Rússia - Terrorismo em Beslan
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Líder tchetcheno reivindica seqüestro de escola em Beslan
da France Presse, em Moscou
O líder rebelde radical tchetcheno Shamil Basayev revindicou o seqüestro de 1.200 reféns em uma escola de Beslan (Ossétia do Norte) no início do mês quando morreram mais de 330 pessoas após a intervenção das forças de segurança russas.
Basayev responsabilizou as forças russas por terem lançado o ataque e pelo desfecho trágico do fato, em carta publicada no site Kavkazcenter.com.
O líder tchetcheno afirma que a causa das mortes dos reféns não foi a explosão acidental de uma bomba colocada pelo comando terrorista na escola.
"Afirmamos que as forças especiais russas lançaram o ataque", informa em comunicado, ressaltando que os paredes internas do ginásio onde estavam os reféns não tinham marcas de explosão e que todas as bombas estavam conectadas entre si. "Se uma explodisse, todas as 20 bombas explodiriam", diz Basayev.
O líder tchetcheno propõe uma investigação independente da ONU (Organização das Nações Unidas) ou da União Européia sobre os fatos. Ele afirma que está disposto a colaborar.
Na carta, Basayev cita outras ações empreendidas por seus homens. "Graças a Alá e às Brigadas dos Mártires de Riadus-Salijin levo a cabo uma série de operações militares com êxito em território russo".
A brigada afirma ser a responsável por explosão nas proximidades de uma estação do metrô em Moscou, "cometida pelo seção regional dos mártires em Moscou [10 mortos, em 31 de agosto]". Também revindica os atentados em dois aviões civis russos quando militantes tchetchenos explodiram os aviões, em 24 de agosto, causando a morte de 90 pessoas.
O site Kavkazcenter.com é geralmente usado pelos separatistas tchetchenos para divulgar as suas mensagens.
Fonte: Folha de São Paulo (17/09/2004 - 04h48)
da France Presse, em Moscou
O líder rebelde radical tchetcheno Shamil Basayev revindicou o seqüestro de 1.200 reféns em uma escola de Beslan (Ossétia do Norte) no início do mês quando morreram mais de 330 pessoas após a intervenção das forças de segurança russas.
Basayev responsabilizou as forças russas por terem lançado o ataque e pelo desfecho trágico do fato, em carta publicada no site Kavkazcenter.com.
O líder tchetcheno afirma que a causa das mortes dos reféns não foi a explosão acidental de uma bomba colocada pelo comando terrorista na escola.
"Afirmamos que as forças especiais russas lançaram o ataque", informa em comunicado, ressaltando que os paredes internas do ginásio onde estavam os reféns não tinham marcas de explosão e que todas as bombas estavam conectadas entre si. "Se uma explodisse, todas as 20 bombas explodiriam", diz Basayev.
O líder tchetcheno propõe uma investigação independente da ONU (Organização das Nações Unidas) ou da União Européia sobre os fatos. Ele afirma que está disposto a colaborar.
Na carta, Basayev cita outras ações empreendidas por seus homens. "Graças a Alá e às Brigadas dos Mártires de Riadus-Salijin levo a cabo uma série de operações militares com êxito em território russo".
A brigada afirma ser a responsável por explosão nas proximidades de uma estação do metrô em Moscou, "cometida pelo seção regional dos mártires em Moscou [10 mortos, em 31 de agosto]". Também revindica os atentados em dois aviões civis russos quando militantes tchetchenos explodiram os aviões, em 24 de agosto, causando a morte de 90 pessoas.
O site Kavkazcenter.com é geralmente usado pelos separatistas tchetchenos para divulgar as suas mensagens.
Fonte: Folha de São Paulo (17/09/2004 - 04h48)
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FinkenHeinle
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