Armada Chilena

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#91 Mensagem por P44 » Sex Nov 03, 2006 11:50 am

A Classe Tromp pode não se tão grande hoje, mas para época, assim como as Tipo 22, apontaram para o aumento de tonelagem nas FFG´s. A diferença de 130 para 138 metros no comprimento, é muito significativa, pelo menos para mim. O que permite a existência da estrutura de operaçao e apoio ao Helo e o canhão na proa.


http://en.wikipedia.org/wiki/Tromp_class_destroyer

Mas os Tromp também não possuiam hangar para Helis, e peças de proa também as LCF têm...

Se conseguiram passar de 2 para 4 navios,vc acha isso mau?

Armament:
5 Mk41 vertical launch system with 8 cells each
standard armament: 32 ESSM (4 per cell) and 32 SM-2 IIIA surface-to-air missiles
Another 8 cell MK41 VLS can be added
2 Goalkeeper CIWS guns
2 quadruple Harpoon anti-ship missile launcher
1 Oto Breda 127 mm/54 dual-purpose gun
2 Oerlikon Contraves 20 mm machine guns
2 twin MK32 Mod 9 torpedo launchers with Raytheon MK46 Mod 5 torpedoes
Hangar for 1 Westland Lynx or NH-90 helicopter
Endurance: 3 weeks
Complement: 202 + 30


http://en.wikipedia.org/wiki/De_Zeven_P ... ss_frigate

para mais, as LCF podem transportar 1 heli, coisa que as Tromp não podiam




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luis F. Silva
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#92 Mensagem por luis F. Silva » Sex Nov 03, 2006 11:58 am

P 44 escreveu:
Mas os Tromp também não possuiam hangar para Helis, e peças de proa também as LCF têm...

Quem disse que os Tromp não tinham hângar?
Nem parece seu, oh P. Veja a foto da Tromp neste tópico.
Além disso na Wikipedia vem escrito:
Armament consisted of two 120 mm (4.7 inch) Bofors rapid firing guns (survived from an older Type 47A anti-submarine destroyer and modernised), eight Harpoon long-range anti-ship missiles, NATO Sea Sparrow short-range anti-air missiles (16 carried), Standard medium-range anti-air missiles (40 carried), two triple anti-submarine torpedo banks and a Lynx helicopter (two could been carried). Later a Goalkeeper short-range defence-system was fitted.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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#93 Mensagem por PRick » Sex Nov 03, 2006 12:02 pm

Caro P44,

Vc se enganou, o próprio texto que vc indicou fala em até 02 Linx podem ser operados. Vaja o trecho do texto sobre armamento da Classe Tromp.


Armament consisted of two 120 mm (4.7 inch) Bofors rapid firing guns (survived from an older Type 47A anti-submarine destroyer and modernised), eight Harpoon long-range anti-ship missiles, NATO Sea Sparrow short-range anti-air missiles (16 carried), Standard medium-range anti-air missiles (40 carried), two triple anti-submarine torpedo banks and a Lynx helicopter (two could been carried). Later a Goalkeeper short-range defence-system was fitted.


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#94 Mensagem por JLRC » Sex Nov 03, 2006 12:17 pm

Rui Elias Maltez escreveu:
Teria lógica comprar as 4 M holandesas, mas com as 4, não ficaria com as 5 fragatas de que acha que precisa e ademais, os holandeses para já não estão vendedores das 2 últimas M que lhes restam.


Quando o Chile comprou as 2 L e as 2 M, a Holanda só tinha a intenção de se desfazer destas 4 fragatas ficando com um total de 10 escoltas. Mais tarde, foram feitos novos cortes orçamentais e as M foram reduzidas a 4 tendo a Bélgica comprado as suas 2 M. Posteriormente foi aprovado o novo sistema de forças da Marinha Real Holandesa em que esta seria constituída por 4 submarinos, 6 fragatas, 4 corvetas e 2 LPD. Isto implicou a venda de mais 2 M que Portugal acabou de comprar. Mesmo que o Chile na altura em que comprou as fragatas holandesas quizesse comprar 4 M não o poderia ter feito pois só estavam à venda 2. Quanto à questão das L não terem heli orgânico ou a célebre peça de vante na posição A, não vejo nenhum problema nisso visto que a função das L é a luta anti-aérea. Lembro que as L, ao contrário da maioria das outras fragatas e destroyers AAW da altura, têm 2 tipos de mísseis, os Standard SM-1 e os NSSM (Nato Sea Sparrow Missile), o que lhes dá um poder AAW formidável. Quanto à peça de vante, na altura não se pensava em luta assimétrica nem contra alvos terrestres e a peça era dispensável, aliás as Type 22 Batch I (que o Brasil comprou) e Batch II também não têm peça de vante.
Como o Chile queria ter uma esquadra constituída por 7/8 escoltas precisava de comprar ou construir de raiz, mais 3 fragatas. As únicas fragatas que estavam disponíveis eram as 3 Type 23 britânicas (excelentes navios) e portanto o Chile, muito bem, antecipou-se a outros interessados e comprou-as. Bem se pode lamentar o Brasil de não o ter feito.
Já agora, a talhe de foice talvez seja interessante sabermos qual a política naval holandesa na década 80, até ao fim da guerra fria.
O plano holandês era operar um conjunto de 25 escoltas formado por 4 grupos ASW.
Se consultarmos a Jane's Fighting Ships de 1980 veremos na pág. 326:

Planned Deployment in 1980s
2 ASW Groups each of 6 ASW frigates, 1 DLG, 1 Suport Ship (helicopters in all ships) to operate in Eastlant Areas
1 ASW Group of 6 ASW frigates and 1 DLG to operate in Channel Approaches (helicopters in all ships)
1 ASW Group of 4 frigates to operate in Channel Command

Este plano foi alterado pois entretanto as prioridades, com o fim da guerra fria, foram alteradas. As 6 FF Van Speijk foram vendidas à Indonésia e substituídas pelas 8 M, das 12 Kortenaer, 2 foram vendidas à Grécia antes de completadas e substituídas pelas 2 L e começaram a serem vendidas à Grécia e aos EAU. Os grupos ASW foram reduzidos a 2, cada 1 com 1 Tromp, 1 L e 5/6 S ou M e 1 reabastecedor. As L, portanto, não actuavam sózinhas mas incluídas numa Task Force que incluía outros 6/7 navios com helicópteros Wasp e depois Lynx. A ausência de helicóptero e peça de vante não era relevante.

Se a intenção dos chilenos é constituirem uma Task Force ASW formada pela Type 22 como navio almirante, 2 L de defesa AAW e 5 FF ASW (2 M + 3 T 23) não julgo que seja grave as L não possuirem helis nem peça de vante e será uma TF formidável. Eu pessoalmente, tenho muita pena de as L não terem sido compradas por Portugal quando estiveram à venda.




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#95 Mensagem por P44 » Sex Nov 03, 2006 12:28 pm

PRick escreveu:Caro P44,

Vc se enganou, o próprio texto que vc indicou fala em até 02 Linx podem ser operados. Vaja o trecho do texto sobre armamento da Classe Tromp.


Armament consisted of two 120 mm (4.7 inch) Bofors rapid firing guns (survived from an older Type 47A anti-submarine destroyer and modernised), eight Harpoon long-range anti-ship missiles, NATO Sea Sparrow short-range anti-air missiles (16 carried), Standard medium-range anti-air missiles (40 carried), two triple anti-submarine torpedo banks and a Lynx helicopter (two could been carried). Later a Goalkeeper short-range defence-system was fitted.


[ ]´s


PENITÊNCIA, PENITÊNCIA.... :oops: :oops:


Eu vi a foto do Tromp com o GOALKEEPER, foi por isso.... :oops:

perdoai-me :roll:




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#96 Mensagem por P44 » Sex Nov 03, 2006 12:30 pm

para me penitenciar coloco aqui a foto do TROMP F-801 com o Hangar bem á vista....

Imagem

oh ignominia....ganda barracada :roll: :? :evil: :oops:




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#97 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 03, 2006 1:16 pm

Eu pessoalmente, tenho muita pena de as L não terem sido compradas por Portugal quando estiveram à venda.


Achio que temos todos, se bem que só quando tivernos o LPD se possa verdadeiramente justificar essa valência AAW na nosssa Armada.

Penso eu de que... :?




Imagem
PRick

#98 Mensagem por PRick » Sex Nov 03, 2006 5:30 pm

JLRC escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:
Teria lógica comprar as 4 M holandesas, mas com as 4, não ficaria com as 5 fragatas de que acha que precisa e ademais, os holandeses para já não estão vendedores das 2 últimas M que lhes restam.


Quando o Chile comprou as 2 L e as 2 M, a Holanda só tinha a intenção de se desfazer destas 4 fragatas ficando com um total de 10 escoltas. Mais tarde, foram feitos novos cortes orçamentais e as M foram reduzidas a 4 tendo a Bélgica comprado as suas 2 M. Posteriormente foi aprovado o novo sistema de forças da Marinha Real Holandesa em que esta seria constituída por 4 submarinos, 6 fragatas, 4 corvetas e 2 LPD. Isto implicou a venda de mais 2 M que Portugal acabou de comprar. Mesmo que o Chile na altura em que comprou as fragatas holandesas quizesse comprar 4 M não o poderia ter feito pois só estavam à venda 2. Quanto à questão das L não terem heli orgânico ou a célebre peça de vante na posição A, não vejo nenhum problema nisso visto que a função das L é a luta anti-aérea. Lembro que as L, ao contrário da maioria das outras fragatas e destroyers AAW da altura, têm 2 tipos de mísseis, os Standard SM-1 e os NSSM (Nato Sea Sparrow Missile), o que lhes dá um poder AAW formidável. Quanto à peça de vante, na altura não se pensava em luta assimétrica nem contra alvos terrestres e a peça era dispensável, aliás as Type 22 Batch I (que o Brasil comprou) e Batch II também não têm peça de vante.
Como o Chile queria ter uma esquadra constituída por 7/8 escoltas precisava de comprar ou construir de raiz, mais 3 fragatas. As únicas fragatas que estavam disponíveis eram as 3 Type 23 britânicas (excelentes navios) e portanto o Chile, muito bem, antecipou-se a outros interessados e comprou-as. Bem se pode lamentar o Brasil de não o ter feito.
Já agora, a talhe de foice talvez seja interessante sabermos qual a política naval holandesa na década 80, até ao fim da guerra fria.
O plano holandês era operar um conjunto de 25 escoltas formado por 4 grupos ASW.
Se consultarmos a Jane's Fighting Ships de 1980 veremos na pág. 326:

Planned Deployment in 1980s
2 ASW Groups each of 6 ASW frigates, 1 DLG, 1 Suport Ship (helicopters in all ships) to operate in Eastlant Areas
1 ASW Group of 6 ASW frigates and 1 DLG to operate in Channel Approaches (helicopters in all ships)
1 ASW Group of 4 frigates to operate in Channel Command

Este plano foi alterado pois entretanto as prioridades, com o fim da guerra fria, foram alteradas. As 6 FF Van Speijk foram vendidas à Indonésia e substituídas pelas 8 M, das 12 Kortenaer, 2 foram vendidas à Grécia antes de completadas e substituídas pelas 2 L e começaram a serem vendidas à Grécia e aos EAU. Os grupos ASW foram reduzidos a 2, cada 1 com 1 Tromp, 1 L e 5/6 S ou M e 1 reabastecedor. As L, portanto, não actuavam sózinhas mas incluídas numa Task Force que incluía outros 6/7 navios com helicópteros Wasp e depois Lynx. A ausência de helicóptero e peça de vante não era relevante.

Se a intenção dos chilenos é constituirem uma Task Force ASW formada pela Type 22 como navio almirante, 2 L de defesa AAW e 5 FF ASW (2 M + 3 T 23) não julgo que seja grave as L não possuirem helis nem peça de vante e será uma TF formidável. Eu pessoalmente, tenho muita pena de as L não terem sido compradas por Portugal quando estiveram à venda.


Engraçado,

O que vc está falando não foi decidido ano passado, até mesmo antes do Chile comprar as FFG´s? Estamos em 2006, e vc está falando de Fim da Guerra Fria, 1980, ora, estes planos foram mudados já faz tempo. As datas não batem, e mesmo depois nada contra vc revender ou desfazer ou renegociar para ter algo mais coerente. Só faria sentido se os Holandeses negassem a venda.

Quanto as FFG modelo L, vc não acrescentou, nem negou nada que falei, vou ser mais claro, as FFG modelo L são um passo atrás quando comparadas as FFG Classe Tromp no tamanho da plataforma, isto é fato. O que não contraria outro, que as FFG´s modelo L serem uma boa compra de ocasião.

Quanto a formação naval que o Chile prentende operar, algo que não mencionei, não nega outro fato, que existe uma grande diversidade de material, com fornecedores diferentes, ou seja, a complexidade da manutenção e operação continua, era este fato que estava analisando.

A MB, infelizmente, não cogitou em comprar nenhum destes navios, olha que as Tipo 22 Lote 2 ficaram aí, sendo oferecidas, algumas acabaram no ferro velho. E a MB tinham FFG quase igual a elas em operação, já as Tipo 23, seriam algo tb muito difícil de manter, e nada compatíveis com nossa esquadra. Talvez por isto estejam falando das F-122, parece ser o que mais tem proximidade com nossa esquadra atual, claro, as Tipo 22 Lote 3 tb, mas não estão disponíveis ainda.

Claro, tem as OHP´s pequenas, não gosto delas, nem quando eram novas, mas usadas como estão, acho que Portugal fez um grande negócio trocando elas pela Classe M.

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#99 Mensagem por JLRC » Sex Nov 03, 2006 8:38 pm

PRick escreveu:
Engraçado,

O que vc está falando não foi decidido ano passado, até mesmo antes do Chile comprar as FFG´s? Estamos em 2006, e vc está falando de Fim da Guerra Fria, 1980, ora, estes planos foram mudados já faz tempo. As datas não batem, e mesmo depois nada contra vc revender ou desfazer ou renegociar para ter algo mais coerente. Só faria sentido se os Holandeses negassem a venda.

Quanto as FFG modelo L, vc não acrescentou, nem negou nada que falei, vou ser mais claro, as FFG modelo L são um passo atrás quando comparadas as FFG Classe Tromp no tamanho da plataforma, isto é fato. O que não contraria outro, que as FFG´s modelo L serem uma boa compra de ocasião.

Quanto a formação naval que o Chile prentende operar, algo que não mencionei, não nega outro fato, que existe uma grande diversidade de material, com fornecedores diferentes, ou seja, a complexidade da manutenção e operação continua, era este fato que estava analisando.


Caro PRick

Só tentei explicar ao Rui porque o Chile não podia comprar na altura 4 M. Não quiz entrar em diálogo consigo mas já que escreveu directamente para mim vejo-me na obrigação de lhe responder.
Não entendi o que quiz dizer com a primeira parte da sua mensagem. Que datas é que não batem? Em relação aos Tromp e às JvH não vejo que os Tromp fossem assim tão melhores que as Vdg. Uma diferença de comprimento de cerca de 138,4 - 130,5 = 7,9 m não é significativa, da mesma maneira uma diferença de deslocamento de 4.500 - 3.750 = 750 t também não considero significativo. O que os Tromp têm e as JvH não é uma torre dupla de 120 à vante (que na altura já estava ultrapassada) e um hangar para um helicóptero. O restante armamento é idêntico e a parte electrónica das JvH é bem mais moderna. Na altura a Holanda pensou que ficaria servida só com 2 Tromp até porque tinha também um cruzador AAW (o De Zeven Provincien). Talvez seja útil explicar que os Tromp foram construídos aproveitando materiais de outros navios ou que não chegaram a serem utilizados. As peças de 120 mm vieram do destroyer Gelderland e os radares SPS-01 foram os 2 protótipos construídos para a classe de 8 destroyers Bristol da Royal Navy que foram cancelados quando o PA que deviam escoltar, o Queen Elizabeth, foi cancelado. A Holanda comprou os 2 protótipos e instalou-os nos Tromp. Em 1986, data da entrada em serviço das JvH já estava ultrapassado e os Tromp tinham um refit previsto para 1988-89 que foi anulado devido a constrangimentos orçamentais. Nele estava previsto a substituição do SPS-01 e a montagem de um Goalkeeper. Em 1990 o De Ruyter recebeu um Goalkeeper no cimo do hangar e o Tromp recebeu-o em 1995. Receberam também em 1994 e 1996 o JMCIS (Joint Marritime Command Information System). Portanto os Tromp, pelo facto de serem maiores não eram melhores que as JvH, pelo menos na sua missão primária de AAW até porque a electrónica das JvH era mais recente e melhor. Se você disser que prefere navios com uma peça à vante então dir-lhe-ei que eu também, se disser que era melhor terem um heli organico concordarei consigo mas isso não implica que as JvH não sejam belíssimos navios que nada ficam a dever aos Tromp. A prova foi que as L foram logo vendidas e aos Tromp ninguém lhes pegou. Quanto ao problema de operarem vários tipos de navios, não me importava que a Marinha Portuguesa tivesse esse problema. Se vocês comprarem as Bremen também vão ter os mesmos problemas pois o armamento, a electrónica e a motorização das Bremen são diferentes das Niteroi, já para não falar de que as Bremen são navios velhos e as M e as Duke ainda têm muita vida útil pela frente.




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#100 Mensagem por Sideshow » Dom Nov 05, 2006 1:51 pm

El Gobierno de Gran Bretaña se encuentra analizando la posibilidad de ofrecer a la venta a la Armada una cuarta fragata del Tipo 23, similar a las tres ya adquiridas por Chile el año pasado.

El alto costo de los nuevos portaaviones y destructores obligará a la disminución de la flota de 13 fragatas de este tipo que conserva la Royal Navy, quedando disponibles "una o dos unidades", según reconocieron fuentes consultadas de ese país.

Las mismas fuentes explicaron que la baja de estas fragatas no será inmediata y que la idea sería asegurar su venta con años de anticipación con el fin de entregarlas a fines de la presente década.

Se aseguró que el 22 de noviembre próximo cuando la ministra de Defensa, Vivianne Blanlot, y el almirante Rodolfo Codina reciban la FFG "Cochrane" en el puerto inglés de Portsmouth, el Gobierno británico podría hacer pública sus intenciones y comenzar eventualmente un período de negociaciones a largo plazo.

Altas fuentes navales en Chile reconocieron un natural interés por estas unidades, pero advirtieron que, hasta la fecha, no se ha recibido ninguna señal oficial de parte del gobierno de Londres.

Actualmente la Armada se encuentra concluyendo el proceso de recepción de las cuatro fragatas usadas adquiridas en Holanda, de las cuales ya se recibieron la "Prat", la "Latorre" y la "Blanco", quedando pendiente para el próximo año la llegada de la fragata "Riveros".

Con la entrega de la "Cochrane" se iniciará el proceso de recepción de la primera fragata Tipo 23 comprada en Gran Bretaña, que continuará con la "Lynch" (Ex "Marlborough") el próximo año y el 2008 de la "Condell" (ex "Grafton").

Las fragatas Tipo 23 son definidas por la Royal Navy como la "columna vertebral" de la flota, siendo de las unidades más avanzadas de su tipo, con la capacidad de operar en todo tipo de océanos gracias a su potente armamento, gran autonomía y economía de uso.

Para equipar estos buques la Armada ha negociado la adquisición de sus respectivos sistemas de misiles antibuque Harpoon y antiaéreos del tipo SeaWolf tanto en Estados Unidos como Gran Bretaña.

En los planes inmediatos de la marina chilena, según se explicó, también se encuentra el reemplazo del veterano petrolero "Araucano" con 40 años de edad y el inicio de la construcción de sus primeros dos patrulleros de zona marítima en Talcahuano.

Una tercera prioridad es la actualización de la aviación naval (ver recuadro).

Estos proyectos serían viables, se advirtió, ante la posibilidad de que el próximo año se reduzca la deuda de la marina chilena gracias al excelente precio alcanzado por el cobre.

Helicópteros y aviones

La ministra de Defensa, Vivianne Blanlot, sostuvo en la recepción de la fragata "Prat" que se favorecerá la actualización de la aviación naval cuyas aeronaves están cumpliendo su vida útil.

Según trascendió la marina está estudiando las ofertas realizadas por Estados Unidos de venta de helicópteros "SeaHawk" de segunda mano y por Francia, para actualizar los helicópteros de ataque "Cougar" actualmente operativos. Tambien está en estudio la incorporación de más helicópteros Dauphin.

Otro tema relevante es el reemplazo de los P-3 Orion por una aeronave capaz de llevar los misiles antibuques "Harpoon", donde las opciones serían los aviones de patrulla naval Casa 235 y 295 de fabricación española, el Fokker 50 y 60 navalizado que ofrece Holanda y el ERJ-145 brasileño.

Otra opción es el S-3 "Viking" que a comienzos de año ofreció Estados Unidos y que incluso estuvo presente en la última versión de FIDAE realizado en el aeropuerto de Santiago.

REDUCCIÓN

ROYAL NAVY: Alto costo de los nuevos buques británicos están gatillando la reducción de la flota de dicho país.


Se a ARCH comprar SeaHawk e EMB-145 MP o Degan vai ter um ataque. :lol:




PRick

#101 Mensagem por PRick » Dom Nov 05, 2006 2:42 pm

JLRC escreveu:
PRick escreveu:
Engraçado,

O que vc está falando não foi decidido ano passado, até mesmo antes do Chile comprar as FFG´s? Estamos em 2006, e vc está falando de Fim da Guerra Fria, 1980, ora, estes planos foram mudados já faz tempo. As datas não batem, e mesmo depois nada contra vc revender ou desfazer ou renegociar para ter algo mais coerente. Só faria sentido se os Holandeses negassem a venda.

Quanto as FFG modelo L, vc não acrescentou, nem negou nada que falei, vou ser mais claro, as FFG modelo L são um passo atrás quando comparadas as FFG Classe Tromp no tamanho da plataforma, isto é fato. O que não contraria outro, que as FFG´s modelo L serem uma boa compra de ocasião.

Quanto a formação naval que o Chile prentende operar, algo que não mencionei, não nega outro fato, que existe uma grande diversidade de material, com fornecedores diferentes, ou seja, a complexidade da manutenção e operação continua, era este fato que estava analisando.


Caro PRick

Só tentei explicar ao Rui porque o Chile não podia comprar na altura 4 M. Não quiz entrar em diálogo consigo mas já que escreveu directamente para mim vejo-me na obrigação de lhe responder.
Não entendi o que quiz dizer com a primeira parte da sua mensagem. Que datas é que não batem? Em relação aos Tromp e às JvH não vejo que os Tromp fossem assim tão melhores que as Vdg. Uma diferença de comprimento de cerca de 138,4 - 130,5 = 7,9 m não é significativa, da mesma maneira uma diferença de deslocamento de 4.500 - 3.750 = 750 t também não considero significativo. O que os Tromp têm e as JvH não é uma torre dupla de 120 à vante (que na altura já estava ultrapassada) e um hangar para um helicóptero. O restante armamento é idêntico e a parte electrónica das JvH é bem mais moderna. Na altura a Holanda pensou que ficaria servida só com 2 Tromp até porque tinha também um cruzador AAW (o De Zeven Provincien). Talvez seja útil explicar que os Tromp foram construídos aproveitando materiais de outros navios ou que não chegaram a serem utilizados. As peças de 120 mm vieram do destroyer Gelderland e os radares SPS-01 foram os 2 protótipos construídos para a classe de 8 destroyers Bristol da Royal Navy que foram cancelados quando o PA que deviam escoltar, o Queen Elizabeth, foi cancelado. A Holanda comprou os 2 protótipos e instalou-os nos Tromp. Em 1986, data da entrada em serviço das JvH já estava ultrapassado e os Tromp tinham um refit previsto para 1988-89 que foi anulado devido a constrangimentos orçamentais. Nele estava previsto a substituição do SPS-01 e a montagem de um Goalkeeper. Em 1990 o De Ruyter recebeu um Goalkeeper no cimo do hangar e o Tromp recebeu-o em 1995. Receberam também em 1994 e 1996 o JMCIS (Joint Marritime Command Information System). Portanto os Tromp, pelo facto de serem maiores não eram melhores que as JvH, pelo menos na sua missão primária de AAW até porque a electrónica das JvH era mais recente e melhor. Se você disser que prefere navios com uma peça à vante então dir-lhe-ei que eu também, se disser que era melhor terem um heli organico concordarei consigo mas isso não implica que as JvH não sejam belíssimos navios que nada ficam a dever aos Tromp. A prova foi que as L foram logo vendidas e aos Tromp ninguém lhes pegou. Quanto ao problema de operarem vários tipos de navios, não me importava que a Marinha Portuguesa tivesse esse problema. Se vocês comprarem as Bremen também vão ter os mesmos problemas pois o armamento, a electrónica e a motorização das Bremen são diferentes das Niteroi, já para não falar de que as Bremen são navios velhos e as M e as Duke ainda têm muita vida útil pela frente.


Caro JRLC

Acho que o problema aqui é interpretação de textos:

1- Falei que os cortes realizados na Holanda são anteriores a decisão do Chile de comprar as FFG´s;

2- Não estou discutindo sistemas de armas, mas plataformas, ou seja, casco mais propulsão. Sistemas de armas, eletrônica vc atualiza, porém, plataforma, sistema de propulsão não vale o preço da modificação;

3- Sim, mas já havia falado nisso, ou seja, o fato de faltar plataforma, espaço a Classe L, não invalida o navio, é um belo navio, mesmo sem o helo e o canhão médio na proa;

4- A Classe Bremem possui sistema propulsivo quase igual a Classe Inhaúma da MB, turbinas LM 2500 e motores diesel, mesma combinação, da Classe Niterói, porém, as turbinas são da R&R;

5- Tempos atrás visitei uma Tipo 22, Lote 01, estava fazendo reparos no porto. Graças ao SubComandante do navio, visitei a casa de máquinas da FFG, estavam fazendo reparo nas turbinas de cruzeiro Tyne. Conversei com os técnicos, segue abaixo a conlusão deles para mim;

6- A MB não gostou da experiência de plataformas com turbinas para velocidade de cruzeiro, a manutenção é mais complexa e cara, com nacionalização de componentes mais complicada. Assim, a MB sempre optou por motorização diesel para velocidades de cruzeiro em seus navios;

7- Na verdade, acredito que o uso de turbinas a gás na propulsão de navios de guerra esteja com seus dias contados, aposto nos motores diesel(Classe Lafayette) e/ou turbo geradores elétricos e motores elétricos(como as Tipo 23 apotam), todos os navios precisam de geradores elétricos, então é melhor simplificar tudo; os motores elétricos tem excelente aceleração e são mais silenciosos que as turbinas, já as plantas com motores diesel são ainda mais simples, e usadas por quase todas as plataformas navais, desde navios comerciais até submarinos.

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#102 Mensagem por guarisapo » Qui Nov 23, 2006 1:12 am

recepcion de la primera Type 23

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#103 Mensagem por Einsamkeit » Qui Nov 23, 2006 1:35 am

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A Inveja que os garçons tem de ter um uniforme assim

:D :D :D




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
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#104 Mensagem por P44 » Qui Nov 23, 2006 9:48 am

[009] Parabéns á Marinha Chilena por mais uma aquisição :!:

:shock: Em Valparaíso deve ser um corropio!

:wink: São navios a chegar uns atrás dos outros, que inveja!


(aquele PA também é para o Chile? :twisted: ....é o HMS Invencible?)

Saludos Cordiales!




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P44
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#105 Mensagem por P44 » Qui Nov 23, 2006 10:07 am

http://www.armada.cl/p4_armada/site/art ... 21143.html

Chile recibió nueva fragata Cochrane

22/11/2006


Imagem
Nueva FF 05 Almirante Cochrane.

Inglaterra. Servicio de Relaciones Públicas de la Armada. En una ceremonia llena de tradiciones marineras y marcialidad, la Armada de Chile recibió la FF 05 Almirante Cochrane, Ex HMS Norfolk, que pasará a integrar la Escuadra, luego de cumplir con un exigente período de Validación de Sistemas y Entrenamiento en Inglaterra.



La ceremonia fue presidida por el Embajador de Chile en Gran Bretaña, Excmo. Sr. Rafael Moreno Rojas, como representante del Gobierno de Chile, acompañado por el Comandante en Jefe de la Armada, Almirante Rodolfo Codina Díaz, junto a altas autoridades del Ministerio de Defensa Británico (MOD), de la Royal Navy y de empresas vinculadas a la Defensa. También participaron familiares descendientes de Lord Cochrane.
En la Cámara de Oficiales de la FF Cochrane se realizó la ceremonia de Firma del Traspaso de la Fragata a la Armada de Chile. Por parte del Ministerio de Defensa Británico (MOD) firmó el Mayor General Malcolm Wood, Director General de Logística del MOD. Por la Armada de Chile firmó el Director General de los Servicios, Vicealmirante Juan Eduardo Illanes Laso


Luego de los honores al Embajador, el representante del MOD, Mayor General Malcolm Wood hizo uso de la palabra, destacando los antiguos y sólidos lazos que unen a ambos países, especialmente en el ámbito naval, donde existe una larga tradición de adquisición de unidades, entrenamiento y cooperación.



El Director General de los Servicios dio lectura a la Orden de Comisionamiento de la Fragata, detallando los roles del buque y designando a su Comandante, Capitán de Navío Julio Leiva Molina, a quien demandó asumir con orgullo su Mando, izar el Pabellón Nacional, tomar posesión de la unidad y conducir el buque a la Patria para incorporarse a la Escuadra.



En su discurso, el Comandante Leiva rememoró las unidades que han llevado el nombre de Cochrane, tanto en la Royal Navy como en la Armada y destacó el legado de
El Comandante de la FF 05 Capitán de Navío Julio Leiva Molina, rinde honores con su dotación al Embajador de Chile en el Reino Unido, Excmo. Sr. Rafael Moreno Rojas, a su llegada a Victory Jetty, lugar de la ceremonia

Lord Thomas A. Cochrane para la Marina de Chile, lleno de hazañas, tradiciones y liderazgo. También agradeció todos los apoyos recibidos por parte de la Marina Británica, el MOD y diversas empresas relacionadas.



La ceremonia continuó con el izamiento del pabellón a los acordes del Himno Nacional, interpretado por la Banda de los Royal Marines, al tiempo que se engalanaba el buque con el empavezado completo. Luego el TTE. 1 RL José Jarpa Parada, pronunció la tradicional bendición de la unidad. Más tarde se interpretó Brazas a Ceñir, cantado por la dotación de la nueva unidad chilena.



Terminada la ceremonia, se firmó a bordo la documentación oficial del traspaso, entre el representante del MOD y de la Armada de Chile.


http://www.armada.cl/p4_buques_actuales ... uales.html




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