FAB com Mi-35?

[Luís Henrique]

Eu gosto muito do Mi-35. É um ótimo helicóptero porque não é como o Apache ou o Mi-28NE que servem apenas para ataque. O Mi-35 é um tipo de Merkava, ele é ótimo para ataque e ainda leva 8 infantes.

Que tipo de armamento esses HELIS usam e que já usado ou pode ser usado por outros meios da FAB??

Mi-35
Em relação a armamentos o Mi-35 pode levar 8 ATGMs, 4 Igla-V, foguetes e o canhão.

Ja utilizamos o Igla mas na versão terra-ar.




Mi-17-1V
O Mi-17-1V (versão de transporte como mencionado no texto) leva apenas armamento não guiado, basicamente foguetes e 2 a 4 canhões de 23mm.

Ele transporta até 36 infantes e pode levar um veículo de até 4T.
O gaúcho (veículo aerotransportável Brasil/Argentina) tem 1,05 m de altura e pesa 1.500 kg. Daria para levar 2 ou até 3 gauchos empilhados.

A versão médica pode levar 12 macas ou vir configurado com macas e assentos.







Mi-26
O Mi-26 (que não foi mencionado no texto) é bem maior e pode levar até 82 infantes. É um helicóptero bem grande que pode levar muito material ou muita tropa.

A versão médica pode acomodar 60 macas.

Tem a versão tanque para reabastecimento aéreo.

Tem a versão bombeiro com 4 tanques de água.

A aeronave leva 20T de carga. Ou seja, daria para levar até um UrutuIII la dentro.

[PRick]

Folha:

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto o governo federal tenta cobrir o buraco de investimentos que ajudou a levar ao apagão aéreo, a FAB finaliza uma negociação secreta para uma compra milionária de helicópteros russos com sérias implicações geopolíticas. O custo final, se o acordo for fechado nos termos discutidos até aqui, ficará entre US$ 200 milhões e US$ 400 milhões.
Um dos problemas para a Aeronáutica fazer a compra é justificar para a opinião pública o investimento no momento em que ficou patente a falha no planejamento nos gastos com o controle de vôo no país, embora do ponto de vista técnico a comparação seja indevida e haja justificativas operacionais para a compra.
Oficialmente, a FAB (Força Aérea Brasileira) nega a negociação. Contudo, representantes das empresas russas Mil e Ulan Ude estiveram em Brasília e no Rio na semana passada.
Não será surpresa se o acordo for anunciado na visita programada ao Brasil do chanceler russo, Sergei Lavrov, ainda neste mês. Menor ainda será a surpresa se o anúncio compreender o fim do embargo da Rússia à carne bovina brasileira e um novo programa de exportação de frango. Segundo envolvidos no negócio, o Ministério do Desenvolvimento está particularmente empenhado no pacote.
A FAB quer comprar cerca de 30 helicópteros, lote composto por aparelhos de ataque Mi-35 Hind e Mi-171, de transporte.
Os oficiais entusiastas da idéia são os mesmos que negociaram a compra de helicópteros Blackhawk dos EUA, que começaram a ser entregues neste ano para uso na Amazônia. A região também é o destino dos aparelhos russos, se comprados. Mas a novidade seria a atuação dos Mi-35.
Versão de exportação do legendário Mi-24 que é visto em filmes como "Rambo 3", o Mi-35 é um dos mais poderosos aparelhos de assalto do mundo. A FAB pretende usá-lo para abordar traficantes e contrabandistas que hoje só podem ser afastados pela ameaça de serem abatidos pelos Tucanos e Supertucanos. O Mi-35 poderia descer nas pistas de floresta, e leva até oito soldados.
Essa é a justificativa operacional da compra. Existe, contudo, um fator estratégico. A Venezuela comprou recentemente US$ 3 bilhões em armas russas, inclusive 53 helicópteros para utilização na Amazônia -entre eles, os Mi-35.
O país de Hugo Chávez terá a maior capacidade nesse setor no continente. E, a despeito de Chávez ser hoje um aliado brasileiro, a desvantagem não é estrategicamente interessante para o Brasil.
O valor da compra é uma estimativa com base em contratos semelhantes, e depende do pacote de armamentos e compensações comerciais. Um Mi-35 sai por cerca de US$ 15 milhões, mas "pelado".
A FAB espera críticas, já que o valor, considerando um teto de custo de US$ 400 milhões (pouco mais de R$ 880 milhões), é muito maior do que os R$ 530 milhões do sistema de proteção aérea previstos no Orçamento de 2006 -dos quais apenas R$ 55 milhões dos R$ 240 milhões dedicados a investimentos foram gastos.
Mas compras assim demoram anos para serem pagas. A rubrica orçamentária para aquisição de aeronaves em 2006 somou R$ 575 milhões, 50% já pagos até novembro.
De todo modo, ainda que o Brasil tenha investido pouco ou incorretamente em segurança aérea, os valores não são comparáveis: é muito mais caro comprar e manter voando aviões e helicópteros.

Estados Unidos
Além de afetar o balanço militar em seu quintal geopolítico, uma eventual compra dos helicópteros russos pelo Brasil coloca o país no centro de uma outra disputa estratégica.
Trata-se da reação dos EUA à eventual entrada mais forte da Rússia no mercado de defesa do maior país da América Latina. Até aqui, os russos venderam mísseis portáteis terra-ar ao Brasil em 1994.
Ocorre que os EUA não vêem com bons olhos a entrada de material russo numa região na qual estão acostumados a ser fornecedores bem econômicos.
Tradicionalmente, o Brasil evita a dependência excessiva do material bélico americano. A França, que tem uma indústria militar própria forte, é fornecedora contumaz. Como a própria globalização expõe produtos a vetos, será interessante acompanhar a reação norte-americana caso Brasília realmente faça compras no supermercado russo.

----------------------------------

Não tenho a menor idéia da credibilidade que essa matéria possa ter, mas por via das dúvidas, postei aqui.

Pois é,

Tem um monte de opinião, e poucos fatos nesta "notícia":

1-Os problemas enfrentandos pelo Controle Aéreo, parecem ser muito mais de gerenciamento, que falta de verbas, logo dos militares, ao que parece falta mão de obra qualificada:

2-O Helo que aparece do Filme Rambo 3, é um COUGAR/SUPER PUMA travestido de MI-24:

3-O MI-26 foi um dos qualificados para a decisão final do CHX, o helo pesado, não ofi mencionado na matéria, ele deve ser um item deste pacote, caso exista:

4- Se a FAB comprar os MI-171, vai ter que aposentar os UH-1H mais antigos ou mesmo todos eles:

5- A compra dos MI-35 estaria sendo feita pela força errada, o ideal era que o EB operar os MI-35, parece o mesmo caso dos P-3Br:

6- Isto seria uma boa notícia para a AVIBRAS, se os acordos com os russos continuarem valendo:

7- Mas fica difícil justificar a compra dos BlackHawk, depois helos russos, no mínimo teremos helos de 03 países diferentes, e com linhas de suprimentos completamente distintas. O ideal seria o fim do UH-1H e dos Super Puma.

8- Fica difícil dar credibilidade a uma notícia dada por um neófito, como demonstra o texto da matéria.

[]´s

[Luís Henrique]

Outra coisa, o Mi-17 tem um custo de U$ 4 a U$ 5 mi a unidade.

Com U$ 400 mi poderiamos comprar 100 Mi-17.
Daria para substituir muita coisa.

Um helicoptero que leva até 36 homens (classe do BlackHawk) e que ainda vem razoavelmente armado. No site do fabricante diz que pode vir armado com armas guiadas também.

Se pudessemos acoplar um radar terrestre apenas para direcionar algum tipo de míssil anti-tanque e acoplar o futuro A-darter (que utilizaria seu próprio seeker para buscar alvos) teriamos um único helicóptero de baixo custo e nada mais.

Agora, se o custo do Mi-17 é de U$ 4 a U$ 5 mi e o custo do Mi-35M é de U$ 15 mi, com U$ 400 mi poderiamos comprar:

15 Mi-35 e 35 Mi-17, totalizando 50 aeronaves.
ou
10 Mi-35 e 50 Mi-17, totalizando 60 aeronaves.

[Bolovo]

Perai pessoal. Temos uma salada de helicópteros mas quais são novos?????????

A aquisição de helicópteros russos NOVOS é excelente. No futuro poderemos substituir todas as velharias por MAIS helicópteros russos.

Seria um sonho. Uma boa quantidade de Mi-17 apoiados pelo poder de fogo dos Mi-35 e uma quantidade menor de Mi-26.

não sei se a informação procede mas se for verdade é uma EXCELENTE notícia. Teriamos um dos melhores helicópteros do mundo pelo melhor preço.

Depois dessa eu até aceito o Rafale na FAB, nem precisa de Su-35.

Não podemos substituir tudo por helicoteros russos.

Seria um programa em paralelo coms os Blackhawks, que tem a mesma função.

Ou seja, os russos chegaram tarde demais.

[rcolistete]

O Pepê divulgou no fórum Aerofans, ele que escreveu para a Janes, e fez essa matéria para o Correio Brasiliense :

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Pedro Paulo Rezende

Da equipe do Correio

A Força Aérea Brasileira (FAB) está negociando a compra de 30 helicópteros com a Rosoboronexport, empresa estatal russa encarregada da exportação de material de uso militar. Segundo fontes da Aeronáutica, as discussões se encontram em estágio avançado e um acordo pode ser assinado até o fim da próxima semana. Os helicópteros, dos modelos Mil Mi-35 e Mil Mi-171, serão usados no combate ao narcotráfico. O contrato, no valor de US$ 400 milhões, faz parte de um pacote de contrapartidas comerciais negociados pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, em recente viagem a Moscou. Na ocasião, ele fechou expressivos negócios de exportação de frango e alimentos.

Também está prevista a visita de uma comitiva formada por oficiais da Força Aérea e do Exército brasileiros para avaliar a possibilidade de novos negócios. O Exército quer examinar helicópteros artilhados de combate antitanque e antiguerrilha (a Rússia tem três modelos, os Mil Mi-35 e Mi-28 e o Kamov 32) Além de um número ainda não determinado de Mi-35 e Mi-171, a FAB tem interesse em quatro helicópteros Mi-26, os maiores em operação, que serão empregados na expansão dos Cindactas. Eles podem carregar até 20t, o suficiente para instalar, em apenas uma vigem, um radar móvel completo, com sistemas de geração de energia, de transmissão de dados e de monitoramento local. Cada um custa US$ 25 milhões. Recentemente, um deles foi contratado pelo exército dos Estados Unidos para resgatar um CH-47 Chinook, o maior helicóptero fabricado no ocidente, derrubado pelos rebeldes talibãs no Afeganistão.

Narcotráfico

Os Mi-35 são helicópteros de combate de grande velocidade. Conseguem atingir até 335km/h. Levam uma metralhadora pesada, capaz de disparar mais de 3 mil tiros por minuto, ou um canhão de 30mm capaz de perfurar até 80mm de blindagem. Podem ser armados com seis lança-foguetes e mísseis antitanques e para combate aéreo. Além disso, transportam um grupo de combate completo, com 12 soldados. Basicamente, são versões modernizadas do Mi-24, empregados pelos soviéticos no Afeganistão, com eletrônica moderna e motores mais possantes.

"Com a Lei do Abate, os traficantes montaram uma estrutura de apoio em terra", contou um brigadeiro. "Quando um avião é interceptado por um de nossos caças, o piloto procura uma pista clandestina ou estrada com pouco movimento, pousa e aguarda ser resgatado por uma caminhonete ou automóvel. Os helicópteros serão acionados assim que o contato for feito e vão impedir qualquer tentativa de fuga". Apesar de não serem aeronaves especializadas de combate, os Mi-171 podem carregar um arsenal impressionante, com seis lança-foguetes ou mísseis antitanques. Possuem blindagem e podem carregar até 30 soldados.

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Segundo o Pepê, é bem provável a FAB fechar até final desse mês o contrato. O EB também está interessado.

Comentário meu no Aerofans :

Interessante será ver a FAB/EB ganhando experiência com esses helicópteros Mil Mi para comparar com os Super Puma e BlackHawk, em vários aspectos : capacidade de combate e carga, robustez, custos e facilidades de manutenção, serviço pós-venda, etc. E mais interessante, poderemos ler sobre esses pontos de vista, de usuários finais brasileiros, em revistas e sites brasileiros. Aí sim poderemos enfim criticar à vontade esse ou outro aspecto do helicóptero X ou Y, ao invés de mergulharmos numa espiral de idéias pré-concebidas.

Mil Mi-26 a US$25 mi. Putz !!! Que helicóptero ou avião com capacidade de um C-130H Hércules tem esse custo ? Nem o C-130, só o Mil Mi-26...

Espero que o Lula não queira pegar um Mi-26 para tranportá-lo e a sua "pequena" comitiva...

Abraços,

Roberto

[Carlos Lima]

Isso tem cara de "pressao" em alguem para outra compra...

Lembram de quando a MB comprou o Harpoon para equipar as Garcias?

Tambem pode ser noticia "plantada" pelas empresas russas (bem comum nos tempos do F-X).

Assim como pode ser verdade

Caso sejam ou a primeira ou a terceira hipoteses eu fico feliz desde que os sapoes e os pumas sejam aposentados.

[]s
CB_Lima

[LEO]

O Exército quer examinar helicópteros artilhados de combate antitanque e antiguerrilha (a Rússia tem três modelos, os Mil Mi-35 e Mi-28 e o Kamov 32)

Tá meio contraditório isso... Não era o próprio EB que não tinha perspectivas próximas para a aviação de ataque devido a altos custos, pouca flexibilidade, etc.? E agora me aparece avaliando modelos para compra?

[WalterGaudério]

Não tenho a menor idéia da credibilidade que essa matéria possa ter, mas por via das dúvidas, postei aqui.

Pois é,

Tem um monte de opinião, e poucos fatos nesta "notícia":

1-Os problemas enfrentandos pelo Controle Aéreo, parecem ser muito mais de gerenciamento, que falta de verbas, logo dos militares, ao que parece falta mão de obra qualificada:

Não houve falhas no gerenciamento ao que parece. Os relatórios chegavam nos gabinetes da casa civil, mas iam para a gaveta. Houve contingenciamento(desde tempos imemoriais lá no FHC I), e agora em todo o LUla I

2-O Helo que aparece do Filme Rambo 3, é um COUGAR/SUPER PUMA travestido de MI-24:

Correto a conversão foi feita por uma empresa sul-africana. Sócomo curiosidade os Pumas construidos na Romênia, cuja aparência lembra a do helicóptero do filme, são chamados de Rumbos-rambo em Romeno.

3-O MI-26 foi um dos qualificados para a decisão final do CHX, o helo pesado, não ofi mencionado na matéria, ele deve ser um item deste pacote, caso exista:

X2

4- Se a FAB comprar os MI-171, vai ter que aposentar os UH-1H mais antigos ou mesmo todos eles:

DEus ouça vc, espero que os primeiros Sapões à serem substituidos sejam os do 2o. do 10o. GAv-"Pelicano"

5- A compra dos MI-35 estaria sendo feita pela força errada, o ideal era que o EB operar os MI-35, parece o mesmo caso dos P-3Br:

Acho que poderia haver nicho operacional p/ o MI-35 no EB/FAB sem problemas.

6- Isto seria uma boa notícia para a AVIBRAS, se os acordos com os russos continuarem valendo:

Pois é, a notícia enseja orações.

7- Mas fica difícil justificar a compra dos BlackHawk, depois helos russos, no mínimo teremos helos de 03 países diferentes, e com linhas de suprimentos completamente distintas. O ideal seria o fim do UH-1H e dos Super Puma.

Olha, pelo pouco que já houvi acerca dos S Puma da FAB, qdo. meu filho era cadete da AFA(até dez/2005), o que posso assegurar é q até q os S Puma cumprem o q promete. O problema é a assistência técnica e o esforço logistico nescessário p/ esses felinos voarem.

8- Fica difícil dar credibilidade a uma notícia dada por um neófito, como demonstra o texto da matéria.

Pela movimentação das equipesde avaliação da FAB desde Agosto desse ano, eu diria que devemos ficar bastante atentos. (estou falando sério)
Novidades (boas) vão aparecer ainda no início de 2007, já falei.

Sds

Walter

[REGATEANO]

Foi o pepê que escreveu? Põe uma vírgula em tudo aí...

[Luiz Padilha]

Folha:

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto o governo federal tenta cobrir o buraco de investimentos que ajudou a levar ao apagão aéreo, a FAB finaliza uma negociação secreta para uma compra milionária de helicópteros russos com sérias implicações geopolíticas. O custo final, se o acordo for fechado nos termos discutidos até aqui, ficará entre US$ 200 milhões e US$ 400 milhões.
Um dos problemas para a Aeronáutica fazer a compra é justificar para a opinião pública o investimento no momento em que ficou patente a falha no planejamento nos gastos com o controle de vôo no país, embora do ponto de vista técnico a comparação seja indevida e haja justificativas operacionais para a compra.
Oficialmente, a FAB (Força Aérea Brasileira) nega a negociação. Contudo, representantes das empresas russas Mil e Ulan Ude estiveram em Brasília e no Rio na semana passada.
Não será surpresa se o acordo for anunciado na visita programada ao Brasil do chanceler russo, Sergei Lavrov, ainda neste mês. Menor ainda será a surpresa se o anúncio compreender o fim do embargo da Rússia à carne bovina brasileira e um novo programa de exportação de frango. Segundo envolvidos no negócio, o Ministério do Desenvolvimento está particularmente empenhado no pacote.
A FAB quer comprar cerca de 30 helicópteros, lote composto por aparelhos de ataque Mi-35 Hind e Mi-171, de transporte.
Os oficiais entusiastas da idéia são os mesmos que negociaram a compra de helicópteros Blackhawk dos EUA, que começaram a ser entregues neste ano para uso na Amazônia. A região também é o destino dos aparelhos russos, se comprados. Mas a novidade seria a atuação dos Mi-35.
Versão de exportação do legendário Mi-24 que é visto em filmes como "Rambo 3", o Mi-35 é um dos mais poderosos aparelhos de assalto do mundo. A FAB pretende usá-lo para abordar traficantes e contrabandistas que hoje só podem ser afastados pela ameaça de serem abatidos pelos Tucanos e Supertucanos. O Mi-35 poderia descer nas pistas de floresta, e leva até oito soldados.
Essa é a justificativa operacional da compra. Existe, contudo, um fator estratégico. A Venezuela comprou recentemente US$ 3 bilhões em armas russas, inclusive 53 helicópteros para utilização na Amazônia -entre eles, os Mi-35.
O país de Hugo Chávez terá a maior capacidade nesse setor no continente. E, a despeito de Chávez ser hoje um aliado brasileiro, a desvantagem não é estrategicamente interessante para o Brasil.
O valor da compra é uma estimativa com base em contratos semelhantes, e depende do pacote de armamentos e compensações comerciais. Um Mi-35 sai por cerca de US$ 15 milhões, mas "pelado".
A FAB espera críticas, já que o valor, considerando um teto de custo de US$ 400 milhões (pouco mais de R$ 880 milhões), é muito maior do que os R$ 530 milhões do sistema de proteção aérea previstos no Orçamento de 2006 -dos quais apenas R$ 55 milhões dos R$ 240 milhões dedicados a investimentos foram gastos.
Mas compras assim demoram anos para serem pagas. A rubrica orçamentária para aquisição de aeronaves em 2006 somou R$ 575 milhões, 50% já pagos até novembro.
De todo modo, ainda que o Brasil tenha investido pouco ou incorretamente em segurança aérea, os valores não são comparáveis: é muito mais caro comprar e manter voando aviões e helicópteros.

Estados Unidos
Além de afetar o balanço militar em seu quintal geopolítico, uma eventual compra dos helicópteros russos pelo Brasil coloca o país no centro de uma outra disputa estratégica.
Trata-se da reação dos EUA à eventual entrada mais forte da Rússia no mercado de defesa do maior país da América Latina. Até aqui, os russos venderam mísseis portáteis terra-ar ao Brasil em 1994.
Ocorre que os EUA não vêem com bons olhos a entrada de material russo numa região na qual estão acostumados a ser fornecedores bem econômicos.
Tradicionalmente, o Brasil evita a dependência excessiva do material bélico americano. A França, que tem uma indústria militar própria forte, é fornecedora contumaz. Como a própria globalização expõe produtos a vetos, será interessante acompanhar a reação norte-americana caso Brasília realmente faça compras no supermercado russo.

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Não tenho a menor idéia da credibilidade que essa matéria possa ter, mas por via das dúvidas, postei aqui.

Pois é,

Tem um monte de opinião, e poucos fatos nesta "notícia":

As respostas em vermelho são do Pêpe que se cadastrou hoje no DB mas, ainda não foi ativado.
por isso ele me pediu para colocar isso para ele.

1-Os problemas enfrentandos pelo Controle Aéreo, parecem ser muito mais de gerenciamento, que falta de verbas, logo dos militares, ao que parece falta mão de obra qualificada:
É verdade. Falta pessoal. Todo o serviços pesado foi feito, inclusive repotencialização dos radares e sistemas de comunicação, mas o pacote pecou no varejo, como telas de computador, microfones e fones de ouvido.

2-O Helo que aparece do Filme Rambo 3, é um COUGAR/SUPER PUMA travestido de MI-24:
Sim, está correto, mas o Cougar faz o papel de um Mi-24.

3-O MI-26 foi um dos qualificados para a decisão final do CHX, o helo pesado, não ofi mencionado na matéria, ele deve ser um item deste pacote, caso exista:
O Mi-26 está sendo discutido em outro pacote.

4- Se a FAB comprar os MI-171, vai ter que aposentar os UH-1H mais antigos ou mesmo todos eles:
Os UH-1H serão aposentados mesmo.

5- A compra dos MI-35 estaria sendo feita pela força errada, o ideal era que o EB operar os MI-35, parece o mesmo caso dos P-3Br:
O texto anexo explica o porquê.

6- Isto seria uma boa notícia para a AVIBRAS, se os acordos com os russos continuarem valendo:
O pacote de offset não foi divulgado.

7- Mas fica difícil justificar a compra dos BlackHawk, depois helos russos, no mínimo teremos helos de 03 países diferentes, e com linhas de suprimentos completamente distintas. O ideal seria o fim do UH-1H e dos Super Puma.
Publiquei a matéria na Janes Defence Weekly e ela estava agendada para ser publicada amanhã no Correio Braziliense (veja o anexo em RTF).

8- Fica difícil dar credibilidade a uma notícia dada por um neófito, como demonstra o texto da matéria.

Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
A Força Aérea Brasileira (FAB) está negociando a compra de 30 helicópteros com a Rosoboronexport, empresa estatal russa encarregada da exportação de material de uso militar. Segundo fontes da Aeronáutica, as discussões se encontram em estágio avançado e um acordo pode ser assinado até o fim da próxima semana. Os helicópteros, dos modelos Mil Mi-35 e Mil Mi-171, serão usados no combate ao narcotráfico. O contrato, no valor de US$ 400 milhões, faz parte de um pacote de contrapartidas comerciais negociados pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, em recente viagem a Moscou. Na ocasião, ele fechou expressivos negócios de exportação de frango e alimentos.
Também está prevista a visita de uma comitiva formada por oficiais da Força Aérea e do Exército brasileiros para avaliar a possibilidade de novos negócios. O Exército quer examinar helicópteros artilhados de combate antitanque e antiguerrilha (a Rússia tem três modelos, os Mil Mi-35 e Mi-28 e o Kamov 32) Além de um número ainda não determinado de Mi-35 e Mi-171, a FAB tem interesse em quatro helicópteros Mi-26, os maiores em operação, que serão empregados na expansão dos Cindactas. Eles podem carregar até 20t, o suficiente para instalar, em apenas uma vigem, um radar móvel completo, com sistemas de geração de energia, de transmissão de dados e de monitoramento local. Cada um custa US$ 25 milhões. Recentemente, um deles foi contratado pelo exército dos Estados Unidos para resgatar um CH-47 Chinook, o maior helicóptero fabricado no ocidente, derrubado pelos rebeldes talibãs no Afeganistão.

Narcotráfico
Os Mi-35 são helicópteros de combate de grande velocidade. Conseguem atingir até 335km/h. Levam uma metralhadora pesada, capaz de disparar mais de 3 mil tiros por minuto, ou um canhão de 30mm capaz de perfurar até 80mm de blindagem. Podem ser armados com seis lança-foguetes e mísseis antitanques e para combate aéreo. Além disso, transportam um grupo de combate completo, com 12 soldados. Basicamente, são versões modernizadas do Mi-24, empregados pelos soviéticos no Afeganistão, com eletrônica moderna e motores mais possantes.
“Com a Lei do Abate, os traficantes montaram uma estrutura de apoio em terra”, contou um brigadeiro. “Quando um avião é interceptado por um de nossos caças, o piloto procura uma pista clandestina ou estrada com pouco movimento, pousa e aguarda ser resgatado por uma caminhonete ou automóvel. Os helicópteros serão acionados assim que o contato for feito e vão impedir qualquer tentativa de fuga”. Apesar de não serem aeronaves especializadas de combate, os Mi-171 podem carregar um arsenal impressionante, com seis lança-foguetes ou mísseis antitanques. Possuem blindagem e podem carregar até 30 soldados. []´s

[juarez castro]

Se isto se concretizar( o que eu não acredito), realmente falta seriedade em todos os setôres, mal e porcamente estamos conseguindo operar com meios que temos e quer se aumentar e ainda diversificar mais os meios, com helis que não temos nenhuma experiência e nem logísitica.

Vejam bem, ele fala em adquirir 04 Mi26, Srs vocês imaginam o que é manter um coisa daquelas em operação, a e o pior, ,criar doutrina e suprimento para 04 unidaes, quando seria muito mais econômico alugar diante de alguma necessidade específica.

Hoje a FAB tem 07 tipos de helis, vão tirar o sapão e acrescentar mais 02 ou 3 modelos diferentes, vai facar bem legal, o pessoal da manutenção e da logística vai adorar.....

Grande abraço

[chm0d]

Se isto se concretizar( o que eu não acredito), realmente falta seriedade em todos os setôres, mal e porcamente estamos conseguindo operar com meios que temos e quer se aumentar e ainda diversificar mais os meios, com helis que não temos nenhuma experiência e nem logísitica.

Vejam bem, ele fala em adquirir 04 Mi26, Srs vocês imaginam o que é manter um coisa daquelas em operação, a e o pior, ,criar doutrina e suprimento para 04 unidaes, quando seria muito mais econômico alugar diante de alguma necessidade específica.

Hoje a FAB tem 07 tipos de helis, vão tirar o sapão e acrescentar mais 02 ou 3 modelos diferentes, vai facar bem legal, o pessoal da manutenção e da logística vai adorar.....

Grande abraço

É, mais quem te garante, que ela nao esteja querendo mudar? vamos aguardar.. e eu acho mto boa a compra... se for feita mesmo, acho q os sukhois vao chegar hehehe

Abs.

[Plinio Jr]

Putz...querem transformar a FAB numa tremenda salada....

Vejo com bons olhos aquisição do Mi-35 e do Mi-26, pois nao temos nada parecido por aqui e seriam extremamente úteis, quanto ao Mi-17, é um bom aparelho, mas vejo a sua aquisição como tardia, o ideal seria a FAB padronizar e continuar aquisição de outros Black Hamk...

Tenho minhas dúvidas sobre a concretização destas aquisições....

[juarez castro]

Se isto se concretizar( o que eu não acredito), realmente falta seriedade em todos os setôres, mal e porcamente estamos conseguindo operar com meios que temos e quer se aumentar e ainda diversificar mais os meios, com helis que não temos nenhuma experiência e nem logísitica.

Vejam bem, ele fala em adquirir 04 Mi26, Srs vocês imaginam o que é manter um coisa daquelas em operação, a e o pior, ,criar doutrina e suprimento para 04 unidaes, quando seria muito mais econômico alugar diante de alguma necessidade específica.

Hoje a FAB tem 07 tipos de helis, vão tirar o sapão e acrescentar mais 02 ou 3 modelos diferentes, vai facar bem legal, o pessoal da manutenção e da logística vai adorar.....

Grande abraço

É, mais quem te garante, que ela nao esteja querendo mudar? vamos aguardar.. e eu acho mto boa a compra... se for feita mesmo, acho q os sukhois vao chegar hehehe

Abs.

A linha de racionalidade e de planejamento é que impressiona, acabou de se adquirir 06 BHs novos, existe um plano para aquisição de mais 9 a curto prazo, e aí muda tudo

Grande abraço

[chm0d]

Se isto se concretizar( o que eu não acredito), realmente falta seriedade em todos os setôres, mal e porcamente estamos conseguindo operar com meios que temos e quer se aumentar e ainda diversificar mais os meios, com helis que não temos nenhuma experiência e nem logísitica.

Vejam bem, ele fala em adquirir 04 Mi26, Srs vocês imaginam o que é manter um coisa daquelas em operação, a e o pior, ,criar doutrina e suprimento para 04 unidaes, quando seria muito mais econômico alugar diante de alguma necessidade específica.

Hoje a FAB tem 07 tipos de helis, vão tirar o sapão e acrescentar mais 02 ou 3 modelos diferentes, vai facar bem legal, o pessoal da manutenção e da logística vai adorar.....

Grande abraço

É, mais quem te garante, que ela nao esteja querendo mudar? vamos aguardar.. e eu acho mto boa a compra... se for feita mesmo, acho q os sukhois vao chegar hehehe

Abs.

A linha de racionalidade e de planejamento é que impressiona, acabou de se adquirir 06 BHs novos, existe um plano para aquisição de mais 9 a curto prazo, e aí muda tudo

Grande abraço

Sim, eu entendo... e tb achei estranho, eu acho que devemos esperar para ver o que vai acontecer

Abs.