Primeira exportação do MAA-1
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Primeira exportação do MAA-1
Embraer avança na América Latina
São José dos Campos (SP), 13 de Dezembro de 2006 - Oito países do bioma amazônico devem comprar a maioria de 250 Super Tucano em quatro anos. A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) deu seu primeiro grande passo para conquistar o mercado latino-americano de aviões militares, principalmente destinados aos países panamazônicos. Na última semana, entregou cinco unidades iniciais da encomenda de 25 aviões militares Super Tucano para a Força Aérea Colombiana. A estimativa da Embraer é comercializar 250 aeronaves deste modelo nos próximos quatro anos em todo mundo, o equivalente a US$ 2,7 bilhões.
A venda de 25 unidades deste turboélice de ataque leve, em dezembro do ano passado, mostrou o potencial enorme deste aparelho junto aos países vizinhos. Um dos mais empolgados era o general da Força Aérea Colombiana (FAC), o segundo país em extensão em área ocupada pelo bioma amazônico, Ricardo Rubianogrott.
Além de não poupar elogios ao aparelho, o chefe da FAC disse que seu país avaliou diversos outros concorrentes, entretanto o avião brasileiro foi de longe o melhor. E salientou um dos pontos mais buscados atualmente pelas nações sul-americanas. "Temos que partir para operações conjuntas, que garantam a integração da proteção nacional e região", disse.
O discurso crescente de integração regional defendido pela Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA) fez com que, em agosto, tivesse em Bogotá a primeira reunião dos ministros de defesa dos países amazônicos. A intenção é criar um sistema único de proteção regional, fortalecendo a presença militar das oito nações que fazem parte do bioma da maior floresta tropical e biodiversidade do planeta.
O valor da compra destes aviões militares é de US$ 235 milhões e as entregas devem seguir provavelmente até 2010. O pacote inclui desde peças de reposição ao treinamento específico dos pilotos militares colombianos. Grande parte dos armamentos, adquiridos a parte, também é fabricada no pólo aeroespacial de São José dos Campos, como os mísseis ""Piranha"" produzidos pela Mectron, que equipará todas as aeronaves.
O vice-presidente para o mercado de defesa e governo, Luiz Carlos Aguiar, destacou a importância desta aeronave para as áreas tropicais. O Super Tucano foi projeto para operar neste tipo de ambiente, geralmente com intensa umidade e calor. "O conceito deste avião se aplica perfeitamente bem às características amazônicas", explicou o executivo.
Como a Força Aérea Brasileira (FAB) tem um contrato para a aquisição de 99 unidades, do Super Tucano, que neste projeto recebeu a denominação de A-29, até o final deste ano será completado a entrega de 44 unidades. O total desta frota de patrulhamento das fronteiras e com uso integrado ao Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) está previsto para entrar em operação em 2009. O valor desta negociação é em torno de US$ 1 bilhão.
Com a melhor relação custo-benefício de sua categoria e projetado para manobras de altíssima complexidade, o Super Tucano tem a seu fazer uma tecnologia de ponta embarcada difícil de se encontrar em seus rivais diretos. O preço da unidade sem armamentos pode variar entre US$ 6 milhões e US$ 9 milhões. Já com o equipamento de artilharia chega na faixa dos US$ 12 milhões, pois suporta mísseis, bombas e metralhadoras. A estimativa é que nos próximos quatro anos, a Embraer venda cerca de 250 aeronaves deste modelo.
A cadência produtiva atual do Super Tucano é de 18 aeronaves anuais, porém chegou a ser até o final de 2005 de 24 unidades. A flutuação deste mercado se deve desde orçamentos militares reduzidos até as pressões externas, principalmente dos Estados Unidos, na tentativa de bloquear as vendas brasileiras. Esse tem se constituído em um dos maior empecilho até o momento. "O sucesso deste avião é imenso e sua performance é totalmente superior de qualquer concorrente em sua categoria", alertou Aguiar.
Reserva de mercado
Um dos principais argumentos usados pelas forças militares do Cone Sul para se reequiparem é a proteção dos limites amazônicos. Estes países são cada vez mais cobrados pelas grandes potências mundiais signatárias do Protocolo de Kyoto para manterem a floresta preservada. Mas para isto é preciso o reaparelhamento das armadas nacionais e a criação de um planejamento estratégico conjunto. O Brasil, com a experiência do Sivam/Sipam é o potencial exportador desta tecnologia de defesa do espaço amazônico.
A última interferência dos assessores do presidente George W.Bush, ligado à indústria bélica, foi impedir uma venda da Embraer ao governo da Venezuela. A medida resultou na suspensão da venda de 24 Super Tucanos, que renderiam à Embraer - no mínimo - cerca de US$ 250 milhões. Os EUA queriam empurrar à Venezuela a aeronave Raytheon T-6A Texan II, com características semelhantes às do Super Tucano. No entanto, Chavez se rebelou e adquiriu caças soviéticos.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 3)(Júlio Ottoboni)
São José dos Campos (SP), 13 de Dezembro de 2006 - Oito países do bioma amazônico devem comprar a maioria de 250 Super Tucano em quatro anos. A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) deu seu primeiro grande passo para conquistar o mercado latino-americano de aviões militares, principalmente destinados aos países panamazônicos. Na última semana, entregou cinco unidades iniciais da encomenda de 25 aviões militares Super Tucano para a Força Aérea Colombiana. A estimativa da Embraer é comercializar 250 aeronaves deste modelo nos próximos quatro anos em todo mundo, o equivalente a US$ 2,7 bilhões.
A venda de 25 unidades deste turboélice de ataque leve, em dezembro do ano passado, mostrou o potencial enorme deste aparelho junto aos países vizinhos. Um dos mais empolgados era o general da Força Aérea Colombiana (FAC), o segundo país em extensão em área ocupada pelo bioma amazônico, Ricardo Rubianogrott.
Além de não poupar elogios ao aparelho, o chefe da FAC disse que seu país avaliou diversos outros concorrentes, entretanto o avião brasileiro foi de longe o melhor. E salientou um dos pontos mais buscados atualmente pelas nações sul-americanas. "Temos que partir para operações conjuntas, que garantam a integração da proteção nacional e região", disse.
O discurso crescente de integração regional defendido pela Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA) fez com que, em agosto, tivesse em Bogotá a primeira reunião dos ministros de defesa dos países amazônicos. A intenção é criar um sistema único de proteção regional, fortalecendo a presença militar das oito nações que fazem parte do bioma da maior floresta tropical e biodiversidade do planeta.
O valor da compra destes aviões militares é de US$ 235 milhões e as entregas devem seguir provavelmente até 2010. O pacote inclui desde peças de reposição ao treinamento específico dos pilotos militares colombianos. Grande parte dos armamentos, adquiridos a parte, também é fabricada no pólo aeroespacial de São José dos Campos, como os mísseis ""Piranha"" produzidos pela Mectron, que equipará todas as aeronaves.
O vice-presidente para o mercado de defesa e governo, Luiz Carlos Aguiar, destacou a importância desta aeronave para as áreas tropicais. O Super Tucano foi projeto para operar neste tipo de ambiente, geralmente com intensa umidade e calor. "O conceito deste avião se aplica perfeitamente bem às características amazônicas", explicou o executivo.
Como a Força Aérea Brasileira (FAB) tem um contrato para a aquisição de 99 unidades, do Super Tucano, que neste projeto recebeu a denominação de A-29, até o final deste ano será completado a entrega de 44 unidades. O total desta frota de patrulhamento das fronteiras e com uso integrado ao Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) está previsto para entrar em operação em 2009. O valor desta negociação é em torno de US$ 1 bilhão.
Com a melhor relação custo-benefício de sua categoria e projetado para manobras de altíssima complexidade, o Super Tucano tem a seu fazer uma tecnologia de ponta embarcada difícil de se encontrar em seus rivais diretos. O preço da unidade sem armamentos pode variar entre US$ 6 milhões e US$ 9 milhões. Já com o equipamento de artilharia chega na faixa dos US$ 12 milhões, pois suporta mísseis, bombas e metralhadoras. A estimativa é que nos próximos quatro anos, a Embraer venda cerca de 250 aeronaves deste modelo.
A cadência produtiva atual do Super Tucano é de 18 aeronaves anuais, porém chegou a ser até o final de 2005 de 24 unidades. A flutuação deste mercado se deve desde orçamentos militares reduzidos até as pressões externas, principalmente dos Estados Unidos, na tentativa de bloquear as vendas brasileiras. Esse tem se constituído em um dos maior empecilho até o momento. "O sucesso deste avião é imenso e sua performance é totalmente superior de qualquer concorrente em sua categoria", alertou Aguiar.
Reserva de mercado
Um dos principais argumentos usados pelas forças militares do Cone Sul para se reequiparem é a proteção dos limites amazônicos. Estes países são cada vez mais cobrados pelas grandes potências mundiais signatárias do Protocolo de Kyoto para manterem a floresta preservada. Mas para isto é preciso o reaparelhamento das armadas nacionais e a criação de um planejamento estratégico conjunto. O Brasil, com a experiência do Sivam/Sipam é o potencial exportador desta tecnologia de defesa do espaço amazônico.
A última interferência dos assessores do presidente George W.Bush, ligado à indústria bélica, foi impedir uma venda da Embraer ao governo da Venezuela. A medida resultou na suspensão da venda de 24 Super Tucanos, que renderiam à Embraer - no mínimo - cerca de US$ 250 milhões. Os EUA queriam empurrar à Venezuela a aeronave Raytheon T-6A Texan II, com características semelhantes às do Super Tucano. No entanto, Chavez se rebelou e adquiriu caças soviéticos.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 3)(Júlio Ottoboni)
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Sideshow escreveu:Luís Henrique escreveu:Por que não?
Boa pergunta.
Por quê não???
Seria o complexo de vira-lata.
So porque é nacional, então não presta.
Ou você acha que é preciso um WVR de 6ª geração para derrubar aviões de traficantes.
Ou um Mi-35 Venezuelano
É claro que mísseis , è departamento da Koslowa/Carlos Mathias etc.
Mas , minha impressão é que a menos que um míssil com uma pequena ogiva como o Piranha, Sidewinder, Magic atinjam exatamente o rotor de cauda de um Mi-35... não derruba não.
Posso estar falando uma tremenda besteira, mas....
Walter
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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cicloneprojekt escreveu:Ou um Mi-35 Venezuelano
É claro que mísseis , è departamento da Koslowa/Carlos Mathias etc.
Mas , minha impressão é que a menos que um míssil com uma pequena ogiva como o Piranha, Sidewinder, Magic atinjam exatamente o rotor de cauda de um Mi-35... não derruba não.
Posso estar falando uma tremenda besteira, mas....
Walter[/quote]
OS Stinger derrubaram vários Mi 24 no Afeganistão.
E há no youtube a derrubada de um Mi 24 por um SA 7, na Chechênia ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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cicloneprojekt escreveu:Sideshow escreveu:Luís Henrique escreveu:Por que não?
Boa pergunta.
Por quê não???
Seria o complexo de vira-lata.
So porque é nacional, então não presta.
Ou você acha que é preciso um WVR de 6ª geração para derrubar aviões de traficantes.
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Walter
Desculpa Walter, mas até um RPG derruba um Apache ou um Cobra atingindo no rotor da cauda, assim como um Mi-35 também vai tranquilamente ao chão!!!!!!!!!!! Um Piranha, um Sidewinder ou um R-73, arrancam a cauda fora!!!!!!
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alexandre lemos escreveu:cicloneprojekt escreveu:Ou um Mi-35 Venezuelano
É claro que mísseis , è departamento da Koslowa/Carlos Mathias etc.
Mas , minha impressão é que a menos que um míssil com uma pequena ogiva como o Piranha, Sidewinder, Magic atinjam exatamente o rotor de cauda de um Mi-35... não derruba não.
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Walter
OS Stinger derrubaram vários Mi 24 no Afeganistão.
Então tá falado.
È verdade. Stingers/Strelas/Blowpippes tem uma ogiva quase burocrática. O que praticamente faz o serviço é a energia cinética. Tal como seria o projeto Startstreak.
Sds
Walter
E há no youtube a derrubada de um Mi 24 por um SA 7, na Chechênia ...[/quote]
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Alitson escreveu:projeto escreveu:Será que veremos um MAA-1 operacional finalmente?
Na FAC
[]'s
este etá bom?
Abraços...
PS: A FAB aparentemente tem 40 estocados...
Belíssima foto. E a info tb. Valeu a manhã inteira.
Sds
Walter
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