www.fab.mil.br/imprensa/Noticias ... omar_2.jpg
A dúvida é: o MAA-1 homologado em 98 tinha essa quebra?
Não levando em conta o desenho postado acima pelo colega, pois esse não representa a quebra nem no AIM-9B que as possui com certeza, quanto menos no MAA-1.
PS:Ainda acho que é um AIM-9B, por enquanto.
AD ASTRA PER ASPERA
-
- Sênior
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- Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm
Koslova escreveu:
Os testes da FAB validaram o MAA-1 como tendo performance suficiente que recomendasse a sua produção em detrimento da aquisição de mais Python 3. Os testes de tiro em Natal provaram que o desempenho do MAA-1 era equivalente ao do Python 3.
Quando você diz que os MAA-1 apresentavam desempenho similar aos Python III isto é verdade em uma parte, e não é verdade em outra.
A parte que é verdade, trata-se do desempenho de aquisição de alvos. E é verdade, porque o sensor empregado no MAA-1 é exatamente o mesmo empregado no Python III, que é exatamente o mesmo empregado no U-Darter. A Rafael passou a tecnologia para a Kentron, que passou para a Mectron.
A Mectron junto com o CTA armaram no final de 1998 uma homologação falsa do MAA-1, que naquele instante era um míssil problematico para uns 5 anos depois realmente acabar os trabalhos de engenharia no míssil.
Não é verdade que eles sejam equivalente em envelope aerodinamico. Ambos tem o mesmo diametro base de celula (logo arrastos parecidos), mas o Python III tem 17% a mais de massa, como o tamanho das ogivas e as massas associadas a cada sistema do míssil são proximas, não precisa fazer nenhum malabarismo matemático para entender que o Python III tem mais propelente que o MAA-1, logo tem maior alcance aerodinamico.
Koslova,
Quando disse da equivalência, disse no sentido de capacidade de aquisição de alvos e de desempenho cinemático.
A capacidade de aquisição de alvos você já bem explicou, no tocante à comunalidade e sensores. Se bem que o processamento dos dados fornecidos pelo sensor, ou seja, o programa que realiza a identificação, seleção e acompanhamento do alvo, bem como a rejeição de alvos falsos é outro, bem diverso daquele empregado no Python 3, assim como o programa de pilotagem com os perfis de acompanhamento e perseguição. A diferença de 20 anos nesta tecnologia de software trouxe alguns fatores positivos para o MAA-1, mas esse já é outro assunto.
Especificamente no tocante ao desempenho cinemático, o que eu "pesquei" do que estava sendo dito pelo engenheiro da Mectron, é que o Python 3 tem uma taxa de queima do propelente mais rápida que a do MAA-1, o que faz com que o míssil israelense atinja velocidades próximas de Mach 3.5 em condições ideais, pois a queima mais rápida produz mais energia e maior velocidade inicial, o que é necessário em virtude do peso deste míssil e de sua configuração aerodinâmica, pois são necessárias grandes aletas traseiras para dar estabilidade direcional ao pesado míssil, bem como grandes aletas frontais para manobrá-lo. Aliás, abro um parêntese: você já viu o comprimento e a corda das aletas do Python 3 ? E a espessura "ignorante" destas superfícies ? Isto gera um arrasto bem grande. Principalmente quando comparado com as superfícies do MAA-1, de menor área e mais estreitas, dado o menor peso deste.
Bom, voltando, é justamene aí que está o "pulo do gato": o MAA-1 é um míssil que tem o mesmo calibre do Python 3, porém, ele é 30 kg mais leve e tem um arrasto aerodinâmico bem menor que o míssil israelense, principalmente por causa do desenho e espessura de suas superfícies alares. Em razão deste menor peso e menor arrasto ele usa uma taxa de queima de combustível sólido mais lenta, o que lhe dá uma velocidade menor que o míssil israelense, algo como Mach 2.3 - 2.5, porém lhe garante um maior tempo de queima, o que resulta num desempenho cinemático equivalente ao do míssil israelense, sendo até mesmo melhor que este nas baixas altitudes.
O python 3 é considerado [u]melhor que o AIM-9L, então, em termos de mísseis de TERCEIRA GERAÇÃO, nós estamos tão bem servidos quanto os Chilenos estão com os AIM-9M que foram comprados (e entregues) com os F-16C...[/u]
Tem que levar em consideração que em termos de mísseis de curto alcance, os chilenos estão uma geração acima com os Python IV. Então comparar MAA-1 com AIM-9M é no minimo tendencioso. Alem disto, o AIM-9L/M é ligeiramente superior ao MAA-1 no aspecto aerodinamico.
Koslova,
Discordo de sua observação, deixei bem claro que estava falando em termos de mísseis de terceira geração. Observe que eu salientei bem isto no meu post. Todos aqui sabem da combinação Tiger III/Python 4 chilenos - aliás, o Degan não nos deixa esquecê-los tanto quanto não nos deixa esquecer do Cougar Chuck Norris com Exocet - O que quis dizer é que, sendo o AIM-9M basicamente um AIM-9L com melhor capacidade de discriminação de flares e com técnicas de produção dez anos mais avançadas, temos que ele seria equivalente à versão de produção do MAA-1, com uma ligeira vantagem em termos de desempenho cinemático para o míssil norte-americano, mas nada significativo: menos de 3 km de alcance máximo a mais em condições ideais de teste (aquele tradicional disparo head-on a 20 mil pés e Mach 0.9 )
Ainda tratando do aspecto aerodinâmico, realmente se observarmos este atributo isoladamente, temos uma vantagem do míssil norte-americano, haja vista seu menor calibre e o formato cônico e afilado de seu "nariz". Porém, no caso do AIM-9M temos um míssil de 90 kg sendo empurrado por um motor foguete com 127 mm de diâmetro. Já no caso do MAA-1 temos um míssil com os mesmos 90 kg, porém empurrado por um foguete de 150 mm de diâmetro. Considerando a melhor aerodinâmica do corpo do AIM-9M e a maior energia do motor do MAA-1, há quase "compensação", pois, como disse acima, a vantagem em termos de alcance cinemático em condições de teste é de menos de 3 km.
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Skyway escreveu:Agora ferrou tudo.....
Tenho essa foto aqui, meio ruim por que minha maquina foi pro céu das máquinas nesse dia( ) de um AIM-9B:
Reparem que nas alhetas de controle(as da frente) existe uma "quebra" da linha inclinada, logo na base da alheta, na frente dela, e essa linha "quebrada"parece existir tambem na foto do suposto MAA-1:
A dúvida é: o MAA-1 homologado em 98 tinha essa quebra?
Não levando em conta o desenho postado acima pelo colega, pois esse não representa a quebra nem no AIM-9B que as possui com certeza, quanto menos no MAA-1.
PS:Ainda acho que é um AIM-9B, por enquanto.
Bem, eu tinha foto do Piranha Homologado em 1988, e estava enganado, o míssil não é igual ao MAA-1 da homologação, pode ser um MockUp ainda mais antigo, mas pouco provável. Parece ser mesmo um AIM-9B, mas o ângulo da foto não me leva a ter certeza absoluta. Segue a foto do Piranha homologado já em 1988.
[ ]´s