luis F. Silva escreveu:
PRick escreveu:Por fim, vale lembra que apesar dos A-4 não possuirem radar, a MB conta ainda com 04 SH-3 dotados de radar de longa alcance, que podem lançar os AM-39, estes Helos podem ser improvisados na função AEW, vetorando os A-4, contra ataques de aviões do tipo SUE low-low.
Não sei se sabe que dentro de um SH 3 AEW existem umas caixinhas com uns equipamentos especificos para aviso antecipado, um verdadeiro radar, e mais umas "coisinhas" que fazem a diferença entre um AEW eum ASW/ ASuW.
Tipo SuE só tem a Argentina e devia ter o Brasil.A MB jamais havia operado aviação de asa fixa embarcada, não existiam pilotos de asa fixa na MB desde a criação da FAB!
E a coexistirem no mesmo navio não aprenderam nada?
Mas Luiz, a MB tinha tanto o A-4, quanto o MG, porém, mesmo tendo o MG comprou o Foch, e depois vendeu o MG, se desfez dele, já no caso dos A-4, não quis nem pensar nos SUE. Poderia ter feito o mesmo, encostar os A-4 e comprar os SUE. Mas, parece, que em momento algum se pensou em fazer isto. Não me pergunte pq, nem mesmo os Alizé quiseram considerar.
Sim, estou falando em um tipo de improvização, mesmo pq de nada adianta termos por exemplo, os SH-3 AEW da RN, por exemplo, se os A-4 não forem modificados, a operação ainda vai ficar longe do ideal.
Existe um porém aqui, os nossos SH-3 receberam uma central de dados táticos e datalink, de fabricação nacional, conhecida como TTI-2900. O problema reside ainda na eletrônica dos A-4.
Quanto aos pilotos, aqui vai algo interessante, algumas escolas de pilotagem ensinam os pilotos de Helos, a voarem aviões. Outras, porém, acham que a instrução em asa fixa, atrapalha a formação de pilotos de helos.
A formação de pilotos de helo no Brasil continua, completamente, separada, cada ramo da FA, faz sua instrução do zero, de modo separado, com currículo próprio. Por exemplo, na MB nenhum piloto de helo passa por instrução em asa fixa, já na FAB ocorre ao contrário. O Exército quando implantou sua instrução de helos copiou a MB.
A rivalidade entre a MB e a FAB foi tão grande, que para revogar o Decreto que proibia a MB de usar asa fixa, quase desencadeou um crise entre as duas FA´s. Acredito que a rivalidade existente até o ínicio da década de 1990, tenha tornado qualquer troca de experiência institucional impossível, infelizmente.
Da mesma forma, a MB preferiu enviar pilotos para fazer a instrução básica no Uruguai e na Argentina, por conta deste "desentendimento". Agora, as coisas estão mais calmas, assim os pilotos da MB, fazem o treinamento na FAB e a instrução avançada nos EUA. Foi celebrado um convênio entre as duas FA´s neste sentido. Mas só depois da virada do século!
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