luis F. Silva escreveu:PRick escreveu:
Mas creio que o exemplo mais significativo veio da Inglaterra, está economizando em diversas aéreas, para operar um NAe de porte maior, mesmo em menor número. Por sinal, segue uma foto bastante interessante. Vale como quiz, quero ver se vcs descobrem o nome dos NAE´s.
Sim o do meio era o Foch.
Só que se reparar na foto, ele tem a bordo 6 Alizé, 4 F 8 Crusader e 12 Étandard, ou seja 22 aviões. Para tornar o S. Paulo num verdadeiro NAe quantos aviões operacionais lhes faltam?
Independentemente do valor combatente de um NAe, o vosso não tem valor militar. É isso que os outros foristas têm tentado dizer.
O Foch tinha, o S. Paulo não tem.
E com grande pena minha, que antes de participar neste Fórum, julgava que o S. Paulo era um NAe operacional com toda a ala aérea, e não um elefante branco.
Isso é comparável aos F 16 portugueses dos quais se fala termos 39, só que quase metade ainda estão dentros de caixotes há quase dez anos. Ou seja, é como se não existissem.
Mas Luiz F.,
Sim, vc acertou o quiz inteiro, era o P d A, o Foch e o GG.
Aqui é que não entendo vc, eu diria que o Grupo Aéreo Embarcado, está realmente desfalcado, está hoje com uns 10 A-4 e 07 SH-3 e Helos Leves.
Mas como vc mesmo falou, nenhum conflito começa da noite para o dia, já temos o mais complicado, ou seja, o NAe, os pilotos e a estrutura de apoio. Recompor, atualizar um grupamento aéreo é bem mais rápido, do que comprar ou construir a Plataforma Naval.
Ou seja, em caso de algum problema mais grave, nosso orçamento de defesa pode ser duplicado, sem grandes consequências para o País, mas isto só se justificaria em caso de conflito provável.
Temos um todal de 23 A-4, cerca de 15 estão estão em uso, o resto foi estocado, mesmo alguns SH-3 estão estocados. Um programa de modernização dos A-4 já foi planejada, e deverá ser feita na Embraer, nos mesmo moldes dos F-5M(Br).
Outra opção seriam os CF-18A do Canadá, estão disponiveis para compra, por sinal, muitos estão estocados, segundo os próprios engenheiros franceses, são o caça ideal para o operar no SP, pq tem turbinas dos modelos C. Nunca operaram embarcados. Caso de entrave político, temos a opção de comprar Rafales M, novos, com turbinas mais potentes, este modelo tb poderia operar no SP, com pequenas modificações na Plataforma.
Agora, construir um NAe é tarefa de 05 a dez anos, compra de ocasião tem que surgir, sem disponibilidade nada feito. Acho mesmo, se as coisas apertarem, não vejo problema nenhum em colocar navios em reserva naval ou dormentes.
Por sinal, o grau de operacionalidade de uma FA´s na AL, não pode ser comparada de forma nenhuma com a OTAN por exemplo, nossos navios de esquadra navegam muito menos, num mar muito mais calmo. Tem periodos de manuntenção mais prolongados e frequentes.
Não fazemos muitas operações fora de áerea, não temos que mostrar bandeira e poucos compromissos externos. Não dá para comparar a atividade militar da OTAN com os demais países do Globo, mesmo a Rússia. Quanto de suas FA´s tem real capacidade de combate imediata?
Mesmo pq hoje o NAe SP, não está disponível, passa por uma grande reforma. Um tempo atrás, havia defendido que seus cruzeiros fossem muito curtos, somente para instrução do pessoal e exercícios junto a esquadra. Aumentando muito a sua vida útil e diminuindo os gastos.
A MB tb se concentra na Bahia da Guanabara para racionalizar custos, mas temos pelo menos 03 bases capazes de receber a esquadra, além de mais umas 05 capazes de dar apoio a ela.
Prefiro ter as plataformas, mesmo paradas, que não ter as plataformas, a operacionalidade para nós é sinônimo de treinamento. A esquadra não é para ficar desfilando ou servindo de guarda costeira, já que uma força naval não visa conquista de território ou a fiscalização de águas territóriais, isto é tarefa para Guarda Costeira, Forças Distritais ou Polícia Marítima.
Não podemos pensar meios navais, da mesma forma que pensamos meios aéreos e terrestres, no mar o improviso é muito mais perigoso, os meios(plataformas) são de construção e operacionalidade mais lenta, assim, é importante que tenhamos os meios, ainda que, estejam sendo subutlizados.
Por isto mesmo, não acho que o NAe SP esteja pronto para uma Guerra hoje, como a MB também não está, muito deveria ser feito para aprontar nossas forças navais para uma Guerra, mas acho que o Exército está pior ainda. A FAB era a pior das 03 armas a coisa de 03 anos atrás, até o final do ano que vem deverá ser a melhor preparada. Como dizia o velho Cazuza "o tempo não pára".
[]´s