Sintra escreveu:PRick escreveu:Sintra escreveu:luis F. Silva escreveu:Sintra escreveu:
Bom, num conflito é normal que o PA se aproxime da costa adversária, afinal, os aviões embarcados estão lá para alguma coisa e se os Hornet conseguem chegar à costa adversária é garantido que a Força Aerea adversaria também consegue chegar à força Tarefa...
Também não é bem assim. Os aviões embarcados podem ser reabastecidos no ar, com meios embarcados (casos americano e francês) o que lhes aumenta o raio de acção. por outro lado o inimigo pode não ter essa capacidade (caso de Portugal).
Claro que havendo LRPM armados com ASM e um bocado de sorte!!!
Ou então e sempre "o submarino" operando a partir do país atacado, pode ter a chance mesmo que remota de afundar o P. Aviões, privando o atacante do principal meio.
Sim, sem dúvida completamente de acordo contigo e com o Rui
Quando escrevi o texto acima, estava a referir-me à listagem de paises que eu dei como capazes de enviar para o fundo do oceano um grupo tarefa da US Navy centrado num PA (Grã Bretanha, França, Russia, Japão, China, Coreia do Sul e Israel). Com estes paises se os Hornet chegam aos alvos é quase garantido que a força tarefa leva resposta da Força Aérea adversária.
Cumprimentos
Eu diria, que qualquer navio pode ser afundado, mas o interessante é que em toda a história da guerra naval, a aviação embarcada levou grande vantagem sobre a aviação terrestre, tanto fazendo ataque naval, como protegendo a costa.
O principal motivo pelo fato descrito acima é a palavra chave na guerra moderna, mobilidade! Um NAE nada mais é que uma base aérea móvel, ao contrário das outras, ela nunca fica parada.
Assim, a iniciatica do primeiro ataque está, em regra, com a força naval baseada em NAE, mesmo pq com o Revo, a Força Terrestre terá que descobrir aonde está a esquadra atacante, e terá que furar o bloqueio dos Caças Navais e das Escolta para afundar o NAE.
Isto se deve pela mobilidade da Força Naval, ela pode concentrar forças em um local que esteja desprotegido da costa de um País. O calcanhar de aquiles de qualquer Força Aérea é sua Base! Destruindo-as você tira a capacidade do oponente de contra-atacar.
Mesmo em grande desvantagens de Forças, um NAE pode representar uma supresa tática desagradável para qualquer oponente, por sua capacidade de concentrar forças em determinados locais e se retirar rapidamente.
Vamos colocar a seguinte hipótese, um NAE como o SP, capaz de se deslocar a 30 nós, e carregar até 38 aeronaves, pode representar um problema sério para a maioria dos Países do mundo, mesmo que armados com A-4, a MB comprou, recentemente, pods Buddy-Buddy para eles, assim dotados os A-4 possuem um raio de ação formidável para seu tamanho. É claro, se eles sofressem uma reforma para os padrões dos F-5 da FAB, seria um sério problema para qualquer País fora o eixo OTAN-EUA.
Qual País hoje no mundo possui uma Base Aérea capaz de enfrentar um ataque de 24 caças? Por exemplo.
Estou me lembrando do ataque de B-25 feito a partir do NAE Hornet contra o Japão, logo após o ataque a Pearl Harbor.
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Mais ou menos Prick
A vantagem que uma base terrestre tem sobre um PA é que não afunda. Uma base terrestre é muitissimo menos vulnerável a um ataque que um navio, além do mais existe sempre a possibilidade de trocar os aviões de base ou dispersa-los através de bases mais pequenas, essa possibilidade não existe no mar. Coloque três sistemas anti aéreos equivalentes a um AEGIS à volta de uma base terrestre, construa abrigos blindados e camuflados para os aviões e restantes equipamentos, cubra a base aérea de engodos (maquetes à escala real de aviões, de preferência com um emissor termico), finalmente atire 24 aviões contra isto. O resultado não vai ser nada bonito, além do mais, os aviões que supostamente estariam estacionados na base, podem estar espalhados noutro lugar qualquer... Quantos aviões é que restariam da Força Aerea Jugoeslava ou da Iraquiana se estivessem baseados em navios?
Outra coisa, mobilidade, por muito móvel que seja um PA, os aviões são muito mais rápidos e actualmente o alcance do Caça-bombardeiro médio cobre a partir de uma unica base aérea grande parte (se não toda) da costa de um pais...
Detectabilidade, já não estamos na segunda guerra mundial, existe uma real multiplicação de redes de satélites espiões. Na lista de paises que coloquei, todos eles possuem bocados de metal com radares ou câmaras ópticas algures à volta do planeta terra e dezenas de milhares de toneladas de metal a vogar a mil km´s da nossa costa chamam MUITO a atenção. Além do mais, com três escoltas AEGIS a irradiar emissões radar por todo o lado, qualquer potênciazinha a utilizar material ELINT e ECCM Chinês dos anos 60 do século passado vai ter uma boa ideia que existe uma força aeronaval da US Navy na costa, os paises que coloquei na lista vão saber aonde é que está e provavelmente vão saber o nome dos navios!
O São Paulo seria um belissimo alvo para muitissimas mais forças aereas/marinhas do que apenas os da NATO!- As forças aeronavais de uma grande quantidade de paises enfiariam uma força construida à volta do SP no fundo do mar, apenas alguns exemplos, India, China, Japão, Coreia do Sul, Australia, Israel, Egipto, Irão, África do Sul, Singapura, Russia, Ucrânia, Paquistão, etc, etc, etc...
Cumprimentos
Vamos por partes:
1- Tanto faz afundar ou ser destruída, uma Base Aérea sem pista, não aidanta para nada, parece aquela mentalidade terrestre, que tanto fez mal a Alemanha Nazista, navios afundam, soldados morrem, aviões e bases são destruídos, bem como, toda a infra-estrutura de um país:
2- Uma Base Aérea é muito mais vulnerável a ataques que um NAE, pq está lá, pode sofrer ataque de saturação de mísseis ou mesmo foguetes por exemplo:
3- Por sinal, a última vez que NAE´s enfretaram forças terrestres de forma mais ou menos simétrica foi na Guerra das Malvinas, qual foi o resultado?
4- Quais Bases Aéreas possuem estas defesas? E como falei, os NAE´s vão atrás das defesas mais fracas, eles podem fazer isto. Já o contrário não é verdadeiro:
5- Bem, você está imaginando um cenário aonde o País tenha o tamanho de Portugal Continental ou o uso de NAE´s em mares restritos, tipo Baltico, Mediterrâneo ou Golfo Pérsico, neste caso, concordo, é como colocar uma esquadra dentro de uma banheira, mas imagine no Atlântico, no Índico ou Pacífico:
6- Sem dúvida, hoje se encontram meios disponíveis eletrônicos e outros para melhor rastrear uma esquadra, como também para enganar ou ludibriar um ataque, imagine uma isca ou ataque engodo, todos podem empregar este jogo, aí ganha quem dispusar de melhores sistemas, mas evitei o debate de sistemas e subs para não complicar ainda mais as hipóteses táticas:
7- É evidente que a Esquadra Principal, irá atuar em silêncio eletrônico, afinal ela sabe aonde as Bases Aéreas estão, já o País atacado terá que emitir para encontrar a esquadra, o uso de Satélite Espião em alvo móveis é um recurso restrito, que talvez os EUA tenham capacidade para tal, ainda que com restrições:
8- Os países que vc citou possuem grandes forças armadas, é evidente que vc não poderá atacá-los com chance de vitória com apenas um NAE, nem por isto o NAE deixará de ser uma ameaça significativa, pq este poderia desfechar um ataque com grandes chances de exito e fuga contra eles. Porém, coloque estes países frente aos NAE´s da US Navy, e aí como ficariam? O Problema não está no NAE, mas na falta de um número suficiente deles para fazer face a ameaça. O mesmo poderíamos dizer de colocarmos apenas um Submarino de Ataque, mesmo nuclear, ele teria pouca chance de causar danos significativos, mas poderia realizar uma ataque com grandes chances de êxito.
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