análise do porta aviões são paulo

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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PRick

#76 Mensagem por PRick » Sex Nov 10, 2006 12:29 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Colegas:

Temos que ver as coisas como elas sãio.

Muito raramente ou nunca um páis ataca outro em surpresa.

Ou seja, se um ataque houvesse, o país atacado saberia disso, e trataria de se precaver.

Imaginemos um cenário de guerra (impovável).

O Brasil com as forças navais a aéreas que tem quereria atacar Portugal.

São países com FA's modestas.

Ora mesmo com o A-12 a navegar a a 30 nós, Portugal tinha meio de saber e ser avisados de que vinha aí o ataque.

O A-12, como qualquer CV é vulnerável, dado que não passa de um enorme alvo desarmado no meio do mar, à mercê dos navios do país que se defende.

Se Portugal quisesse atacar o A-12 na aproximação à sua costa, o Brasil não tem navios de defesa aérea 8 e daí o que eu tenho escrito várias vezes, de que o Brasil para ter navios de projecção, necessita de encarar a sério e responsavelmente essa lacuna na sua marinha.

Também é certo que Portugal não os tem.

Pernante essa situação, o Brasil apenas teria hipótese de atacar com êxito Portugal, estabelecendo uma base de ataque em terra, num país seu aliado.

Foi o que os EUA fizeram na 11ª e na 2ª guerra do Golfo, ao estacionarem homens e viaturas em bases terrestres de países aliados na região.

E mesmo a maioria dos atauqUES ao iRAQUE NÃO SAIRAM A PARTIR DE cvn'S MAS SIM A PARTIR DE BASES COMO AS DE iÇIRLIK, NA tURQUIA, E DE dIEGO gARCIA, PAR ALÉM DA BASE DE dARHAN, NA aRÁBIA sAUDITA.

oU SEJA:

uM UNICO pa, CONVENCIONAL, COM UMA ALA EMBARCADA POBRE E SEM ESCOLTAS PARA DEFESA AÉRA NADA FAZ, MESMO PERANTE PAISES FRACOS.

a ÚNICA UTILIZAÇÃO PRÁCTICA DO a-12 ACTUALMENTE E COM O ACTUAL DISPOSITIVO NAVAL DA mb, SERÁ INTEGRÁ-LO EM fORÇAS-tAREFA COM ALIADOS, NEM MISSÕES INTERNACIONAIS DE IMPOSIÇÃO E MANUTENÇÃO DE PAZ, BLOQUEIOS MARITIMOS, ETC.

pARA MAIS NADA.

sEM QUERER OFENDER O SENTIMENTO DOS COLEGAS BRASILEROS QUE MUITO PREZO, ACREDITO QUE O bRASIL FARIA MELHOR EM REDIFINIR PROFUNDAMENTE A SUA DOUTRINA DE USO DO a-12 E INICIAR DESDE JÁ UM PROGRAMA DE REFORMULAÇÃO DO SEU DISPOSITIVO NAVAL.

sE O bRASIL NÃO É POR NORMA UM PAÍS AGRESSOR, MAS PACÍFICO, E COM UMA DOUTRINA MILITAR DEFENSIVA, DEVERIA SUBSTITUIR O a-12 POR UM BOM lhd E 2 OU 3 lpd'S QUE LHE DARIA MUITO MELHOR FLEXIBILIDADE NO QUE RESPEITA A PROJECÇÃO DE FORÇAS E NA COMPRA DE 3 OU 4 FRAGATAS aaw PARA PROJECÇÃO DE PODER, A PAR DAS ACTUAIS 6 nITEROI MODERNIZADAS.

e MANTER A FORÇA DE SUBMARINOS, PARA ESCOLTA E EXCLUSÃO DOS SEUS MARES .

_____________________________


E mais uma vez peço desculpa, mas só agora reparei que o caps-lock se activou durante o post. :oops:

Mas acho que dá para perceber a minha ideia.


Caro Rui,

aqui parece existir uma diferença conceitual sobre a natureza da guerra naval e a importância dos meios que estão nela. Já como vc deu sua opinião vamos as minhas.

1- É certo que a maioria dos conflitos nascem de uma escalada, mas nem por isso o ataque pode ser descoberto, pq quem consegue a surpreza, age de tal forma que garante a mesma, seja lá como:

2- Os NAE´s são os navios de superfície mais dificeis de afundar, muito mais que qualquer escolta, pela própria natureza, os grandes NAE´s possuem proteção e dispositivos de sobrevivência do casco, que nenhuma escolta no mundo hoje tem, mesmos os grandes cascos(Ticonderoga e os outros Aegys) da Us Navy:

3- Por sinal, o afundamento do CT Sheffield com um único Exocet, que não explodiu, nos dá conta da vulnerabilidade das escoltas:

4- Como? No Iraque inúmeros ataques foram feitos a partir dos NAE´s da US Navy, mas não tem sentido vc usar um NAE, quando se dispõe de bases aéreas terrestres, dado os maiores custos da aviação embarcada em sua operação, a Guerra do Iraque não foi naval, não teve nada de naval, mesmo pq o Iraque não tinha uma marinha:

5- Você parece que só concebe os NAE´s como arma de projeção de poder, mas eles também podem ser usado como navios de controle de área marítima, arma ASW e fonte de suprimento e combustível das escoltas, ou seja, o NAE é o meio marítimo mais flexível que existe:

6- Por sinal, o um NAE da Classe do SP, pode fazer o papel de 07 escoltas ASW, operando de forma muito mais consistente e persistente uma busca ASW que elas no seu conjunto. Ainda no caso da MB, já que nossas escoltas não operam os SH-3:

7- A melhor defesa AAé de longa distância no mar, são os caças embarcados, é certo que a MB não possui escoltas AAé de longo alcance, mas acho muito mais eficaz, comprar 20 F-18, do que gastar uma fortuna comprando uma escolta para Guerra AAé:

8- Ou seja, as limitações da MB, não estão presente apenas na ala embarcada o NAe SP, mas em toda a MB, por isto mesmo gosto mais falar de forma conceitual e neste prisma, digo o seguinte:

Tenho sérias dúvidas da sobrevivência de uma Marinha sem NAe´s, operando longe de seu litoral, por melhor que sejam suas escoltas, elas não tem a menor chance contra os subs e aviões de ataque armados com mísseis ar-mar, mesmo com Aegys, eu diria que um A-4 armado com mísseis ar-mar, afundaria qualquer escolta hoje em uso no mundo, sofrendo um risco muito baixo de ser alvejado.

A melhor arma AAé, é outro avião, a melhor arma ASW são os helos. Tudo que gira de importante, decisivo na guerra naval, está acima(no ar) ou abaixo do mar(submarinos).

Por sinal, o fim da era dos Couraçados nos dizem exatamente isto, os navios de superfície só servem para duas coisas, caçar e proteger outros navios dos submarinos e proteger os NAe´s. Estes são os sentidos das escoltas, Marinha que não possui NAe e Subs, não é uma Marinha, é Guarda Costeira de Luxo, ou pode integrar uma Força Naval, na qual terá papel secundário.

Ora pq isto? No mar não existe território a ser conquistado, mas a possibilidade do domínio do comércio mundial e a capacidade de projetar poder sobre o território, assim, quem domina os mares, é a nação dominante, pq em nenhum lugar do mundo eu posso transitar livremente sem ofender a soberania e o território alheio.

Os EUA puderam se tornar uma potência mundial, quando passaram a ser os absolutos no mar, e isto se deu pq compreenderam antes de qualquer outra nação, da importância das forças combinadas no mar, são as FT´s, e elas se organizam em torno do Navio Capital, Decisivo, ou seja, os NAe´s. O resto pode ser afundado, o NAE não é um navio indefeso, pelo contrário é muito mais protegido que qualquer escolta, mas é tão importante que sem ele, é melhor vc ir pra casa, dependendo da situação.

Era isto que ocorreria nas Malvinas, foi isto que ocorreu em Midway, depois da destruição dos 04 NAe´s Japoneses, a maior frota de escoltas, incluindo 03 couraçados mais poderosos da época, foram embora pq não conseguiriam enfretar 03 NAe´s, na verdade somente, 02, com o a avaria de um deles, comandados por Nimitz.

Agora, é evidente, nenhuma arma pode ser usada como absoluta, tudo tem um contexto, mas ser prudente demais em guerras é tão estupido, quando se temerário demais. :lol: :lol:

Ps.: Fico imaginando, em vez de a ARA mandar o seu sub ir atacar a esquadra inglesa, tivesse enviado ele para atacar no mar territorial inglês. O que aconteceria? Mas infelizmente, a maioria dos ditadores são péssimos militares, mesmo os ditadores generais. :lol: :lol: :lol:

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Rui Elias Maltez
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#77 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Nov 10, 2006 2:16 pm

É uma visão sobre o uso dos NAE que eu respeito Prik.

No entanto, gostaria de realçar que um NAE sem ser nuclear, hoje em dia é muito limitado.

Torna-se vulnerável no seu raio de acção, o navio pode não ser afundado, mas danificado.

Precisa de ser acompanhado por um AOR, etc.

E no caso concreto do Brasil, a sua ala aérea é limitada e envelhecida, limitando muito a sua capacidade de exclusão de mares, e também como projecção de poder.

Quanto aos navios AAW, eles não abatem o avião que o ataca, mas o míssil que é diosparado.

Um AEGIS Spy 1D pode detectar e fixar até mais de 30 alvos em simultâneo.

Claro, e como você bem disse, na guerra nada é infalível.

Eu acredito que um bom LHD para o Brasil lhe permitiria maior utilização e flexibilidade que um NAE convencional.




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Matheus
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#78 Mensagem por Matheus » Sex Nov 10, 2006 7:01 pm

Rui Elias Maltez escreveu:É uma visão sobre o uso dos NAE que eu respeito Prik.

No entanto, gostaria de realçar que um NAE sem ser nuclear, hoje em dia é muito limitado.

Torna-se vulnerável no seu raio de acção, o navio pode não ser afundado, mas danificado.

Precisa de ser acompanhado por um AOR, etc.

E no caso concreto do Brasil, a sua ala aérea é limitada e envelhecida, limitando muito a sua capacidade de exclusão de mares, e também como projecção de poder.

Quanto aos navios AAW, eles não abatem o avião que o ataca, mas o míssil que é diosparado.

Um AEGIS Spy 1D pode detectar e fixar até mais de 30 alvos em simultâneo.

Claro, e como você bem disse, na guerra nada é infalível.

Eu acredito que um bom LHD para o Brasil lhe permitiria maior utilização e flexibilidade que um NAE convencional.


é mas a toda poderosa SAAR V levou um míssil no rabo com toda tecnologia que tem embarcada nela. A F-100 "levou" um SM-39 de um Sue argentina do início dos anos 80...enfim, um investimento de mais de meio milhão em uma fragata AAW, daria para comprar uns 20 F-18A+, armamento AR-AR e AR-MAR, mais Helis AEW, o que é muito mais efetivo que apenas 1 AAW. É mais cara de operar, mas é bastante mais eficiente...




PRick

#79 Mensagem por PRick » Sex Nov 10, 2006 7:27 pm

MCD-SM escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:É uma visão sobre o uso dos NAE que eu respeito Prik.

No entanto, gostaria de realçar que um NAE sem ser nuclear, hoje em dia é muito limitado.

Torna-se vulnerável no seu raio de acção, o navio pode não ser afundado, mas danificado.

Precisa de ser acompanhado por um AOR, etc.

E no caso concreto do Brasil, a sua ala aérea é limitada e envelhecida, limitando muito a sua capacidade de exclusão de mares, e também como projecção de poder.

Quanto aos navios AAW, eles não abatem o avião que o ataca, mas o míssil que é diosparado.

Um AEGIS Spy 1D pode detectar e fixar até mais de 30 alvos em simultâneo.

Claro, e como você bem disse, na guerra nada é infalível.

Eu acredito que um bom LHD para o Brasil lhe permitiria maior utilização e flexibilidade que um NAE convencional.


é mas a toda poderosa SAAR V levou um míssil no rabo com toda tecnologia que tem embarcada nela. A F-100 "levou" um SM-39 de um Sue argentina do início dos anos 80...enfim, um investimento de mais de meio milhão em uma fragata AAW, daria para comprar uns 20 F-18A+, armamento AR-AR e AR-MAR, mais Helis AEW, o que é muito mais efetivo que apenas 1 AAW. É mais cara de operar, mas é bastante mais eficiente...


Matheus,

O problema todo é bem descrito por uma arte que eu fiz faz um tempo, ou seja, o fato de a superfície da terra ser redonda. Apresentando uma barreira a qualquer radar que fique localizado ao nível do mar.

Imagem

Qualquer objeto aéreo voando em baixa altitude, pode chegar perto de um navio a cerca de 30 a 40 kms, sem poder sequer ser rastreado, muito menos atacado. Somente as aeronaves AEW podem oferecer cobertura a baixa altura, e vetorars caças para a interceptação.

Outra limitação é quando as defesas anti-misseis, em geral, só são efetivas a menos de 10 kms do navio alvo, o perfil de vôo muito próximo ao mar, ainda apresenta problemas adicionais aos sistemas de tiro, ainda mais se o mar estiver grosso.

A pergunta que temos que fazer é a seguinte, dá para pagar entre 600 milhões e um bilhão de dólares, numa escolta AAé que não consegue dar cobertura de radar a baixa altura, e evitar o disparo de mísseis anti-navios? Se vc tem recursos para os NAe´s e as escoltas AAé tudo bem, se tiver que escolher, fico com os NAe´s.

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#80 Mensagem por Sintra » Sex Nov 10, 2006 7:56 pm

Prick

Sobre a nossa conversa anterior, PA versus Bases terrestres, mas...
Alguma vez na história da aviação militar uma base aérea terrestre foi completamente inutilizada recorrendo apenas a ataques aéreos de tal forma que estivesse completamente fora de acção durante mais que uns dias?!- Isso nem os Israelitas conseguiram em 1967. :wink:
Por seu lado o nº de PA´s afundados devido a ataques aéreos ou submarinos é bem razoável.
O PA é um "asset" importante e a sua principal utilização é de facto a projecção de poder sobre terra, mas com a proliferação de sistemas de reconhecimento cada vez mais sofisticados a possibilidade de manter indetectável um bicho daquele tamanho é cada vez mais diminuta, com o aumento do alcance de armas inteligentes, um navio fica cada vez mais vulnerável, somando os dois...
Nesta estou com o Rui, antes de mais um PA tem de ter uma capacidade ar-ar orgânica muito respeitável (os tais F18, por exemplo) ou então tem de ter a superioridade aérea assegurada de outra forma qualquer (por exemplo, a capacidade ar-ar da RN chama-se USNavy :twisted: ).
Algo como o SPaulo aproximar-se de uma costa de um pais inimigo que conseguisse colocar nos céus um par de esquadrões de caças razovelmente capazes aproxima-se bastante do suicidio.
Mas numa coisa dou-lhe toda a razão, um PA com o deck coberto de Helis é a melhor arma anti-submarina existente nos sete mares...

Cumprimentos




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#81 Mensagem por Alitson » Sex Nov 10, 2006 8:18 pm

Rui Elias Maltez escreveu:É uma visão sobre o uso dos NAE que eu respeito Prik.

No entanto, gostaria de realçar que um NAE sem ser nuclear, hoje em dia é muito limitado.

Torna-se vulnerável no seu raio de acção, o navio pode não ser afundado, mas danificado.

Precisa de ser acompanhado por um AOR, etc.

E no caso concreto do Brasil, a sua ala aérea é limitada e envelhecida, limitando muito a sua capacidade de exclusão de mares, e também como projecção de poder.

Quanto aos navios AAW, eles não abatem o avião que o ataca, mas o míssil que é diosparado.

Um AEGIS Spy 1D pode detectar e fixar até mais de 30 alvos em simultâneo.

Claro, e como você bem disse, na guerra nada é infalível.

Eu acredito que um bom LHD para o Brasil lhe permitiria maior utilização e flexibilidade que um NAE convencional.


com certeza... principalmente tratando-se de Brasil... seria muito melhor ter umas 4 F-100 AAé e mais umas 8 Meko A200 ASW e mais umas 6 Barrosos melhoradas com VLS do que o São Paulo com 20 Hornets, AEW, escoltados pelas Niteróis...

são posntos de vista...


[]s




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
PRick

#82 Mensagem por PRick » Sex Nov 10, 2006 9:27 pm

Sintra escreveu:Prick

Sobre a nossa conversa anterior, PA versus Bases terrestres, mas...
Alguma vez na história da aviação militar uma base aérea terrestre foi completamente inutilizada recorrendo apenas a ataques aéreos de tal forma que estivesse completamente fora de acção durante mais que uns dias?!- Isso nem os Israelitas conseguiram em 1967. :wink:
Por seu lado o nº de PA´s afundados devido a ataques aéreos ou submarinos é bem razoável.
O PA é um "asset" importante e a sua principal utilização é de facto a projecção de poder sobre terra, mas com a proliferação de sistemas de reconhecimento cada vez mais sofisticados a possibilidade de manter indetectável um bicho daquele tamanho é cada vez mais diminuta, com o aumento do alcance de armas inteligentes, um navio fica cada vez mais vulnerável, somando os dois...
Nesta estou com o Rui, antes de mais um PA tem de ter uma capacidade ar-ar orgânica muito respeitável (os tais F18, por exemplo) ou então tem de ter a superioridade aérea assegurada de outra forma qualquer (por exemplo, a capacidade ar-ar da RN chama-se USNavy :twisted: ).
Algo como o SPaulo aproximar-se de uma costa de um pais inimigo que conseguisse colocar nos céus um par de esquadrões de caças razovelmente capazes aproxima-se bastante do suicidio.
Mas numa coisa dou-lhe toda a razão, um PA com o deck coberto de Helis é a melhor arma anti-submarina existente nos sete mares...

Cumprimentos


Caro Sintra,

Mas nem precisa destruir toda base aérea, eu diria que primeira onda de ataque deve destruir defesas AAé, pistas de decolagem, radares e torre de controle. A segunda aviões, hangares, paios e sistemas de combustível. O que sobrar não vai servir para grande coisa. :lol: :lol:

[ ]´s




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#83 Mensagem por Sintra » Sex Nov 10, 2006 9:30 pm

PRick escreveu:
Sintra escreveu:Prick

Sobre a nossa conversa anterior, PA versus Bases terrestres, mas...
Alguma vez na história da aviação militar uma base aérea terrestre foi completamente inutilizada recorrendo apenas a ataques aéreos de tal forma que estivesse completamente fora de acção durante mais que uns dias?!- Isso nem os Israelitas conseguiram em 1967. :wink:
Por seu lado o nº de PA´s afundados devido a ataques aéreos ou submarinos é bem razoável.
O PA é um "asset" importante e a sua principal utilização é de facto a projecção de poder sobre terra, mas com a proliferação de sistemas de reconhecimento cada vez mais sofisticados a possibilidade de manter indetectável um bicho daquele tamanho é cada vez mais diminuta, com o aumento do alcance de armas inteligentes, um navio fica cada vez mais vulnerável, somando os dois...
Nesta estou com o Rui, antes de mais um PA tem de ter uma capacidade ar-ar orgânica muito respeitável (os tais F18, por exemplo) ou então tem de ter a superioridade aérea assegurada de outra forma qualquer (por exemplo, a capacidade ar-ar da RN chama-se USNavy :twisted: ).
Algo como o SPaulo aproximar-se de uma costa de um pais inimigo que conseguisse colocar nos céus um par de esquadrões de caças razovelmente capazes aproxima-se bastante do suicidio.
Mas numa coisa dou-lhe toda a razão, um PA com o deck coberto de Helis é a melhor arma anti-submarina existente nos sete mares...

Cumprimentos


Caro Sintra,

Mas nem precisa destruir toda base aérea, eu diria que primeira onda de ataque deve destruir defesas AAé, pistas de decolagem, radares e torre de controle. A segunda aviões, hangares, paios e sistemas de combustível. O que sobrar não vai servir para grande coisa. :lol: :lol:

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:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

De acordo




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#84 Mensagem por Carlos Souza » Sex Nov 10, 2006 9:41 pm

O que são navios LHD e LPD, que vergonha. :oops:




PRick

#85 Mensagem por PRick » Sex Nov 10, 2006 10:01 pm

Caro Sintra,

Por sinal, por falar em poder e guerra ASW de um NAE, é pena que a US Navy deixem para as escoltas cuidarem disso.

Veja esta foto do NAe SP, contei 08 Helos no convôo, fora os aviões. Todos os helos estavam em posição que permitia a decolagem de forma simultânea. Este é o único termor de um comandante de submarino, um helo com sonar mergulho e mad, torpedos e/ou cargas de profundidade.



Imagem


Já esta segunda foto, foi feita após a reforma das caldeiras, é um teste para confirmar a velocidade máxima do navio, acho que as fotos já falam tudo, a velocidade alcançada foi o que se queria, ou seja, algo em torno de 30 nós. Quando terminar a reforma atual, o NAe SP terá restaurada sua velocidade máxima, 32 nós.


Imagem


Impressionante o que 126.000 SHP fazem em aceleração máxima, por sinal a velocidade ficou restrita a 30 nós, por conta de algumas vibrações sentidas, as modificações estão sendo feitas na reforma atual.
Agora, coitados dos subs convencionais e das escoltas acompanharem esta corrida, ainda mais com um mar mais grosso. :lol:

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Editado pela última vez por PRick em Sáb Nov 11, 2006 1:16 am, em um total de 1 vez.
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#86 Mensagem por REGATEANO » Sáb Nov 11, 2006 12:38 am

PRick escreveu:
Francisco Daniel escreveu:Eu não sei como vocês ainda ficam perdendo discutindo o "futuro" do São Paulo...

Elefante branco... que rouba dinheiro da Esquadra em sua absurda manutenção/operação.

Não possui qualquer valor militar. No máximo seria utilizado como Porta-Helicoptero... mas... para quais helis? Só temos 7 SH-3 que poderiam ser operados pelos meios ja disponiveis.

[]s



Bem,

Aqui podemos novamente falar o seguinte, vc parece não ter qualquer noção do está falando, vou te fazer umas perguntas? Já entrou uma Fragata da Classe Niterói? E no NAE São Paulo?

Você consegue perceber a diferença da capacidade de operação de meios aéreos, entre uma Escolta, mesmo uma com 8.000 toneladas e um NAE com 32.000 toneladas?

Você acha que uma escolta pode operar Helos com mar estado acima de 5? Ou mesmo de noite, com margem de segurança?

Quais as facilidades de reparo, manutenção e operação(armas, combustível e tripulções reservas), existem num NAE e numa escolta? Vc consegue ver a diferença?

Por sinal, experimente pegar um mar grosso em qualquer escolta, e depois num NAE, e ponha os navios para fazer operações aéreas nestas condições.

Nenhuma de nossas escoltas pode operar os SH-3, mesmo a Classe Ceára não possuí hangar. E desconfio seriamente de escoltas de 5.000 toneladas operando helos da Classe dos NH-90, SH-3 e outros.

[] ´s


É verdade, não sei de nada. Você, o grande Paulo Rick, sabe de tudo. Ô Deus supra-sumo.

Você se acha tão superior aos outros que nem sequer souber interpretar minha mensagem.

Me diga, ô grande supra-sumo, quais meios disponíveis operam o Sea King?

Somente o São Paulo? Esse tão glorioso elefante branco.




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#87 Mensagem por REGATEANO » Sáb Nov 11, 2006 12:49 am

PRick escreveu:
Sobre a questão de custos, tenho a dizer o seguinte:

1- A MB opera NAE desde a compra do Minas Gerais, assim, se faltam recursos por conta do NAE, sempre faltaram desde a década de 1950, pq a MB somente trocou de NAE, não passou a usar um agora:

2- O NAE SP não é mais caro de operar que o antigo Minas Gerais, por sinal aí vai uma informação interessante, ao contrário do Minas Gerais, o São Paulo não usa o Óleo Navy Especial, mais um tipo muito mais pesado, que precisa ser esquentado para ser bombeado:

3- Este óleo mais pesado é mais barato que qualquer outro combustível usado pela MB, de tal forma que o gasto de combustível do SP, em termos de dólares, não é maior que uma Fragata da Classe Niterói(informação bastante interessante):

4- Quanto a mentalidade terrestre, tenha a dizer o seguinte, uma aviação terrestre, não consegue dar cobertura a uma força naval, ou seja, não existe aviação naval em terra firme, isto é um nome pomposo, para não se ter aviação naval, aviação naval é a embarcada, o resto não é naval. :lol:

[ ]´s


Ô grande Deus, digo-lhe:

1 - É verdade, a MB opera o NAeL Minas Gerais desde o ano citado, contudo não operava aviões à jato, nem gastava com manutenção, pilotos, etc.

2 - Quanto ao combustível não tenho conhecimento técnico do tipo usado, mas diga-me, o A12 é 50% mais pesado do que o A11, isso não significa um maior gasto de combustível? Além de possuir uma potência consideravelmente maior. Como também possui maior tripulação, maior area de manutenção, duas catapultas, consideravel número de dutos de vapor, etc, etc.

3 - Não entendo sobre oleo combustível.

4 - ?????????????

5 - A Marinha do Brasil não tem capacidade ($$$$$$$$$$) de operar um NAe do porte do São Paulo, equipado com aviões de tecnologia razoável, acompanhado de escoltas com capacidade do mesmo nível. Eu não preciso provar isso. Isto é a realidade. Quem não quiser "enxergar" isso. Procure um tratamento especializado. :lol: :lol:

Saudações, ô inigualavél Ser.




PRick

#88 Mensagem por PRick » Sáb Nov 11, 2006 12:59 am

Francisco Daniel escreveu:
PRick escreveu:
Francisco Daniel escreveu:Eu não sei como vocês ainda ficam perdendo discutindo o "futuro" do São Paulo...

Elefante branco... que rouba dinheiro da Esquadra em sua absurda manutenção/operação.

Não possui qualquer valor militar. No máximo seria utilizado como Porta-Helicoptero... mas... para quais helis? Só temos 7 SH-3 que poderiam ser operados pelos meios ja disponiveis.

[]s



Bem,

Aqui podemos novamente falar o seguinte, vc parece não ter qualquer noção do está falando, vou te fazer umas perguntas? Já entrou uma Fragata da Classe Niterói? E no NAE São Paulo?

Você consegue perceber a diferença da capacidade de operação de meios aéreos, entre uma Escolta, mesmo uma com 8.000 toneladas e um NAE com 32.000 toneladas?

Você acha que uma escolta pode operar Helos com mar estado acima de 5? Ou mesmo de noite, com margem de segurança?

Quais as facilidades de reparo, manutenção e operação(armas, combustível e tripulções reservas), existem num NAE e numa escolta? Vc consegue ver a diferença?

Por sinal, experimente pegar um mar grosso em qualquer escolta, e depois num NAE, e ponha os navios para fazer operações aéreas nestas condições.

Nenhuma de nossas escoltas pode operar os SH-3, mesmo a Classe Ceára não possuí hangar. E desconfio seriamente de escoltas de 5.000 toneladas operando helos da Classe dos NH-90, SH-3 e outros.

[] ´s


É verdade, não sei de nada. Você, o grande Paulo Rick, sabe de tudo. Ô Deus supra-sumo.

Você se acha tão superior aos outros que nem sequer souber interpretar minha mensagem.

Me diga, ô grande supra-sumo, quais meios disponíveis operam o Sea King?

Somente o São Paulo? Esse tão glorioso elefante branco.


O Grande Deus fala, :lol:

é somente o Grande Elefante Branco pode operar os SH-3 na MB, ou qualquer outros Helo da mesma Classe. Pq a Classe Niterói, Tipo 22, Inhaumas e Garcia só levam no máximo os Linx.[012]

[ ]´s




PRick

#89 Mensagem por PRick » Sáb Nov 11, 2006 1:07 am

msg duplicada

[ ]´s




Editado pela última vez por PRick em Sáb Nov 11, 2006 1:11 am, em um total de 1 vez.
PRick

#90 Mensagem por PRick » Sáb Nov 11, 2006 1:08 am

Francisco Daniel escreveu:
5 - A Marinha do Brasil não tem capacidade ($$$$$$$$$$) de operar um NAe do porte do São Paulo, equipado com aviões de tecnologia razoável, acompanhado de escoltas com capacidade do mesmo nível. Eu não preciso provar isso. Isto é a realidade. Quem não quiser "enxergar" isso. Procure um tratamento especializado. :lol: :lol:

Saudações, ô inigualavél Ser.


Hum, me fala qual é o orçamento da MB e os gastos que vc citou, sim, quero os números todos, já que vc chegou a esta conclusão baseado em algum número, não foi? Ou realidade para vc é a sua opinião, despois eu sou Deus. :lol: :lol: :lol:

Como já ficou demonstrado milhões de vezes, o Orçamento de Defesa no Brasil é uns dos 12 maiores do mundo, não falta recursos, mas existe uma decisão política de gastar os recursos com pessoal, nada mais do isto. :wink:

[ ]´s




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