análise do porta aviões são paulo

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#46 Mensagem por Sintra » Qui Nov 09, 2006 5:59 pm

luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos




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#47 Mensagem por sierra002 » Qui Nov 09, 2006 6:29 pm

Súmale España.




Pra frente/Hacia adelante.
PRick

#48 Mensagem por PRick » Qui Nov 09, 2006 7:03 pm

Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

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Luiz Bastos
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#49 Mensagem por Luiz Bastos » Qui Nov 09, 2006 7:10 pm

sierra002 escreveu:Súmale España.


Mas com que aeronaves a Espanha pretende dar esta resposta ? :shock: :shock: :shock:

Quando os aviões espanhóis estiverem chegando perto da força tarefa americana o satélite americano, de posse de todos os códigos dos aviões atacantes, desliga seus motores. Comprar enlatado americano é ruim por causa disso. Fui :wink:




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#50 Mensagem por Sintra » Qui Nov 09, 2006 8:35 pm

PRick escreveu:
Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

[ ]´s


Mais ou menos Prick

A vantagem que uma base terrestre tem sobre um PA é que não afunda. Uma base terrestre é muitissimo menos vulnerável a um ataque que um navio, além do mais existe sempre a possibilidade de trocar os aviões de base ou dispersa-los através de bases mais pequenas, essa possibilidade não existe no mar. Coloque três sistemas anti aéreos equivalentes a um AEGIS à volta de uma base terrestre, construa abrigos blindados e camuflados para os aviões e restantes equipamentos, cubra a base aérea de engodos (maquetes à escala real de aviões, de preferência com um emissor termico), finalmente atire 24 aviões contra isto. O resultado não vai ser nada bonito, além do mais, os aviões que supostamente estariam estacionados na base, podem estar espalhados noutro lugar qualquer... Quantos aviões é que restariam da Força Aerea Jugoeslava ou da Iraquiana se estivessem baseados em navios?
Outra coisa, mobilidade, por muito móvel que seja um PA, os aviões são muito mais rápidos e actualmente o alcance do Caça-bombardeiro médio cobre a partir de uma unica base aérea grande parte (se não toda) da costa de um pais...
Detectabilidade, já não estamos na segunda guerra mundial, existe uma real multiplicação de redes de satélites espiões. Na lista de paises que coloquei, todos eles possuem bocados de metal com radares ou câmaras ópticas algures à volta do planeta terra e dezenas de milhares de toneladas de metal a vogar a mil km´s da nossa costa chamam MUITO a atenção. Além do mais, com três escoltas AEGIS a irradiar emissões radar por todo o lado, qualquer potênciazinha a utilizar material ELINT e ECCM Chinês dos anos 60 do século passado vai ter uma boa ideia que existe uma força aeronaval da US Navy na costa, os paises que coloquei na lista vão saber aonde é que está e provavelmente vão saber o nome dos navios!
O São Paulo seria um belissimo alvo para muitissimas mais forças aereas/marinhas do que apenas os da NATO!- As forças aeronavais de uma grande quantidade de paises enfiariam uma força construida à volta do SP no fundo do mar, apenas alguns exemplos, India, China, Japão, Coreia do Sul, Australia, Israel, Egipto, Irão, África do Sul, Singapura, Russia, Ucrânia, Paquistão, etc, etc, etc...

Cumprimentos :wink:




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#51 Mensagem por Sintra » Qui Nov 09, 2006 8:38 pm

Luiz Bastos escreveu:
sierra002 escreveu:Súmale España.


Mas com que aeronaves a Espanha pretende dar esta resposta ? :shock: :shock: :shock:

Quando os aviões espanhóis estiverem chegando perto da força tarefa americana o satélite americano, de posse de todos os códigos dos aviões atacantes, desliga seus motores. Comprar enlatado americano é ruim por causa disso. Fui :wink:


Os Tiffies não são "enlatados Americanos" e sim, o Sierra tem uma certa razão.

Cumprimentos :wink:




juarez castro
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#52 Mensagem por juarez castro » Qui Nov 09, 2006 8:41 pm

PRick escreveu:
Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

[ ]´s


Boa noite!Qual país possui um NAE que pode ser defendido de uma ameaça submarina?

Parafraseando um colega : " Existem 02 tipos de barcos: os subs e os alvos".

Grande abraço




PRick

#53 Mensagem por PRick » Qui Nov 09, 2006 8:53 pm

juarez castro escreveu:
PRick escreveu:
Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

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Boa noite!Qual país possui um NAE que pode ser defendido de uma ameaça submarina?

Parafraseando um colega : " Existem 02 tipos de barcos: os subs e os alvos".

Grande abraço


O problema é que os subs tem resposta lenta, somente os Subs Nucleares são capazes de oferecer uma resposta aficaz no tempo, não adianta vc querer impedir o andamento de um ataque desses com subs. Poderão até serem aficazes, após descobrirem a Esquadra.

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#54 Mensagem por Sintra » Qui Nov 09, 2006 8:59 pm

juarez castro escreveu:
PRick escreveu:
Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

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Boa noite!Qual país possui um NAE que pode ser defendido de uma ameaça submarina?

Parafraseando um colega : " Existem 02 tipos de barcos: os subs e os alvos".

Grande abraço


Os EUA.
Com uma força tarefa baseada num PA a navegar em alto mar a 30 nós, um SSK vai ter de ter muitissima sorte para conseguir UMA janela de oportunidade de tiro, ou seja, o PA, por um qualquer acaso (ou bom planeamento do capitão do submarino) tem de colocar-se na area de fogo do submarino, se esse primeiro tiro falha, o submarino não pode perseguir o alvo, porque não tem velocidade para isso (descontando todas as escoltas navais que um PA leva e os meios aéreos orgânicos), um SSN tem a velocidade, mas ao tentar perseguir um navio a esta velocidade, debaixo de água, cria uma enorme onda acustica, ou seja, é como um neón a dizer "eu estou aqui"... Dai aquelas bisarmas americanas conseguirem navegar àquela velocidade, ficaria bastante mais barato à US Navy se os seus PA´s pudessem apenas navegar "apenas" a uns 25 nós.
É claro que isto depende dos meios envolvidos, mas UM submarino vai ter grandes problemas para lidar com o "USS Enterprise", o que não quer dizer que não aconteça.
Outra coisa, essa frase tem mais de cinquenta anos... :wink:

Cumprimentos




juarez castro
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#55 Mensagem por juarez castro » Qui Nov 09, 2006 9:07 pm

É os Argentinos correram para porto depois do afundamento do Belgrano provavelmente por problemas emocionais......

Grande abraço




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#56 Mensagem por Sintra » Qui Nov 09, 2006 9:11 pm

juarez castro escreveu:É os Argentinos correram para porto depois do afundamento do Belgrano provavelmente por problemas emocionais......

Grande abraço


Sim, não à dúvida nenhuma que o Belgrano e o "USS Ronald Reagan" são parecidissimos, tal como a US Navy, a Royal Navy e a Marine National são directamente comparáveis com... a Marinha Argentina...

Cumprimentos :wink:




PRick

#57 Mensagem por PRick » Qui Nov 09, 2006 9:17 pm

Sintra escreveu:
PRick escreveu:
Sintra escreveu:
luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...


Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.


Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.

Cumprimentos


Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.

O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada. :lol:

Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.

Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.

Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.

Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.

Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.

Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.

[ ]´s


Mais ou menos Prick

A vantagem que uma base terrestre tem sobre um PA é que não afunda. Uma base terrestre é muitissimo menos vulnerável a um ataque que um navio, além do mais existe sempre a possibilidade de trocar os aviões de base ou dispersa-los através de bases mais pequenas, essa possibilidade não existe no mar. Coloque três sistemas anti aéreos equivalentes a um AEGIS à volta de uma base terrestre, construa abrigos blindados e camuflados para os aviões e restantes equipamentos, cubra a base aérea de engodos (maquetes à escala real de aviões, de preferência com um emissor termico), finalmente atire 24 aviões contra isto. O resultado não vai ser nada bonito, além do mais, os aviões que supostamente estariam estacionados na base, podem estar espalhados noutro lugar qualquer... Quantos aviões é que restariam da Força Aerea Jugoeslava ou da Iraquiana se estivessem baseados em navios?
Outra coisa, mobilidade, por muito móvel que seja um PA, os aviões são muito mais rápidos e actualmente o alcance do Caça-bombardeiro médio cobre a partir de uma unica base aérea grande parte (se não toda) da costa de um pais...
Detectabilidade, já não estamos na segunda guerra mundial, existe uma real multiplicação de redes de satélites espiões. Na lista de paises que coloquei, todos eles possuem bocados de metal com radares ou câmaras ópticas algures à volta do planeta terra e dezenas de milhares de toneladas de metal a vogar a mil km´s da nossa costa chamam MUITO a atenção. Além do mais, com três escoltas AEGIS a irradiar emissões radar por todo o lado, qualquer potênciazinha a utilizar material ELINT e ECCM Chinês dos anos 60 do século passado vai ter uma boa ideia que existe uma força aeronaval da US Navy na costa, os paises que coloquei na lista vão saber aonde é que está e provavelmente vão saber o nome dos navios!
O São Paulo seria um belissimo alvo para muitissimas mais forças aereas/marinhas do que apenas os da NATO!- As forças aeronavais de uma grande quantidade de paises enfiariam uma força construida à volta do SP no fundo do mar, apenas alguns exemplos, India, China, Japão, Coreia do Sul, Australia, Israel, Egipto, Irão, África do Sul, Singapura, Russia, Ucrânia, Paquistão, etc, etc, etc...

Cumprimentos :wink:



Vamos por partes:

1- Tanto faz afundar ou ser destruída, uma Base Aérea sem pista, não aidanta para nada, parece aquela mentalidade terrestre, que tanto fez mal a Alemanha Nazista, navios afundam, soldados morrem, aviões e bases são destruídos, bem como, toda a infra-estrutura de um país:

2- Uma Base Aérea é muito mais vulnerável a ataques que um NAE, pq está lá, pode sofrer ataque de saturação de mísseis ou mesmo foguetes por exemplo:

3- Por sinal, a última vez que NAE´s enfretaram forças terrestres de forma mais ou menos simétrica foi na Guerra das Malvinas, qual foi o resultado?

4- Quais Bases Aéreas possuem estas defesas? E como falei, os NAE´s vão atrás das defesas mais fracas, eles podem fazer isto. Já o contrário não é verdadeiro:

5- Bem, você está imaginando um cenário aonde o País tenha o tamanho de Portugal Continental ou o uso de NAE´s em mares restritos, tipo Baltico, Mediterrâneo ou Golfo Pérsico, neste caso, concordo, é como colocar uma esquadra dentro de uma banheira, mas imagine no Atlântico, no Índico ou Pacífico:

6- Sem dúvida, hoje se encontram meios disponíveis eletrônicos e outros para melhor rastrear uma esquadra, como também para enganar ou ludibriar um ataque, imagine uma isca ou ataque engodo, todos podem empregar este jogo, aí ganha quem dispusar de melhores sistemas, mas evitei o debate de sistemas e subs para não complicar ainda mais as hipóteses táticas:

7- É evidente que a Esquadra Principal, irá atuar em silêncio eletrônico, afinal ela sabe aonde as Bases Aéreas estão, já o País atacado terá que emitir para encontrar a esquadra, o uso de Satélite Espião em alvo móveis é um recurso restrito, que talvez os EUA tenham capacidade para tal, ainda que com restrições:

8- Os países que vc citou possuem grandes forças armadas, é evidente que vc não poderá atacá-los com chance de vitória com apenas um NAE, nem por isto o NAE deixará de ser uma ameaça significativa, pq este poderia desfechar um ataque com grandes chances de exito e fuga contra eles. Porém, coloque estes países frente aos NAE´s da US Navy, e aí como ficariam? O Problema não está no NAE, mas na falta de um número suficiente deles para fazer face a ameaça. O mesmo poderíamos dizer de colocarmos apenas um Submarino de Ataque, mesmo nuclear, ele teria pouca chance de causar danos significativos, mas poderia realizar uma ataque com grandes chances de êxito.

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#58 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 09, 2006 9:17 pm

No caso argentino aqueles torpedos com os fios ao contrário :? prejudicaram muito os planos deles!

Me faz pensar o que teria acontecido se eles tivessem conseguido ser bem sucedidos com os seus submarinos... (é claro que a coisa iria "escalar").

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#59 Mensagem por PRick » Qui Nov 09, 2006 9:19 pm

cb_lima escreveu:No caso argentino aqueles torpedos com os fios ao contrário :? prejudicaram muito os planos deles!

Me faz pensar o que teria acontecido se eles tivessem conseguido ser bem sucedidos com os seus submarinos... (é claro que a coisa iria "escalar").

[]s
CB_Lima


Em compensação, todos os especialistas concordarm que sem NAE´s a Royal Navy não poderia retomar as MALVINAS, dizia-se que um deles fosse afundado, não restaria opção que o recuo da Esquadra.

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#60 Mensagem por Carlos Lima » Qui Nov 09, 2006 10:12 pm

É verdade PRick

Você tem toda a razão... se os torpedos argentinos tivessem funcionado e acertado o Hermes, isso colocaria a guerra em um outra perspectiva (sabe-se lá o que teria acontecido... e quem sabe não vai falar :wink: )

Sabe o que eu imagino caso isso tivesse acontecido anos depois? (década de 90)

... e por favor os amigos argentinos e simpatizantes me perdoem pois não quero de maneira alguma ofender a ninguém...

Eu imagino que poderia ser interpretado perante a ONU como foi a invasão do Kwait pelo Iraque... ou seja... coalizão pela Liberdade, pois em "teoria" foi a invasão de um estado por outro assim como foi o Kwait pelo Iraque.

(não quero ofender ninguém e só estou estrapolando a situação).

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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