Se fizermos as contas, O brasileiro trabalha menos quase 11 meses e recebe 13.
Vc está pensando no brasileiro assalariado comum. Lá na câmara o povo recebe 16 salários por ano e o salário médio é de R$ 6.000,00. Um motorista ganha cerca de R$ 5.000,00 e o chefe da portaria R$ 13.000,00.
O Brasileiro também é muito vagabundo, se consegue emprego, que saber logo de regalias.
Não sou tão radical assim, mas concordo que o brasileiro está muito preocupado em manter suas regalias, aliás, acredito ser este um dos motivos de estarmos na situação que estamos.
Como já dizia o profeta: quem pode faz, quem não pode que moralize.
Um recente estudo da FGV aponta que para o brasileiro médio o que difere a corrupção do jeitinho é quem é beneficiado (se for o próprio ou amigo é jeitinho, mas se é algum desconhecido é corrupção).
Há que parabenizar o governo por conseguir trazer para o Brasil empresas estrangeiras...
Aqui o governo mais atrapalha do que ajuda.
Por isso digo o governo tem muita lábia, se eu tenho uma empresa, eu quero trabalhadores que trabalha igual ou a mais ao valor que pago, e no Brasil você paga 13 meses de trabalho e só recebe 11 e pouco do trabalhador no Maximo.
Conforme prega a boa e velha teoria econômica, uma empresa contrata até o ponto em que o salário é igual a produtividade marginal da mão-de-obra. Em termos mais realistas, esse preceito teórico significa que, caso não haja salário mínimo (ou o equilíbrio esteja acima dele), uma empresa só contrata quando os custos do empregado são atrativos, não importa como é chamado o salário (ela olha o custo de contratação e, dependendo da elasticidade da oferta e da demanda por trabalho, pode ser o empregado que assume o ônus real dos direitos trabalhistas), no setor privado o que vale é o custo de contratação. Com salário mínimo ativo na restrição, o resultado é desemprego.
Pior que pagar direitos trabalhistas, é pagar impostos sobre eles, como acontece no Brasil.
Olha, sou filho de militar e eu acho que eles tem todo o direito de reclamar melhores salários, não to falando que ganham mal mas hoje em dia as coisas não tão faceis não.
Diz ai não acha que eles tem toda razão de querem melhores salários?
Todos têm direito a pleitear melhores salários, o problema é que ,via de regra, o reajuste deveria ser resultado de ganhos de produtividade. Para funcionários do governo, quando os aumentos superam a taxa de crescimento da economia do país, isso implica em transferência real de renda dos contribuintes para os funcionários públicos. Hoje, os dois grandes problemas financeiros das FAs chamam-se reserva remunerada e pensões, o que é um na verdade um conflito inter-gerações (algo como ocorre na previdência).
mas mais da metade desses que querem se tornar militar também querem estabilidade. Se não fosse isso metade deles ia disistir.
A questão é que estabilidade deve implicar em salários menores que os da iniciativa privada, já que os funcionários da iniciativa privada devem receber um “prêmio por risco”.
Vou me dar como exemplo. Tenho 25 anos, estou concluindo meu mestrado e leciono na Universidade de Brasília (uma das 5 melhores do país). No último semestre lecionei 18 créditos, o que equivale a 65 horas semanais de trabalho (sala de aula + preparação das aulas). Salário, R$ 1.019,27.
Os baixos salários são comuns no Executivo, já no legislativo e judiciário a conversa é outra.
O pessoal do legislativo não ta nem aí pro resto da sociedade, a Câmara Legislativa do DF é um exemplo disso. A legislação determina que os gastos com Legislativo e Tribunal de Contas não podem ultrapassar 3% do orçamento, o DF não cumpriu a lei, com isso todos os empréstimos internacionais serão bloqueados (o que prejudicará 2.000.000 de pessoas), ontem houve a votação de uma proposta que limitaria o gasto do legislativo (implicaria em redução de salários e/ou demissões), com isso o problema seria resolvido, mas é claro que não foi aprovada. Com isso cerca de 700 pessoas (que consomem R$139.000.000), prejudicaram 2.000.000.
Com diz um certo forista: “falcatrua é todo bom negócio que vc ficou de fora”.
Abraços